31 de outubro de 2013

CNN faz reportagem com militares portugueses

Os homens da Força Aérea Portuguesa que participam nas operações de vigilância das proximidades da ilha de Lampedusa, em Itália, são esta quarta-feira notícia na CNN. A estação norte-americana de televisão acompanhou os militares da Esquadra 502 Elefantes sediada na Base Aérea do Montijo que, a bordo de uma aeronave C-295M, efectuam missões de patrulha ao largo da ilha italiana. O patrulhamento serve para travar os naufrágios com embarcações de imigrantes africanos, como o que provocou mais de 300 mortos no início de Outubro.

A CNN refere que, com a disponibilização do meio aéreo para a Operação Herme, a Força Aérea Portuguesa corresponde a um pedido da Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia (Frontex), que solicitou a Portugal o apoio à vigilância daquela área.

«O avião militar Português C- 295M descola de uma pista na Sicília e percorre os céus acima do Mediterrâneo, vasculhando lá em baixo os mares azuis em busca de sinais de vida», refere o repórter da CNN, para sublinhar que o objectivo das missões não é apenas detectar, seguir e identificar alvos suspeitos que tentem entrar na União Europeia de forma ilegal e sem autorização. O objectivo é também auxiliar embarcações que se encontrem em dificuldades e salvar vidas.

O tráfico de seres humanos na região é um grande negócio. Por isso, a equipa da CNN não foi autorizada a identificar qualquer um dos membros da tripulação do C-295M por medo de que possam tornar-se alvo de quadrilhas de contrabandistas.

«Nas missões, em cada semana, encontramos três ou quatro alvos de interesse», refere à CNN o capitão da aeronave. «O objectivo principal é detectar alvos de interesse de que a Frontex [nos dá as coordenadas]... Vamos lá e verificamo-los e, em seguida, transmitimos tudo à Frontex», acrescenta.

Os barcos de pesca são frequentemente alvos de interesse, porque às vezes são usados para traficar pessoas da África para a Europa. Em alguns casos, também as embarcações a vela são usadas para o mesmo propósito.

Durante o voo que a equipa da CNN acompanhou, a tripulação da aeronave portuguesa avistou um barco de borracha abandonado, que ali pode ter sido deixado por pessoas que tentavam atingir uma praia da Europa.

A aeronave C-295M está equipada com um sistema de vigilância, composto por sensores infravermelhos e câmaras de alta precisão que permitem identificar e rastrear alvos a grandes distâncias. A tripulação vai olhar para as embarcações que possuem um número invulgarmente elevado de pessoas a bordo, mas também irá verificar se um navio se move de forma estranha na água, um possível sinal de que está sobrecarregado com migrantes debaixo do convés.

No âmbito da FRONTEX, a Força Aérea Portuguesa realizou, entre 2011 e 2013, 274 missões, resultando no salvamento de 733 pessoas. No total, foram percorridos mais de 14 milhões de quilómetros quadrados, em cerca de 1400 horas de voo. (TVI)

30 de outubro de 2013

Ministro da Defesa Nacional faz visita surpresa às tropas no Afeganistão

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, faz hoje uma visita surpresa às tropas portuguesas estacionadas no Afeganistão, para "reconhecer e prestigiar" a missão dos militares naquele teatro de operações.

O contingente português no Afeganistão é constituído por 199 militares, integrados na ISAF (International Security Assistance Force) da NATO, que estão desde o dia 9 de maio a assegurar a protecção do Aeroporto Internacional de Cabul, KAIA.

De acordo com o gabinete do ministro da Defesa, Aguiar-Branco almoça com os militares, regressando ainda hoje a Portugal, numa visita surpresa destinada a "reconhecer e prestigiar a missão" do contingente português.

O início da rotação do contingente português está previsto para a próxima semana. O novo contingente, que será constituído por 129 militares, terá a seu cargo missões de treino e formação, adiantou a mesma fonte.

Aguiar-Branco visitou os militares portugueses no Afeganistão há dois anos, a 25 de Dezembro. Em 2012, por razões financeiras, o ministro decidiu não se deslocar ao Afeganistão, optando por comunicar com as tropas através de videoconferência, disse fonte do gabinete de Aguiar-Branco.(NM)

28 de outubro de 2013

AÇORDIVEX13 : MARINHA PORTUGUESA CONDUZ SIMULACRO DE BUSCA E SALVAMENTO

Ocorreu na manhã de 25 de Outubro de 2013, junto ao Ilhéu de Vila Franca do Campo, o simulacro “AÇORDIVEX13”, envolvendo meios da Marinha, da Autoridade Marítima, da Força Aérea e da Unidade de Medicina Hiperbárica e Subaquática do Hospital do Divino Espírito Santo em Ponta Delgada (HDES-UMHS).

No decorrer do simulacro, coordenado pelo Centro de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada, procedeu-se à evacuação por helicóptero da Força Aérea (EH-101 MERLIN) de um mergulhador com doença de descompressão para o HDES-UMHS e foram treinados os procedimentos de buscas subaquáticas de um segundo mergulhador que se encontrava desaparecido, por equipas constituídas por elementos dos Mergulhadores da Armada e do Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima dos Açores. Junto ao local do acidente e em apoio às operações em curso, estiveram envolvidas a corveta da Marinha Jacinto Cândido, uma lancha da Polícia Marítima e uma lancha salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos.

Na base do cenário esteve o facto do Arquipélago dos Açores ter sido considerado, recentemente, o destino turístico preferencial para 2014 pela Confederação Europeia das Agências de Viagens e Operadores Turísticos sobretudo no que se refere ao mergulho recreativo, estimando-se que só em 2013 cerca de 10.000 mergulhadores de recreio tenham exercido essa modalidade no mar dos Açores – número ao qual se deve adicionar a actividade de mergulho científico.

Face à relevância que esta actividade lúdica, desportiva e científica tem vindo a assumir, o exercício teve por objectivo aferir a eficácia das capacidades e procedimentos disponíveis para apoio a eventuais acidentes de mergulho.

Este evento decorreu das reuniões de trabalho, periódicas, entre o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (MRCC Delgada) e o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (RCC Lajes), que visam promover a interoperabilidade entre estes dois centros, no sentido de melhorar a capacidade de auxílio a prestar aos navios e embarcações que naveguem na Região de Busca e Salvamento de St.ª Maria, uma vez que da interacção entre estes dois Centros resulta anualmente um importante número de salvamentos. (Local.Pt)

PRESIDENTE DA REPÚBLICA ASSISTE A TREINO DE APOIO A ACÇÕES DE PROTECÇÃO CIVIL

A Marinha recebe na próxima terça-feira, dia 29 de Outubro, na Base Naval de Lisboa, Alfeite, a visita de Sua Excelência o Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva. Na ocasião, o Comandante Supremo das Forças Armadas irá assistir a um exercício designado de DISTEX (Disaster Exercise). Nestes exercícios a Marinha treina as guarnições dos navios para prestar auxílio a populações vítimas de catástrofe. (M.G.P)

23 de outubro de 2013

Portugal e Espanha acolhem maior exercício da NATO desde a Guerra Fria

Portugal e Espanha vão acolher em 2015 um exercício militar da NATO que poderá ter a participação de quase 20 mil militares, devendo ser o maior desde a Guerra Fria, adiantaram hoje fontes aliadas em Bruxelas.

Este exercício, que terá lugar em parte na zona do Estreito de Gibraltar, segundo o ministro da Defesa espanhol, Pedro Morenés, vai ainda contar com o apoio da Itália, que será responsável pela componente aérea.

Fontes da Aliança Atlântica disseram que este exercício militar, fechado hoje na reunião ministerial de Defesa, em Bruxelas, poderá envolver aproximadamente 20 mil militares de países-membros, o que representaria a maior iniciativa desde o fim da Guerra Fria.

Este será o primeiro grande exercício militar após o fim da actual missão da Força Internacional de Assistência à Segurança, no Afeganistão, prevista para o fim de 2014.

Um dos principais objectivos é testar as capacidades da Força de Reacção Rápida (NRF, sigla em inglês) da NATO, que Espanha terá a seu cargo (na componente terrestre) em 2016.

A Força de Reacção Rápida, composta por militares de vários países da organização e com meios terrestres, marítimos, aéreos e de forças especiais, projecta até 13 mil efectivos em teatros de operações em cinco dias, podendo chegar aos 30 mil em caso de necessidade. (Sol)

Gastos com Defesa «em linha aproximada» com orientações NATO

O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, considerou hoje que os gastos orçamentais com este sector estão «em linha aproximada» com o que a NATO defende e que as reformas em curso irão permitir ter «mais capacidade operacional».

As posições do responsável pela pasta da Defesa foram assumidas em declarações aos jornalistas, à margem da reunião ministerial da Aliança Atlântica, que termina hoje em Bruxelas.

Questionado sobre os pedidos recorrentes do secretário-geral da NATO para que os países reforcem o seu investimento em Defesa e Segurança, Aguiar-Branco referiu que Portugal tem em curso a «reforma Defesa 2020», que visa «o ajustamento das estruturas no âmbito nacional» e um «redimensionamento tendo em vista tornar sustentável o orçamento" e "aumentar a capacidade operacional das Forças Armadas portuguesas».

O governante considerou ainda que o investimento em Defesa em cerca de 1,1% do PIB «está em linha aproximada com aquilo que a NATO aconselha para despesas nos territórios nacionais», lembrando no entanto que o país vive «num quadro de exigências financeiras muito rigoroso, em que é preciso saber definir muito bem as prioridades».

«Estamos a fazer uma reforma na Defesa Nacional que possibilite ter mais capacidade operacional, sem por em causa as Forças Nacionais Destacadas. Estamos a fazer o ajustamento adequado para podermos continuar as nossas missões e obrigações em termos das alianças em que estamos inseridos», sustentou.

Os últimos dados publicados pela NATO (em 2012) sobre gastos dos seus Estados-membros em Defesa mostram que em 2011 apenas os Estados Unidos, a Alemanha, o Reino Unido e a Grécia tiveram um investimento igual ou superior a 2% do PIB, valor definido como aceitável pela organização.

O secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen, tem apelado recorrentemente a um maior investimento no setor da Defesa e criticado os cortes orçamentais que têm sido levados a cabo em vários países.

Sobre a participação portuguesa no Afeganistão e o processo de transição da missão internacional, o ministro da Defesa disse que Portugal mantém o contributo de um milhão de euros para apoiar o país depois de 2014, como tinha sido anunciado o ano passado na cimeira de Chicago.

«Assumimos isso em Chicago e seguramente que mantemos, quanto à nossa participação após 2014 ela está em análise, aliás, os termos em que isso se vai processar na própria NATO não estão ainda definidos, por isso aguardamos por essa definição», acrescentou.

José Pedro Aguiar-Branco referiu que a retracção das tropas portuguesas «será feita de forma gradual durante o ano de 2014» e que «irá haver uma redução em Novembro na força de protecção instalada no aeroporto de Cabul.

«Neste momento o quadro [que existe] é o compromisso financeiro pós 2014, quanto ao resto a matéria ainda não está suficientemente clarificada para que nos possamos pronunciar neste momento», reforçou. (TVI24)

Ministro da Defesa preside em Lamego às Comemorações do Dia do Exército

As comemorações oficiais do Dia do Exército estão a ser este ano, pela primeira vez, centradas na cidade de Lamego, sob o lema “Sentir no Exército a Pátria que sempre fomos”. A realização de uma grande Parada Militar no Largo da Feira, com a participação de cerca de 600 militares e meios mecanizados, constitui o ponto alto destas celebrações, que contará com a presença do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco. O Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, acredita que este evento vai “vincar a ligação umbilical que os lamecenses mantêm com o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) e com a vida militar, desde quase há dois séculos”.
Num quadro de contenção orçamental, serão promovidas, entre hoje e domingo, diversas iniciativas de natureza militar, cultural e recreativa, orientadas pelos “princípios da elevação, dignidade, profissionalismo e tradição, que são timbre do Exército Português”. Na vertente religiosa, a Sé Catedral de Lamego acolhe uma Missa de Acção de Graças e Sufrágio, transmitida em direto pela RTP1.
As actividades que constam no programa geral de comemorações do Dia do Exército português são de acesso gratuito e vão passar por diversos locais da cidade: Museu de Lamego, Teatro Ribeiro Conceição, Av. Dr. Alfredo de Sousa, Largo da Feira e Sé de Lamego. Francisco Lopes realça que o Estado Maior do Exército seleccionou esta cidade como sede das comemorações devido às excelentes condições que a emblemática Av. Dr. Alfredo de Sousa e o Largo da Feira, situado junto do Centro Multiusos, oferecem agora para a realização de grandes eventos ao ar livre, após a conclusão das obras de requalificação e modernização deste espaço público.
Com o objectivo de reforçar os laços de cooperação com a comunidade envolvente, o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), instituição que forma os conhecidos “rangers”, aproveitará esta ocasião para dar a conhecer a realidade das actividades de natureza militar que desenvolve ao longo do ano, nomeadamente as suas capacidades, valências e meios.
Um dos argumentos mais fortes para a escolha da cidade da Lamego é, precisamente, o facto do CTOE ser uma unidade de elite do exército português, com um dispositivo militar considerável estacionado, para além de existirem dois regimentos de infantaria bastante próximos, sediados em Vila Real e Viseu. Esta proximidade permite uma rápida e económica mobilização de tropas, alojamento e logística, pelo que estas comemorações deverão alcançar uma grande projecção nacional a custos reduzidos.
O Exército Português comemora o seu dia festivo a 24 de Outubro, data em que se celebra a Tomada de Lisboa, em 1147, pelas tropas de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército. Para assinalar a efeméride, a instituição promove todos os anos um conjunto de acções comemorativas que visam evocar os seus valores, bem como as suas capacidades e valências, junto da população. Em Lamego, está prevista a mobilização de centenas de militares, vindos de quartéis de todo o país, que divulgarão o papel do Exército na defesa militar da República. (Jornal Beirão)

22 de outubro de 2013

CEMGFA diz-se “muito tranquilo” sobre documento para o sector da Defesa

O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Luís Araújo, disse hoje estar "muito tranquilo" com o Orçamento do Estado (OE) para 2014, embora remetendo maiores comentários para um período após a aprovação do documento.

"Estou muito tranquilo, ainda não tenho conhecimento do orçamento, ainda não foi aprovado. Não estou nada preocupado. Logo se vê", disse aos jornalistas, e sublinhando também que as verbas "com certeza" que não irão colocar em causa a operacionalidade das forças armadas.

O general Luís Araújo falava em Lisboa no final de uma reunião de Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas integrada na iniciativa 5+5 Defesa, a que Portugal preside actualmente.

Sobre o teor da reunião, que antecede um encontro em breve dos ministros da Defesa, o CEMGFA disse que o "fluxo de imigrantes [ilegais] que tentam chegar à Europa" por via marítima, com consequências desastrosas, como sucedeu recentemente em Lampedusa, mereceu o destaque dos presentes.

"Com certeza" que haverá reforço na vigilância destas situações, declarou, lembrando que "as autoridades italianas triplicaram os meios aero navais" após a recente tragédia.

A iniciativa 5+5 Defesa tem por missão aprofundar o diálogo sobre assuntos militares regionais, a compreensão e o conhecimento entre os militares e, consequentemente, aumentar a cooperação militar entre os seus países, sendo a coordenação do patrulhamento no mar Mediterrâneo uma das prioridades.
O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, destacou na semana passada uma redução de 140 milhões de euros no orçamento do ministério em 2014 face a 2013, garantindo que se mantém a "operacionalidade necessária".

"No que tem que ver com as receitas que vêm do Orçamento Geral do Estado, o que tem que ver com aquilo que cada português contribui para a Defesa Nacional, há uma diminuição no orçamento de 140 milhões de euros", disse Aguiar Branco.

O ministro da Defesa Nacional sublinhou que a redução deve-se à prossecução da "reforma Defesa 2020" que inclui a redução do número de efectivos das Forças Armadas - menos 2000 em 2014 - e do dispositivo operacional.

O OE para 2014 prevê uma despesa total consolidada de 2.138,7 milhões de euros, representando um aumento de 6,8 por cento face à estimativa para 2013, de acordo com os números indicados no relatório que acompanha a proposta de lei entregue terça-feira na Assembleia da República. (Jornal da Madeira)

20 de outubro de 2013

REUNIÃO DE CHEFES DE ESTADO-MAIOR DAS FORÇAS ARMADAS DA INICIATIVA 5+5 DEFESA

No âmbito da Presidência Portuguesa da Iniciativa 5+5 Defesa, realiza-se no próximo dia 22 de Outubro, no Hotel D. Pedro Palace, em Lisboa, a 5ª Reunião de Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas.

O evento, presidido pelo CEMGFA, General Luís Araújo conta, para além da participação portuguesa, com a presença das delegações da Argélia, Espanha, França, Itália, Líbia, Malta, Marrocos, Mauritânia e Tunísia e tem como objectivo geral, apoiar a acção política da Iniciativa 5+5 Defesa, aprofundando o diálogo sobre assuntos militares regionais, a compreensão e o conhecimento entre os militares e, consequentemente, aumentar a cooperação militar entre os países membros.

Actividade regular da Iniciativa 5+5 Defesa, a Reunião de Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas precede a Reunião Ministerial de Defesa, que irá decorrer também em Lisboa, uma vez que Portugal detém, pela primeira vez, a Presidência da Iniciativa 5+5 Defesa.  (EMGFA)

19 de outubro de 2013

Ministro Aguiar-Branco encerra em Famalicão a rota da industria da defesa

O Ministro da Defesa Nacional encerrou, em Famalicão, um conjunto de visitas a empresas e entidades integrantes da Base Tecnológica e Industrial para a Defesa (BTID), com vista à divulgação dos projectos desenvolvidos em Portugal.

José Pedro Aguiar-Branco visitou, durante cerca de um mês, diversas entidades da BTID que operam nas mais variadas áreas e sectores. Dos moldes à aeronáutica, das tecnologias de informação aos têxteis, pequenas e medias empresas a centros tecnológicos de referência internacional. Um traço comum em todas as visitas e que foi destacado pelo Ministro da Defesa Nacional é o facto de “termos projectos vencedores” na indústria portuguesa, que contribuem para a “dimensão exportadora” da nossa economia.

Esta sexta-feira, José Pedro Aguiar-Branco visitou três entidades ligadas ao sector têxtil, que detêm competências nas áreas de investigação, desenvolvimento e produção de têxteis e cujo o trabalho é reconhecido além fronteiras. A visita iniciou-se numa unidade fabril da RIOPELE, dedicada à fase final de acabamentos de produto, e terminou nos centros tecnológicos CITEVE e CENTI. (DN)

18 de outubro de 2013

Patrulhas Oceânicos da Marinha recebem novos sistemas de armamento

A Marinha já começou a equipar os dois 'patrulhas' construídos nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) com os novos sistemas de armamento, encomendados em 2010 por quatro milhões de euros.

Esta operação, que decorre nos ENVC, incluirá a formação da guarnição com as novas peças de artilharia, mais avançadas tecnologicamente.

O primeiro destes 'patrulhas', o NRP (Navio da República Portuguesa) Viana do Castelo, já está ao serviço da Marinha desde Abril de 2011 e foi equipado na altura com uma peça de 40 milímetros (mm) BOFFORS, reaproveitada das antigas corvetas.

"Constituiu uma solução temporária para suprir o requisito de armamento dos navios, já que estes sistemas não são adequados aos requisitos de navios modernos, automatizados e com guarnições reduzidas", explicou Santos Fernandes.

Acrescentou que esta solução, devido à "idade e características", envolvia sistemas "obsoletos" e com um "reduzido desempenho", além de colocar "dificuldades na obtenção de munições".

"Oportunamente foi decidido adquirir a peça Marlin-WS de 30 mm, do fabricante Oto Melara, que é estabilizada, garante elevada precisão de tiro e é operada remotamente", sublinhou o porta-voz da Marinha.

O contrato com o fabricante, precisou, foi assinado em 2010, pelo valor de dois milhões de euros por cada peça, que chegaram já este ano à Marinha.

Além do primeiro 'patrulha', também o segundo da mesma classe "Viana do Castelo", em fase de acabamento nos ENVC, está a ser equipado com esta nova peça de artilharia, operação que decorre em simultâneo em ambos os navios.

Estes navios foram concebidos como não combatentes mas podem ser utilizados para fiscalização, protecção e controlo das actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar.

A entrega do NRP Figueira da Foz à Marinha tem sido apontada por fontes dos estaleiros para o final deste ano.

Este primeiro par custou mais de 100 milhões de euros e foi lançado à água em Outubro de 2005, na doca dos estaleiros.

A construção do segundo 'patrulha' chegou a estar parada durante mais de um ano, até final de 2012, face às dificuldades financeiras da empresa e ao processo, que estava em curso, de reprivatização dos ENVC.

Este primeiro par integra uma encomenda de oito Navios de Patrulha Oceânica feita em 2004 pelo Ministério da Defesa - na altura liderado por Paulo Portas - aos ENVC, para substituir a frota de corvetas, com 40 anos de serviço.

A construção dos restantes seria revogada já pelo actual Governo, através de uma resolução que em 2012 anulou a encomenda aos ENVC dos outros seis 'patrulhas' e das cinco Lanchas de Fiscalização Costeira, no valor de 400 milhões de euros.

Com desenho próprio dos estaleiros, estes 'patrulhas' têm 83 metros de comprimento, capacidade para receber até 67 pessoas e uma guarnição de 38 marinheiros, além de poderem transportar um helicóptero Lynx. (N.M)

Berta Cabral no Seminário Ministerial Internacional sobre a I Grande Guerra

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional participou, na manhã desta sexta-feira, no Seminário Ministerial Internacional sobre o Centenário da Primeira Guerra Mundial, nos Salons du Gouverneur de Paris do Hotel des Invalides, em Paris.

Na reunião, que contou com a presença de representantes dos cerca de 30 países directamente envolvidos na Grande Guerra, Berta Cabral deu conta das iniciativas para evocar o centenário que estão em marcha em Portugal e também das que decorrerão no estrangeiro com intervenção portuguesa.

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional esteve acompanhada do presidente da Comissão Coordenadora da Evocações do Centenário da Primeira Grande Guerra, Tenente-general Oliveira Cardoso. A Comissão apresentou um plano de actividades numa cerimónia realizada em Maio no Museu Militar de Lisboa e em http://www.portugalgrandeguerra.defesa.pt disponibiliza esta e outras informações.

O grande momento das Evocações do Centenário da Primeira Grande Guerra em Portugal acontecerá nas cerimónias simultâneas com honras militares, em cada um das capitais de distrito e nas regiões autónomas, no dia 18 de Outubro de 2014, durante as quais serão colocadas placas de homenagem aos Mortos em Combate junto aos monumentos já existentes.

No final da tarde de quinta-feira, Berta Cabral participou também na Cerimónia de Reacender a Chama do Soldado Desconhecido, no Arco do Triunfo, tendo assinado do Livro de Honra.(DN)

Dia de Unidade e Rendição de Comandante na Base Aérea Nº11

A Base Aérea Nº11 (BA11) recebeu novo Comandante no dia 18 de Outubro data em que comemora 49 anos de existência.

Sob a presença do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, de altas patentes militares e de entidades civis da região foi realizada uma cerimónia militar com o intuito de assinalar a data e a rendição de Comandante.

Vindo do Instituto de Estudos Superiores Militares, tomou posse como Comandante da BA11, o Coronel Piloto-Aviador Teodorico Dias Lopes, substituindo o Coronel Piloto-Aviador Salvação Barreto, nesta função desde Outubro de 2011.

No mesmo dia, Sua Santidade O Papa Francisco, concede pela pessoa do Capelão Chefe da Força Aérea - Coronel Martins, a desejada Benção Apostólica à Esquadra 552 do Alouette III “Zangões”.

Inserido nas comemorações teve lugar na noite de 17 de Outubro um concerto dado pela Banda de Música da Força Aérea no Teatro Municipal de Beja - Pax Julia. (FAP)

VISITA DA SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA E DA DEFESA NACIONAL AO INSTITUTO DE ODIVELAS

No passado dia 16 de Outubro de 2013, o Instituto de Odivelas (IO) recebeu a visita de S. Exª a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Dr.ª Berta Cabral, acompanhada por S. Exª o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Artur Pina Monteiro, pelo Exmo Tenente-General Comandante de Instrução e Doutrina, Tenente-General Frederico Rovisco Duarte e pelo Exmo Major-General Director de Educação, Major-General Fernando Cóias Ferreira.

A visita iniciou-se com as honras protocolares regulamentares, seguindo-se a tradicional apresentação de cumprimentos na Sala de Honra do IO.

Após a recepção, realizou-se um Briefing efectuado pelo Director do Instituto, Coronel Nisa Pato, sobre a actual situação do IO na Sala Teto Bonito. De seguida foi realizada a visita às instalações do IO, que passou pelo Corredor das Aulas, Laboratório de Química, Ginásio, Camaratas, Piscina e Igreja.

A visita terminou com a assinatura do Livro de Honra, onde S.Exª a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional deixou o testemunho da sua passagem pelo IO. (Exército)

17 de outubro de 2013

MERGULHADORES DA MARINHA EM EXERCÍCIO INTERNACIONAL

O Destacamento nº3 de Mergulhadores Sapadores para a Guerra de Minas, da Marinha Portuguesa, participou em mais uma edição do exercício internacional de mergulho profundo DEEPDIVEX 2013, no período de 30 de Setembro a 11 de Outubro.

​A Marinha Italiana foi a entidade organizadora e o local escolhido para a realização do exercício foi o Lago di Garda no norte de Itália.

A equipa de mergulhadores da Marinha Portuguesa foi empenhada nos mais variados cenários, como o reconhecimento e inactivação de uma mina marítima, a recuperação dos ocupantes e da caixa negra de uma aeronave acidentada, a identificação de um engenho explosivo improvisado dentro de uma viatura suspeita e a reparação de um pipeline submarino.

Neste exercício estiveram envolvidas sete equipas de mergulhadores dos seguintes países: Portugal, Itália, Suécia, Noruega, Bélgica, Canadá e Finlândia.(MGP)
 

Liga dos Combatentes recebe 150 mil euros para Lar em Estremoz

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional anunciou esta quarta-feira a celebração de um protocolo entre o Ministério da Defesa Nacional e a Liga dos Combatentes do qual resultará a comparticipação de 150 mil euros destinados à construção de um lar para ex-combatentes em Estremoz.

Berta Cabral fez o anúncio durante a sessão solene da comemoração do 90.º aniversário da Liga dos Combatentes, uma organização com cerca de 60 mil associados que “presta um conjunto de serviços relevantes à comunidade e aos antigos combatentes que, de outra forma, teriam de ser feitos pelo Estado”.

“Desde o apoio social, que define o seu código genético, até ao Desporto e à Cultura, passando pela Educação e pela Saúde, a Liga dos Combatentes desenvolve uma acção louvável, que merece o nosso apreço e reconhecimento público”, sublinhou Berta Cabral.

No Museu do Combatente, no Forte de São Brás, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional inaugurou uma exposição de armas e outra de fotografia.

A Liga dos Combatentes tem quase cem núcleos espalhados pelo País e também no Canadá, em França, na Guiné-Bissau e em Cabo Verde. Tutelada pelo Ministério da Defesa Nacional, a Liga tem uma actividade diversificada, com destaque para os programas estruturantes no âmbito da solidariedade social, da saúde e da dignificação da memória dos ex-combatentes. (DN)

Europa deve encontrar “soluções inovadoras” que defendam “os seus interesses e valores”

A Europa deverá encontrar “soluções inovadoras” que defendam “os seus interesses e valores” pois é esse o seu “desafio”, afirmou o Ministro da Defesa Nacional.

Para José Pedro Aguiar-Branco no contexto actual de perda de influência e de desinvestimento na área da Defesa, por parte dos Estados Membros, “os especialistas” deverão contribuir para a consubstanciação das “várias posições nacionais” em prol de uma Política Comum de Segurança e Defesa.

O Ministro da Defesa Nacional falava na abertura do Seminário Internacional "European Defense in the Context of the European Council of December", a decorrer no Instituto da Defesa Nacional, em Lisboa, onde afirmou que esta é uma iniciativa muito “oportuna, importante e útil” para a preparação do Conselho Europeu, que terá lugar em Dezembro.

Durante a sua intervenção, José Pedro Aguiar-Branco destacou também o relatório recente da Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Catherine Ashton, onde constam os contributos fornecidos por Portugal, Espanha e Itália.

“Apraz-me assinalar que as nossas posições foram, na generalidade, acolhidas na versão final do relatório”, frisou o Ministro da Defesa, enumerando os diversos contributos apresentados pelos três países: “a necessidade de dar um impulso político à elaboração de uma estratégia europeia de segurança marítima”; “a necessidade de se encontrarem soluções alternativas inovadoras de financiamento dos battle groups com vista à sua empregabilidade; “o desenvolvimento de projectos de pooling and sharing, de modo a ajudar a responder às lacunas dos estados membros em termos de capacidades”; “a participação adequada das pequenas e médias empresas num mercado de defesa europeu”; e, finalmente, “o potencial de estandardização e da certificação na cooperação e interoperabilidade entre os estados membros”.

O Ministro da Defesa Nacional sugere ainda que, após o Conselho Europeu, seja feita uma reflexão sobre a operacionalização das conclusões e a manutenção de um debate aceso sobre a defesa comum.(DN)

16 de outubro de 2013

Chefe do Estado-Maior do Ejército del Aire visita FAP

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) - General José António de Magalhães Araújo Pinheiro - recebeu, nos dias 14 e 15 de Outubro, a visita do seu homólogo espanhol o Chefe do Estado-Maior do Ejército del Aire (JEMA) -General del Aire Don F. Javier García Arnaiz.

No primeiro dia, o JEMA e a sua comitiva foram recebidos com honras militares no Estado-Maior da Força Aérea e após esta breve cerimónia encontraram-se com o CEMFA para cumprimentos entre comitivas e briefing. Depois, iniciaram a visita pelas Unidades da Força Aérea Portuguesa (FAP), com a ida ao Comando Aéreo (Monsanto) e ao Centro de Operações Aéreas. De seguida, visitaram a Base Aérea n.º 1, Sintra, onde o JEMA assinou o Livro de Honra da FAP. Em Sintra, houve também uma visita ao Museu do Ar e à Academia da Força Aérea.

No segundo e último dia, a visita começou com uma viagem entre o Aeródromo de Trânsito n.º 1, Figo Maduro, e a Base Aérea n.º 5 (BA5), Monte Real, onde o JEMA conheceu algumas das capacidades do sistema de defesa aérea nacional e assinou o Livro de Honra da BA5. À tarde, as comitivas dirigiram-se à Embaixada de Espanha em Portugal (Lisboa), onde foram recebidos pelo Embaixador de Espanha - D. Eduardo Junco - e se encontraram com o Ministro da Defesa Nacional - José Pedro Aguiar-Branco -, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas - General Luís Evangelista Esteves de Araújo -, o Chefe do Estado-Maior da Armada - Almirante José Saldanha Lopes - e o Chefe do Estado-Maior do Exército - General Artur Neves Pina Monteiro. Na Embaixada de Espanha, o JEMA condecorou o CEMFA com a Grã-Cruz de Mérito Aeronáutico com distintivo branco.

A visita do JEMA à FAP contribuiu para o já estreito relacionamento entre os dois países da Península Ibérica, neste caso ao nível da Defesa. (FAP)

Ministério da Defesa quer reduzir 2 mil efectivos já em 2014

O Ministério da Defesa Nacional (MDN) não vai passar ao lado dos significativos cortes e medidas de contingência. Além da redução de efectivos, os cortes vão passar por “uma redução de despesa de cerca de 15% face ao proposto em 2013”, que o Governo estima poder significar uma consolidação orçamental de 18,5 milhões de euros.

A proposta de Orçamento do Estado para 2014 continuará a implicar cortes nas despesas relacionadas com a Defesa Nacional. O Governo propõe-se reduzir em 2 mil o número de efectivos em 2014. Na verdade, ao abrigo do Plano “Defesa 2020” é projectado um redimensionamento das Forças Armadas para um total entre os 30 e os 32 mil efectivos, a concretizar até ao ano de 2020.

Em 2015 o objectivo também passará pelo corte de 2 mil militares, sendo que a redução dos restantes será diluída até 2020. Relativamente aos quadros civis, afectos à Defesa Nacional, o Orçamento indica que estes deverão sofrer uma redução para 70% até ao final do ano de 2015.

O Governo reforça que a reforma estrutural das Forças Armadas é “uma das prioridades do Governo”, naquilo que deverá passar por uma consolidação orçamental de 18,5 milhões de euros. Os gastos com a Defesa, de acordo com a previsão do Governo para 2014, deverão estabilizar-se em cerca de 1,1% do PIB.

O Orçamento para 2014 revela que a despesa total consolidada do Programa da Defesa em 2014 foi de 2.138,7 milhões de euros, o que significa um acréscimo de 6,8% em relação à estimativa do Governo para 2013.

A principal fatia do orçamento do MDN continua a ser canalizada para as Forças Armadas, que consomem 79,4% da despesa total do Ministério. Da despesa total do MDN, é possível aferir que são as despesas com pessoal, com 56,8% da despesa total, que absorvem a maior parte do Orçamento da Defesa Nacional. (JN)

IGeoE inova na distribuição de informação às Forças Armadas

Através de um portal, a instituição passa a proporcionar informação actualizada a todos os militares e colaboradores das Forças Armadas portuguesas. O acesso à informação depende de credenciais específicas.

O Instituto Geográfico do Exército (IGeoE) implementou uma ferramenta Web de acesso gratuito a informação geográfica actualizada e resultante da integração de várias fontes de dados civis, militares e científicos, de base nacional e internacional.

O portal destina-se a todos os militares e colaboradores das Forças Armadas portuguesas. O acesso à informação depende de credenciais específicas, sendo estas criadas em função da informação pretendida.

«O projecto foi iniciado em Janeiro de 2013, para veicular de forma gratuita informação geográfica a todos os militares e colaboradores das Forças Armadas», refere o major Agostinho José Caldas de Freitas, chefe do Departamento de Concepção e Desenvolvimento do IGeoE.

O portal mantém «um elevado grau de actualização, também ela gratuita, no sentido de prestar melhor apoio neste momento de dificuldades financeiras, pelo qual todas as organizações e instituições estão a passar», acrescenta.

O portal Web de sistemas de informação geográfico é uma ferramenta de apoio ao processo de tomada de decisão militar, fornecendo acesso gratuito a informação geográfica actualizada (contexto socioeconómico nacional). Permite divulgar cartografia e imagens de satélite e tem cobertura mundial, em especial de zonas onde os militares se encontram ou onde desenvolvem o seu trabalho.

O IGeoE disponibiliza através deste portal, via browser, informação geográfica temática para consulta e alguma informação para edição online. Os conteúdos são facultados tendo em vista a integração da informação produzida por várias fontes – civis, militares, científicas, nacionais e internacionais – e a optimização da análise espacial e de contexto.

Com este portal de informação, a instituição passa a ter uma ferramenta de apoio à decisão a vários níveis. Por exemplo, a nível operacional, com o cálculo de rotas de viação; a nível táctico, com a criação e a partilha de mapas de situação e de enquadramento de operações correntes; e a nível estratégico, com a obtenção e a partilha de uma common operational picture, para operações de resposta a crises, ou outras.

Nesse sentido, a instituição procurou implementar não só uma ferramenta de fácil utilização, como que requeresse um tempo de habituação mínimo, isto é, que não implicasse conhecimentos específicos e que pudesse ser utilizada praticamente em qualquer equipamento informático, com baixos specs, com ligação à rede de dados do exército, com browser e com flashplayer 10.0.0 instalado.

O portal foi desenvolvido com base na tecnologia FLEX e na API do ArcGIS, ferramenta da Esri para veicular informação classificada e não-classificada aos utilizadores.

A integração de serviços Web, cartografia (imagem e vector) e bases de dados geográficas (com edição online) numa solução gratuita é outro aspecto considerado inovador pelo major Agostinho José Caldas de Freitas, assim como a possibilidade de integrar várias fontes de informação, garantindo e mantendo a propriedade intelectual.


Retorno do investimento em três anos

O prazo de retorno do investimento previsto é de cerca de três anos, mas o projecto apresenta um conjunto de melhorias para o IGeoE, como a prestação de um melhor apoio geográfico na produção de informação específica destinada a operações ou a situações pontuais, uma vez que a informação é produzida rápida e gratuitamente.

Foi também optimizado o processo de disponibilização de geoinformação para as Forças Armadas, sendo os dados mais eficientes e prestados em menos tempo. «Faz parte da política da instituição promover e assegurar a melhoria contínua dos processos e a disponibilidade da informação», afirma o chefe do Departamento de Concepção e Desenvolvimento do IGeoE.

Este portal mostrou ser uma ferramenta ímpar, sublinha o responsável, por permitir divulgar junto daqueles que são o seu público-alvo prioritário a produção de cartografia nacional, como séries militares nacionais e da NATO. Proporcionou ainda acesso gratuito, apesar de condicionado, a esta cartografia e à sua actualização, criando novas oportunidades de receita para o IGeoE. As áreas que mais beneficiam com este projecto são as de produção de informação e a cadeia de abastecimento e logística.

O major Agostinho José Caldas de Freitas refere ao Semana que, por norma, os projectos do IGeoE são anuais ou plurianuais, coincidindo o seu início e fim com o início e o fim do ano civil. No caso deste projecto, está previsto que a sua conclusão aconteça no fim do corrente ano, embora exista a possibilidade de se prolongar por mais tempo, dependendo das necessidades dos utilizadores ou da substituição desta ferramenta por uma outra que venha a ser desenvolvida.

Questionado sobre os novos passos e as melhorias que a instituição pretende introduzir no portal, o chefe do Departamento de Concepção e Desenvolvimento do IGeoE diz que, graças à aceitação que o portal tem tido, e ao feedback que tem recebido, «já foram adicionados alguns widgets que não estavam disponíveis na versão original». E adianta que, em breve, «serão ainda adicionadas novas funcionalidades, maioritariamente para melhorar a produtividade – ao nível da interoperabilidade de formatos de dados geoespacias – e a harmonização dos dados espaciais apresentados».


Outros projectos a desenvolver pelo IGeoE


Ainda no decorrer de 2013, o Instituto Geográfico do Exército (IGeoE) deverá ultimar o novo portal Web, que será inaugurado nas comemorações do Instituto, no próximo dia 26 de Novembro, representando um salto qualitativo na facilidade de aquisição online dos produtos do IGeoE.

Está ainda em marcha um projecto considerado de especial importância para esta entidade, que é a actualização da infra-estrutura de dados geoespaciais.

«Já que o IGeoE está a actualizar a sua infra-estrutura de TI, esta era a melhor altura para redesenhar e actualizar a infra-estrutura de dados», diz o major Agostinho José Caldas de Freitas. Esta actualização permite implementar e disponibilizar novos serviços e novos modelos de dados ao utilizador (seja ele o público ou os colaboradores), respondendo assim de um modo mais flexível e eficaz aos seus pedidos.

«Esta foi a forma encontrada para fazer face não só à constante evolução verificada na área dos SIG, bem como ao contexto económico nacional», explica o chefe do Departamento de Concepção e Desenvolvimento do IGeoE. Em vez de se limitar a acompanhar a evolução, o IGeoE pretende «dar um salto qualitativo, apostando na utilização de software open source, em soluções de SIG na Web e, futuramente, em aplicações mobile que possam dar acesso não só à informação mas também aos serviços».

No seguimento do projecto do portal SIGOpMil (visualizador de informação geográfica para operações militares), e uma vez que o IGeoE terá a breve trecho uma nova infra-estrutura de dados com novas capacidades, deverá surgir no início do próximo ano um projecto para disponibilização de um novo portal colaborativo. «Pretende-se que este novo portal seja mais do que um mero visualizador de informação geográfica; queremos agregar as capacidades do SIGOpMil e colocá-las num portal em que os utilizadores (Forças Armadas) possam criar os seus próprios mapas e possam publicá-los e partilhá-los (na rede de dados do Exército) sem nunca saírem do browser e sem precisarem softwarede terceiros», declara o major Agostinho José Caldas de Freitas.

Outro dos projectos que o IGeoE está a levar a cabo é na área de gestão do datacenter. O IGeoE está avançar para a consolidação dos servidores usando a virtualização sobre a plataforma VMWare 5.1 e também sobre a plataforma Suse Linux Enterprise Server 11. (S.I)

15 de outubro de 2013

OE2014: Defesa Nacional aumenta despesa total em 6,8 por cento face a 2013

O orçamento do sector da Defesa prevê uma despesa total de 2.138,7 milhões de euros, representando um aumento de 6,8 por cento face a 2013, segundo o relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2014.

O documento, entregue hoje no Parlamento, indica uma despesa total consolidada de 2.138,7 milhões de euros para 2014, mais cerca de 135 milhões de euros face à estimativa da despesa de 2013, situada nos 2.002,8 milhões de euros.

As despesas com pessoal representam cerca de 56,8 por cento do orçamento global para o sector da Defesa, seguido das despesas com a aquisição de bens e serviços, 23,4 por cento. (Lusa)

14 de outubro de 2013

Empresa portuguesa vai equipar a Royal Navy

Os navios da Royal Navy  vão ter sistema de comunicação made in Portugal. A Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica (EID), única empresa portuguesa de software militar, ganhou o concurso internacional para equipar os futuros navios da segunda maior marinha do mundo, designados por Type 26 Global Combat Ships.

O valor do contrato pode chegar aos 30 milhões de euros, dependendo da quantidade de navios a equipar. Para já estão previstos 13. “A escolha da EID para integrar a equipa que irá levar a cabo o desenho detalhado do sistema de comunicações dos Global Combat Ships foi para nós motivo de grande orgulho, já que se trata do reconhecimento, pela segunda maior marinha do mundo, das competências da empresa no domínio das comunicações de navios de guerra, fruto de trinta anos de experiência e de mais de cem sistemas fornecidos para marinhas dos cinco continentes”, afirmou o administrador Marcos Lopes ao DN.

Nesta fase do projecto, e nos próximos seis meses, estarão envolvidos mais de dez engenheiros especialistas da EID, em cooperação com elementos da British Aerospace (empresa mandatada pelo Ministério da Defesa/Marinha Inglesa) e a Rohde & Schwarz (empresa alemã, especialista em comunicações rádio).

“Contamos que, finda esta fase, se concretize o contrato de fornecimento para um número de navios ainda não totalmente determinado, mas que pode chegar aos 13. Assim sendo, a divisão de Comunicações Navais da EID terá trabalho garantido, só através deste importante programa, ao longo das próximas duas décadas”, revelou o administrador. Nesta altura a empresa emprega 150 pessoas, das quais mais de 50 por cento são engenheiros e técnicos altamente qualificados e portugueses. E “não poderá deixar de aumentar”, revelou ao DN Marcos Lopes.

A decisão foi anunciada pela British Aerospace Systems, a 11 de Setembro, durante a DSEi 2013, feira de equipamentos e sistemas de defesa de Londres. Para o projecto inglês a EID adaptará a mais recente versão do ICCS (Integrated Communications Control System) aos requisitos específicos da Royal Navy. Nomeadamente na implementação de diversos níveis de segurança, com o objectivo de impedir que informações sensíveis e críticas sejam transmitidas a quem não possa nem deva aceder-lhes, tanto interna como exteriormente ao navio. (D.V)

Tecnologia nacional de Defesa pode ajudar economia

O ministro da Defesa defendeu hoje que há indústria tecnológica na área da defesa e segurança capaz de desenvolver a economia, numa visita à única empresa do país que exporta sistemas de vigilância e detecção aéreas.

Ao ver pequenas aeronaves não tripuladas equipadas para video-vigilância e detenção de alvos a operar no ar, José Pedro Aguiar-Branco afirmou que "há uma capacidade de afirmação da engenharia, da tecnologia e da capacidade de inovação portuguesas, que permite ter uma capacidade exportadora maior, uma capacidade de produção maior e, por via disso, ajudar a economia".

Os sistemas de vigilância e detecção aéreos são já utilizados para segurança de pessoas e bens, como por exemplo plataformas petrolíferas e linhas eléctricas de alta tensão, no controlo de trânsito e de acidentes, na monitorização de incêndios ou catástrofes naturais, na agricultura quando existem sistemas de gestão autónoma de regas ou adubos, a partir da referenciação geográfica dos solos e do clima, e na monitorização da qualidade da água e da ondulação, nas praias.

Mas, pode vir a ter "muitas competências" na busca e salvamento e nas áreas da segurança e da defesa, comprovou o ministro da tutela, que adiantou que as Forças Armadas vão colaborar com a Uavision com o intuito de lhes fornecer conhecimento para aprofundar novas funções técnicas dos equipamentos, a partir da experiência de terrenos em missões.

A tecnologia opera com uma autonomia de 40 minutos e com um alcance de cinco quilómetros, podendo ser controlada de modo remoto.

"A principal vantagem desta aeronave é aterrar e levantar de qualquer sítio. É uma aeronave muito versátil, não necessita de uma pista", explicou o sócio-gerente da empresa, Nuno Simões.

"A sua principal função é ter alguns olhos no ar que permitam às Forças Armadas observar o território circundante e, em função disso, no sector da Defesa ter operações de uma forma muito mais facilitada, muito perto do que está a acontecer no terreno", acrescentou.

A deslocação de Aguiar-Branco insere-se num conjunto de visitas a empresas e indústrias de base tecnológica e industrial para a Defesa, com o objectivo de conhecer os projectos em curso e contribuir para a divulgação do sector industrial existente em Portugal.

A empresa, única do país a produzir e comercializar aquela tecnologia, exporta já 60% da sua produção para Angola, Alemanha, Qatar e Suécia e factura por ano um milhão de euros.

A Uavision foi criada em 2005 e emprega 14 trabalhadores.(DN)

Cartaz do Dia do Exército (2013)


13 de outubro de 2013

OS MUSEUS MILITARES NO DIA DO EXÉRCITO

O Dia do Exército comemora-se a 24 de Outubro, data que, celebra a tomada de Lisboa, pelas tropas de D. Afonso Henriques, em 1147, Patrono do Exército.

O Exército assinala a efeméride com a entrada gratuita nos Museus Militares, a toda a população, entre os dias 26 e 27 de Outubro de 2013. (Exército)

Comandante-Geral da Polícia Marítima reconhece escassez de recursos para a atividade

O Comandante-Geral da Polícia Marítima, Vice-Almirante Álvaro José da Cunha Lopes, reconhece a existência de escassez de meios a vários níveis na actividade desta força de segurança, que inclui, nomeadamente, fiscalização dos recursos pesqueiros, segurança nas praias e colaboração com outras entidades, em particular, com a Polícia Judiciária (PJ), no combate ao tráfico de droga.

«Os recursos são sempre escassos, quer sejam financeiros, quer sejam materiais, quer sejam de pessoal. Enfim, são os recursos que o Estado nos põe à disposição. Aquilo que tentamos fazer na nossa actividade é racionalizar e optimizar esses recursos», disse aquele responsável nacional da Polícia Marítima, no final da inauguração das novas instalações da Capitania do Porto de Lagos, situadas na Avenida dos Descobrimentos, em cerimónia que contou com a presença do ministro da Defesa, Aguiar Branco.(Barlavento)

Força Aérea Portuguesa desenvolve capacidades do F-16

A Força Aérea Portuguesa participou, entre os dias 16 e 27 de Setembro, no exercício Early Operational Assessment (EOA), na Base Aérea de Florennes, Bélgica, com um destacamento composto por três aeronaves F-16 MLU e um contingente de 34 militares.

Este exercício multinacional, realizado no âmbito do programa de desenvolvimento e actualização das aeronaves F-16, teve como objectivo testar a próxima versão do sistema de armas F-16 num ambiente operacional semelhante a um actual teatro de operações.

Esta é a quarta participação da Força Aérea Portuguesa (FAP) nestes exercícios, traduzindo-se numa mais-valia, não só em termos de experiência e Know How, como também possibilita a Portugal assegurar de uma forma eficiente e imediata a resolução de anomalias e restrições caso sejam identificadas.

Do Programa de Voo Operacional (OFP), no qual se insere este exercício, destacam-se das novas capacidades as seguintes: implementação de Lead Computed Impact Point (LCIP); melhorias no Enhanced Glopal Positioning System - Inertial Navigation System (EGI); actualização do envelope de emprego de mísseis ar-ar;

O destacamento da FAP envolveu militares das operações, planeamento das missões, da Direcção de Engenharia e Programas, da Direcção e Manutenção de Sistemas de Armas e da manutenção.

Participaram no exercício cinco países europeus pertencentes à European Participating Air Forces (EPAF) - Portugal, Dinamarca, Bélgica, Noruega e Holanda - com um total de 14 aeronaves, 34 pilotos e 230 militares pertencentes aos cinco destacamentos. (FAP)

12 de outubro de 2013

Vídeo "Academia Militar"

COMEMORAÇÕES DO DIA DO COMANDO DAS FORÇAS TERRESTRES, DA BRIGADA DE REACÇÃO RÁPIDA E REGIMENTO DE ARTILHARIA Nº 4

Em 10 de Outubro de 2013, decorreram no Regimento de Artilharia nº 4, na cidade de Leiria, as Cerimónias Comemorativas do Comando das Forças Terrestres (CFT), da Brigada de Reacção Rápida e do Regimento de Artilharia Nº 4.

Neste dia festivo, destacou-se a Guarda de Honra a S. Exa o General Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), que presidiu ao evento, a Cerimónia Militar com a alocução do General CEME e CFT, a recepção do Estandarte Nacional da Força Nacional Destacada no Kosovo e o Desfile das Forças em Parada.

S. Exa o General CEME teve ainda a oportunidade de realizar uma visita à exposição estática de material e equipamentos localizada no centro da cidade de Leiria e ainda assistir ao lançamento de pára-quedistas para este local.(Exército)

Aguiar-Branco destaca capacidade “da engenharia portuguesa”

O Ministro da Defesa Nacional destacou a capacidade “da engenharia portuguesa” aliada à “competência brasileira”, durante uma visita à OGMA - Indústria Aeronáutica da Portugal, em Alverca.

“Vim hoje visitar a OGMA, que é uma empresa de excelência, como todos puderam verificar, da expressão da competência na aérea da aeronáutica, por parte de trabalhadores portugueses e da parceria com a EMBRAER”, referiu o Ministro da Defesa Nacional, destacando ainda a sua elevada “empregabilidade”.

Para José Pedro Aguiar-Branco, o sucesso desta empresa deverá ser “motivo de orgulho” para todos os portugueses, pela sua capacidade exportadora e pelo contributo que tem na economia nacional.

“Quando há uma capacidade de exportação enorme estamos a contribuir para o equilíbrio da balança de transacções e, portanto, estamos a contribuir para a economia portuguesa”, frisou o Ministro da Defesa Nacional, acrescentando que este é um “registo” do qual “todos devemos ter orgulho”.

Durante a visita à empresa José Pedro Aguiar-Branco assistiu aos trabalhos de reparação de diversas aeronaves, nacionais e estrangeiras, e inteirou-se do projecto do KC 390 actualmente em curso e em parceria da OGMA com a Embraer. (Defesa.Pt)

CEMGFA PRESIDE À CERIMÓNIA DE TRANSFERÊNCIA DE COMANDO DA STRIFORNATO

O CEMGFA, General Luís Araújo presidiu à cerimónia de Transferência de Comando da Força Naval de Reacção Rápida da NATO – STRIKFORNATO, que teve lugar na manhã do dia 08 de Outubro, no Reduto Gomes Freire, em Oeiras.

A cerimónia militar assinalou a passagem do comando daSTRIKFORNATO, do Vice-almirante Frank Pandolfe para o Vice- almirante Phil Davidson.

O Vice-almirante Frank Pandolfe, ao comando da Força Naval, desde 3 de Outubro de 2011, foi o primeiro comandante da STRIKFORNATO no Reduto Gomes Freire, tendo referido no seu discurso estar profundamente agradecido aos portugueses pela hospitalidade e apoio prestados à Força que comandou e à Aliança Atlântica.

O novo comandante, Vice- almirante Phil Davidson afirmou ser uma honra poder estar ao comando da STRIKFORNATO, esperando continuar na senda do seu antecessor agradecendo todo o apoio que tem recebido de todos.(EMGFA)

Portugal vende 12 caças F-16 à Roménia por 78 milhões de euros

A alienação resulta do esforço de “racionalização” nas Forças Armadas. Dos 186 milhões de euros que Portugal vai receber, gastará 108 milhões na preparação das aeronaves e formação de técnicos romenos.


Portugal fechou na quinta-feira o contrato para a venda de 12 aviões caças F-16 à Roménia, pelos quais vais receber, em termos líquidos, 78 milhões de euros.

A notícia da conclusão do acordo foi avançada pela TSF, e o PÚBLICO confirmou junto do Ministério da Defesa Nacional que a primeira tranche do pagamento total de 186 milhões de euros, no valor de 47 milhões de euros, já entrou ontem nos cofres do Estado português. O resto do pagamento será faseado até 2017, prazo para a entrega das últimas unidades à Roménia.

Da receita total de 186 milhões de euros que a venda representa, Portugal terá de gastar 108,2 milhões de euros na formação de técnicos romenos e sobretudo na preparação das aeronaves. Desta despesa, pelo menos 40 milhões serão gastos em incorporação nacional, ou seja, com empresas portuguesas que vão fornecer equipamento para a remodelação dos aviões, disse ao PÚBLICO fonte do ministério.

A negociação entre Lisboa e Bucareste durava há vários meses, já havia um acordo formal, e a concretização do negócio estava agora apenas dependente da autorização dos Estados Unidos, uma vez que os F-16 MLU foram originariamente comprados por Portugal àquele país e há questões de patentes que é preciso acautelar. O aval do congresso norte-americano chegou finalmente.

“Depois de negociações técnicas e financeiras, o acordo foi concluído com a aprovação do Governo dos Estados Unidos através da obtenção de um third-party transfer. Esta autorização, por parte do congresso dos EUA, era absolutamente necessária para que o acordo se concretizasse”, anunciou entretanto o Ministério da Defesa em comunicado.

Redução da frota não compromete desempenho, diz ministro

Portugal tem actualmente 39 aeronaves F-16, mas parte delas não está operacional. A redução da frota foi assumida pelo ministério numa lógica de racionalização de meios prevista na Lei de Programação Militar. Mas o ministro José Pedro Aguiar-Branco garantiu, em Janeiro, que esta venda de caças “não compromete o cumprimento das missões por parte da Força Aérea”, acreditando mesmo que “poderá vir a facilitar e criar condições para que o reequipamento da própria Força Aérea seja mais forte do que é neste momento”.

A entrega faseada das aeronaves está prevista começar em 2016 e terminar no ano seguinte de forma a que a Roménia consiga atingir a designada capacidade operacional inicial em 2017, com a ajuda e suporte da Força Aérea Portuguesa e a sua congénere norte-americana, a USAF. A Roménia fica assim equipada para poder participar em missões da NATO.

Dos 186 milhões de euros que Portugal recebe, vai gastar 108,2 milhões na preparação e modernização da configuração das aeronaves, em formação, treino e apoio logístico, bem como na preparação de uma equipa romena que depois irá assegurar o apoio e manutenção técnica dos aviões. Segundo o ministério de José Pedro Aguiar-Branco, essa equipa é constituída por nove pilotos e um total de 79 técnicos.

A autorização para essa despesa já foi dada em Julho pelo Conselho de Ministros, pelo que o acordo da venda estava firmado desde então. E também estava já definido que esse valor sairia das verbas do contrato de alienação.

Desta dúzia de F-16 que Portugal vai entregar à Roménia, apenas nove são de facto da actual esquadra nacional. Os restantes três serão comprados em carcaça aos EUA e posteriormente equipados e terminados em território nacional.

De acordo com a agência noticiosa romena AgerPres, o Governo da Roménia aprovou em Junho o negócio da compra dos aviões a Portugal, num processo de investimento de 628 milhões de euros. Este valor, além da factura a pagar a Portugal inclui também toda a logística em que aquele país terá que entretanto investir, como é o caso de infraestruturas (hangares, oficinas, pistas para aterragem, sistemas informáticos de controlo) e recursos humanos (com a constituição e manutenção de uma esquadra dedicada aos F-16).

Entre os candidatos à compra dos F-16 estiveram, além da Roménia, o Paquistão e a Bulgária.(Público)

11 de outubro de 2013

PORTUGAL TRANSFERE CONHECIMENTO E CERTIFICA MILITARES DE PAÍSES AMIGOS

O Regimento de Transmissões, através do seu pólo permanente no Porto (antiga EPT), ministrou um curso piloto para os países participantes no exercício multinacional Combined Endeavour 2013, que decorreu na Alemanha, com o objectivo de formar e certificar militares em Cisco Certified Network Associate – Exploration. Esta iniciativa, levada a cabo por oficiais e sargentos do Batalhão de Transmissões, articulou-se em duas fases, em regime e-learning de 03/06 a 30/08/2013 e em regime presencial de 13/09 a 27/09/2013, tendo no final concluído o curso com aproveitamento militares da Alemanha, Eslovénia, Letónia, Moldávia, Ucrânia e Estados-Unidos.

Esta capacidade insere-se no Smart Defence Multinational Project 1.6 CIS E-Learning Training Centres Network de que Portugal é Lead Nation na NATO, constituindo assim Portugal, através do Exército, o primeiro país com Forças Armadas com capacidade de formar e certificar na área das redes de comunicações. (Exército)

Venda de F16 é “altamente vantajosa” para o prestígio de Portugal

O Ministro da Defesa Nacional afirmou que a venda de 12 aeronaves F16 MLU à Roménia é “altamente vantajosa”, não apenas em termos financeiros, mas também porque contribui para o aumento do prestígio de Portugal, uma vez que a formação dos futuros pilotos da Força Aérea romena será ministrada pela Força Aérea Portuguesa.

Em declarações à imprensa, no final de uma visita à OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca, José Pedro Aguiar-Branco referiu que o negócio, agora concluído, envolve cerca de 186 milhões de euros, dos quais 108 milhões servirão para preparar as aeronaves.

“É um negócio que envolve cerca de 186 milhões de euros e para os quais é necessário fazer também um dispenso de cerca de 108 milhões de euros para poder preparar todos os aviões que são para vender” afirmou o Ministro da Defesa Nacional, acrescentando que “desses 108 milhões de euros, cerca de 40 milhões reverterão para empresas portuguesas” responsáveis pelo fornecimento de equipamento e remodelação dos aviões.

Relativamente à formação a ministrar em Portugal, o comunicado divulgado esta manhã, pelo Ministério da Defesa Nacional (MDN), refere que nove pilotos e 79 técnicos da Força Aérea romena “irão iniciar um programa de treino que no final os permitirá operar, em segurança, estas aeronaves”.

O Ministro da Defesa Nacional relembrou, porém, em resposta aos jornalistas, que a venda destes equipamentos nada tem a ver com as “circunstâncias” económicas actuais do País e que a operação já estava prevista desde 2006:

“Há uma operação que já estava prevista desde 2006” e que nada “tem a ver com uma circunstância de agora”, frisou Aguiar-Branco, acrescentando que o encaixe financeiro adquirido com esta venda destinar-se-á ao “reequipamento das Forças Armadas Portuguesas”, conforme previsto na Lei de Programação Militar.

De acordo com o comunicado emitido pelo MDN, “a entrega das aeronaves terá início em 2016, por forma a que a Roménia possa atingir o IOC (Initial Operational Capability) já em 2017, com a ajuda e suporte da Força Aérea Portuguesa e também da USAF (United States Air Force). O Governo da Roménia irá utilizar estas aeronaves para aumentar a interoperabilidade com as forças da NATO, assim como a sua contribuição para estas forças”. (Defesa.pt)

Novo modelo para o Dia de Defesa Nacional

O Ministério da Defesa Nacional aprovou um novo modelo de Dia da Defesa Nacional, que prevê o alargamento da rede de locais onde os jovens têm de se apresentar para tomar contacto com o meio militar.

O Dia da Defesa Nacional foi instituído depois do final do serviço militar obrigatório, como uma forma dos jovens conhecerem as Forças Armadas e, eventualmente, se voluntariarem. Os "dias" estão distribuídos entre Outubro e Junho.

A reformulação do modelo tem a ver com o objectivo de poupar dinheiro. Deste modo, o alargamento da rede de locais (de 12 para 21) em todo o país passará a utilizar também instalações civis (antes era só nos quartéis)

O novo modelo prevê também a utilização de plataformas tecnológicas, bem como a racionalização do sistema de transporte dos cerca 30 mil jovens que nos últimos anos têm frequentado o Dia.

Em simultâneo, o Ministério assinou também um protocolo com o Ministério da Educação para vir a introduzir nos currículos escolares matérias relacionadas com a Defesa nacional.

As poupanças previstas são da ordem dos 800 mil euros em 2014 e um milhão nos anos seguintes, uma redução de cerca de 25% do custo actual. (Expresso)

10 de outubro de 2013

D. Manuel Linda é o novo Bispo das Forças Armadas

D. Manuel Linda é o novo Bispo das Forças Armadas e de Segurança, substituindo D. Januário Torgal Ferreira, informou esta quinta-feira a Arquidiocese de Braga.

Natural de Resende e com 57 anos, D. Manuel Linda era Bispo auxiliar de Braga desde 2009.

«Foram poucos os anos que passou entre nós. A Igreja chamou-o para outro serviço. Continuaremos a caminhada naquele espírito de fé que norteia os nossos passos. É Deus quem conduz os destinos da Igreja», refere o arcebispo de Braga, numa nota publicada no site da Arquidiocese.

D. Manuel Linda garantiu que não vai «abençoar armas», que não será um «líder sindical» e que pugnará por «incutir» valores humanos através da «motivação da harmonia» e estímulo à «boa camaradagem».

Em declarações à agência Lusa, após ter conhecimento da nomeação de Ordinário Castrense para Portugal, apontou que as forças de segurança são «soluções de paz» e que «só assim» podem ser encaradas pela Igreja Católica.

O até agora bispo auxiliar de Braga foi o escolhido pelo Papa Francisco, a quem agradece a «prova de confiança» para substituir D. Januário Torgal Ferreira, que pediu a resignação por ter atingido o limite de idade. (TVI 24)

Dia do Exército 2013 comemorado com diversas iniciativas na Madeira

No âmbito das comemorações do Dia do Exército serão levadas a cabo pelo Exército na Região Autónoma da Madeira as actividades de cariz desportivo, cultural, religioso e militar a seguir indicadas:

• No plano desportivo, realiza-se no próximo dia 11 de Outubro, pelas 21h00, o “VIII Circuito do Dia do Exército” em parceria com a Associação de Atletismo da Madeira.

• Inauguração Exposição “Anos 40 e 50 do século XX - Um olhar fotográfico sobre o Exército na Madeira”, no Forte de S. Tiago, no dia 15 de Outubro pelas 17h00, aberta ao público a partir do dia 16 de Outubro, entre as 09H00 – 12H00 e as 14H00 – 17H00, até Fevereiro de 2014, com entrada livre.

• Concerto pela Banda Militar da Madeira em parceria com o Conservatório- Escola das Artes, contando com a participação de Joana Ferreira e Duarte Santos. Este concerto realiza-se no Teatro Municipal Baltazar Dias, no dia 16 de Outubro, pelas 21H00.

• Conferência “Antecedentes da 1ª Guerra Mundial na Europa e em Portugal”. no Auditório da Universidade da Madeira, Colégio dos Jesuítas, no dia 18 de Outubro pelas 17h30. São palestrantes convidados, o Professor Doutor Soromenho-Marques, o Professor Doutor Rui Carita e o Prof. Doutor Paulo Rodrigues como moderador do debate.

• Missa de Ação de Graças e Sufrágio na Sé Catedral do Funchal o dia 22 de Outubro

• A CERIMÓNIA MILITAR, no dia 23 de Outubro pelas 11h00, a ter lugar na Praça do Mar.(J.Madeira)

Protecção Civil quer alargar SIRESP às entidades gestoras das infra-estruturas vitais

O Serviço Regional de Protecção Civil (SRPC) quer alargar o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) às entidades gestoras das infra-estruturas vitais para a Madeira como a Zona Franca, as concessionárias das estradas da Região ou a CLCM.

Além dos organismos públicos ligados à segurança, socorro e emergência, da PSP, GNR e da Direcção Regional de Florestas, este sistema único de comunicações que é controlado a partir do Centro Operacional de Gestão da Protecção Civil passou a integrar, desde Maio de 2010, também as Forças Armadas.

O Exercício ECO 13 que decorreu esta manhã, nas instalações da Protecção Civil, tem o objectivo de testar as capacidades da rede SIRESP mas sobretudo dar a conhecer as suas potencialidades a empresas e organismos que foram convidadas a estarem presentes como a 'Estradas da Madeira', a Viaexpresso, a Vialitoral, a IGA (Investimentos e Gestão da Água) ou a ARM (Água e Resíduos da Madeira). (dnotícias.pt)

9 de outubro de 2013

C-130: Um Milhão de Passageiros

A aeronave C-130 - da Esquadra 501 - "Bisontes" - atingiu em Agosto o milhão de passageiros transportados ao serviço da Força Aérea Portuguesa.

É uma das muitas marcas atingidas por esta aeronave, que totaliza já mais de 71 mil horas de voo e mais de 88 mil toneladas de carga, em 36 anos de serviço. Este ano, o C-130 já leva mais de 100 missões operacionais, das quais se destacam as participações no Kosovo, Holanda, Afeganistão, Estados Unidos da América e Noruega.

De salientar ainda, em anos anteriores, as missões humanitárias efectuadas em Angola, Moçambique, S. Tomé, Cabo Verde, Timor, Golfo Pérsico, Moscovo, Ruanda, Balcãs, Haiti, Egito e Líbia.
O elevado número de participações em missões operacionais deve-se à polivalência desta aeronave, que executa missões de transporte de passageiros e carga , transporte táctico, observação, Airdrop (largada de paraquedistas e/ou carga durante o voo), evacuação táctica de zonas de conflito, etc. Assim, graças à sua elevada capacidade de resposta face aos mais diversos cenários, é um meio regularmente empenhado pela Força Aérea Portuguesa. Ao serviço de Portugal e da população.(FAP)

8 de outubro de 2013

CERIMÓNIA DE ACTIVAÇÃO DA ESCOLA DAS ARMAS

Em 7 de Outubro de 2013, decorreu na vila de Mafra a Cerimónia de Activação da Escola das Armas.

Do programa geral da cerimónia, destacou-se a Guarda de Honra a S. Ex. o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), General Artur Pina Monteiro, seguindo-se a leitura do despacho da Criação da Escola das Armas e desactivação das Escolas Práticas de Infantaria, Artilharia, Cavalaria, Engenharia, Transmissões e Centro Militar de Educação Física e Desportos (CMEFD). Após a leitura o General CEME proferiu uma alocução, evidenciando a criação desta nova unidade do Exército e fez a entrega do Estandarte Nacional à Escola das Armas.

Depois, pelo trabalho meritório que desenvolveram ao longo de vários anos, as Escolas Práticas desactivadas foram condecoradas com a medalha de ouro de serviços distintos e o CMEFD com o colar de honra ao mérito desportivo.

A cerimónia militar terminou com o desfile das forças em parada.

Cartaz das Comemorações do Exército ( 2013)


Força Aérea organiza encontro NATO

Decorreram entre 30 de Setembro e 4 de Outubro, em Lisboa, as reuniões conjuntas com os comités NATO, responsáveis por aconselhar e assistir o Air Command and Control System (ACCS), no âmbito dos vários Sistemas de Comando e Controlo Aéreo em exploração na Nato.

Organizado pela Força Aérea Portuguesa (FAP) este evento contou com a presença de 60 representantes das Nações envolvidas nos fóruns de discussão sobre os ACCS - nestes comités e na Joint Session são tomadas decisões técnicas, logísticas e financeiras sobre os sistemas da era ACCS.

A base de funcionamento deste sistema assentará numa plataforma comum de software, que permitirá a troca e partilha de informação entre parceiros da Aliança em tempo Real, que associado ao conceito de forças projectáveis contemplado na sua concepção, permitirá à NATO cumprir os requisitos Operacionais impostos às componentes envolvidas no contexto da Nato Response Force (NRF) e Combine Joint Task Force (CJTF).

No âmbito destas reuniões, a FAP tem beneficiado de um conjunto alargado de programas de modernização e actualização dos seus actuais Sistemas de Defesa Aérea (SDA). (FAP)

7 de outubro de 2013

ATRIBUIÇÃO DA MEDALHA DE HONRA, GRAU DE OURO, DO MUNICÍPIO DE SOUSEL AO RC3

No dia 16 de Setembro de 2013, o Regimento de Cavalaria 3 (RC3), “Dragões de Olivença”, foi agraciado com a Medalha de Honra do Município de Sousel, Grau Ouro, conferida em Sessão Solene na Câmara Municipal de Sousel.

A atribuição da medalha constitui o reconhecimento pelo património histórico comum entre o Município Souselense e o RC 3, tendo sido recentemente reforçado pelo contributo do Regimento na divulgação e prática de sessões de hipoterapia a várias instituições do concelho de Sousel, bem como no reconhecimento da interajuda entre instituições nas mais variadas áreas.

Durante a sessão solene nos Paços do Concelho de Sousel, usou da palavra o Comandante do RC 3, Coronel de Cavalaria João Nabais, realçando a importância da cooperação civil – militar e manifestando a disponibilidade do RC3 para cooperar e colaborar com as populações dos concelhos na área de responsabilidade do Regimento. O Senhor Presidente da Câmara de Sousel, Dr. Armando Varela agradeceu e manifestou votos de continuação dos Dragões de Olivença em Estremoz, reiterando a receptividade do Município de Sousel para reforçar e incrementar os laços de amizade e cooperação entre as duas instituições. (Exército)

Ministro Defesa Nacional quer promover indústrias portuguesas em “acções externas”

Durante uma visita à empresa Iberomoldes, na Marinha Grande, José Pedro Aguiar-Branco destacou a possibilidade das Pequenas e Médias Empresas ligadas ao sector da Defesa aumentarem “o seu mercado de negócio” em contexto internacional.

“Há um sem número de empresas privadas que têm nichos de intervenção associados à defesa nacional e às Forças Armadas” e que importa dar a conhecer, referiu o Ministro da Defesa Nacional, acrescentando que “se conseguirmos agregar a industrialização e dimensão exportadora [destas empresas], estaremos a ajudar a economia e a dar uma imagem positiva de Portugal como produtor”.

Dando como exemplo a sua deslocação recente à NATO Support Agency, em Luxemburgo, para apresentar as 33 empresas portuguesas integrantes da Base Tecnológica e Industrial de Defesa, José Pedro Aguiar-Branco referiu que existe “uma dimensão desconhecida” destas empresas nacionais, “que pode ser potenciada” e assim contribuir para “uma imagem positiva de Portugal enquanto produtor de indústrias de defesa”.

O Ministro da Defesa Nacional destacou também a importância das empresas portuguesas integrarem o sistema de referenciação da NATO e “aumentarem assim o seu mercado de negócio”, devendo para isso criar-se uma estrutura que agregue o conhecimento e a oferta das indústrias portuguesas dos sectores publico e privado.

A Iberomoldes, sediada na Marinha Grande, é um dos maiores empregadores em Portugal, com 1.400 trabalhadores. Dedica-se, sobretudo, à produção de moldes e prototipagem.

Tem em curso diversos projectos de investigação, que visam o desenvolvimento de novos conceitos para interiores de aeronaves, e outros ligados às aeronaves de vigilância não tripulada. Mais de 90 % da sua facturação é proveniente de exportações. (Defesa Pt)