30 de junho de 2014

Base das Lajes continua a ser «vital para a América»

O novo comandante do destacamento 65th Air Base Wing da Base das Lajes, coronel Martin Rothrock, destacou, esta quinta-feira, a importância que a unidade continua a ter na segurança mundial, admitindo que enfrenta «desafios» no futuro.

«A missão da 65th Air Base Wing continua a ser de vital importância para a América, para Portugal, para a NATO e para toda a segurança internacional e vai continuar a ser no futuro», frisou, na cerimónia em que tomou posse como novo comandante das forças dos EUA instaladas na base das Lajes, na ilha Terceira, Açores.

Martin Rothrock substituiu Chris Bargery, que será colocado na Base Aérea de Lackland, Texas, onde irá comandar o Centro de Forças de Segurança da Força Aérea norte-americana.

O novo comandante chega à ilha Terceira depois de uma comissão de serviço na Coreia do Sul, onde desempenhava as funções de chefe conjunto de Anti-terrorismo, Protecção das Forças e Divisão de Infraestruturas Críticas das Forças dos Estados Unidos naquele país.

Martin Rothrock disse que antes de se deslocar para os Açores leu sobre as mudanças que a Base das Lajes está a enfrentar, mas lembrou que para além dos desafios, as mudanças oferecem sempre «oportunidades».

«Não podemos evitar a mudança, mas podemos decidir moldar as oportunidades», frisou, acrescentando que a melhor maneira de o fazer é «ter em mente as coisas que não devem mudar», como «a missão, as pessoas e as parcerias que foram criadas», durante décadas.

Para o novo comandante, a equipa destacada na 65th Air Base Wing tem de estar «preparada para qualquer possível contingência» e continuar a prestar o serviço que tem prestado nas últimas décadas.

«Aconteça o que acontecer, nós, como equipa, temos de continuar a prestar apoio aos aviões que transitam de e para os Estados Unidos, de e para o combate, temos de continuar a fornecer comunicações, recursos e reservas de campo estratégicas, com que os comandos de combate contam», salientou.

Martin Rothrock realçou ainda a necessidade de manter «a boa relação entre a Força Aérea norte-americana e o povo português» e deixou uma palavra de confiança aos trabalhadores portugueses na base das Lajes.

«Trabalharemos arduamente para cuidar da nossa valiosa mão-de-obra açoriana. Vocês estão a enfrentar mais tensão do que qualquer um de nós. Sei que a vossa reputação é dos mais trabalhadores e mais dedicados funcionários da Força Aérea norte-americana, por isso, de mim, vão ter respeito, honestidade e comunicação transparente sempre», frisou.

Também o oficial que presidiu à cerimónia de substituição do comandante da 65th Air Base Wing, o tenente-general Darryl Roberson, realçou o papel da base das Lajes na segunda guerra mundial, considerando que «continua a ser um activo fundamental para muitas nações no mundo».

Darryl Roberson, que é o comandante da 3.ª Força Aérea, na base de Ramstein, na Alemanha, destacou o «papel chave» que a equipa da 65th Air Base Wing desempenha para as tropas destacadas no combate ao terrorismo internacional.

O tenente-general lembrou ainda que a 65th Air Base Wing obteve a classificação de «altamente eficaz», na última inspecção da Força Aérea norte-americana. (Tvi24)

28 de junho de 2014

“Erros do passado” deixam meios de salvamento em terra

O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) confirma a situação vivida pelos elementos da esquadra dos helicópteros de busca e salvamento nos Açores e na Madeira. Há tripulações de busca e salvamento inactivas por falta dos pilotos-comandantes.

Pereira Cracel considera que o que se passa nas ilhas é o espelho dos erros cometidos nas Forças Armadas. “Temos uma tripulação a quem não são conferidas possibilidades de operar. O que se deduz é que estão ali camaradas a consumir recursos financeiros sem que resulte vantagem que se conheça”, refere à Renascença.

E isso Pereira Cracel não compreende. “Não se entende que uma tripulação esteja deslocada, com gastos e consequências para os tripulantes, desnecessariamente”.

A Força Aérea tem 100 pilotos que fazem transporte, busca e salvamento, resgate em 11 esquadras diferentes. O número é suficiente, defende o presidente da AOFA. O problema está nas condições e recursos, que “não tem”.

Falsa sensação de segurança

Há tripulações de busca e salvamento inactivas nos Açores e em Porto Santo. Duas tripulações da esquadra que faz busca e salvamento estão paradas por falta dos pilotos-comandantes.

As equipas estão destacadas nas ilhas, longe de casa, mas não podem trabalhar, porque os helicópteros não podem ser utilizados. A Força Aérea gasta dinheiro para os manter em locais onde nada fazem – servem apenas, segundo dizem militares que ouvimos, para criar uma falsa sensação de segurança.

A situação está a gerar mal-estar e tem origem no grande problema da incapacidade de retenção de pilotos da Força Aérea. Muitos, depois de anos de formação, saem para a aviação civil à procura de melhores condições.


Tripulações a postos, mas sem condições para actuar

O destacamento de uma tripulação na Madeira ou nos Açores dura 15 dias. Nestes locais estão em permanência aviões, helicópteros e tripulantes de duas esquadras, mas só metade pode avançar para uma missão de busca e salvamento ou evacuação médica.

Devido à falta de pilotos-comandantes em Porto Santo e na Terceira, o grau de prontidão baixou para metade: sem piloto, a aeronave não pode descolar, logo a tripulação está inoperacional.

Para os destacamentos de Porto Santo, Açores e Montijo seriam precisos no mínimo 12 pilotos, mas só há seis.

Estão duas tripulações sem piloto e dois helicópteros a postos, mas se forem chamados para salvar alguém no mar, por exemplo, não o podem fazer. Primeiro, têm de chamar um piloto que está no Montijo, ou seja, um helicóptero EH 101, que podia actuar em poucos minutos leva assim três a quatro horas a chegar.
(RR)

Faltam pilotos na Força Aérea

No fim-de-semana, um homem morreu na ilha de São Jorge, à espera de um helicóptero que não chegou a tempo.

Os representantes dos militares garantem que a falta de pilotos é o resultado da austeridade.

Em declarações à TSF, o presidente da Associação de Oficiais, Manuel Cracel, disse que há um sério risco de esta situação afetar outros ramos das Forças Armadas.

«Os direitos têm sido violentamente degradados, pelo que os militares, na primeira oportunidade, procuram sair. É isso que vai acontecendo, não só na Força Aérea como, de forma menos visível, noutros ramos, nomeadamente na Marinha Portuguesa», salientou.

A Associação de Oficiais das Forças Armadas não sabe de mais pilotos que se preparem para sair, mas Manuel Cracel garantiu à TSF que há muitos que esperam apenas por uma oportunidade. Por exemplo, um concurso para uma companhia aérea. (TSF)

27 de junho de 2014

Moeda do Centenário da Aviação Militar

No ano em que se iniciam as comemorações do Centenário da Aviação Militar em Portugal, a Imprensa Nacional Casa da Moeda assinala a efeméride com a cunhagem de uma moeda comemorativa, da autoria do escultor José Simão. (FAP)

UM TELÉGRAFO ERICSSON AO SERVIÇO DAS FORÇAS ARMADAS

A comunicação à distância é, desde os tempos mais remotos da Humanidade, uma necessidade básica à sobrevivência humana e ao seu desenvolvimento. A voz gritada, o assobio, o rufar dos tambores, os sinais de fumo e a luz solar reflectida em superfícies espelhadas, foram sem dúvida algumas das formas ancestrais das telecomunicações. Mas, no século XVIII, emergiu a vontade de comunicar a distâncias cada vez maiores, em espaços temporais cada vez menores.

O telégrafo foi o primeiro sistema de transmissão de mensagens à distância. Inventado por Claude Chappe, em 1793, transmitia mensagens visíveis através de braços articulados. Mas várias limitações se verificaram, tais como a impossibilidade de comunicar à noite ou a longas distâncias. Em 1837, Samuel Morse inventou um telégrafo cuja comunicação era feita através de um dispositivo com uma única tecla que, quando premida, enviava um impulso eléctrico que se traduzia num sinal gráfico, sonoro ou luminoso (código Morse). Foi o principal sistema de comunicação no século XIX e início do século XX.

O telégrafo teve um papel crucial nas comunicações militares. A Unidade Telegráfica de Campanha Ericsson Tipo MD-100 constitui disso exemplo, um equipamento fabricado na Suécia em 1910 e utilizado pelas Forças Armadas Portuguesas entre as décadas de 20 e 50 do século XX.

Trata-se de um equipamento complexo e muito interessante, composto por uma caixa de madeira com quatro tampas articuladas abrindo com chave para aceder ao aparelho, bobinas metálicas com suporte para fita de papel e respectivo rolo de papel, manipulador de Morse, campainha, chave para corda do mecanismo de relógio, galvanómetro, terminais para ligações diversas, dispositivo para tinteiro com tampa e respectivo tinteiro de vidro.

O seu funcionamento baseia-se no estabelecimento da comunicação em código Morse por fios, fechando o circuito eléctrico, através de manipulador (chave de Morse). Desta forma é activado um electroíman acoplado a um ponteiro marcador, situado na unidade telegráfica receptora, fazendo o ponteiro traçar uma linha sobre uma tira contínua de papel, movida por um mecanismo de relógio.

O chamado código de Morse consiste na combinação de dois sinais de diferente duração: sinais curtos, representados por um ponto; sinais longos, representados por um traço. Assim na unidade receptora aparecem pontos e traços, referentes a cada letra do Código Morse transmitida pelo manipulador da unidade emissora.

A instalação telegráfica de campanha militar da marca Ericsson, tipo MD-100, fabricada na Suécia, em 1910, e usado na transmissão e recepção de mensagens em código Morse, era propriedade do Exército Português – Regimento de Transmissões do Porto
(RTPorto).

Foi cedida ao Museu dos Transportes e Comunicações no contexto da exposição COMUNICAR, na qual ilustra a evolução dos meios de comunicação no núcleo “Mensageiros”.

O Museu dos Transportes e Comunicações abre de terça a sexta, das 10h às 13h (entrada até às 12h) e das 14h às 18h (entrada até às 17h), e aos sábados, domingos e feriados, das 15h às 19h (entrada até às 18h). (Porto 24)

MILITARES RESTAURAM EDIFÍCIO URBANO E REABILITAM CAMINHO

O edifício da antiga cadeia de Moimenta da Beira, que já albergou ao longo do tempo inúmeros serviços, está a ser restaurado pelos militares do Regimento de Engenharia da Brigada de Intervenção do Exército Português, que reabilitam também um caminho florestal de 1600 metros de extensão.

Estes dois trabalhos, prestados à comunidade moimentense de forma gratuita, representam o contributo generoso do contingente militar que está estacionado em Moimenta da Beira, desde o dia 23 de Junho até 1 de Julho, para um exercício no âmbito da preparação e aprontamento da sua estrutura operacional, que envolve 750 homens e 120 viaturas.

O edifício da antiga cadeia, junto à sede da Junta de Freguesia de Moimenta da Beira, está a sofrer obras de melhoramento ao nível do reboco e será depois alvo de pintura exterior.

O caminho florestal, que começa junto ao estádio do Matão e termina em terrenos do Vale do Moinho, perto da estrada que liga a pedreira ao lugar de Fornos, numa extensão de 1600 metros, está a ser reparado e requalificado de modo a que possa ser utilizado pelas viaturas dos bombeiros no combate aos incêndios. (Local.Pt)

Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional pede mais aproximação da investigação à indústria

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional considerou um importante desafio “aproximar mais quem investiga e inova daqueles que podem transformar estas conquistas em projectos industriais”, pedindo ao Instituto Hidrográfico que reforce “a permanente preocupação de colaborar com as empresas e a indústria nacional”.

Intervindo na sessão de encerramento das 3ªs Jornadas de Engenharia Hidrográfica, esta quinta-feira, Berta Cabral disse que “o Instituto Hidrográfico é uma entidade capaz de satisfazer as necessidades para a operação militar da Marinha e, simultaneamente, assegurar a informação indispensável para a navegação em geral. Com esta valência dupla, evita uma escusada e inaceitável duplicação de meios, numa altura em que o país se debate com severos constrangimentos”, acrescentou a governante, ao lado do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Macieira Fragoso, e do Director-geral do Instituto Hidrográfico, Vice-Almirante Silva Ribeiro, e perante uma plateia maioritariamente composta por investigadores.

Berta Cabral, insistindo na ideia de que é necessária “firme determinação para impedir a existência de meios redundantes e para potenciar os que existem, partilhando-os”, concluiu que “o Instituto Hidrográfico é indispensável para a Marinha e é vantajoso para o próprio Instituto e para o país que este Laboratório do Estado se mantenha na esfera da Marinha, com missão e objectivos definidos de forma rigorosa”.

As 3ªs Jornadas de Engenharia Hidrográfica reuniram, durante três dias, engenheiros hidrógrafos e outros investigadores, que propuseram mais de uma centena de trabalhos, oriundos sobretudo de Portugal mas também de outros países lusófonos, da Espanha e da Noruega. (Defesa.pt)

26 de junho de 2014

Força Aérea "fez tudo" para responder a incidente nos Açores

O chefe de Estado Maior General das Forças Armadas lamentou esta quinta-feira a morte de um homem na ilha de S. Jorge enquanto aguardava ser transferido, manifestando a certeza de que a Força Aérea "fez tudo" para responder à situação.

"Em primeiro lugar, lamentar a perda de uma vida humana, porque isso é sempre confrangedor se por ventura seria possível evitar essa morte. Em segundo, dizer que tenho a certeza que a Força Aérea fez tudo, como sempre fez e continuará a fazer, para dar resposta às situações", afirmou aos jornalistas o general Artur Pina Monteiro, após uma audiência com o presidente do Governo dos Açores.

Pela primeira vez no arquipélago após ter tomado posse, o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas explicou que a visita "já estava prevista há bastante tempo" e nada teve a ver com o incidente ocorrido no passado sábado, na ilha de S. Jorge, em que morreu um homem enquanto aguardava por transporte.

Para o General Artur Pina Monteiro, os meios existentes nos Açores "são suficientes para dar resposta" às necessidades que surgem.

Actualmente a Força Aérea conta em permanência no arquipélago com um avião C295, dois helicópteros e uma tripulação completa, meios que estão estacionados na Base das Lajes, na ilha Terceira.

"Seria desejável [ter duas tripulações], mas conjunturalmente isso não é possível", disse o general, acrescentando que as Forças Armadas "estão sempre empenhadas em dar o seu melhor e colocarem ao serviço da região todos os seus meios consoante forem necessários".

Lacunas vs profissionalismo

No final da audiência no Palácio de Santana, em Ponta Delgada, o presidente do Governo Regional esclareceu que o seu Executivo "não tem a mínima dúvida quanto ao empenho, profissionalismo e dedicação que os militares das Forças Armadas empregam nas suas missões" no arquipélago, mas vincou haver lacunas a corrigir "o mais rapidamente possível".

"No caso da Força Aérea nós entendemos que a solução ideal é a solução que vigorou até Dezembro de 2013, em que existiam duas tripulações completas para os dois helicópteros que estão estacionados na Base das Lajes", afirmou Vasco Cordeiro.

Para Vasco Cordeiro o Ministério da Defesa Nacional tem "conhecimento formal e informal" destas "questões importantes".

"Formalmente, porque acompanham e informalmente porque dentro da estrutura de decisão política do Ministério da Defesa há titulares que conhecem perfeitamente essa realidade", disse o chefe do Governo dos Açores, referindo-se à secretária de Estado da Defesa, a açoriana Berta Cabral, sem a nomear.

Vasco Cordeiro adiantou ainda que no caso da Marinha "está em fase de concretização" a vinda de novos equipamentos para os Açores. (RR)

Governo autoriza encargos de 10,6 milhões de euros com venda de F-16

O Governo autorizou hoje a realização de despesa no valor de 10,6 milhões destinada a suportar encargos com a venda de doze aeronaves F-16 à Roménia, feita por 181 milhões de euros, anunciou o ministro da Presidência.

Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes referiu que está em causa o pagamento de uma taxa de 8,6 milhões de euros aos Estados Unidos da América, a quem Portugal tinha comprado estas aeronaves, que representa "pouco menos de 5% do valor total" da sua revenda à República da Roménia.

A este valor acrescem "dois milhões de euros de adaptação da Base Aérea n.º 5, por força do contrato com a Força Aérea da Roménia, em que se torna necessário algum trabalho de formação e de preparação dos técnicos e dos pilotos da Força Aérea da Roménia para operarem com estas aeronaves que lhes foram vendidas pelo Estado português", acrescentou o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares.

"Trata-se de uma venda que foi autorizada já pelo Conselho de Ministros há cerca de dois, três meses, por um valor global de 181 milhões de euros. De acordo com o contrato na altura de aquisição destas aeronaves aos Estados Unidos da América há cláusulas de pagamento de algum 'fee' no caso de revenda, o que aconteceu", afirmou Luís Marques Guedes.

No comunicado do Conselho de Ministros lê-se que foi autorizada "a realização da despesa destinada a suportar os encargos com o 'FMS Recoupment' e a remodelação de infraestruturas na Base Aérea n.º 5 no âmbito da execução do contrato de alienação de doze aeronaves F-16 MLU à República da Roménia".

"A despesa total autorizada é de, respectivamente, 8.600.000 euros para pagamento ao Governo dos Estados Unidos da América relativo ao 'FMS Recoupment', e de dois milhões de euros para a adaptação das infraestruturas aeronáuticas", refere o documento.

O comunicado do Conselho de Ministros refere ainda que "o contrato de venda das doze aeronaves à República da Roménia, por cerca de 180 milhões de euros, foi assinado em Setembro de 2013, tendo o processo recebido o apoio das entidades governamentais dos Estados Unidos da América, ficando a Força Aérea Portuguesa com a responsabilidade de prestar os serviços de formação e treino à Força Aérea Romena".

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/governo-autoriza-encargos-de-106-milhoes-de-euros-com-venda-de-f-16

Esquadra 502 participa em Airshow na Holanda

A Esquadra 502 - "Elefantes" esteve presente no Royal Netherlands Air Force Airshow 2014, que se realizou dias 20 e 21 de Junho em Gilze Rijen, na Holanda.

O evento teve a participação de esquadras de voo de vários países e contou com a presença de 245000 visitantes. Durante o Airshow, os entusiastas da aviação puderam apreciar diferentes aeronaves em exposição estática e várias demonstrações aéreas. (FAP)

NewGAME promove acção com a Força Aérea

A NewGAME está a realizar uma acção em parceria com a Força Aérea Portuguesa (FAP) - uma iniciativa dedicada às franchises de jogos militares - para promover estes títulos.

Ao mesmo tempo, a Força Aérea Portuguesa é promovida nas lojas da NewGame dando a hipótese de cinco clientes visitarem o Aeródromo de Manobra Nº1 em Ovar durante o Exercício Europeu Hot Blade 14.
Esta acção que arrancou esta quarta-feira vai contar, de acordo com a empresa, com as descidas de preço nas várias franchises. (Jornal I)

MILITARES PORTUGUESES INSPECCIONAM UNIDADES DO EXÉRCITO AFEGÃO

Militares da Equipa de Assessoria (MAT) do 8º Contingente Nacional (CN), deslocaram-se, no passado dia 23 de Junho, ao campo localizado em Darulaman, a fim de participarem no programa de inspecções de treino às subunidades da 111ª Divisão do Exército Afegão (111ª CAPDIV).

No campo militar, localizado a Sul de Cabul, opera o Quartel-General da 1ª Brigada da CAPDIV e várias subunidades entre as quais o 1º Kandak (Batalhão) de Infantaria e o 5º Kandak de Apoio e Serviços, sobre as quais incidiu a inspecção de treino.

As inspecções de treino, lideradas pelo Chefe de Estado-maior (COS) da 111ª CAPDIV, inserem-se no plano anual de inspecções da CAPDIV e são e executadas pelo responsável da área funcional do treino (G7).

Como critérios de avaliação, salientam-se: presenças nas actividades de treino; horários do treino de Companhia / Batalhão / Brigada (semanais / mensais / semestrais); concordância dos horários e as directivas anuais da 111ª CAPDIV; métodos de instrução.

Tomaram parte nesta primeira inspecção de treino do corrente ano de 1393 do calendário Persa, alguns elementos nacionais da MAT directamente relacionados com o COS, G3 (Operações) e G7 da CAPDIV, Salienta-se o trabalho dos assessorados nas suas tarefas e o grande empenhamento dos batalhões nas actividades de treino e na sua prontidão. (Emgfa)

25 de junho de 2014

João Salgueiro e Figueiredo Lopes reconduzidos no EuroDefense-Portugal

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional afirmou que “o EuroDefense-Portugal não pode deixar de funcionar como um fórum para as importantes questões” de segurança e defesa da Europa, “à luz de uma perspectiva portuguesa, tendo em conta as características e os condicionalismos do nosso país”.

Berta Cabral falava, esta terça-feira, na cerimónia da tomada de posse dos órgãos sociais do Centro de Estudos EuroDefense-Portugal para o biénio 2014-2016, que reconduziu João Salgueiro e Figueiredo Lopes como presidentes do conselho geral e da direcção, respectivamente.

A governante disse que “o Ministério da Defesa Nacional não dispensa a cooperação com o EuroDefense-Portugal” até porque a instituição há 17 anos criada pela vontade comum do Instituto de Defesa Nacional e da Associação Industrial Portuguesa-Câmara de Comércio e Indústria se dedica a “uma causa que coincide com dois dos principais objectivos do Ministério da Defesa Nacional: encontrar as melhores soluções para os desafios estratégicos com que hoje nos confrontamos em matéria de segurança e defesa; e definir uma política adequada para a problemática das indústrias ligadas à defesa.”. (Defesa.pt)

Ministro da Defesa vai encerrar `holding´estatal Empordef

O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que irá encerrar a Empresa Portuguesa de Defesa (Empordef) e que as sociedades que a integram passarão a ser geridas pelas tutelas sectoriais da Defesa e das Finanças.

José Pedro Aguiar-Branco disse que irá propor que a actual administração da Empordef, 'holding' estatal que agrega as indústrias portuguesas de Defesa, apresente "em 90 dias" um "plano de dissolução", por entender que "não faz sentido" continuar a existir uma sociedade gestora de participações sociais do universo das empresas de Defesa.

O facto de a empresa pública Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) ter sido extinta [e os terrenos e infraestruturas subconcessionados] também contribuiu para a decisão de liquidar a Empordef, disse Aguiar-Branco, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Defesa Nacional.

Agência Lusa

Força Aérea celebra 62 anos com exposição na Cordoaria Nacional

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional inaugurou esta sexta-feira a Exposição Temática de Actividades da Força Aérea, comemorativa do 62º Aniversário da Força Aérea Portuguesa e do Centenário da Aviação Militar, que está patente na Cordoaria Nacional, em Lisboa.

A Exposição interactiva ocupa toda a extensão da Cordoaria Nacional, com 300 metros de comprimento, contemplando uma parte histórica e uma demonstração das valências operacionais actuais da Força Aérea, com destaque para os simuladores de voo e para os drones do Projecto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não-Tripulados (PITVANT).

Desta Exposição – disponível até ao próximo dia 29, com entrada livre – faz ainda parte uma representação de Viaturas Tácticas e Aeronaves, que se encontra no exterior da Cordoaria Nacional. (Defesa Pt)

24 de junho de 2014

25 de Junho - Ministro da Defesa Nacional na Comissão de Defesa Nacional

A Comissão de Defesa Nacional recebe, em audição, o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, para debater a política geral do Ministério e outros assuntos de actualidade.(A.R)

25 de Junho | 9h30

24 de Junho - Batalha de São Mamede

A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre D. Afonso Henriques e as tropas dos barões portucalenses contra as tropas do Conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.

Antecedentes
Quando o conde D. Henrique morreu, em 1 de Novembro de 1112, fica D. Teresa a governar o condado, pois achava que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem, porque o seu pai lhe teria dado o território na altura do casamento. Associou ao governo o conde galego Bermudo Peres de Trava e o seu irmão Fernão Peres de Trava. A crescente influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense levou à revolta verificada em 1128. Os revoltosos escolheram para seu líder D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa.

Resultado
Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficou então nas mãos do infante e dos seus partidários, o que desagradou ao Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim da ambição de ser senhora de Portugal. Há rumores não confirmados que ela teria sido aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que D. Teresa rogou ao seu filho D. Afonso Henriques.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_S._Mamede

Falecimento de dois militares da Guarda Nacional Republicana


Os dois militares da GNR, pertencentes ao efectivo do Comando Territorial de Évora, faleceram na sequência de um acidente ocorrido pelas 16:20 horas de hoje, dia 23, na Estrada Nacional (EN) 256, perto da povoação de Vendinha, no concelho de Évora, que envolveu a viatura ligeira da GNR e um pesado de mercadorias. 


O acidente ocorreu quando os dois militares, adstritos ao programa Escola Segura do Destacamento Territorial de Reguengos de Monsaraz, regressavam de uma acção no âmbito da Operação de Segurança da GNR aos exames nacionais do secundário. (GNR)

22 de junho de 2014

MUSEU DE MARINHA – TRIPADVISOR ATRIBUI CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA

O site de viagens, TripAdvisor que fornece informações e conteúdos relacionados com o turismo, atribuiu este ano, uma vez mais, o certificado de excelência ao Museu de Marinha. Este certificado de excelência foi atribuído tendo em conta as classificações dadas pelos visitantes durante o ano passado.

O Museu de Marinha é um Organismo cultural que salvaguarda e divulga o passado marítimo português, dedicando-se, não só a assuntos militares, mas a tudo o que se relaciona com actividades humanas ligadas ao mar. O Museu tem uma cooperação activa com museus congéneres e outras instituições, realizando exposições de carácter temporário, e diversas outras actividades.

De salientar que o Museu de Marinha recebeu 136.359 visitantes em 2013, sendo o segundo museu público mais visitado em Lisboa. (Local.pt)

21 de junho de 2014

ESCLARECIMENTOS AOS ANTIGOS COMBATENTES

As Leis n.ºs 9/2002, de 11 de Fevereiro, 21/2004, de 5 de Junho, e 3/2009, de 13 de Janeiro, configuram a moldura jurídica para a aplicação dos benefícios legais, em função do tempo de serviço militar prestado, aos antigos combatentes.

Com o objectivo de possibilitar o esclarecimento de dúvidas sobre os benefícios aplicáveis a este universo de cidadãos, criou-se o Guia Prático de Acesso aos Benefícios para os antigos combatentes. Este Guia Prático resume a legislação mencionada e permite uma rápida consulta da mesma.
(Exército)

20 de junho de 2014

“A crise da Ucrânia veio reforçar a ideia de que Europa continua a ser importante para os Estados Unidos”

“A crise da Ucrânia veio reforçar a ideia de que a Europa continua a ser importante para os Estados Unidos e que deve permanecer no radar estratégico norte-americano”, afirmou o ministro da Defesa Nacional na Sessão de Abertura do Seminário Internacional A Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, que decorreu no Instituto da Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

Para José Pedro Aguiar-Branco, os acontecimentos únicos vieram a confirmar a importância de que “o elo transatlântico subsiste e que deve ser reforçado”.

“Na NATO todos temos esta consciência”, frisou o ministro da Defesa Nacional, acrescentando que esta matéria reúne a “unanimidade”, por representar uma grande oportunidade para o País.

“A sua inexistência poderia representar o desequilíbrio internacional e, em particular, o desequilíbrio entre a Europa e os Estados Unidos”, frisou ainda, acrescentando que “a parceria de investimento e comércio transatlântico é uma peça importante do puzzle securitário internacional”.

“Portugal tem uma posição geo-estratégica única e tem de aproveitar as potencialidades que surgirem desta parceria”, referiu José Pedro Aguiar-Branco: “Temos massa crítica, temos infraestruturas, temos vontades e devemos preparar-nos, sendo competitivos e potenciarmos as nossas valências decorrentes da nossa geografia”.
O Seminário Internacional, intitulado A Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, está a decorrer até amanhã no IDN. Na Sessão de Abertura intervieram ainda o Director do IDN, Vitor Rodrigues Viana, o Administrador da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Jorge da Silva Gabriel e o Director do Instituto Português de Relações Internacionais, Nuno Severiano Teixeira. (Defesa Pt)

19 de junho de 2014

Cordoaria Nacional recebe aeronaves históricas

Vários aviões históricos estarão em exposição, até 29 de Junho na Cordoaria Nacional, em Lisboa, iniciativa que assinala o 62.º aniversário da Força Aérea e o centenário da Aviação Militar.

Na Cordoaria Mar, várias aeronaves, incluindo F-16, que operam há 20 anos, estarão em exposição.

Já na Cordoaria Nacional, será possível visitar uma exposição alusiva aos cem anos da aviação militar, conhecer melhor as especialidades da Força Aérea e assistir a sessões de esclarecimento sobre cães militares, meteorologia e suporte básico de vida.

Ambas as iniciativas têm entrada gratuita. Destaque para os concertos da Banda de Música da Força Aérea, a 21 e 28 de Junho, às 10.30 horas.   (Fonte: Bola - Fotos: Carla Carriço/ASF)

Missão da Active Endeavour “enquadra-se no CEDN”

O ministro da Defesa Nacional afirmou que a participação da Esquadra 601 da Força Aérea Portuguesa, na Operação Active Endeavour, sob a égide da NATO, enquadra-se no Conceito Estratégico de Defesa (CEDN), pois visa combater o terrorismo, enquanto “ameaça global”.

“É uma missão de grande relevância porque implica fazer a vigilância e a fiscalização marítimas na zona do mediterrâneo”, referiu José Pedro Aguiar-Branco, na Base Aérea de Beja, após uma demonstração das capacidades em voo, a bordo de uma aeronave Lockheed P-3C CUP+.

Para o Ministro da Defesa Nacional, o empenhamento da Força Aérea na Active Endeavour é um contributo para a Defesa Nacional do País, ainda que a missão implique a defesa de uma região fora do território nacional. Com esta missão “estamos a fazer Defesa Nacional e a proteger o País deste tipo de ameaças [terrorismo] que é transversal e global e para beneficiarmos, em caso de necessidade, da solidariedade doutros países”, frisou José Pedro Aguiar-Branco.

Questionado pelos jornalistas sobre o eventual empenhamento de militares portugueses em novos Teatros de Operações (TO), designadamente no Iraque, o ministro da Defesa Nacional relembrou que o Estado dispõe actualmente de 52 milhões de euros, no seu Orçamento, para Forças Nacionais Destacadas (FND), o que implica uma definição de prioridades:

“A configuração das FND, para 2015, irá acontecer a breve trecho, dentro daquilo que é, também, a definição do Orçamento de Estado para 2015”, referiu José Pedro Aguiar-Branco, acrescentando que “a preocupação de Portugal centra-se, agora, na zona do Golfo da Guiné, onde tem havido um crescimento no que diz respeito à ameaça de pirataria e narcotráfico”. “É uma área prioritária no âmbito do nosso CEDN pelo que a manutenção dos outros TO irá também ser analisada”, frisou ainda o ministro da Defesa Nacional.

A Operação Active Endeavour tem como finalidade patrulhar e monitorizar o mar Mediterrâneo, no sentido de dissuadir, defender e proteger os países aliados de ataques terroristas. Na área de operações são monitorizadas igualmente situações de narcotráfico, imigração ilegal e poluição marítima. Trata-se da sexta missão da Esquadra 601 no âmbito da mesma operação. (Defesa pt)

18 de junho de 2014

Condição militar não será posta em causa nas alterações dos suplementos

"O Conselho de Ministros vai ser na quinta-feira, portanto é bom não se fazer especulações ab anteriori", frisou o ministro, pedindo para se "aguardar" pela reunião do governo daquele dia, na qual se "irá deliberar sobre esta matéria"

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, garantiu hoje que a especificidade da condição militar não será "posta em causa" nas alterações dos suplementos remuneratórios dos trabalhadores da Função Pública.

"Uma coisa posso garantir, como sempre fizemos [Governo] ao longo deste mandato: a especificidade da condição militar nunca é posta em causa e, portanto, seguramente, que também neste caso assim acontecerá", disse Aguiar-Branco.

O ministro reagia a uma notícia do jornal Correio da Manhã de hoje, segundo a qual os suplementos remuneratórios da Função Pública vão deixar de ser actualizados com a progressão na carreira, de acordo com uma nova tabela que deverá ser aprovada no Conselho de Ministros de quinta-feira e que se aplica a todos os trabalhadores do Estado, sendo os mais afectados os agentes da PSP e os militares das Forças Armadas e da GNR.

Segundo a notícia, os suplementos remuneratórios passarão a ter um valor mensal fixo, ao contrário do que acontece actualmente, em que a percentagem é calculada a partir do salário base, traduzindo-se numa redução na remuneração mensal dos funcionários públicos.

"O Conselho de Ministros vai ser na quinta-feira, portanto é bom não se fazer especulações ab anteriori ", frisou o ministro, pedindo para se "aguardar" pela reunião do Governo daquele dia, na qual se "irá deliberar sobre esta matéria".  (Jornal I)

17 de junho de 2014

Base Aérea n.º 6 "ABERTA AO PÚBLICO"

No próximo domingo, dia 22 de Junho, a Base Aérea n.º 6 convida toda a população a conhecer a Unidade e a ver de perto os aviões. Localizada no concelho do Montijo, esta Unidade da Força Aérea Portuguesa (FAP) dispõe de quatro Esquadras de Voo, equipadas com os aviões C- 130H, C-295M, Falcon 50 e com o helicóptero EH-101 Merlin.

15 de junho de 2014

Concurso aberto para Mestrado em Aeronáutica Militar

Está aberto concurso público para o Curso de Mestrado em Aeronáutica Militar, nas especialidades Piloto Aviador (9 vagas), Engenheiro Electrotécnico (2 vagas), Engenheiro de Aeródromos (2 vagas) e Administração Aeronáutica (2 vagas), com destino à categoria de Oficiais dos Quadros Permanentes da Força Aérea.

As candidaturas devem ser efectuadas até dia 18 de Julho de 2014. Podem concorrer candidatos que não completem, no ano civil de início de curso, a idade de 22 anos e que satisfaçam as condições de admissão aos concursos de acesso ao ensino superior.



Faz já a candidatura em https://www.emfa.pt/www/po/crfa/index.php?area=003

Base Aérea N.º 4 comemora 73 anos de existência

A Base Aérea N.º 4 (BA4) – nas Lajes, Ilha Terceira, Açores - comemorou no dia 12 de Junho de 2014 o seu 73.º aniversário e consequente Dia da Unidade.

A cerimónia contou com a presença do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, José António de Magalhães Araújo Pinheiro, que se encontrava na BA4 desde o dia anterior, para uma visita de trabalho. A presidir à cerimónia esteve o Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Embaixador Pedro Catarino.

O Comandante da BA4, Coronel Piloto-Aviador Eduardo Faria usou da palavra para destacar a extrema importância que esta Unidade revela na vida dos cidadãos açorianos, com todo o apoio aeromédico prestado, bem como de Busca e Salvamento. O Coronel Faria revelou mesmo os números de 2013 nesta área, que perfizeram um total de 156 missões de transporte aeromédico inter-ilhas, transportando 176 doentes ou feridos, três transportes aeromédicos dos Açores para Portugal Continental, 13 resgates a tripulantes ou passageiros de navios, dez missões de busca e salvamento com 31 náufragos recuperados e ainda um nascimento a bordo de uma aeronave da Força Aérea. Estas missões somam um total de cerca de 472 horas de voo.

Foi ainda destacada a estreita cooperação que existe nesta Unidade entre a Força Aérea Portuguesa e a Força Aérea dos Estados Unidos da América, contribuindo para um melhor cumprimento da missão operacional da BA4 e provando que das relações entre os dois povos surge um benefício mútuo.

A cerimónia contou com a rendição do Porta-Estandarte Nacional e do Porta-Estandarte da Unidade, bem como de um momento de homenagem aos mortos da Força Aérea Portuguesa.

A Base Aérea N.º 4, também conhecida por Base das Lajes, é anterior à própria Força Aérea Portuguesa e possui uma história rica em momentos determinantes, que por sua vez marcaram vários pontos do século XX. (FAP)

5 de Julho - Dia do Fuzileiro

FUZILEIRO!


No próximo dia 5 de Julho de 2014, terá lugar, na Escola de Fuzileiros, o "Dia do Fuzileiro", este ano o tema será "O FUZILEIRO DO FUTURO".

Trata-se de um dia onde se pretende reunir, na casa-mãe, as antigas e novas gerações.

Uma cerimónia simples, onde a presença de todos lhe emprestará a dignidade que lhe é devida. (C.F)

13 de junho de 2014

Morreu o general António de Silva Cardoso

O general António de Silva Cardoso, antigo alto comissário em Angola em 1975, morreu hoje em Lisboa, aos 86 anos, vítima de doença prolongada, disse à Lusa o seu neto.

Nascido em Tomar em 1928, o general esteve na Marinha e na Força Aérea e, entre Janeiro e Agosto de 1975, foi alto comissário em Angola. Foi também adido militar na Alemanha, comandante-chefe da Força Aérea nos Açores e presidente do Supremo Tribunal Militar.

Silva Cardoso escreveu dois livros: «Angola, Anatomia de uma Tragédia» e «25 de Abril: A Revolução da Perfídia».

O general morreu esta sexta-feira, vítima de doença prolongada, em Lisboa, onde se encontrava «internado há algum tempo», disse à Lusa o neto Tiago Cardoso Castanheira Nunes.

O corpo encontrava-se esta noite em câmara ardente na igreja de Nossa Senhora do Rosário, junto aos Pupilos do Exército. No sábado, pelas 11:00, realiza-se uma missa, saindo o corpo pelas 14:30 em direcção a Pedreira, Tomar, onde será enterrado com honras militares da Força Aérea. (Tvi 24)

Exercícios envolvem centenas de militares em Moimenta da Beira

Cerca de 750 militares e 120 viaturas da Brigada de Intervenção do Exército português (BI), participam de 23 de Junho a 2 de Julho (e depois novamente em Outubro), em Moimenta da Beira, em dois exercícios de treino, no âmbito da preparação e aprontamento da sua estrutura operacional. O aquartelamento dos militares será instalado nos terrenos entre o Centro Escolar e a Fonte da Alagoa, e ainda na área de recreio da EB 2. Já as zonas de treino, essas vão estender-se pela Serra de Leomil e Barragem de Vilar.

O programa incluirá operações de charme junto das populações, designadamente a presença de uma ‘guarda de honra’ na procissão de S. João (24 de Junho); uma exposição na praceta comandante Requeijo (a partir de 25 de Junho); e um desfile na avenida 25 de Abril (29 de Junho), com todas as forças militares aquarteladas.

Um sublinhado ainda para o trabalho que os militares ‘oferecerão’ à comunidade moimentense, que incidirá na recuperação de um edifício público e na abertura de vários caminhos agrícolas no concelho.

A presença das forças militares terá esta expressão em Moimenta da Beira, porque o município disponibiliza um conjunto de apoios e infraestruturas sem as quais os exercícios não teriam dimensão nem visibilidade tão elevadas.

Os exercícios “JUPITER 14“ (que ocorrerá agora em Junho) e “DRAGÃO 14”, (em Outubro), têm por finalidade treinar e testar toda a capacidade de planeamento, comando e controlo da Brigada de Intervenção enquanto Grande Unidade da Componente Operacional do Sistema de Forças do Exército, avaliando deste modo a capacidade operacional desta brigada, tendo como referencial organizar e treinar os seus militares para responderem a todo o espectro da conflitualidade actual.

Das 120 viaturas de vários tipos, destacam-se as 50 blindadas de rodas (PANDUR II 8×8), nas suas diferentes tipologias, que qualificam a BI como a “Força Blindada de Rodas” do Exército.

A Brigada de Intervenção foi criada em 2006, no âmbito da reorganização orgânica do Exército. É uma Grande Unidade da Força Operacional Permanente do Exército Português, cujo Comando se encontra instalado na cidade de Coimbra. Desde 1998, inicialmente como Brigada Ligeira de Intervenção e posteriormente como Brigada de Intervenção, aprontou e projectou 6500 militares para os teatros de operações da Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Timor, Líbano, Iraque e Afeganistão. (Local Pt)

COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL EM CABUL

Os militares portugueses em missão de serviço no Afeganistão comemoraram, no passado dia 10 de Junho de 2014, o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Do programa geral das comemorações, salienta-se a formatura geral pela manhã (08H00), com a presença dos militares do 8º Contingente Nacional, na área térrea do edifício do Comando Regional Capital (RC-C), instalações de KAIA. Por esta ocasião, o Comandante do 8º Contingente, Coronel Nuno D Marques Cardoso, proferiu uma alocução alusivo ao dia de Portugal.

O programa das comemorações continuou com a realização de uma actividade desportiva, tendo como mote os jogos tradicionais, tendo participado equipas representativas das diferentes capacidades que constituem o 8º Contingente.

Por volta das 12H30 realizou-se, no anexo do refeitório 1, em KAIA, um almoço (buffet) que contou com a presença de várias entidades, realçando-se a do Tenente-General Qadam Shah (Comandante da 111º Divisão do Exército Afegão) e outros elementos do seu staff. Estiveram presentes também, o Comandante do Comando Regional Capital, Brigadeiro-General Erhan Uzun (Exército da Turquia), o Comandante de KAIA, Major-General Olivier Taprest (Exército Francês) e representantes seniores de vários países, num total estimado de 140 pessoas.

O Comandante do 8ºCN deu início ao evento dando as boas vindas aos presentes, seguindo-se uma dissertação alusiva à data pelo Tenente-Coronel Paulo Domingos, acompanhado de várias apresentações multimédia sobre Portugal.

No final das comemorações, num momento direccionado exclusivamente aos portugueses realizou-se, pelas 18H00, um convívio na casa de Portugal, com a presença aumentada de portugueses que trabalham nestas paragens, em várias organizações internacionais.

Foram ainda entregues, nesta ocasião, os prémios às equipas que participaram nos jogos tradicionais. (EMGFA)

11 de junho de 2014

MILITARES PORTUGUESES VISITAM UNIDADE AFEGÃ

Elementos do 8º Contingente Nacional (8º CN) realizaram, no passado dia 03 de Junho, uma visita de trabalho à Base de Operações Avançada (FOB) de Deh-e Sabz, localizada a norte da cidade de Kabul, onde está sediado o 6º Batalhão (Kandak) da 1ª Brigada, a convite do comandante da Kabul Capital Divison (KCD), Tenente-General Qadam Shah.

A visita, inserida na acção de comando do Tenente-General Qadam Shah, salientou-se por ter sido a primeira dos militares portugueses a uma unidade destacada da KCD.

A equipa dos militares portugueses foi constituída pelo Senior Advisor, Coronel Nuno Cardoso e mais 4 elementos da Military Advisor Team (MAT).

O Comandante do 6º Kandak recebeu a comitiva com a agradável hospitalidade afegã.

Durante a visita, o Tenente-General Qadam Shah inspeccionou o campo e assistiu a um briefing sobre as actividades em curso.

O briefing colocou a tónica nas tarefas para a operação de apoio à 2ª volta das eleições presidenciais, que terão lugar no próximo dia 14 de Junho.

A visita terminou com um almoço de trabalho, envolvendo os militares do Comando da Divisão, da 1ª Brigada, entidades civis locais e os militares portugueses que tiveram a oportunidade de saborear a comida típica afegã, num local descontraído em pleno campo, à sombra de uma amoreira. (Emgfa)

Cerimónia Militar comemorativa do Dia de Portugal na Guarda























O Presidente da República presidiu, no Parque Urbano do Rio Diz, na Guarda, à Cerimónia Militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, na qual participaram representações dos três Ramos das Forças Armadas. (Fonte: Presidência da República)

Comandante da Aeronáutica do Brasil visita Força Aérea

O Comandante da Aeronáutica do Brasil¸ Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, esteve em Portugal para visitar a Força Aérea.

Entre os dias 2 e 6 de Junho, o Comandante da Aeronáutica do Brasil conheceu, por exemplo, o Comando Aéreo, a Bases Aéreas Nº1, Nº5 e Nº6, a Academia da Força Aérea e o Museu do Ar. Teve ainda oportunidade de assistir a diferentes briefings sobre a actividade da Força Aérea e de aprofundar conhecimento sobre algumas das Esquadras que a integram. (FAP)

Força Aérea celebra Dia de Portugal

A Força Aérea esteve presente nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se realizaram de 6 a 10 de Junho na cidade da Guarda.

Um dos momentos altos do evento foi a cerimónia militar, na manhã de 10 de Junho, presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Aníbal Cavaco Silva. Militares dos três Ramos integraram as forças em parada, sob o comando do Major-General Joaquim Borrego, Comandante da Academia da Força Aérea.

Durante estes dias, centenas de visitantes puderam conhecer a aeronave "caça" F-16, o helicóptero Alouette III, a viatura táctica HMMWV, a viatura blindada e de transporte de pessoal APC CONDOR, a viatura de inativação de engenhos explosivos EOD e a viatura de combate a incêndios Protec-Fire.

Os mais curiosos tiveram ainda oportunidade de experimentar um simulador de voo e a cadeira de desorientação espacial (Barany).

A abrilhantar o evento esteve a Banda de Música da Força Aérea, que atuou juntamente com a cantora local Vanda Rodrigues. (FAP)

10 de junho de 2014

Discurso do Presidente da República nas Cerimónias Militares das Comemorações do Dia de Portugal

Nesta cidade que fez do granito o seu corpo e alma, que viu atribuída a nobre função de defesa da Nação que se formava, comemoramos hoje o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

A toponímia da Guarda, de origem visigoda, significa vigia e sentinela. Foi essa a grande missão que desempenhou durante séculos, desde os alvores da nacionalidade.

A sua importância, rapidamente reconhecida, desencadeou um conjunto de decisões de povoamento e fortificação que revelam, à época, uma visão estratégica notável, mobilizando a vontade de uma gente determinada em manter a sua terra sob a tutela do reino. Uma vontade e uma determinação sempre confirmadas ao longo da nossa História.

Militares,

Este ano, evocamos o centenário do início da Primeira Grande Guerra. Importa recordar todos aqueles que sucumbiram e se sacrificaram ao serviço da Nação nos campos de Batalha da Flandres, de Angola e de Moçambique, mas cabe também reflectir sobre as circunstâncias que rodearam a nossa participação no conflito.

Recordar para entender as gerações que nos precederam, as razões das suas lutas, os caminhos que trilharam e as opções que fizeram. Recordar para aprender com os nossos feitos e os nossos erros, porque o País que ignora a História, que não recorda e não aprende com o seu passado, tende a repetir os mesmos erros no futuro.

A Grande Guerra foi antecedida, na Europa, por um período marcado pelo progresso tecnológico e pela inovação artística e cultural. Alguns chamaram-lhe a “idade dourada da segurança”. Em pouco tempo, esta situação alterou-se, com o desencadear de um conflito mundial que surpreendeu pela sua brutalidade e destruição, dilacerando povos e países.

A eclosão deste conflito encontrou Portugal extremamente fragilizado. Internamente, via-se a braços com uma profunda crise política, económica e social e, externamente, defrontava-se com ameaças aos seus territórios ultramarinos e com a necessidade de reconhecimento e legitimação internacional do novo regime republicano.

A decisão de participar na Guerra foi tomada sem os indispensáveis consensos e sem ter em conta a débil capacidade militar existente.

Um combatente de então retrata bem a realidade da época: “lançado, inesperadamente, numa Guerra que estava longe de prever, o país viu-se em dificuldades, com um exército desprovido de organização apropriada, sem uniformes, sem armamento, sem munições, sem transportes e sem dinheiro”.

A falta de preparação do País para assumir tão importante compromisso refletiu-se, por um lado, no aprontamento apressado do Corpo Expedicionário Português, que ficou conhecido, sugestivamente, como o “Milagre de Tancos”, e, por outro lado, na incapacidade de projectar e apoiar as Tropas portuguesas em França e em África, remetendo-as ao total abandono.

Houve incúria na preparação, alheamento na execução e esquecimento no regresso. As decisões tomadas nos corredores de Lisboa não se revelaram ajustadas, ignoraram os avisados pareceres militares, interferindo abusivamente na acção de comando.

Pode dizer-se que os militares que foram para a Flandres e para África nada tinham senão a coragem.

E foi somente a coragem, a valentia demonstrada pelos soldados no Campo de Batalha que permitiu honrar Portugal com o desfile do seu contingente, ao lado dos aliados, na parada da Vitória sob o Arco do Triunfo e que permitiu a salvaguarda das possessões ultramarinas.

Portugueses,

A memória da Grande Guerra deve constituir-se num tributo ao sacrifício, ao valor e ao carácter do combatente português que, em França, em África, e nas “trincheiras do tempo”, à Pátria tudo deu.

Portugal e os Portugueses têm uma dívida de gratidão e não podem, não devem esquecer aqueles que, ao longo de quase nove séculos, em seu nome combateram e em seu nome morreram.

Combater é um ato supremo de cidadania. Nunca é demais recordá-lo. É por isso que, mais uma vez, nas celebrações do Dia de Portugal, rendemos homenagem aos antigos combatentes aqui presentes, dando público testemunho da consideração e do respeito que nos merecem.

Portugueses,

Este centenário deve, também, constituir-se para a Europa e para o Mundo como um momento de reflexão sobre os rumos e as opções que diariamente se assumem.

Assiste-se hoje a uma perigosa indiferença perante importantes questões de segurança, negligenciando-se as causas geradoras de conflitos, nomeadamente o recrudescimento dos nacionalismos e a irrupção das tendências separatistas.

Os recentes acontecimentos no Mundo e, em particular, na Europa aí estão para o comprovar.

A reflexão que nos merece esta página da nossa História é que a segurança e a paz não são dados adquiridos. Dependem da vontade e das decisões de terceiros e da confluência de circunstâncias várias.

Em termos nacionais, é essencial a existência de Forças Armadas prontas e preparadas para servir o País, com uma capacidade de resposta adequada e assente na eficácia da organização, na qualidade dos equipamentos e na motivação dos seus quadros e tropas.

A complexidade do processo obriga a uma preparação rigorosa e demorada. Os Exércitos não se improvisam. Preparam-se.

Militares,

O Portugal de hoje continua a bater-se pelos valores da Paz, da Liberdade e da Democracia e a transportar, além-fronteiras, o código moral, a competência e o profissionalismo dos seus militares, qualidades amplamente reconhecidas e elogiadas pelos nossos parceiros e aliados, o que constitui factor de credibilidade e de prestígio para o País.

Mantendo-se embora a missão primária da defesa de Portugal e dos Portugueses, a segurança e os interesses do Estado afirmam-se, actualmente, longe das fronteiras tradicionais, nas alianças e organizações internacionais de segurança colectiva, realidade que nos traz responsabilidades acrescidas.

Sob pena de nos tornarmos um parceiro dispensável e irrelevante na cena internacional onde se joga o nosso futuro e o nosso desenvolvimento, a nossa participação requer a existência de meios e recursos que evitem a degradação das capacidades existentes e que permitam assegurar os necessários níveis de operacionalidade.

Neste quadro, e como afirmei recentemente, identificam-se duas importantes áreas de actuação.

Uma, a salvaguarda da capacidade operacional. Portugal precisa de umas Forças Armadas credíveis, coesas e treinadas, capazes de assegurar o cumprimento das suas missões dentro e fora do território nacional.

A outra, as pessoas. Porque é nelas que reside a força, a determinação e o culto dos valores nacionais das Forças Armadas. É sobre elas que recai a responsabilidade do exercício da função e que se fazem sentir as maiores dificuldades. É por isso que a acção de comando deve ser centrada nas pessoas, dando especial atenção aos problemas concretos dos militares.

Pela sua importância e pelos reflexos na coesão, no moral e na disciplina, é legítima a expectativa dos militares quanto ao processo de instalação do Hospital das Forças Armadas e, também, quanto ao resultado do trabalho conjunto, entre os Chefes Militares e a tutela, em relação à proposta de revisão do seu Estatuto.

Militares,

O alto sentido do dever, o espírito de serviço e a total disponibilidade das Forças Armadas no cumprimento das suas missões honram o seu passado e as suas tradições, creditando-as como uma das instituições nacionais mais prestigiadas e em que os Portugueses mais confiam.

Como Comandante Supremo das Forças Armadas, reafirmo, perante os Portugueses, a minha confiança nos homens e nas mulheres que servem na Instituição Militar. Incentivo-vos a partilhar a vossa força, o vosso vigor e entusiasmo, em nome de um futuro de esperança.

Portugal precisa de todos. Portugal precisa das suas Forças Armadas.

Obrigado.

10 de Junho - Dia de Portugal



8 de junho de 2014

Cartaz das comemorações do 10 Junho 2014


A Defesa Nacional é importante também na defesa dos valores de liberdade e harmonia

José Pedro Aguiar-Branco esteve, hoje, na cerimónia da assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da Defesa Nacional e o Instituto Politécnico de Viseu e nas actividades realizadas no âmbito do Dia da Defesa Nacional. Durante as breves palavras que proferiu revelou que é, não raras vezes, questionado sobre o porquê da existência das Forças Armadas, uma vez que Portugal não está em Guerra.

Para o titular da pasta da Defesa, "as novas gerações tendem a achar que as matérias de Defesa Nacional são algo que acontecem para interesse de outros", principalmente além-fronteiras, "e ignoram que a Defesa Nacional, num conceito moderno de século XXI, obriga a que o país assuma as suas responsabilidades mesmo para lá das fronteiras geográficas".

"É de uma grande arrogância acharmos que a nossa geração, a nossa juventude e o nosso país não tenha que ser chamado a participar no que diz respeito à defesa dos valores que nós queremos que persistam numa sociedade civilizada: os valores da liberdade e da harmonia entre os povos, que permitam o desenvolvimento são e saudável das nossas sociedades", acrescentando que "hoje este mundo global ainda aconselha mais a que se invista nesta dimensão da defesa".

Recorrendo a uma questão actual o ministro da Defesa Nacional explicou que as ameaças de hoje não passam apenas pelo terrorismo, pela pirataria ou pelo narcotráfico, mas também pelas novas ameaças que se verificam em relação ao mundo ocidental dando o exemplo da situação na Crimeia.

"Um tipo de ameaça que julgávamos estar ultrapassado e que, de um momento para o outro, aparece de uma forma muito real e que mostra que temos que ser capazes de responder quer ao tipo de ameaças novas que existam, quer às ameaças convencionais, que se traduziram naquilo que tem a ver com a violação de um direito internacional, que pôs em causa um Estado soberano", realçou.

José Pedro Aguiar-Branco defendeu ainda que "antes do Estado social, da ciência e da educação", têm de ser salvaguardadas as "condições de segurança e de paz, para que o desenvolvimento se possa fazer de forma harmoniosa". (Defesa)

7 de junho de 2014

CEMGFA INAUGURA EXPOSIÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NA GUARDA

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Pinto Monteiro, inaugurou ontem, 6 de Junho, a exposição das Actividades Militares Complementares, no Parque Urbano do Rio Diz, cidade da Guarda, integrada no programa geral das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.Bandeira a tope

O espaço de exposição, que ficará aberto à população até ao dia 10 de Junho, no período das 10H00 às 24H00, é constituído por 38 estações, que apresentam diversos meios, capacidades e valências da Marinha, do Exército e da Força Aérea.

Para além das demonstrações gímnicas do Colégio Militar e do Instituto dos Pupilos do Exército, fazem ainda parte das Actividades Militares Complementares, as demonstrações de "Inactivação de Engenhos Explosivos" e de "Cães de Guerra".

No âmbito cultural, as Actividades Militares Complementares incluem os concertos da Orquestra Ligeira do Exército (dia 08), da Banda da Força Aérea com a participação da artista convidada Vanda Rodrigues (dia 09) e da Banda da Armada (dia 10).

Todas as iniciativas comemorativas são orientadas para a dinamização da cidadania, visando o contacto próximo com as capacidades, meios e acções das Forças Armadas junto da população, no quadro da componente militar da Defesa Nacional. (Emgfa)

Formação prepara para emergências em aeroportos

A Base Aérea N.º 11, em Beja, acolheu uma formação de Qualificação em Gestão e Comando Operacional em Emergências em Aeroportos. A iniciativa decorreu de 19 a 23 de Maio, no âmbito do protocolo realizado entre a Força Aérea e a ANA – Aeroportos de Portugal, SA, com vista à operação do Terminal Civil de Beja.

A formação operacional foi ministrada por formadores da ANA e frequentada por 14 formandos, incluindo nove sargentos OPSAS de diferentes Unidades da Força Aérea e quatro alunos do Curso de Formação de Sargentos OPSAS 2013/2014. Participou ainda um sargento da Unidade de Aviação Ligeira do Exército.

O objectivo foi proporcionar aos formandos a qualificação necessária para responder em caso de emergências com aeronaves de grande porte. (FAP)

6 de junho de 2014

FRAGATA VASCO DA GAMA INTEGRA A EUROPEAN MARITIME FORCE

A Fragata Vasco da Gama largou da Base Naval de Lisboa em 5 de Junho, dirigindo-se para a Base Naval de Rota, no sul de Espanha, onde ocorrerá a integração na força tarefa da EMF.

O objetivo do MCE14 visa testar a interoperabilidade entre as unidades da EUROMARFOR e da Marinha Real Marroquina em diversas áreas das operações navais, como sejam a busca e salvamento marítimo, segurança marítima, comunicações e manobras e evoluções, contribuindo desta forma para a segurança e estabilidade na faixa marítima entre o sul da Europa e o Norte de África. Este exercício incluirá uma visita a Casablanca (Marrocos), de 9 a 11 de Junho, e será dividido em duas fases:

- Fase de terra: com os navios da EMF atracados em Casablanca, onde decorrerão reuniões setoriais, palestras e ações de formação para militares da Marinha Real Marroquina.

- Fase de mar: que decorre de 11 a 13 de Junho e conta com a participação de uma unidade naval marroquina, a operar em conjunto com a força tarefa da EMF.

A EUROMARFOR é uma Força Marítima Europeia que visa a segurança e defesa da União Europeia em ambiente marítimo através da condução de operações navais, aéreas e anfíbias. A sua composição depende da missão atribuída.

A EUROMARFOR foi criada em 1995 pela França, Itália, Portugal e Espanha na sequência da Declaração de Petersberg (1992). As quatro nações fundaram uma Força Marítima Multinacional com capacidade para ser empregue de forma independente ou em conjunto com outras forças em missões humanitárias ou de evacuação de não combatentes, de manutenção de paz e de combate.

A EUROMARFOR é uma força naval multinacional, não permanente, podendo ser ativada num prazo máximo de cinco dias. (MGP)

Portugal e Espanha preparam novo acordo bilateral na área da defesa

Decorreu, esta quarta-feira, a XXVII Cimeira Luso-Espanhola, em Vidago, Chaves. Durante esta Cimeira ocorreram várias reuniões sectoriais, em áreas como saúde, transportes e defesa. Estiveram presentes 6 ministros e 6 secretários de estado, de cada governo e o primeiro-ministro português e espanhol, Pedro Passos Coelho e Mariano Rajoy, respectivamente.

No âmbito desta Cimeira reuniu-se também o IV Conselho Luso-Espanhol de Segurança e Defesa tendo estado presentes os ministros da Defesa de Portugal e Espanha, José Pedro Aguiar-Branco e Pedro Morenés Eulate, respectivamente, e o primeiro-ministro português e espanhol.

Na sequência desta reunião Pedro Passos Coelho comunicou que os governos de Portugal e Espanha estão a trabalhar na negociação de "um novo acordo bilateral de defesa".

O primeiro- ministro português referiu ainda o "degradar da situação de segurança no continente europeu", aludindo à situação da Ucrânia e dizendo que esta questão representa “uma séria ameaça à estabilidade euro-atlântica” e que a próxima Cimeira da NATO, no País de Gales, será um “ponto de viragem” para a Aliança Atlântica. Passos Coelho referiu também a "vizinhança a sul" do continente europeu como o outro dos "dois riscos securitários" em voga.

Para além disto, e no que diz respeito à Política Comum de Segurança e Defesa da União Europeia, foi destacada a relevância da aprovação da Estratégia Europeia de Segurança Marítima até Junho de 2014.

A situação no Sahel e as respectivas consequências para a segurança europeia foi um dos pontos que mais se destacou, tendo os dois países reafirmado a necessidade de melhorar a actuação conjunta, especialmente no Golfo da Guiné.

Foi reiterado o apoio às missões e operações da União Europeia em África. (Defesa)

3.500 crianças da Guarda visitam exposição das Forças Armadas

Fonte da organização disse à agência Lusa que nos dois dias estão agendadas visitas de 3.475 crianças, em dois períodos, das 09:30 às 12:30 e das 14:30 às 16:30, que serão acompanhadas pelos militares dos três ramos das forças armadas presentes.

A mostra, constituída por 38 estações, que está presente na Guarda entre hoje e o dia 10 de Junho, também pode ser visitada pelo público em geral entre as 10:00 e as 24:00.

A mostra foi hoje inaugurada, no Parque Urbano do Rio Diz, pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), general Pina Monteiro, e pelo presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro.

No âmbito das actividades militares complementares associadas ao 10 de Junho, a Força Aérea mostra ao público vários meios, com destaque para um caça F-16, um helicóptero Alouette III, um simulador de voo e uma cadeira de desorientação espacial (Barany).

A Marinha está representada com vários meios de divulgação, como uma tenda de simuladores, uma piscina de baptismos de mergulho, uma viatura anfíbia LARC V e uma lancha de assalto rápida.

Já o Exército participa com uma tenda das forças especiais, várias viaturas, com o míssil ligeiro antiaéreo Chaparral e um carro de combate Leopard, entre outros meios.

Na abertura da mostra, o CEMGFA declarou que a presença das Forças Armadas na cidade da Guarda, onde não existe quartel militar, permite "dar uma relevância mais expressiva à missão das Forças Armadas" que estão prontas "quando for necessário, para garantir a protecção dos portugueses dentro ou fora do território nacional e os interesses nacionais em diversas partes do mundo".

Segundo Pina Monteiro, a exposição também permite apresentar à população do distrito da Guarda "aquilo que as Forças Armadas são hoje" e mostrar que "estão prontas para servir o país em qualquer altura".

Referiu que as Forças Armadas mostram-se "de forma transparente" e esta "é uma oportunidade única" de as populações verem aquilo que possuem "de melhor".

Pina Monteiro disse ainda à Lusa que as Forças Armadas "sempre acompanharam o evoluir dos tempos" para se adaptarem às novas realidades estratégicas, aos riscos e ameaças.

O presidente da Câmara Municipal da Guarda, que visitou o recinto da exposição acompanhado por Pina Monteiro, teve oportunidade de se sentar aos comandos do avião F-16 e de "apontar" o míssil ligeiro antiaéreo Chaparral.

O autarca mostrou-se satisfeito com a presença das Forças Armadas na cidade e valorizou o facto de os meios militares poderem ser visitados pela população e pelas crianças da região. (Notícias Minuto)

5 de junho de 2014

"Vamos celebrar Portugal"

A Força Aérea Portuguesa "aterrou" de F-16 na cidade da Guarda.

O caça é apenas um dos vários meios presentes na demonstração de capacidades militares, no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorrem no Parque Polis entre os dias 6 e 10 de Junho.

Além do F-16, na exposição os visitantes podem encontrar um helicóptero Alouette III, uma viatura táctica HMMWV, uma viatura blindada e de transporte de pessoal APC CONDOR, uma viatura de inativação de engenhos explosivos EOD e uma viatura de combate a incêndios Protec-Fire.

Os mais curiosos têm ainda oportunidade de experimentar um simulador de voo e uma cadeira de desorientação espacial (Barany).

No evento, vai estar também instalada uma tenda de divulgação da Força Aérea e actuará a Banda de Música. (FAP)

FUZILEIROS VIGIAM PRAIAS DURANTE A ÉPOCA BALNEAR 2014

Com o objectivo de assegurar a vigilância e a assistência aos banhistas ao longo de mais de 2800 km de costa portuguesa, os cerca de 80 militares receberam formação específica de nadador-salvador e deslocam-se em viaturas Amarok e motos 4x4, disponibilizadas através da parceria entre o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) e a SIVA Portugal, que estão equipadas com dispositivos de comunicação móveis fornecidos pela Fundação Vodafone, outra parceira do ISN.

O sistema implementado já provou a sua eficácia em anos anteriores, o que se pode comprovar pelo baixíssimo número de acidentes fatais registados durante a época balnear passada, posicionando Portugal como um dos Países do mundo com a menor taxa de mortalidade registada em acidentes balneares.(MGP)