30 de junho de 2013

Aguiar-Branco: «Vulnerabilidades da defesa nacional não devem ser ecoadas»

As "vulnerabilidades" das Forças Armadas não devem ser discutidas publicamente, disse o ministro da Defesa Nacional após o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea ter afirmado que os cortes estão a degradar a resposta daquele ramo militar.

Da "evolução dos orçamentos atribuídos desde 2010" resulta "uma degradação da resposta" da FA, sustentou o comandante José Pinheiro durante a cerimónia militar que assinalou o 61º. aniversário da Força Aérea Portuguesa, pedindo soluções urgentes ao ministro José Pedro Aguiar-Branco.

"Acredito que tal como referiu recentemente o Chefe de Estado-Maior do Exército e que sei que é a cultura de todos os chefes, que da boa estratégia militar, as vulnerabilidades das forças armadas e em geral da defesa nacional não devem ser ecoadas no palco da discussão pública", defendeu no discurso seguinte o ministro.

Aguiar-Branco salientou que essas fragilidades "são, sim, combatidas diariamente, pelo esforço de uma gestão mais eficiente, pela competente definição de prioridades, pelo rigoroso planeamento da acção e pela indução de reformas que conduzam ao aumento da capacidade operacional num quadro muito exigente na aplicação de recursos públicos". O governante sublinhou conhecer "as dificuldades que [as Forças Armadas] tiveram que ultrapassar nos últimos dois anos", bem como a exigência e o rigor que lhes foi "exigido num tempo de especiais restrições orçamentais".

Razão pela qual podia, frisou, "evocar as dificuldades encontradas na Defesa Nacional" e a resolução de problemas como os da reposição da nova tabela remuneratória, do descongelamento das promoções ou, ainda recentemente, este mês, da regularização dos descontos para a Assistência na Doença aos Militares". Problemas, acrescentou, "com grandes riscos para a coesão da estrutura militar, para a necessária acção de comando e que nos absorveram muito tempo e em alguns casos recursos financeiros".

Contudo, o ministro da Defesa Nacional explicou que preferia, neste dia de aniversário da Força Aérea, "agradecer o contributo" dos militares "para o esforço nacional que está a ser prosseguido pelos portugueses e que nas forças armadas assume a expressão maior do sentido patriótico". A Força Aérea Portuguesa, que foi constituída como ramo independente das Forças Armadas a 1 de Julho de 1952, está a assinalar o seu aniversário desde sexta-feira com diversas actividades em Leiria, exposições temáticas e de fotografia, uma cerimónia militar e dois concertos pela Banda de Música da Força Aérea.(Record)

Câmara de Alfândega da Fé celebra Protocolo com Exército Português

A Câmara Municipal de Alfândega da Fé celebrou um protocolo de colaboração com o Exército Português, tendo em vista a implementação de um serviço de informação e divulgação de assuntos de natureza militar.

O acordo de colaboração foi assinado na passada sexta-feira, num acto onde o Exército se fez representar pelo major-general António Tavares. Além da presidente da Câmara, Berta Nunes, na cerimónia também estiveram presentes os funcionários municipais, que vão fazer a ponte entre o exército e os munícipes. 

Este protocolo vai permitir prestar um serviço de maior proximidade, evitando deslocações ao Centro de Recrutamento de Vila Real. Dado que tem como principais públicos alvo jovens que queiram ingressar no exército e ex-combatentes, o protocolo visa divulgar as condições de prestação de Serviço Militar, esclarecer e apoiar os cidadãos sobre a presença no Dia da Defesa Nacional e apoiar ex-militares nomeadamente nos pedidos de Certidões Militares; 2as vias de Cédulas Militares; Contagens de tempo de Serviço; Requerimentos para Complemento de Pensão e Reforma (Ex-Combatentes).

Contrapartidas

O Exército vai dar formação a técnicos do município, disponibilizando os meios de divulgação necessários. Além disso, compromete-se a colaborar com a Câmara na realização de eventos de natureza cultural, recreativa e desportiva que contribuam para a divulgação da prestação de serviço militar. A autarquia, por sua vez, fornece os recursos humanos necessários à implementação deste acordo de colaboração.
O novo serviço de informação e divulgação vai funcionar na área de atendimento ao público da Câmara Municipal. 

Num primeira fase, o protocolo vai vigorar por um período experimental de 3 meses.(J.Nordeste)

26 de junho de 2013

Berta Cabral defende que “honrar a história é uma obrigação”

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional afirmou, esta quarta-feira, que “honrar a nossa história [militar] é uma obrigação, que deve ser partilhada com toda a sociedade” e que esta partilha “deve ser orientada para o culto do orgulho nacional”.

Berta Cabral falava para uma audiência composta pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pina Monteiro, pelo responsável pela Direcção de História e Cultura Militar (DHCM), Major General Santos Carvalho, e por outros oficiais do Ramo com ligações a esta área, no decurso de uma visita a órgãos de natureza cultural do Exército.

A visita começou na zona oriental de Lisboa, no Convento de Chelas, onde está instalado o Arquivo Geral do Exército, o arquivo intermédio com a missão de recolher, tratar e conservar os documentos produzidos pelas Unidades, Estabelecimentos e Órgãos do Exército até à perda da utilidade administrativa. Nessa altura, depois de avaliados pela Comissão de Classificação de Documentos, alguns passam para o Arquivo Histórico Militar.

Já no Campo de Santa Clara, na DHCM foi comprovado o apoio deste organismo à investigação, recolha e divulgação dos valores culturais militares, a par da pesquisa, preservação e estudo do património e dos documentos históricos militares. Esta acção estende-se tanto aos que constituem espólio dos arquivos, bibliotecas e museus na dependência directa da DHCM como aos que dependem de Unidades, Estabelecimentos e outros Órgãos do Exército.

No Prédio Militar 50, além da visita à Biblioteca do Exército – uma biblioteca pública especializada, vocacionada para a área histórico-militar –, a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional recebeu informação sobre os planos de constituição de Polo Cultural do Exército no eixo Campo de Santa Clara-Santa Apolónia, onde está instalado o Arquivo Histórico Militar – que preserva todos os documentos de valor histórico relativos ao Exército – e o Museu Militar em Lisboa, onde está exposto um conjunto de armaria, pintura, escultura e painéis de azulejos que ilustram acontecimentos relevantes da História de Portugal, em 34 espaços e salas.

Do Polo Cultural do Exército farão parte, além da própria DHCM, a Biblioteca do Exército, o Museu Militar de Lisboa, o Arquivo Histórico Militar e o Arquivo Geral do Exército, cuja transferência de instalações está em projecto. (DN)

25 de junho de 2013

FRAGATA PORTUGUESA RECEBE ALTOS REPRESENTANTES DO GOVERNO FEDERAL DA SOMÁLIA

Uma delegação ministerial do Governo Federal da Somália e outra com chefes de missão da União Europeia (UE) visitaram hoje, 2ª feira, a Fragata Álvares Cabral, actual navio-almirante da Força Naval da União Europeia dedicada ao combate à pirataria ao largo da Costa da Somália.

A navegar ao largo da cidade de Mogadíscio, em companhia com outros dois navios desta Força Naval, o navio-almirante recebeu pela primeira vez desde o início da Operação Atalanta, em 2008, membros do Governo Somali e altos representantes da Marinha da Somália, assim como o Enviado Especial da União Europeia para a Somália, Embaixador Michele Cervone, o Chefe da Missão da União Europeia de Reforço das Capacidades Navais Regionais no Corno de África (EUCAP NESTOR), Almirante Jacques Launay e o Comandante da Operação Atalanta, Contra-Almirante Bob Tarrant.

As delegações, recebidas a bordo pelo Comandante da Força, Comodoro Jorge Novo Palma e pelo Comandante do navio, Capitão-de-mar-e-guerra Nuno Sobral Domingues, estiveram reunidas com o objectivo de estreitar as relações de parceria entre a UE e o Governo Federal da Somália, na reconstrução e reforma da governação, principalmente no que toca à edificação da capacidade para a protecção e utilização dos recursos do mar e da implementação da estratégia marítima, recentemente aprovada.

No decorrer da visita, as autoridades somalis tiveram a oportunidade de conhecer a forma como se desenvolvem as operações de vigilância e segurança marítima na área do Oceano Índico, tendo ainda sido debatidas possíveis iniciativas conjuntas capazes de serem implementadas nas várias missões da UE para a Somália, tendo em vista o melhor emprego dos esforços no apoio ao seu desenvolvimento.

Esta iniciativa inédita, que decorreu a bordo do navio-almirante português, integra-se no compromisso assumido pela UE nesta região, no combate à pirataria ao largo da costa da Somália e no apoio e aconselhamento para a criação de condições desse país visando o pleno exercício de soberania e jurisdição sobre os seus espaços marítimos.

A reunião realizou-se sob condições meteorológicas adversas, tendo a segurança sido garantida à custa das capacidades orgânicas das fragatas presentes, respectivamente das Marinhas de Portugal, da Alemanha e da Espanha, cujos helicópteros asseguraram o transporte e a protecção das delegações num ambiente de grande fragilidade que se pretende ver regressar à normalidade, mais de vinte anos após o início do conflito.

Força Naval da UE, de que o comando embarcado é assegurado por Portugal desde 6 de Abril, por quatro meses é, neste momento, constituída por seis navios - de Portugal, Espanha, França, Itália, Suécia e Alemanha -, por dois destacamentos com aeronaves de patrulha marítima - de Espanha e do Luxemburgo - e por um destacamento autónomo de protecção de navios, finlandês, embarcado num navio do Programa Alimentar Mundial. A Fragata Álvares Cabral tem uma guarnição de 188 militares portugueses, dos quais 21 são femininos, aos quais se juntam, enquanto navio-almirante, o Comandante da EU NAVFOR e o seu Estado-Maior multinacional, constituído por 22 militares portugueses e de mais 9 países da UE, assim como oficiais das Marinhas do Djibouti, do Brasil e de Moçambique, num total de 213 militares a bordo.(Emgfa)

MINISTRO DA DEFESA DO AFEGANISTÃO DISTINGUE MILITARES PORTUGUESES

No decorrer de uma conferência com representantes de oficiais, sargentos e praças, de todas as unidades da 111ª KABUL CAPITAL DIVISION (KCD), o Ministro da Defesa do Afeganistão, General Besmellah Khan Mohammadi, referindo-se à exigência e à tomada de consciência da responsabilidade que o momento da transferência de responsabilidade exige, dirigiu também palavras de agradecimento e reconhecimento ao contributo que as equipas de assessoria Portuguesa deram para o elevado nível de proficiência da 111ª Divisão de Kabul, evidenciada na medidas eficientes na defesa da cidade e na colaboração que tem sabido manter com a Afghan National Police (ANP) na segurança interna de Kabul, fazendo a entrega de um certificado de apreço ao sénior da equipa de assessores, Coronel de Infantaria Pára-quedista Carlos Beleza.

Este período que antecede 2014, é considerado fundamental para a afirmação política do governo e da capacidade militar em garantir o controlo das ameaças insurgentes, a fim de proporcionar o ambiente seguro necessário à estabilização e desenvolvimento do Afeganistão.

O processo de transferência de responsabilidade da International Security Assistance Force (ISAF) para a Afgan National Security Forces (ANSF) tem sido conduzido gradualmente por Distritos e Províncias desde 2010. Este processo decorre desde a Cimeira de Lisboa da OTAN, realizado em Novembro de 2010, que teve a participação do Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, e do Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, onde ficou acordado que os Afegãos terão de assumir a responsabilidade completa da sua própria segurança e no seguimento desta linha de acção, na Cimeira de Chicago em Maio de 2012, assumiu-se que a ISAF concluiria a sua missão no final de 2014, passando os parceiros e outros actores da Comunidade Internacionais a garantir um papel importante no treino, assessoria e apoio à ANSF.

A confiança depositada nas forças da 111ª KCD, prendem-se fundamentalmente com a constatação de uma redução do número de incidentes na Província de Kabul, comparativamente ao mesmo período do ano transacto, e ao maior número de apreensões de material explosivo, artefactos e armamento insurgente, resultado de uma postura muito activa e uma presença atenta e permanente com o posicionamento de forças no exterior da cidade, num anel de defesa, e na participação em operações de segurança conjuntas com a Polícia no interior da cidade.

Esta assessoria portuguesa remonta a Abril de 2009 e já envolveu 140 militares do Exército, distribuídos por nove equipas, que iniciaram com uma mentoria para o levantamento e operacionalização das áreas funcionais do Comando e Estado-maior da Divisão e ultimamente com a assessoria orientada para a actividade funcional e operacional de acordo com a doutrina aprovada para o efeito.(EMGFA)

24 de junho de 2013

GENERAL CEMGFA VISITA A FRAGATA “ÁLVARES CABRAL” EM MOÇAMBIQUE

O CEMGFA, General Luís Araújo, acompanhou o Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro Aguiar-Branco, na visita à fragata "Álvares Cabral", em 18 e 19 de Junho, atracada no porto de Pemba, a norte de Moçambique.

Nas palavras que ambos dirigiram ao Comando e Estado-Maior da EU NAVFOR e à guarnição do navio, o Ministro da Defesa e o CEMGFA felicitaram os militares portugueses pelos excelentes resultados até agora obtidos durante a participação na missão, a qual decorre desde 6 de Abril de 2013.

Durante a visita do navio português a Pemba, na presença do MDN, foi conduzido um exercício com os fuzileiros da Marinha de Guerra de Moçambique para demonstração de procedimentos nas acções de combate à pirataria. Este exercício envolveu a fragata "Álvares Cabral", o helicóptero orgânico Lynx, uma das semirrígidas do navio e duas semirrígidas da marinha de Moçambique, num total superior a 200 militares. Durante a presença do navio no porto foi ainda realizada a bordo uma conferência, sobre Segurança Marítima, com a participação de representantes da União Europeia (EU) e diversas entidades civis e militares de ambos os países.

"A presença da fragata "Álvares Cabral" em Pemba, foi uma excelente oportunidade para estreitar relações entre a União Europeia, Portugal e Moçambique no âmbito da Operação Atalanta e contribuiu para a criação de uma visão partilhada sobre a necessidade de garantir a segurança marítima no Oceano Índico. Acresce ainda que sendo a primeira vez que um navio da EU NAVFOR visita Moçambique, a permanência em Pemba deve ser considerada um marco histórico no relacionamento bilateral com Moçambique, neste âmbito." referiu o Comandante do navio, o Capitão-de-mar-e-gurra Sobral Domingues.

A "Álvares Cabral", da Marinha de Guerra Portuguesa é actualmente o navio-almirante da Força Naval da União Europeia (EU NAVFOR) na Operação Atalanta, em missão de combate à pirataria desde Dezembro de 2008.

A Força Naval da UE, que Portugal comanda, é neste momento constituída por seis navios - de Portugal, Espanha, França, Itália, Suécia e Alemanha -, por dois destacamentos com aeronaves de patrulha marítima - de Espanha e do Luxemburgo - e por um destacamento autónomo de protecção de navios, finlandês, embarcado num navio do Programa Alimentar Mundial.

"Álvares Cabral" dispõe de uma guarnição de 188 militares, dos quais 21 são militares femininos e enquanto navio-almirante, com o Comandante da EU NAVFOR e o seu Estado-Maior embarcado, totaliza 213 militares a bordo.(EMGFA)

22 de junho de 2013

Abertura de concurso para a Academia da Força Aérea

Encontra-se aberto até 17 de Julho o Concurso para admissão ao Curso de Mestrado em Aeronáutica Militar - Ano lectivo 2013/2014 - na Academia da Força Aérea, com destino à categoria de Oficiais dos Quadros Permanentes da Força Aérea, nas seguintes especialidades:

Piloto Aviador (PILAV) - 11 Vagas
Engenharia Aeronáutica (ENGAER) - 2 Vagas
Engenharia Electrotécnica (ENGEL) - 2 Vagas
Administração Aeronáutica (ADMAER) - 4 Vagas

Base Aérea Nº6 – Abre as suas portas ao público

No âmbito das comemorações do 61º aniversário da Força Aérea Portuguesa (FAP), a Base Aérea Nº6 – Montijo – irá abrir as suas portas ao público no próximo domingo, dia 23 de Junho, evento integrado no Dia de Bases Abertas, que tem como objectivo mostrar as diversas valências desta Base Operacional ao serviço da FAP.

Com a abertura prevista para as 10H00 e término às 17H00, será um dia repleto de actividades e demonstrações que se destacarão pela interactividade e tratamento humanístico, numa acção de aproximação à população em geral.

Os visitantes terão a oportunidade de conhecer as aeronaves e serviços da BA6 em exposição estática, bem como poderão assistir às demonstrações da Secção Cinotécnica e da Secção de Assistência e Socorro.

O dia decorrerá de acordo com o seguinte programa:

10H00 – Abertura ao Público

10H00 às 17H00
Exposição estática das aeronaves da BA6
Exposição estática das Esquadras e Serviços representativos da BA6
Exposição estática de material das Secções do Centro de Treino e Sobrevivência

10H30 e 15H30 – Demonstração de cães militares da Secção Cinotécnica

11H30 e 16H00 – Demonstração de meios da Secção de Assistência e Socorro

17H00 – Encerramento (ROSTOS)

21 de junho de 2013

20 de junho de 2013

PORTUGAL E SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE ASSINAM ACORDO DE FISCALIZAÇÃO MARÍTIMA

Os Ministros da Defesa Nacional de Portugal e a da Defesa e da Ordem Interna de São Tomé e Príncipe assinaram, em São Tomé, um acordo de fiscalização marítima com vista a combater a pirataria marítima naquela região.

Durante a sua visita ao país, José Pedro Aguiar-Branco referiu que o acordo «vai ao encontro de um esforço que é feito por Portugal, mesmo num momento de grandes exigências e rigor financeiro, para manter o nível de cooperação com São Tomé e Príncipe, indo até à concretização de projectos muito relevantes».

O Ministro da Defesa português afirmou que este acordo marca «um momento muito significativo» na cooperação entre os dois países, numa área de importância vital, não só para São Tomé e Príncipe como também para a comunidade internacional.

«Este acordo, que irá enquadrar a colaboração conjunta entre São Tomé e Portugal na vigilância e nas acções de patrulhamento nos espaços marítimos, será seguramente o desenvolvimento de uma acção que, para esta região e para São Tomé e Príncipe em particular, é de grande significado», frisou Aguiar-Branco.

O Ministro da Defesa e Ordem Interna de São Tomé e Príncipe, Óscar Sousa, referiu, por sua vez, que se trata de um acordo de «extrema importância» e «bastante oportuno».

Óscar Sousa afirmou que o combate à pirataria marítima, ao tráfico de droga e de seres humanos são os objectivos fundamentais que nortearam a assinatura deste protocolo, que se inscreve no âmbito do acordo de cooperação técnico militar entre os dois países.

«Os grandes problemas de pirataria, de tráfico de estupefacientes, de imigração ilegal, roubo à mão armada, incluindo ataques nas zonas ribeirinhas, e da venda de produtos petrolíferos que tem ocorrido no golfo da Guiné constituem ameaças desestruturantes dos países desta região», frisou o Ministro são-tomense.

Depois da visita a São Tomé, Aguiar-Branco segue para Moçambique, onde irá visitar a fragata Álvares Cabral que, no âmbito da Operação Atalanta da União Europeia, combate a pirataria marítima no Oceano Índico.(MDN)

Inscrições Abertas – Concurso de Admissão à Academia Militar – Ano Lectivo 2013-2014

Encontra-se aberto o concurso de admissão à Academia Militar para o ano lectivo 2013-2014 para os Mestrados Integrados do Exército e da Guarda Nacional Republicana.

Nova lei de segurança privada pode proibir apalpações em aeroportos e estádios

A 14 de Junho entrou em vigor a nova lei de segurança privada que estabelece, por exemplo, a obrigatoriedade de instalação de câmaras de videovigilância em bancos, farmácias, bombas de gasolina, ourivesarias e estabelecimentos comerciais de grande dimensão.

A nova lei introduziu também a função de fiscal de exploração de transportes públicos, ficando a profissão de segurança privado com as especialidades de vigilante, "segurança-porteiro", vigilante de protecção e acompanhamento pessoal, assistente de recinto desportivo, de espectáculos, de portos e aeroportos, vigilante de transporte de valores e operador de central de alarmes.

É neste ponto que a Associação de Empresas de Segurança Privada diz ser necessário o esclarecimento de uma norma sobre as revistas pessoais. A lei, tal como está, pode impedir que estas sejam feitas por seguranças, por exemplo, em estádios de futebol ou aeroportos.

Em declarações à TSF, o presidente da associação, o advogado Rogério Alves, admite que a lei pode ser interpretada dessa forma. Não se percebe, sublinha, se a lei impede as revistas feitas à mão ou apenas aconselha que estas sejam feitas com a ajuda de meios electrónicos.(TSF)

50º aniversário de operação do ALOUETTE III na FAP

Na data em que se assinala a realização do primeiro voo do ALOUETTE III(ALIII) em território português, 18 de Junho, arrancaram oficialmente as comemorações dos 50 anos de operação deste helicóptero na Força Aérea Portuguesa.

Em sessão solene presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, na qual estiveram presentes várias gerações de militares que fazem parte da longa história de sucesso do ALIII, foram destacados os momentos mais marcantes do percurso histórico desta “máquina”, realçada a sua importância e focadas as áreas de missão que de forma tão nobre, eficiente e segura continua a desempenhar na Força Aérea.

O Coordenador Geral das Comemorações dos 50 anos do ALIII, Tenente-General Alfredo Cruz, na sua alocução aos presentes referiu que “esta cerimónia, para além de comemorar esta efeméride, é também uma singela homenagem aos heróis que pereceram voando os ALOUETTE III. É igualmente um reconhecimento a todos aqueles que durante 50 anos revelaram uma enorme dedicação, grande coragem e capacidades de sacrifício notáveis, dignificando de forma exemplar a Força Aérea e a Pátria Portuguesa.”

No âmbito das comemorações, e por ocasião desta cerimónia, foi inaugurada a exposição fotográfica intitulada “Comemorações dos 50 anos do ALOUETTE III”, que em breve irá estar patente ao público nos eventos comemorativos do 61º aniversário da Força Aérea na região de Leiria.

Para além dos eventos que decorrerão em Leiria, também as Bases Aéreas vão estar abertas ao público, iniciando-se já no próximo domingo, dia 23 de junho, o Dia de Bases Abertas no Montijo.(FAP)

Berta Cabral preside ao encerramento da Conferência “Estratégia Nacional”

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, Berta Cabral, assumiu como prioridade “a busca incessante de soluções que possibilitem, por um lado, concretizar a Reforma 2020 e, simultaneamente, desenvolver a indústria da Defesa, com os benefícios directos e indirectos que todos percebem”.

Falando no discurso de encerramento da conferência “Estratégia Nacional” – uma organização da revista “Segurança e Defesa” com o apoio do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) –, Berta Cabral lembrou que este esforço não é “exclusivo do Ministério da Defesa Nacional” e “é um objectivo que todos portugueses têm de assumir como seu”.

Realçando que a reforma de toda a estrutura de Segurança e Defesa Nacional consubstanciada na Reforma 2020 não nasceu “apenas de reais constrangimentos financeiros”, a Secretária de Estado acrescentou ser “verdade que não podemos dispensar um conjunto de recursos imateriais que concorrem para a coerência da estratégia nacional”, mas “são necessários meios financeiros” que “permitam o financiamento desta actividade essencial para o exercício da soberania”.

A conferência realizada esta quinta-feira nas instalações do ISCSP, em Lisboa, contou inúmeros dos principais peritos portugueses de estratégia, civis e militares. Na mesa da sessão de encerramento, presidida por Berta Cabral, estiveram o presidente do ISCSP, Manuel Meirinho, o presidente da comissão organizadora, Figueiredo Lopes, e o director da revista, José Manuel Anes.

Porta-aviões Dwight Eisenhower no Tejo

Fundeado no Tejo desde esta manhã, e com saída prevista para dia 23, domingo, o CVN 69 é uma cidade flutuante de proporções gigantescas, que carrega mais de 35 anos de histórias no mar.

O navio regressa à Base de Norfolk, no Estado da Virgínia, após ter terminado a sua actividade operacional no Mar Arábico, com a missão de prestar apoio aéreo às tropas da coligação ocidental no Afeganistão.

O USS Dwight D. Eisenhower, “IKE”, em alusão ao nome com que era conhecido o 34º Presidente dos EUA, lançado ao mar em 1975, entrou ao ativo em 1977, é um porta-aviões de propulsão nuclear da classe Nimitz, a sua guarnição é composta por 4800 homens e mulheres pertencendo à equipagem do navio e à "Air Wing", sendo os restantes dos estados-maiores do Comando.

O Grupo Aéreo (Carrier Air Wing) é composto por variados aviões de diversos tipos, compreendendo normalmente aviões F/A 18 "Hornet" e "Super-Hornet", para defesa aérea e ataque, E-2C "Hawkeye", de aviso aéreo antecipado, EA6-B "Prowler", de ataque electrónico e C-2 "Greyhound", de transporte logístico, e helicópteros SH-60 F "Seahawk", vocacionados para a luta anti-submarina, busca e salvamento, transportes logísticos e operações especiais.

Apresentando 333 m de comprimento e 77 m de boca, podendo embarcar 90 aviões entre caças, aviões de guerra electrónica e helicópteros, desloca cerca de 97 mil toneladas à velocidade de 30 nós (55,5 quilómetros por hora).(DN)

Figueiredo Lopes "Conceito Estratégico de Defesa devia incluir segurança interna"

“É um erro na medida em que o conceito estratégico devia ser um conceito estratégico de segurança nacional”, disse à agência Lusa Figueiredo Lopes, membro da Revista Segurança e Defesa, que hoje promove uma conferência para debater a “Estratégia Nacional”.

O presidente da comissão organizadora da conferência adiantou que inicialmente o documento previa um conceito estratégico para a segurança interna e outro para a defesa nacional.

“Por limitações de ordem legal e jurídica não foi possível abordar essa especificidade e acabamos por ter tudo confundido num conceito estratégico de defesa nacional, sob orientação do ministro da Defesa”, afirmou.

Figueiredo Lopes sublinhou que o conceito estratégico devia ter ido mais longe e ter adoptado as questões da segurança interna.

“Foi uma insuficiência, podia ter sido evitada, compreendo perfeitamente que isso de certo modo correspondeu à persistência de algum conservadorismo nesta matéria”, sustentou.

Nesse sentido, o seminário de hoje vai além da defesa nacional e abordará também a área da segurança interna, realçou.

Na iniciativa estarão em debate as “estratégia nacional – atributos do Estado soberano no século XXI”, o “Conceito Estratégico de Segurança e Defesa” e a “operacionalização da segurança e defesa”.

O Conselho Estratégico de Defesa Nacional foi aprovado em Abril em Diário da República e define os aspectos a adoptar pelo Estado para a consecução dos objectivos da política de defesa nacional, aumentando a importância de missões internacionais realizadas pelas forças armadas.

Inicialmente, o documento originou alguma polémica, sobretudo junto dos oficiais da PSP, mas as propostas relativamente às atribuições das duas forças de segurança acabariam por não ser aprovadas pelo Governo.

Nesta primeira proposta, o Conceito Estratégico de Defesa Nacional defendia que a GNR deveria passar a combater a criminalidade mais violenta e o terrorismo, enquanto a PSP ficaria orientada para o policiamento de proximidade.(NM)

Ministro da Saúde visitou Laboratório Militar

A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional acompanhou esta quarta-feira a visita do Ministro da Saúde, Paulo Moita de Macedo, ao Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF), em Lisboa.

A visita está integrada num roteiro que o Ministro da Saúde está a realizar por algumas unidades públicas e privadas de produção de medicamentos.

O Laboratório Militar é um estabelecimento fabril do Exército que o Governo considera como alternativa na produção e abastecimento de medicamentos em casos de insuficiência no mercado, ou porque se tratam de produtos de baixo valor ou necessários em quantidades reduzidas. Já estão a ser produzidos sete medicamentos nestas circunstâncias, sobretudo para uso pediátrico, e deverão ser disponibilizados mais cinco no prazo de um mês.

Além do Ministro da Saúde e da Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional, participaram na visita o Chefe de Estado-Maior do Exército, General Pina Monteiro, o presidente do INFARMED, Eurico Castro Alves, e o director do Laboratório, Coronel Pet Mazarelo, que conduziu a comitiva a alguns departamentos, explicando as potencialidades do LMPQF.

O Laboratório Militar faz reabastecimento de medicamentos e material sanitário, mantém reservas estratégicas para situações de emergência, faz investigação e desenvolvimento e dá apoio aos utentes militares e suas famílias.(DN)

Vários países enviam militares para formação em Portugal

Ninguém segue para um cenário de guerra sem passar pelo centro de treino e sobrevivência da Força Aérea, que também dá treino a civis. O prestígio da formação ultrapassa as fronteiras nacionais.

O reconhecimento internacional do centro de treino e sobrevivência da Força Aérea no Montijo está a trazer a Portugal gente da Argélia, Tunísia, Marrocos e Lituânia, para mencionar apenas alguns dos países que enviam os seus militares para formação.

Treinam técnicas de evasão, resistência, inactivação de explosivos, defesa nuclear e resgate, de modo a ficarem preparados cenários de guerra.

Ao longo dos anos, 15 mil militares passaram pelo centro e ninguém vai para um teatro de guerra, como o do Afeganistão ou do Kosovo, sem passar por lá – uma espécie de recruta para recordar conhecimentos, garante à Renascença o formador José Feliz.

“A formação é para qualquer militar, independentemente do posto ou função”, afirma. O sargento chefe Carlos Figueiredo parte em Outubro para o Afeganistão e frequenta o curso, onde recorda técnicas de tiro defesa nuclear, radiológica, primeiros socorros, segurança e até combate a incêndios.

Outra esquadrilha com certificação NATO é a de reconhecimento e inactivação de engenhos explosivos, uma área onde é preciso, muitas vezes, pensar como um terrorista. “Temos de acompanhar sempre os passos do terrorista, à medida que inventam engenhos novos, para encontrar medidas para o travar”, explica o responsável pela esquadrilha, Mário Vasco.

Uma sala cheia de latas de Coca-cola prontas a explodir, livros, garrafas, frascos de shampoo… não há limites para a imaginação de quem procura espalhar o terror. No Montijo, até está uma réplica da mochila que rebentou em Boston.

Quando se fala em explosivos, estar preparado para o pior é essencial, sobretudo, quando os militares portugueses estão envolvidos em missões internacionais.

O centro da Força Aérea ensina a sobreviver em terra ou na água. Os pilotos ou membros das tripulações têm de ter o curso SERE – sobrevivência, evasão e extracção. É obrigatório e rege-se por padrões NATO.

Localizado na base aérea do Montijo desde 1984, além dos militares, passaram por ali agentes secretos, elementos da PSP, diplomatas e muitos outras pessoas que precisam de aprender técnicas de orientação, disfarce e protecção.

Reconhecido ao nível internacional, o centro foi seleccionado como modelo do Centro de Sobrevivência da Real Força Aérea Marroquina.(RR)

19 de junho de 2013

PLANETÁRIO CALOUSTE GULBENKIAN COMEMORA O SOLSTÍCIO DE VERÃO

No âmbito do Protocolo de Cooperação entre a Marinha e o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra decorre no próximo dia 21 de Junho, às 18h00, no Planetário Calouste Gulbenkian uma palestra sobre “A era do sextante - o ponto completo”, onde serão explicados os procedimentos matemáticos para o cálculo do ponto completo.

​"A era do sextante - o ponto completo” encerra um ciclo de três palestras dedicadas ao tema "A Matemática dos instrumentos astronómicos". Ao longo deste ciclo de palestras foram explicados os procedimentos matemáticos para o cálculo da latitude, da longitude e do ponto completo, sendo que cada um destes processos pôde ser associado a um instrumento, o astrolábio, o octante e o sextante.

A data foi escolhida tendo em conta a comemoração do solstício de verão, à qual o Planetário Calouste Gulbenkian se associa com outras actividades, de acordo com o seguinte programa:

13h00 - "Bons raios te meçam!" – Actividade sobre a experiência de Erastótenes que mediu o tamanho da Terra sem sair do Egipto e usando os raios de Sol. Experimente também usar instrumentos náuticos para medir a altura do sol e imagine-se em alto mar!

14h30 - Medir a Terra e sessão de Planetário

18h00 - "A Era do Sextante: o ponto completo” - Palestra pelo Comandante Costa Canas

21h30 - "O céu de Lisboa" - Observação nocturna do céu dentro e fora do Planetário, conversando com Pedro Silva, Mário Pina e Isabel Costa do Núcleo Astronomia CCRG.

Acesso gratuito. (MGP)

Governo romeno anuncia compra a Portugal de 12 aviões F16

Segundo a France Press, que cita o ministro da Defesa romeno, Mircea Dusa, as aeronaves de fabrico norte-americano, destinadas a substituir a frota de aviões Mig-21 da Força Aérea romena, deverão começar a ser entregues a partir de 2015.

Após anos de discussões, o Conselho Supremo de Defesa (CSAT), presidido pelo chefe de Estado, Traian Basescu, autorizou em Setembro o lançamento de um programa de renovação da frota de aviões de combate. (Visão)


Aguiar-Branco admite missão de segurança marítima no Golfo da Guiné

José Pedro Aguiar-Banco, ministro da Defesa Nacional, admitiu nesta quarta-feira a possibilidade de uma missão portuguesa de segurança marítima na Costa da Guiné, uma vez que os casos de pirataria nessa zona “estão a aumentar”.

No final de uma visita de três dias a Moçambique, o ministro da Defesa considerou ser necessária, ao nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), uma “revisão no âmbito do acordo de Defesa que vá ao encontro de uma forma mais operacional de garantir a segurança marítima no Golfo da Guiné”. Numa reunião da CPLP no próximo ano, segundo o governante, “já deve haver ideias mais concretas”.

Aguiar-Branco visitou nesta quarta-feira, em Pemba, a fragata portuguesa Álvares Cabral que lidera, desde o início de Abril, a Operação Atalanta de combate à pirataria na costa da Somália. O ministro realçou o sucesso da missão internacional por ter “conduzido aos objectivos desejados”, reduzindo “drasticamente” a pirataria, uma vez que actualmente só existem “dois navios envolvidos em casos com reféns”.

O titular da pasta da Defesa acrescentou que a participação portuguesa na missão da União Europeia “honra as Forças Armadas portuguesas”.

Para além do combate à pirataria no Mar Vermelho, Golfo de Áden, Golfo de Omã e em toda a bacia da Somália, incluindo a parte Norte do Canal de Moçambique, a Operação Atalanta tem como objectivo assegurar a protecção dos navios do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas.(Público)

18 de junho de 2013

NAVIO-ESCOLA SAGRES NA HOLANDA

Após visitar o porto de Rouen, em França – onde foi alvo de uma recepção entusiástica, em particular pela numerosa comunidade portuguesa na região, e onde recebeu cerca de 70 000 visitantes – a Sagres vai visitar o porto de Den Helder, na Holanda, entre 20 e 23 de Junho.

Nesta visita, realizada no âmbito da 60.ª Viagem de Instrução de cadetes da Escola Naval, há a realçar os seguintes eventos:

• Comemorações dos 525 anos da Marinha Real Holandesa, entre 18 e 20 de Junho de 2013. Este evento visa celebrar a organização do poder naval holandês em 1488 e, ao mesmo tempo, os 200 anos da fundação da Marinha Real Holandesa, após a era francesa (1813). O ponto alto destas comemorações será uma revista naval aos navios fundeados junto a Den Helder, presidida por Sua Majestade o Rei Willem Alexander e na qual participará, entre diversas altas entidades civis e militares, o Vice-almirante Comandante Naval, em representação do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada.

• Participação no festival náutico “Sail Den Helder 2013" que vem dar seguimento ao festival com o mesmo nome ocorrido em 2008. Este evento terminará com um desfile naval que contará com a participação de cerca de 50 navios.

• Navio aberto a visitas. Durante a estadia em Den Helder, a Sagres abrirá a visitas nos dias 21 e 22 de Junho entre as 10h00 e as 24h00.

O NRP Sagres é um grande veleiro com 90 metros de comprimento, 3 mastros e armação em barca, construído nos estaleiros navais Blohm & Voss, na Alemanha, em 1937. Navega há 76 anos, 51 dos quais com a bandeira de Portugal. A sua principal missão é assegurar a formação marinheira dos futuros oficiais da Marinha Portuguesa, complementando as componentes técnica e académica ministradas na Escola Naval. Para além disso e sem descurar o seu principal objectivo, o navio representa o País e a Marinha no estrangeiro, desempenhando o papel de Embaixada itinerante de Portugal.

A Sagres é comandada pelo Capitão-de-fragata Luís Nuno da Cunha Sardinha Monteiro e conta, para esta missão, com uma guarnição de 128 militares, a que acrescem 38 cadetes do 2.º ano da Escola Naval e 15 cadetes e jovens oficiais estrangeiros, dos seguintes 14 países: Angola, Argélia, Argentina, Brasil, Canadá, China, Espanha, França, Holanda, Marrocos, Moçambique, Polónia, Reino Unido e Turquia. (MGP)

CONFERÊNCIA NATO SOBRE SUBMARINOS NA BASE NAVAL DE LISBOA

No âmbito das comemorações do centenário dos submarinos, realiza-se entre os dias 18 e 20 de Junho a conferência NATO “Submarine Staff Officers Conference 2013” (SSOC 13), subordinada ao tema “Submarine performance in a complex battlespace”, que terá lugar na Base Naval de Lisboa.

Patrocinada pelo comando de submarinos da NATO, COMSUBNATO, estarão presentes cinco entidades NATO e representantes dos treze países da Aliança, que operam submarinos. A conferência tem como objectivo promover a interoperabilidade ao mais alto nível entre as diversas forças de submarinos.

O facto de ter sido escolhido Portugal, para debate deste tema, demonstra o reconhecimento da NATO pelo contributo dos submarinos portugueses na segurança alargada da Aliança, constituindo-se ainda como uma oportunidade de associação, dos países Aliados, às comemorações dos 100 anos de submarinos em Portugal. (MGP)

DIA DE PORTUGAL NO KOSOVO

O 2BIPara/FND/KFOR comemorou no passado dia 10 de Junho, no Kosovo, o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Do programa das comemorações constaram diversos eventos, como a cerimónia militar onde toda a estrutura da KFOR esteve representada e o jantar oficial comemorativo da efeméride, oferecido pelo Comandante do 2BIPara/FND/KFOR aos Comandantes das Unidades que constituem a KFOR.

Paralelamente a estas actividades, decorreram vários eventos culturais procurando partilhar a cultura portuguesa. Tendo como pano de fundo o Fado, e o facto de ter sido elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2011, fez com que estivesse patente, durante todo o período das festividade, uma exposição sobre este tema, gentilmente cedida pelo Instituto Camões. Esteve também presente no Campo de Slim Lines, um grupo de Fado de Coimbra, pertence à Secção de Fado da Associação Académica daquela cidade e que, durante o período da sua estada, regalou o 2BIPara, bem como os vários convidados que foram passando por Slim Lines, com bonitos espectáculos de Fado de Coimbra.

Finalmente, e também no âmbito destas comemorações, procurando desta forma alicerçar os relacionamentos entre as diversas forças presentes no Teatro de Operações, realizou-se um evento desportivo no formato de prova de patrulhas. Esta prova contou com a presença de patrulhas de forças de outros países integrantes da KFOR tais como o MNBG-E (USA), MNBG-W (ITA/AUT), JLSG (NATO), MSU (ITA), RecceCoy (AUT), além das normais patrulhas do KTM (ACoy, BCoy e CCoy).

O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, o Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal e também um feriado nacional de Portugal. Luís de Camões está associado a esta data pois representa o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de junho, apesar de nos primeiros anos da república ser um feriado exclusivamente municipal. (EMGFA)

Base Aérea Nº6 comemora o seu 60º aniversário

No dia 17 de Junho, teve lugar no Montijo, a cerimónia comemorativa do 60º aniversário da Base Aérea Nº6 (BA6), presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro.

As comemorações do Dia da Unidade iniciaram-se pela manhã, na capela, com a celebração de uma missa em sufrágio pelos militares e civis já falecidos que serviram na BA6, seguindo-se a cerimónia militar.

Para além da alocução do Comandante da Unidade, Coronel António Nascimento, e da imposição de condecorações, momentos altos da cerimónia militar, a mesma ficou marcada pela cerimónia de brevetamento de um Oficial Navegador, na qual foi imposto a este novo Oficial Navegador da Força Aérea o respectivo distintivo de especialidade, após ter terminado o Curso com aproveitamento.

O desfile das forças em parada encerrou a cerimónia militar, que contou com a presença das altas patentes militares e entidades civis da região.(FAP)

Fuzileiros apoiam segurança nas praias não vigiadas

Os fuzileiros da Marinha Portuguesa estão novamente a prestar apoio na segurança de praias não vigiadas na época balnear, através da vigilância e da assistência aos banhistas.

A acção, anunciada hoje pela Marinha em comunicado, está a decorrer desde dia 1 de Junho e estende-se até ao dia 30 de Setembro, envolvendo um total de 45 militares, que são responsáveis pela prestação de apoio na segurança das praias não vigiadas e a banhistas “ao longo dos mais de 2.800 quilómetros de costa portuguesa”.

Os militares envolvidos estão instruídos com formação específica de nadador-salvador, bem como de técnicas especiais de operação dos meios complementares de socorro na segurança balnear.

Este ano a iniciativa abrange menos 35 fuzileiros do que em 2012.

A operação “já provou a sua eficácia”, tendo-se registado menos acidentes fatais no ano passado, o que torna “Portugal o país do mundo com a menor taxa de mortalidade por afogamento nas praias”, informa a Marinha em comunicado.

De acordo com este organismo, “estima-se que, durante a época balnear, os portugueses visitem as praias 55 milhões de vezes, bem como exista uma afluência de cerca de 11 milhões de turistas numa perspectiva de turismo balnear”. (Público)

17 de junho de 2013

Ministro da Defesa Nacional visita Força Naval da União Europeia no Índico

José Pedro Aguiar-Branco irá visitar, no próximo dia 19 de Junho, a Fragata “Álvares Cabral” destacada no Oceano Índico.

Durante a sua permanência a bordo o Ministro da Defesa Nacional será inteirado dos aspectos operacionais da missão e terá oportunidade de observar meios navais em acção.

A NRP “Álvares Cabral” é o Navio-Almirante da força que compõe a Operação Atalanta da União Europeia, envergando esforços no combate à pirataria e na protecção de navios do Programa Alimentar Mundial da ONU naquela turbulenta região do globo.

A “Álvares Cabral” irá estar destacada em missão até 06 de Agosto, sendo esta a segunda vez que uma fragata portuguesa assume o comando de forças navais em combate à pirataria na região do Índico. (Defesa Nacional)

15 de junho de 2013

Submarino "Barracuda" vai ser transformado em Museu

Segundo a fonte, no âmbito do acordo de cedência, o planeamento actual prevê a entrada do navio na doca n.º1 do antigo estaleiro Parry & Son, em Cacilhas, a 23 de julho. Contudo, admitiu ainda, "podem surgir imprevistos relacionados com o sistema de fecho da doca, que esteve muitos anos inactiva".

Desde as comemorações do dia da Marinha de 2012 - realizadas naquele concelho - que o "Barracuda" se encontra em Almada, mas ainda em água, a aguardar pela recuperação da doca em que ficará acessível a visitas e exposto em terra.

Depois de 40 anos ao serviço da Marinha, o "Barracuda" passou ao estado de desarmamento em agosto de 2010 e vai constituir um núcleo museológico aberto ao público, a instalar na zona ribeirinha do Farol de Cacilhas. Trata-se de um projecto conjunto da Marinha Portuguesa e da Câmara Municipal de Almada, conforme protocolo assinado em 2011 entre as duas partes.

Desactivado em 2009, o "Barracuda" vai ficar instalado em Cacilhas junto à Fragata D. Fernando II e Glória, constituindo um "polo museológico" do Museu da Marinha. Estará equipado como se fosse participar em missões de navegação, sendo apenas sujeito a alterações que permitam aos visitantes de todas as idades fazer a visita em segurança.

O protocolo, que tem uma duração de cinco anos, renovado por períodos de dois, assentou, nesta primeira fase, na colocação do submarino na doca, processo que envolveu a prévia dragagem do canal de acesso, a limpeza e beneficiação da doca e a montagem de picadeiros.

A segunda fase, desenvolvida agora, consiste na sua abertura ao público com o fecho definitivo da doca e o seu esvaziamento, a montagem do submarino sobre os picadeiros, o arranjo das zonas envolventes, além da musealização do "Barracuda" propriamente dita.

A terceira fase prevê o projecto, construção e abertura ao público de um edifício que sirva de antecâmara e apoio à exposição permanente do "Barracuda" e da fragata ?D. Fernando II e Glória`, "a localizar na área de influência das duas docas, com finalização a médio prazo", explicou à Lusa, em 2012, fonte da Marinha.

O "Barracuda" foi um dos quatro submarinos da classe francesa Daphné cuja aquisição por Portugal foi feita 1964.

Entre 1967 e 1969 foram ainda entregues à Marinha Portuguesa os submarinos "Albacora", "Delfim" e "Cachalote", mas este último seria vendido ao Paquistão em 1975.

O submarino "Albacora", que deu nome à classe, foi o primeiro destes três a ser desmantelado e durante alguns anos serviu como apoio logístico aos dois que ainda navegaram até 2009. Um problema de flutuação, já em 2011, obrigou ao seu desmantelamento total sem possibilidade de utilização para museu, como chegou a estar previsto. (RTP)

14 de junho de 2013

Nova lei de segurança privada entra em vigor

Segundo a nova legislação, a instalação de câmaras de vídeo para captação e gravação de imagens tem por objectivo "proteger pessoas e bens", sendo obrigatório o seu registo na direcção nacional da PSP.

A lei estabelece que "é proibida a gravação de som" pelas câmaras, e as gravações de imagens são conservadas pelo prazo de 30 dias, sendo depois destruídas.

Os contratos de trabalho do pessoal de segurança privada e de director de segurança passam a escritos, ficando de fora os contratos de curta duração.

O uso do cartão profissional do pessoal de vigilância também passa a ter novas regras, passando a ser exigida a sua entrega, no prazo de 10 dias, à entidade patronal, que tem de comunicar à PSP a cessação do vínculo laboral.

Os cartões profissionais são emitidos pela PSP e têm uma duração de cinco anos, podendo ser renovados por igual período.

A nova lei introduz a função de fiscal de exploração de transportes públicos, ficando a profissão de segurança privado com as especialidades de vigilante, "segurança-porteiro", vigilante de protecção e acompanhamento pessoal, assistente de recinto desportivo, de espectáculos, de portos e aeroportos, vigilante de transporte de valores e operador de central de alarmes.

A PSP vai continuar a fiscalizar e controlar a actividade de segurança privada, que vai ter novas regras para o acesso à profissão, passando as áreas de formação e de consultoria a estar sujeitas a critérios mais rigorosos e restritos.

Além de terem que se submeter a uma avaliação médica e psicológica, os seguranças privadas não podem ter registo criminal e não podem estar ligados à fiscalização desta actividade nos últimos três anos.

A nova lei agrava os regimes sancionatórios no que toca ao exercício da actividade de segurança privada sem alvará e sem autorização, podendo ser punido com uma pena de prisão de um a cinco anos, ou com pena de multa até 600 euros.

Os seguranças privados que exerçam a actividade sem cartão profissional são punidos até quatro anos de prisão ou com uma multa até 480 euros. (Lusa)

Câmara de Viana do Castelo vai "activar" o acordo com a Marinha, para cedência do submarino Delfim

A Câmara de Viana do Castelo garantiu hoje que vai "activar" o acordo com a Marinha, para cedência do submarino militar "Delfim" que pretende musealizar, numa altura em que Portimão também manifestou interesse no navio.

Igualmente contactada pela agência Lusa, fonte oficial da Marinha confirmou que a cedência do submarino "Delfim" a Viana do Castelo foi autorizada por despacho do Ministro da Defesa Nacional a 24 de Agosto de 2011, mas a sua transferência continua por concretizar.

Aquele submarino operou até 07 de Dezembro de 2005, após ter estado ao serviço da Marinha portuguesa durante 37 anos. Trata-se de um dos submarinos da classe Albacora e foi lançado pela primeira vez à água a 23 de Setembro de 1968, em França, tendo entrado ao serviço, em Portugal, no ano seguinte.

Segundo a Marinha, a 17 de Janeiro de 2012 foram enviadas à autarquia propostas do protocolo a rubricar com a Câmara Municipal e do termo de recepção do navio, "documentos que até à data não obtiveram resposta".

"A Marinha aguarda que a Câmara Municipal de Viana do Castelo tome a iniciativa para a movimentação do submarino. A Câmara Municipal de Portimão já mostrou interesse em receber o 'Delfim' para futura musealização, caso Viana do Castelo desista do mesmo", sublinhou a fonte.

Além das "diligências no transporte" do navio, a autarquia de Viana do Castelo assume estar a estudar a "melhor localização" do submarino, não tendo ainda decidido se a sua exposição acontecerá dentro ou fora de água.

"Estamos interessados no submarino e o objectivo é colocá-lo junto ao antigo navio-hospital Gil Eannes, para constituir um polo de visitas a navios. Temos de estudar o melhor sítio e há contactos em curso nesse sentido", explicou José Maria Costa.

O submarino "Delfim" já foi desmantelado e abatido ao efectivo dos navios de guerra para constituir um novo polo de visita a navios-museu, em Viana do Castelo, encontrando-se nesta altura "pronto para ser entregue", garante a Marinha.

Foram entretanto constituídas equipas técnicas com a Marinha e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo para apoio logístico à operação e para encontrar e preparar o futuro local de exposição do submarino. À autarquia caberá o pagamento de 50 mil euros à Marinha, para suportar os custos de preparação técnica e ambiental no âmbito do seu desmantelamento.

Há ainda custos não quantificados com o reboque do navio entre Lisboa e Viana do Castelo, a eventual dragagem de um canal de acesso na cidade, pelo rio Lima, e toda a logística para a colocação em terra e a sua acessibilidade ao público.

O "Delfim" realizou operações "típicas" da Guerra Fria até 1989, passando depois a acções "de vigilância, de recolha de informações estratégicas para o Estado Português, missões de suporte e infiltrações de Forças Especiais, de operações de apoio avançado à Força Naval", explicou ainda a Marinha.(N.M)

NATO Support Agency acolhe o Dia da Indústria Portuguesa

A convite da NATO Support Agency (NSPA) o Ministério da Defesa Nacional promoveu hoje o “Dia da Indústria Portuguesa”, em Capellen - Luxemburgo, iniciativa que se integra no âmbito das comemorações do Dia de Portugal.

O “Dia da Indústria Portuguesa” constitui uma mostra de 33 empresas portuguesas integrantes da Base Tecnológica e Industrial de Defesa, com capacidade de fornecer equipamentos e serviços à NSPA. É de realçar que esta foi a primeira vez que Portugal organizou uma iniciativa deste género na Agência de Apoio da NATO (NSPA) e nunca tão elevado número de empresas se fez representar.

A realização deste evento foi uma excelente oportunidade para os representantes das empresas nacionais promoverem o networking dando-se a conhecer aos responsáveis pelos processos de aquisição da agência, bem como aos oficiais de ligação dos 28 países NATO e demais funcionários da agência.
A missão da NSPA é a de garantir apoio aos sistemas de armas dos estados-membros da OTAN e à comunidade das nações do programa da Parceria para a Paz, num total de 50 países, centrando a sua actividade de apoio tradicional nas áreas da manutenção e do abastecimento dos sistemas de armas, sobressalentes, munições a qual mais recentemente tem vindo a estender ao apoio directo às operações, em áreas tão diversas, como seja o caso, do catering, do transporte, da construção e reconstrução de infra-estruturas, dos têxteis, do calçado, entre outras. (Defesa Nacional)

Comemorações do 60º aniversário da STRIKFORNATO (Vídeo)



A bordo do USS Mount Whitney, navio-almirante da 6ª frota norte-americana, o Ministro da Defesa Nacional assinalou o 60º aniversário da STRIKFORNATO.

Na sua intervenção o Ministro da Defesa Nacional relembrou o empenho de Portugal no apoio continuado à STRIKFORNATO e enalteceu o esforço e dedicação de todos aqueles que serviram e que prestam serviço integrados nesta força.

13 de junho de 2013

350º ANIVERSÁRIO DA BATALHA DO AMEIXIAL

No passado dia 08 de Junho de 2013 celebraram-se as comemorações do 350º Aniversário da Batalha do Ameixial, inserida no contexto das Batalhas da Restauração da Independência de 1640/1668. As cerimónias foram presididas pelo Exmo Major-General Director de História e Cultura Militar, MGen João Santos de Carvalho, em representação de S.Exª o General CEME.

Do programa das comemorações constou a romagem ao Padrão de Santa Vitória do Ameixial, onde se realizou a cerimónia de Homenagem aos Mortos em Combate, caídos no campo da vitória, com deposição de coroas de flores e oração por parte do Capelão-Adjunto do Serviço de Assistência Religiosa, Coronel Jorge Matos.

Posteriormente realizou-se a parada militar na praça do município de Estremoz, tendo esta decorrido com o simbolismo e o brilho próprios e dignos do evento. As forças militares foram constituídas pela Banda do Exército, um Esquadrão apeado e parte de um Pelotão de Reconhecimento equipado com viaturas blindadas de rodas PANHARD M11, do Regimento de Cavalaria 3. À cerimónia assistiram todas as autoridades municipais locais, elementos da Sociedade Histórica para Independência de Portugal, Comissão Portuguesa de Historia Militar e a população Estremocense.

Após o desfile das forças em parada, na Igreja dos Congregados, o Coronel Américo Henriques proferiu uma brilhante palestra sobre a Batalha do Ameixial e o contexto histórico em que se desenrolou a Guerra da Restauração.(Exército)

Fragata Hermenegildo Capelo, é afundada sábado em Portimão

Os trabalhos de descontaminação da fragata Hermenegildo Capelo, da Marinha Portuguesa, estão concluídos e o navio está em condições para ser afundado no sábado ao largo de Portimão, disse hoje à Lusa o promotor do projecto.

De acordo com o presidente da associação Submar, Luís Sá Couto, "os trabalhos de descontaminação e limpeza, que decorreram ao longo de sete meses, estão concluídos e já foram emitidas as licenças para que se proceda ao afundamento do navio".

A fragata Hermenegildo Capelo é o terceiro dos quatro navios da Marinha que vão integrar o "Ocean Revival", um parque subaquático para mergulho, na costa algarvia, depois dos afundamentos da corveta "Oliveira e Carmo" e do navio patrulha "Zambeze", em 2012. "Óleos, amianto e todas as substâncias nocivas e perigosas foram retiradas, restando apenas o casco e alguns materiais que não representam perigos de contaminação do meio marinho", observou Luís Sá Couto.(Visão)

12 de junho de 2013

Governo admite integração do Fundo de Pensões dos militares na CGA

A secretária de Estado da Defesa admitiu nesta terça-feira a hipótese de transferir o Fundo de Pensões dos militares para a Caixa Geral de Aposentações adiantando que na próxima semana se reunirá com o Ministério das Finanças.

Berta Cabral falava no Parlamento, durante uma audição conjunta das comissões de Orçamento e de Defesa para debater a proposta de Orçamento Rectificativo do Governo, após ter sido questionada pelo deputado centrista João Rebelo.

Na sua intervenção, e após o tema já ter sido referido pelo deputado do PSD Hélder Sousa Silva, João Rebelo considerou «absolutamente inviável» o financiamento do Fundo exclusivamente através da venda de património imobiliário e que a falta de soluções cria «um sentimento de instabilidade» nos seus beneficiários.

O deputado do CDS-PP perguntou depois se o actual momento de crise, com um «sector imobiliário muito enfraquecido», não será «o momento certo para encontrar uma solução» definitiva para a falta de sustentabilidade do Fundo, sugerindo a integração do mesmo da CGA.

A secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional respondeu que «a transferência para a CGA poderá ser uma das soluções» e disse esperar que «haja abertura da parte do ministério das Finanças».

Antes, Berta Cabral já tinha adiantado que na próxima semana se reunirá com o Ministério das Finanças para debater a questão.

«Este é um problema do Governo e não apenas do ministério da Defesa Nacional», assinalou.

Do lado das bancadas da oposição surgiram várias críticas à suspensão do Dia da Defesa Nacional (DDN) e ao aumento da despesa com gabinetes na proposta de Orçamento Rectificativo.

O socialista Marcos Perestrello e o deputado do PCP António Filipe afirmaram que o ministério da Defesa já pediu vários estudos sobre o DDN sem que sejam «conhecidas as conclusões».

«Suspender este dever cívico quando a poupança é zero é algo que não consigo compreender», afirmou o antigo secretário de Estado da Defesa do PS.

Também António Filipe disse não compreender «a metodologia» do Governo.

A secretária de Estado da Defesa frisou que o DDN será reavaliado este ano e que no próximo ano serão retomadas as convocatórias aos jovens em idade de participar.

Berta Cabral referiu ainda que há «um reforço líquido de 28,5 milhões» de euros em termos de despesa devido à reposição do subsídio de férias e que as poupanças ultrapassam os 80 milhões de euros.(TVI24)

11 de junho de 2013

Força Aérea nas Comemorações do Dia de Portugal

No âmbito das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que tiveram lugar este ano em Elvas, a Força Aérea esteve presente com várias actividades, exposições estáticas de meios operacionais e de fotografia, e com um concerto da Banda de Música da Força Aérea.

Centenas de pessoas visitaram o caça F-16 e o ALOUETTE III, que este ano assinala 50 anos ao serviço de Portugal, bem como a viatura táctica HUMVEEE e a viatura blindada de transporte APC CONDOR. Passaram também pela tenda de exposição, onde conheceram as missões efectuadas pela Força Aérea e viram de perto alguns dos equipamentos utilizados pelos militares no desempenho dessas missões.

Para além destas actividades, os mais destemidos, entre eles muitos jovens, experimentaram a cadeira de desorientação espacial (Barany). Outros pegaram nos comandos de aeronaves da Força Aérea e efectuaram várias missões no simulador de voo.

No último dia do evento e após a cerimónia militar, na qual participaram quatro caças F-16, elementos da Academia da Força Aérea, do Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, e militares da Polícia Aérea, que constituem a Unidade de Protecção da Força, unidades de intervenção e esquadrilhas cinotécnicas, realizou-se uma Sessão Solene, onde o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, proferiu uma alocução e procedeu à imposição de condecorações a várias personalidades, entre as quais, o Tenente-General Serôdio Fernandes, agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis.

A encerrar as Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, os visitantes foram presenteados com um concerto da Banda de Música da Força Aérea. (FAP)

Discurso do Presidente da República no dia de Portugal (Vídeo)

Dia do Fuzileiro "2013"


Contactos de envio: 

Escola de Fuzileiros

VALE DE ZEBRO, 2830 – 412 COINA PORTUGAL



Tels: (+351) 210 927 100/210 927 288 – Telm: Oficial de Dia: (+351) 912 301 673

Fax (+351) 211 938 542

Associação Nacional de Fuzileiros:

Rua Miguel Paes, N.º 25

2830-356 BARREIRO PORTUGAL


Tel: (+351) 212 060 079 – Telm: (+351) 927 979 461

9 de junho de 2013

Três séculos de história militar expostos em Elvas

O presidente Cavaco Silva inaugurou esta tarde em Elvas a exposição "Fortificação do Território - A Defesa e Segurança de Portugal nos séculos XVII a XIX".

A exposição insere-se no âmbito das comemorações do Dia de Portugal, que este ano decorre em Elvas, e encontra-se patente no Paiol de Nossa Senhora da Conceição.

Organizada pelo Museu da Presidência da República e o Exército, a mostra atravessa três séculos de história militar, dando a conhecer o impacto da actividade defensiva e a estabilização das fronteiras, e o papel das forças militares no desenvolvimento de infraestruturas viárias, na construção de pontes, bem como o avanço técnico e científico em áreas como a engenharia civil e arquitectura, passando pela cartografia e geologia, até à demografia e ordenamento urbano.

A exposição celebra também o reconhecimento da UNESCO da especificidade do complexo sistema de fortificações da cidade de Elvas, classificada como Património Mundial desde 2012, de acordo com o Museu da Presidência. (Expresso)

7 de junho de 2013

VII Concentração Nacional de Veículos Militares Antigos


Exposição fotográfica "Um olhar sobre a Protecção Civil".

'Não se pode comparar militares a funcionários públicos'

Num momento de mudanças profundas e criação da Escola de Armas, o Chefe do Estado-maior do Exército, General Pina Monteiro, garante que o Exército ‘nunca teve medo de reformas’ e avisa que «não se pode perverter a reserva».

Até 2020, as Forças Armadas vão ser reduzidas para 32 mil efectivos. Isso significa quantos militares a menos no Exército?

Em relação aos efectivos, seria prematuro adiantar números. Estamos a fazer estudos de ajustamento interno do dispositivo. O Exército já reduziu muito os efectivos. Desde o final de 2010, a redução foi de cerca de 16%. Neste momento, estamos a procurar, através de alterações estruturais, economizar efectivos para fazer face a esta redução sem que isso signifique muita mazela na parte operacional. Estamos a reduzir serviços, o Estado-maior, órgãos de planeamento – nomeadamente, nas grandes cidades, Lisboa e Porto –. Vamos fazer uma transformação completa dos centros de recrutamento, que vão passar apenas a dois. Muitas infra-estruturas vão ser mesmo alienadas. O exemplo mais marcante será o desaparecimento do Comando de Instrução e Doutrina, com a criação da Escola de Armas, em Mafra, que vai implicar uma transformação muito profunda no Exército.


O que vai implicar, em termos de organização?

Vamos extinguir seis unidades, as cinco escolas práticas [Infantaria, Artilharia, Engenharia, Cavalaria e Transmissões], que têm todas mais de 100 anos, e o Centro Militar de Educação Física. Isto é muito pesado. É difícil, mas tem de ser feito. As armas não vão desaparecer, vão ser centralizadas. Em 2014, prevejo que possa ter todos os cursos em Mafra. A nova Escola vai dar resposta à crescente especialização e diversificação de formação que hoje são necessárias. Vai ser uma organização em rede, articulada com pólos de formação nas unidades operacionais, que vão passar a ter mais tarefas do que tinham até agora. Vai ser marcante em termos de determinar um novo figurino e uma nova forma de trabalhar internamente. A estrutura que existe ainda vem do tempo do Serviço Militar Obrigatório (SMO).

Por que razão foi escolhida Mafra e não Santa Margarida?

Santa Margarida foi concebida para acolher uma unidade operacional, não uma escola, que precisa de auditórios e salas de aula. Os locais mais adequados seriam sempre as escolas práticas. Ou era Tancos ou Mafra. Estudámos a capacidade de alojamento, alimentação, instalações desportivas e o impacto social. Nessa ponderação, resultou clarinho que em Mafra, com a fusão com o Centro Militar de Educação Física e Desportos – a nossa unidade central para a educação física, equitação, tiro, esgrima –, não temos de construir nenhum edifício, só fazer remodelações. Os principais clientes serão a Academia Militar e a escola de sargentos. E vivem naquela área 1.023 quadros. Em Tancos ou Santa Margarida, a maioria são deslocalizados.

Que poupança haverá? Uma mudança dessas não tem custos?

Vai produzir uma economia de 550 efectivos e 7 a 8 milhões de euros. Ao longo de três a quatro anos, teremos de fazer reparações e ajustamentos – nomeadamente nos alojamentos – que podem ir até aos 4, 5 milhões, para ficar uma escola moderna e adequada.

Será uma nova era no Exército?

O Exército nunca teve medo das reformas. Podemos é ter receio da forma como as reformas são feitas. O Exército sempre se reformou. Depois da guerra colonial, em que tínhamos 200 mil homens, virámo-nos para a NATO e reconvertemos toda a nossa doutrina. Depois foi a extinção do SMO, passámos de 50 para 25 mil efectivos, tivemos a incorporação das mulheres. Isso tudo foi feito. Diria que agora é o decantar de todas as transformações que se fizeram. Esta é mais crítica porque vivemos a situação que é conhecida no país. Hoje comandar é difícil. Todos nós conhecemos as dificuldades que as pessoas vivem e os militares não são excepção.

Qual é o ambiente que se vive no Exército?

Os militares sentem que têm de ser um exemplo de estabilidade e segurança. Têm dado provas de que sabem encarar com serenidade as dificuldades que giram à volta do país e das Forças Armadas (FA). Sofremos como sofrem todos os portugueses a favor de um futuro melhor. Naturalmente, os militares também estão preocupados. Quando vêem os seus vencimentos a serem reduzidos, as condições sócio-económicas a baixarem, com certeza que a preocupação existe. É evidente que em alguns aspectos terá de haver uma ponderação particular em relação às FA, atendendo ao seu papel determinante para o Estado e para a projecção externa do país.

Os militares não são tratados como merecem ou não são compreendidos pelo poder político? É isso?

Normalmente, diz-se que é o poder político, mas vejo pessoas a escrever artigos de jornal que não entendo. Se é ser-se privilegiado não ter horário de trabalho ou horas extraordinárias, ter de marchar para onde quer que seja em qualquer momento, ter de aceitar restrições à cidadania! Tudo isto não são privilégios. Os militares não são uns privilegiados!

Concorda com eliminação do Suplemento de Condição Militar (SCM) na reserva?

Desconheço qualquer intenção de eliminar o SCM. Não concordaria, porque é um marco distintivo em relação às restrições que os militares têm. Coisa diferente é termos de fazer ajustamentos na situações de reserva para estarmos em concordância com 40 anos de descontos para a segurança social. Ajustamentos é uma coisa, perverter por completo o regime de reserva é outra. Há muitas pessoas que julgam que isto é um privilégio ou uma pré-reforma. Não, não! É uma condição estatutária a que nós estamos obrigados. A maior parte dos militares, quando chega a altura de passar à reserva, não quer. São obrigados, ou por idade ou para manter um ritmo de progressão de carreira, ou para garantir uma reserva operacional para situações de crise ou necessidade conjuntural. E os militares que sejam chamados à efectividade de serviço não podem recusar! A reserva não é, como se pensa, uma pré-aposentação ou uma forma de ir para casa descansar. Este é o estatuto de reserva que continuará a fazer sentido, seja com três, quatro ou cinco anos.

Como militar, sente que muitas vezes os militares são tratados como outros funcionários públicos?

Tenho muito respeito e prezo muito os funcionários públicos, mas naturalmente não se podem comparar os militares com a generalidade dos funcionários públicos. Temos missões e funções diferentes. Quando se pretende comparar o que é diferente, não resulta. Os militares têm de ter uma especificidade muito própria que é traduzida na condição militar.

O diálogo com o Governo é fácil?

O diálogo com o Governo é sempre fácil. A solução dos problemas é que pode ser difícil e ter de obrigar a mais diálogo.

Por causa da crise financeira, o Chefe de Estado-Maior da Armada disse esta semana que o ramo está a viver nos limites das suas capacidades. O Exército também?

Em estratégia, costuma dizer-se que as nossas vulnerabilidades não devem ser divulgadas! O orçamento é difícil para todos. Temos dificuldade, por exemplo, em garantir a manutenção de infra-estruturas de uma forma mais sustentada. Temos feito redução de aquisições de reserva. No ano passado e neste ano não fazemos o exercício Orion. Mas temos de redefinir prioridades e centrarmo-nos naquilo que é o essencial. O mais importante é a parte operacional: manter as forças preparadas e prontas, porque nunca se sabe se no dia seguinte serão necessárias. Sobre o reequipamento militar, o chefe do estado-maior do exército, o General Pina Monteiro, lamenta o cancelamento dos hélis e espera pela conclusão das Pandur.

Em termos de reequipamento militar, quais são as prioridades?

As viaturas tácticas ligeiras 4x4 – uma carência fundamental, como se verificou no Afeganistão – e a conclusão das capacidades que faltam nas Pandur.

Até quando é que os militares continuarão a usar a G3? Não é mais uma relíquia, uma peça de museu?

Bem, até termos uma nova. Mas não é relíquia. A G3 continua a ser uma arma altamente eficaz e o seu calibre provou, no Afeganistão, ser o mais eficaz. Agora, estas munições são muito mais caras. Mas não temos só G3. As forças especiais e os pára-quedistas têm outras armas.

Com o cancelamento dos helicópteros ligeiros, o que vai acontecer aos pilotos e mecânicos já formados?

Temos, ao todo, 11 pilotos e 15 mecânicos. Cinco pilotos e cinco mecânicos estão no Exército espanhol. E temos pilotos na Empresa de Meios Aéreos para fazer a campanha dos incêndios. Como CEME, tenho alguma dificuldade em explicar aos homens que estão prontos a operar que não temos os meios para isso. Vamos aguardar.

Para que vai servir a nova Unidade de Apoio Militar de Emergência em Abrantes?

É uma unidade polivalente que visa dar mais relevo ao emprego da vertente militar em situações de emergência e protecção civil. Foi o que fizemos recentemente em Pombal, quando às dez da noite nos foi solicitada capacidade para fornecer energia eléctrica àquelas populações. Às quatro da manhã tínhamos em Pombal apoio disponível com geradores. Para isso, foi preciso activar os transportes, o depósito de material de Benavente, a polícia do Exército, o centro militar electrónico, a unidade de Leiria. Este módulo dará resposta mais facilmente. O hospital de campanha vai ficar também lá integrado, no centro do país.(Sol)

4 de junho de 2013

Cerimónia comemorativa do Dia da Marinha 2013 (Vídeo)




COMEMORAÇÕES DO DIA 10 DE JUNHO DE 2013


Este ano, as Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, têm lugar na cidade de Elvas no período de 7 a 10 de Junho.

No dia 10 de Junho, ponto alto das comemorações, decorrerá uma Cerimónia Militar no Rossio de São Francisco, junto ao Aqueduto da Amoreira, presidida por sua Excelência o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, que contará com a presença de altas individualidades civis e militares, nacionais e estrangeiras.

Simultaneamente, no período de 7 a 10 de Junho ocorrerá, nas áreas adjacentes ao Jardim Municipal das Laranjeiras, uma exposição de Actividades Militares Complementares que compreende as seguintes áreas:

Demonstrações estáticas e de capacidades;
Stands de divulgação e recrutamento;
Concertos das Bandas dos Ramos .(EMGFA)

FILME DE DIVULGAÇÃO DO CORPO DE FUZILEIROS



3 de junho de 2013

Ministro da Defesa no Parlamento a 11 de junho e 16 de julho

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, vai ser ouvido no Parlamento duas vezes antes do final da sessão legislativa, confirmou à Lusa o presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, o social-democrata José de Matos Correia.

Aguiar-Branco vai assim ser ouvido pelos grupos parlamentares a 11 de Junho, continuando os trabalhos da anterior reunião, e depois em 16 de Julho com a denominada "Reforma das Forças Armadas 2020" em cima da mesa.(LUSA)

2 de junho de 2013

Navio de guerra russo no porto de Lisboa


A Marinha russa, permitiu hoje, que uma equipa de jornalistas estrangeiros entrasse no Kulakov, navio que faz parte da frota do Mar Negro.(Sic)

1 de junho de 2013

Laboratório militar disponível para produzir remédios para crianças

O laboratório militar manifestou disponibilidade para produzir remédios para crianças, depois de ter sido contactado pela autoridade nacional do medicamento, informou hoje fonte oficial do Ministério da Defesa Nacional.

Hoje, reagindo à notícia do semanário Expresso que refere a falta de medicamentos pediátricos mais baratos nas farmácias, porque dão pouco lucro a laboratórios, grossistas e farmácias, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, admitiu que o laboratório militar podia "produzir algumas substâncias", embora "em termos residuais".

Fonte oficial do Ministério da Defesa Nacional afirmou à agência Lusa que, mesmo antes da publicação da notícia, houve um contacto prévio da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) para o laboratório militar, que indicou ter capacidade e disponibilidade para produzir medicamentos de uso pediátrico.

A fonte não adiantou quais e a quantidade de medicamentos em causa, nem quando o laboratório militar começará, eventualmente, a fabricá-los, remetendo mais esclarecimentos para o Ministério da Saúde, ao qual, disse, compete tomar uma decisão sobre a matéria.

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, assegurou hoje, ainda assim, que o Infarmed faz constantemente a monitorização das faltas de medicamentos em todo o país e que, até agora, "os mais importantes não têm estado nunca em falta". ER (JS) //GC. (Noticias Ao Minuto/Lusa)

SAGRES INICIA 60.ª VIAGEM DE INSTRUÇÃO DE CADETES

A Sagres vai largar no próximo dia 2 de Junho para a sua 60.ª Viagem de Instrução de cadetes da Escola Naval, que decorrerá até 4 de Julho. Durante esse período, o navio participará em dois grandes festivais náuticos, que contarão com a presença de grandes veleiros de todo o mundo.(MGP)