4 de dezembro de 2014

General Pina Monteiro diz que só valores da condição militar garantem forças adequadas

"Os princípios e valores da condição militar são o principal pilar para as Forças Armadas adequadas e prontas para estar ao serviço do país" em qualquer ponto do globo, disse Pina Monteiro, no seu discurso numa cerimónia evocativa da participação portuguesa na missão da NATO no Afeganistão, que se iniciou em 2002 e terminou em Novembro.

Pina Monteiro disse que a missão se realizou, com a participação de mais de 3100 militares ao longo de 12 anos, no "mais complexo, perigoso, atípico e complicado teatro de operações".

A participação das tropas portuguesas, disse, comprovou Portugal como "actor de confiança e competência como parceiro na segurança cooperativa", em "acções de combate, assessoria militar e formação" às forças afegãs.

O ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, assinalou não só o fim dos 12 anos da missão no Afeganistão, mas os "25 anos desde que Portugal decidiu participar activamente em missões internacionais de ajuda humanitária, de apoio à paz e combate ao terrorismo".

Desde então, disse, estiveram envolvidos em missões internacionais cerca de 35 mil militares portugueses.

"Num tempo em que tanto falamos de solidariedade, é bom que nos lembremos deste conceito, o inconformista das nações face à violação dos princípios básicos da dignidade humana", disse.

Aguiar-Branco reiterou que Portugal continuará a apoiar as forças armadas afegãs em 2015, com a presença de alguns militares no quartel general da NATO e contribuindo com um milhão de euros para o "financiamento da comunidade internacional e para a sustentação das forças afegãs".

Na cerimónia foram homenageados os dois militares portugueses que morreram durante a missão no Afeganistão, Paulo Roma e Sérgio Pedrosa. (NM)

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