31 de março de 2013

Homenagem do Benfica à Esq.751 da Força Aérea Portuguesa

A Esquadra 751 subiu ontem ao relvado da Luz, para ser homenageada pelo o Sport Lisboa e Benfica (FAP)

Município de Barcelos assina protocolo com Exército Português

O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, assinou um protocolo de colaboração com o Exército Português, representado pelo Major-General António Tavares, que tem como objectivo a divulgação da prestação de serviço militar nos regimes de voluntariado e de contrato, no Município.

Na cerimónia de assinatura, o Presidente da Câmara reiterou o empenho do Município na implementação do protocolo e o apoio às iniciativas do Exército Português na área do concelho de Barcelos. O Major-General António Tavares referiu a importância dos protocolos com os municípios para a missão deste ramo das Forças Armadas, referindo a necessidade de prontidão e de eficiência das forças militares portuguesas nos diversos cenários de intervenção.

Para além da divulgação das condições de prestação de serviço militar, o protocolo tem também como objectivo a prestação de esclarecimentos e cooperação relativa a assuntos de natureza militar -recenseamento militar, Dia da Defesa Nacional, certidões militares, segundas vias de cédulas militares, contagens de tempo de serviço, requerimentos para complemento de pensão e reforma (ex-combatentes) e outro requerimentos.

O Exército vai dar formação a técnicos do Município sobre os objetivos deste protocolo, disponibilizando os meios de divulgação necessários e modelos de requerimentos, definir moldes de atendimento ao cidadão e colaborar com a Câmara Municipal na realização de eventos de caráter cultural, recreativo e desportivo que contribuam para a divulgação da prestação do serviço militar.

Para estas acções, a Câmara Municipal fornece os seus recursos humanos, através dos quais divulga a prestação do serviço militar, presta os esclarecimentos necessários sobre assuntos de cariz militar e elabora o registo dos destinatários das acções de divulgação. (Correio do Minho)

30 de março de 2013

HORA DE VERÃO 2013


Quando for 01h00 da manhã do dia 31 de Março, em Portugal Continental e na Madeira, e 00h00 horas nos Açores, os relógios terão de ser adiantados sessenta minutos, passando o Continente e Arquipélago da Madeira para as 02h00, e o Arquipélago dos Açores para a 01h00.

29 de março de 2013

COMUNICADO HFAR | Alteração de serviços a partir de 30 de Março

A partir de 30 de Março, o Serviço de Urgência do Hospital das Forças Armadas – Pólo de Lisboa transitará da Unidade Hospitalar da Estrela para a Unidade Hospitalar do Lumiar, onde passará a funcionar em permanência, disponível 24 horas.

Os serviços de consultas externas e de consulta aberta, também sofrem alterações a partir de 1 de Abril.(DN)

27 de março de 2013

Exposição de pintura - "A outra face do militar"

Existe nas Forças Armadas um elevado espírito de missão que se verifica no dia a dia de cada um dos militares. Muitos deles realizam várias missões no estrangeiro, em representação de Portugal, nas quais acumulam experiência e conhecimento. Por vezes essa experiência de vida é mais tarde traduzida nas mais várias manifestações artísticas.

No caso do Major Jorge Santos, de 51 anos de idade e 31 anos ao serviço da Força Aérea, manifestaram-se através da pintura. Esteve colocado em diversas Unidades militares e desempenha actualmente a função de chefe da repartição de Pessoal, Logística e Finanças no Comando Aéreo.

O seu gosto pela pintura surgiu de uma forma bastante inesperada. Na realidade foi influenciado pela filha que, no ano de 2004, resolveu lançar-lhe o desafio de imitar uma tela que vira num centro comercial.

Apesar das inúmeras telas que já pintou, só começou a expô-las a partir de 2012 com algumas exposições em Braga. Mais recentemente viu o seu trabalho exposto no Ministério da Defesa Nacional e tem uma exposição permanente no Hotel Estoril Éden que conta com 19 quadros e que está aberta ao público
.(FAP)

ALOUETTE III em exposição no Museu da Guerra do Ultramar

A Força Aérea Portuguesa cedeu um helicóptero ALOUETTE III ao Museu da Guerra Colonial, situado em Vila Nova de Famalicão, para efeitos de exposição, através de um protocolo estabelecido entre as duas entidades.

Esta aeronave, recuperada pelo Aeródromo de Manobra Nº1, em Ovar, irá integrar o novo núcleo a inaugurar no Museu, subordinado ao tema “Contextos da Guerra Colonial”, uma vez que operou em várias frentes de combate nos Territórios Ultramarinos Portugueses e que teve um papel fundamental no transporte táctico e geral e evacuações sanitárias nesses teatros de operações.

Para além do Museu da Guerra Colonial o helicóptero ALOUETTE III pode também ser visitado no Museu do Ar, estando este ano a ser comemorado o seu 50º aniversário ao serviço da Força Aérea Portuguesa.(FAP)

27 Março 2001 - O NRP Sagitário, Pégaso e Orion eram aumentados ao efectivo da Armada

A 27 de Março de 2001, as lanchas NRP Sagitário, NRP Pégaso e NRP Orion foram aumentados ao efectivo dos navios da Marinha de Guerra Portuguesa.

As lanchas da classe "Centauro", em número de 04, foram construídas nos Estaleiros Navais de Mondego e no Arsenal do Alfeite. Passando o N.R.P. "Sagitário" no dia 27 de Março de 2001 ao Estado de Armamento.

A estrutura deste navio é inovadora, sendo totalmente construída em alumínio naval resistente à corrosão, que tem como enorme vantagem reduzir os custos de manutenção ao longo do ciclo de vida do navio.

O navio tem uma lotação de 8 homens, sendo 1 Oficial, 1 Sargento e 06 Praças.

Encontram-se agrupadas na Esquadrilha de Navios Patrulhas, sendo a sua utilização operacional prioritária, o desempenho de missões de "serviço público".
Executam assim a patrulha costeira na área do Continente, especialmente na Zona Centro e Sul, e pontualmente na Região Autónoma da Madeira, escalando com frequência os diferentes portos nacionais no decurso das suas missões. (M.G.P)

Notícias sobre o eventual suplemento de isolamento auferido pelos faroleiros

Ao longo da última semana saíram variadas notícias referindo que os faroleiros auferiam uma verba a título de suplemento de isolamento.

As referidas notícias não correspondem à realidade. Com efeito, apesar de estar prevista no Decreto-lei n.º 190/84, de 8 de Junho, a atribuição do referido suplemento, em função do grau de isolamento dos respectivos faróis, nunca chegou a entrar em vigor e como tal nunca foi auferido pelos faroleiros.

Neste caso o contraditório foi preterido em prol da discricionariedade, revelando falta de rigor informativo, conducente a uma interpretação errada da realidade e colocando em causa uma classe profissional que sempre se pautou pelo brio profissional, pelo espírito de missão e pelo orgulho em servir Portugal.(M.G.P)

26 de março de 2013

Campo de Tiro comemora o seu 109º aniversário

No dia 22 de Março foi assinalado com uma missa e uma cerimónia militar o 109º aniversário do Campo de Tiro da Força Aérea, situado em Alcochete.

Presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, a cerimónia militar foi marcada pela alocução do Comandante da Unidade, Coronel António Delfim, pela rendição dos Porta-Estandartes Nacional e da Unidade, pela cerimónia de Homenagem aos Mortos e imposição de condecorações, terminando com um desfile das Forças em Parada.(FAP)

25 de março de 2013

Governo mantém Colégio Militar e Pupilos do Exército

Os estabelecimentos militares de ensino (EME) vão reduzir-se ao Colégio Militar e ao Instituto dos Pupilos do Exército a partir do ano lectivo 2014/15, passando a distinguir-se entre si pelo tipo de ensino, informou esta segunda-feira o Ministério da Defesa.

O secretário de Estado da Defesa, Paulo Braga Lino, explicou que a diferença entre o "novo Colégio Militar" e o Instituto dos Pupilos do Exército - que vão passar a ter turmas do 1º ciclo - decorrerá de o segundo ficar mais vocacionado para o ensino técnico e profissional no 3º ciclo.

Esta opção traduz uma mudança da tutela face à intenção inicialmente assumida de concentrar os EME num único espaço, chamado Colégio Militar.

Braga Lino sublinhou que ambos os colégios vão ser mistos e ter regimes de internato e externato, rejeitando a ideia de que manter os dois EME com os actuais nomes traduza a continuação da lógica de casta que lhes está associada e que o ministro da Defesa declarou querer eliminar em escolas que são públicas.

O chefe do Estado-Maior do Exército, general Pina Monteiro, precisou que a abertura do Colégio Militar ao externato "é uma decisão política", a exemplo da extinção do Instituto de Odivelas.

Pina Monteiro realçou, contudo, a satisfação de ver os EME "reconhecidos como uma mais valia" para a sociedade em virtude do seu modelo educativo, com valores e características militares.

O secretário de Estado adiantou que as mensalidades dos alunos vão manter-se inalteradas no próximo ano lectivo, período em que será feito um estudo sobre essa matéria para, então, se decidir se os valores mudam ou se os filhos de civis e de militares continuarão a pagar montantes diferentes.

Actualmente, a receita das mensalidades corresponde a um quinto dos custos de funcionamento dos três EME, rácio considerado desproporcionado e que é compensado com 14 milhões de euros do Orçamento de Estado.(DN)

Dia do Regimento de Infantaria Nº19




O Regimento de Infantaria de Chaves teve origem no Regimento de Infantaria 19 (RI19) – 1884. Este Regimento ao longo de toda a sua história permaneceu sempre em Chaves, mudando no entanto diversas vezes de designação:

- Batalhão de Caçadores 3 (BC3) em 1926;
- Batalhão de Caçadores 10 (BC10) em 1943;
- Destacamento de Chaves do Regimento de Infantaria de Vila Real em 1975;
- Batalhão de Infantaria de Chaves (BI Chaves) em 1977;
- Regimento de Infantaria de Chaves(RIC) em 1981.



Integra as tradições militares do 6º Grupo de Metralhadoras criado em 1891 em Bragança e extinto em 1926.

É herdeiro das tradições militares do Regimento de Infantaria 12 (RI12) com origem no Terço de Chaves 1663 em Chaves e extinto em 1834.

É fiel depositário das tradições militares das seguintes Unidades:

-Regimento de Infantaria de Bragança (RI Bragança) com origem no Terço de Bragança – 1664 em Bragança, extinto em 1762.

- 1º RI Bragança criado em 1762 em Bragança e extinto em 1767.

- Regimento de Infantaria 24 (RI24) com origem no 2º RI Bragança, extinto em 1834.

Das Unidades antecessoras com ligação a este Regimento, destacaram-se:

- O Terço de Chaves, que participou na Guerra da Restauração (1640 – 1668), na defesa de Trás-os-Montes.

- O 2º RI Chaves, que participou na defesa de Trás-os-Montes durante a Guerra Fantástica (1762).

- Os RI12 e RI24, que se distinguiram na Guerra Peninsular, sobretudo na sua fase final desde o cerco de Salamanca (1812) até à Batalha de Baiona (1814) já em pleno território francês.

- O 6º Grupo de Metralhadoras, que tomou parte na defesa de Angola durante a 1ª Guerra Mundial mobilizando 1 Bataria de Metralhadoras Pesadas, destacou-se na defesa daquela ex-Província Ultramarina contra as forças da África Ocidental Alemã (actual Namíbia).

- O 6º Grupo de Metralhadoras, que durante a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) mobilizou para França, o 1º Grupo de Metralhadoras Pesadas que se destacou na defesa de Neuve Chapelle.

- O RI19 ,que durante a 1ª Guerra Mundial, mobilizou para Angola 1 Batalhão de Infantaria.

Em missão de soberania estiveram no Ultramar várias Unidades mobilizadas pelo Batalhão de Caçadores Nº 10.(Exército)

DIVISA DE HONRA

SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS

24 de março de 2013

Blogosfera - Blogues em destaque !

Os blogues "Segurança Interna & Defesa Nacional", "A Voz do Polícia" e "Spark Uber Alles", entram para a coluna de blogues/sítios em destaque no "Defesa Nacional".

Curso de Formação Básica de Praças da Marinha 1ª Edição 2013



A Marinha TV acompanhou durante 4 meses a 1ª incorporação de Praças de 2013 desde o o concurso até ao dia do Juramento de Bandeira. 

Dos mais de 1.000 candidatos iniciais, terminaram esta fase 98 militares. Acompanhe o processo de selecção e formação que percorreram os mais recentes militares da Marinha.

Cadetes da Escola Naval realizam exercício "Tróia 2013"

No âmbito das actividades de formação militar naval do Corpo de Alunos da Escola Naval, vai realizar-se no período de 25 a 28 de Março o exercício “TRÓIA 2013”.

Este exercício, que se realiza anualmente nas áreas da península de Tróia, estuário do Sado, Pinheiro da Cruz e Serra de Grândola, contará com a participação de todos os cadetes do 1º ao 4.º ano da Escola Naval, participando também, na qualidade de convidados, dois cadetes da Escola Naval Francesa, bem como dois cadetes da Academia Militar, dois cadetes da Academia da Força Aérea e dois cadetes do Instituto Superior de Ciências Policiais e de Segurança Interna.

Tendo como objectivo principal a prática dos conhecimentos adquiridos durante a instrução de formação marinheira, a aptidão militar naval e a prática da educação física, pretende-se que todos os participantes desenvolvam as suas capacidades de liderança, sentido de camaradagem, espírito de corpo, coragem física, a determinação e a capacidade de resistência. (MGP)

Extinção da Manutenção Militar, das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento e das Oficinas Gerais de Material de Engenharia

O Ministério da Defesa vai avançar com a extinção da Manutenção Militar, das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento e das Oficinas Gerais de Material de Engenharia até ao final deste ano.


A medida, que visa concentrar a actividade destes três organismos numa única entidade, deverá atirar para a mobilidade cerca de 1500 trabalhadores.
O despacho que dá andamento ao processo de reestruturação dos serviços foi neste mês assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Defesa, Paulo Braga Lino.
No seu conjunto, a Manutenção Militar e as Oficinas Gerais de Fardamento e de Material de Engenharia empregam cerca de 1500 trabalhadores. O CM sabe que o objectivo do Governo passa por enviar estes trabalhadores para o regime de mobilidade especial. Contudo, como não têm o estatuto de funcionário público, o Ministério da Defesa deverá optar pela equiparação à Função Pública, a mesma solução que foi adpotada na reestruturação do Arsenal do Alfeite.
Os três organismos que o Ministério da Defesa vai extinguir acumulam dívidas que ascendem a 50 milhões de euros.
Além da extinção daquelas três entidades, o secretário de Estado Adjunto Paulo Braga Lino já definiu também os membros da equipa técnica encarregada de levar a cabo este processo. O grupo é composto por cinco elementos e será coordenado pelo coronel José Maria Monteiro Varela. (C.M)

Dia da Escola Práctica de Transmissões

Dia da Escola Práctica de Transmissões e das Transmissões

22 de março de 2013

Prémio de melhor artigo publicado na Revista Militar

Foi atribuído ao Comandante Sardinha Monteiro, em ex-aequo com o Coronel José Ribeiro Braga, o Prémio “Almirante Augusto Osório - 2011”, para o melhor artigo publicado na “Revista Militar” em 2011. O artigo do Comandante Sardinha Monteiro intitula-se “O Tratado de Lisboa, a «Europa da defesa» e a «Europa azul»” e foi publicado em Maio de 2011.

O artigo descreve as principais alterações introduzidas pelo Tratado de Lisboa na política de segurança e defesa, e aborda ainda uma alteração, não directamente enquadrada na Política Comum de Segurança e Defesa, relativa à atribuição de competência exclusiva à UE no domínio da gestão dos recursos biológicos do mar, que vem alterar o regime aplicável à chamada “Europa azul”.

A “Revista Militar” é uma revista de assuntos estratégicos de segurança e defesa, que se publica ininterruptamente desde 1849, sendo, por isso, o mais antigo órgão de imprensa militar de todo o Mundo. Presentemente, o seu diretor é o General Pinto Ramalho.

O artigo encontra-se disponível para leitura AQUI!

Força Aérea no "Safety and Security week"

Nos dias 20, 21 e 22 de Março a Força Aérea marcou presença no “Safety and Security week – III Semana da Gestão da Segurança e Protecção Civil”, que decorreu no Instituto Superior de Línguas e Administração, em Lisboa.

A Força Aérea participou no evento contou com material e equipamentos de combate a incêndios; sobrevivência; defesa nuclear, radiológica, biológica e química (NRBQ); reconhecimento e inativação de engenhos explosivos e ainda com equipas cinotécnicas.

No dia 22 de Março, último dia do evento, foram efectuadas duas demonstrações, uma por parte das equipas cinotécnicas, e outra por parte das equipas de descontaminação NRBQ. (FAP)

Aprovado o Conceito Estratégico de Defesa Nacional

O Ministro da Defesa Nacional afirmou que o novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN), aprovado em reunião de Conselho de Ministros, define como uma das suas prioridades a consolidação de Portugal como “coprodutor de segurança internacional em cenários de forças internacionais destacadas.”

Para reforçar esta “dimensão estratégica”, José Pedro Aguiar-Branco destacou a importância da “dimensão orçamental”, que já este ano reflectiu um reforço financeiro. “Este ano conseguiu-se um reforço de verba na ordem dos dois milhões de euros. Sendo o ano passado de 52 milhões, este ano fizemos um ajustamento para cima, para os 54 milhões. Isto significa a prioridade que se dá à dimensão operacional da intervenção das Forças Armadas”, concluiu o ministro.

O Ministro da Defesa Nacional frisou ainda que este novo CEDN agora aprovado, pretendeu ser o mais abrangente possível, sublinhando que “é um trabalho de todos, não é um trabalho só do governo, é um trabalho que merece a aprovação generalizada dos órgãos que tiveram de se pronunciar sobre o mesmo”.(DN)

EMGFA - FOTO DA SEMANA

FORÇAS NACIONAIS DESTACADAS SÃO PRIORITÁRIAS NO NOVO CONCEITO ESTRATÉGICO DE DEFESA NACIONAL

O novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional, que foi aprovado no Conselho de Ministros de hoje, prevê um reforço no «ajustamento no orçamento para as Forças Nacionais Destacadas», por se tratar de uma dimensão prioritária das Forças Armadas portuguesas.

A afirmação foi feita pelo Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, a bordo da fragata Álvares Cabral, pouco antes de partir esta para o oceano índico como navio-almirante da operação de combate à pirataria na África Oriental.

Para o Ministro da Defesa Nacional, o empenho da fragata em mais uma missão no exterior é «o primeiro exemplo» da aplicação «do novo conceito» a uma «nova realidade que nós desejamos que se mantenha de forma sustentável para o futuro».

«Termos uma capacidade de ser um actor relevante nesta dimensão de Portugal enquanto co-produtor de segurança internacional» representa um reforço do prestígio de acção externa no País, referiu Aguiar-Branco.

«No caso concreto de Portugal este prestígio é reforçado pelo facto de nós estarmos no navio almirante da força que vai ter uma dupla missão» afirmou o Ministro da Defesa, acrescentando que, para além do combate à pirataria, o mesmo vai permitir que se assegure «a alimentação ao povo somali».

«Nós temos aqui um duplo motivo para nos sentirmos orgulhosos porque participamos numa Força Nacional Destacada com relevo para a segurança internacional», frisou Aguiar-Branco, saudando ainda os militares que vão participar na missão.

A fragata Álvares Cabral vai estar em missão no oceano Índico por um período de cinco meses para participar, como navio almirante, na operação Atalanta da União Europeia.

Esta operação tem como finalidade assegurar a protecção dos navios que transportam ajuda humanitária para a Somália, no âmbito do Programa Alimentar Mundial da ONU e, simultaneamente, combater a pirataria no Mar Vermelho, Golfo de Áden, Golfo de Omã e em toda a Bacia da Somália, incluindo a parte norte do Canal de Moçambique, contribuindo para a segurança marítima na região.

A bordo da Álvares Cabral segue o Comodoro Jorge Novo Palma, oficial português que comanda a Força Naval da operação, e um Estado-Maior multinacional constituído por 24 militares de Portugal, Bélgica, Alemanha, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Letónia, Holanda e Suécia.(MDN)

21 de março de 2013

Álvares Cabral" partiu hoje para integrar a Operação ATALANTA

Concurso de Fotografia ALOUETTE III

Já se encontram online para votação as fotografias participantes ao Concurso de Fotografia do ALOUETTE III, realizado no âmbito das comemorações do 50º aniversário desta frota ao serviço da Força Aérea Portuguesa (FAP).

Para efectuar o seu voto visite a página oficial do Facebook da FAP, aceda ao álbum Concurso de Fotografia – 50 Anos ALOUETTE III e, até ao dia 12 de Abril, coloque “gosto” na(s) “sua(s)” fotografia(s) favorita(s) para apurarmos as 52 finalistas. Contamos com o seu voto e com a sua divulgação deste evento. Partilhe! (FAP)

ESTUDO CARGOS DE TOPO DAS FORÇAS ARMADAS, PSP E GNR GANHAM ABAIXO DO MERCADO

Notícia Publicada no Site “Notícias ao Minuto” em 19 de Março de 2013


“Os cargos de topo das Forças Armadas, da PSP e da GNR ganham abaixo dos valores de mercado, enquanto os mais baixos têm vencimentos na linha ou acima do mercado, revela um estudo da consultora Mercer.

O estudo, encomendado pelo Ministério das Finanças, faz a análise comparativa das remunerações praticadas nos sectores público e privado.

Como as funções dos militares e das forças de segurança não têm equivalência no privado, a consultora comparou os seus vencimentos com os de funções de idêntico valor de mercado, no sector privado.

O estudo tomou Abril de 2012 como data de referência, para comparar a remuneração média mensal (salário base mensal, antes da dedução de quaisquer descontos) e o ganho médio mensal (salário base, subsídio de refeição, suplementos remuneratórios e remunerações pagas por trabalho suplementar).

A consultora concluiu que os oficiais das Forças Armadas, da PSP e da GNR ganham abaixo do mercado, com salários base a oscilar entre 1.780 e 2.415 euros e ganhos médios de 2.235 a 2.715 euros.

Em contrapartida, as praças das Forças Armadas, os chefes e agentes da PSP e os sargentos e guardas da GNR auferem acima do mercado.

Segundo o estudo, uma praça tem um ganho médio mensal de 975 euros e um chefe e um agente da PSP, um salário base de 1.700 e 1.250 euros, respectivamente. No caso do sargento e do guarda da GNR, o vencimento base ronda 1.775 e 1.200 euros, respectivamente.

Também a ganhar acima do mercado estão os polícias municipais, com uma remuneração base de 930 euros e um ganho médio de 1.380 euros.

O mesmo sucede com os bombeiros e os guardas prisionais, com um salário base de 1.005 e 1.015 euros, respectivamente.

Com remunerações próximas dos valores de mercado surgem os sargentos das Forças Armadas (1.370 euros de vencimento base) e os inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (2.070 euros de base).

De acordo com a consultora, a Polícia Judiciária está a perder competitividade face ao mercado, já que o ganho médio mensal dos seus profissionais - 2.280 euros - é inferior aos valores de mercado.

Para o estudo, a Mercer incluiu, nomeadamente, nos suplementos remuneratórios do ganho médio mensal, os suplementos de comando, de patrulha e de risco e os subsídios de função e de turno, e excluiu os subsídios de férias e de Natal.” (Exército)

“Uma Viagem pelo Espaço e pelo Tempo” no Planetário

No próximo sábado, dia 23 de Março, pelas 17h30, irá realizar-se no Planetário Calouste Gulbenkian, o concerto do equinócio acompanhado de uma palestra. Esta tem como convidado o Professor João Fernandes da Universidade de Coimbra e o concerto será realizado pela orquestra Violinhos.

Nesta tarde musical e astronómica, o objectivo será levar o público a passear por obras intemporais, abrangendo cerca de 400 anos de música, de Lully a Arlen, lado a lado com astrónomos e suas descobertas que ao longo de quatro séculos nos ajudam a desmistificar o Universo: de Galileu aos nossos dias, falaremos de estrelas, planetas e galáxias; da Lua, de cometas e muito mais.

O custo da entrada é 5 euros, preço único. Os bilhetes estarão à venda no Planetário Calouste Gulbenkian (podem efetuar-se reservas através do email: planetario@marinha.pt ou do Tel. 213 620 002 . Os bilhetes devem ser levantados e pagos até 48horas após a reserva, caso contrário perdem a validade).(MGP)

Aquário Vasco da Gama - Evocação do Dia Mundial da Água

No próximo dia 22 de Março comemora-se o Dia Mundial da Água, para comemorar a efeméride o Aquário Vasco da Gama realizará uma actividade dedicada ao tema, que inclui uma visita guiada ao Aquário, seguida de uma conferência versando as adaptações dos animais ao meio aquático.(M.G.P)

N.R.P Centauro - 13º aniversário ao serviço da Marinha de Guerra Portuguesa

O N.R.P. "CENTAURO",  foi aumentado ao efectivo em 21 de Março de 2000.

20 de março de 2013

PARTICIPAÇÃO DO EXÉRCITO NA SEMANA DA PROTEÇÃO CIVIL DO MUNICÍPIO DE CASCAIS

Decorreu, de 25 de Fevereiro a 03 de Março de 2013, a Semana da Protecção Civil do Município de Cascais.

O Exército, a convite da Autoridade Nacional de Protecção Civil, participou nas actividades levadas a efeito no Centro Comercial “Cascais Shopping”, com uma equipa de divulgação da Direcção de Obtenção de Recursos Humanos do Comando de Pessoal, proveniente do Centro de Recrutamento de Lisboa, e com militares do Comando das Forças Terrestres, nomeadamente um stand guarnecido por militares do Centro de Tropas Comando e o Elemento de Defesa Biológico, Químico e Radiológico (ElDefBQR).

Das atividades realizadas destaca-se a demonstração de capacidades na área do reconhecimento e inativação de engenhos explosivos, e a recolha de amostras e descontaminação BQR.

No dia 02 de Março o parque de estacionamento do “Cascais Shopping” foi o palco de um cenário simulado de detonação de um engenho com a libertação de “pó branco suspeito”. O “incidente” levou à activação do ElDefBQR, que, após o reconhecimento inicial por parte da Secção de Reconhecimento e do Destacamento de Intervenção Imediata EOD, empregou o robot TEODOR para posterior inactivação à distância de um segundo engenho descoberto no local.

Após a inactivação, a Secção SIBCRA (Sampling and Identification of Biological, Chemical and Radiological Agents) e a Equipa Avançada do Laboratório de Defesa Biológico procederam à recolha de amostras para subsequente identificação laboratorial da ameaça. A acção terminou com a descontaminação do terreno bem como de todos os militares envolvidos.

A demonstração de capacidades levada a cabo pelo ElDefBQR foi alvo de rasgados elogios por parte da população civil que a ela assistiu e manifestou, uma vez mais, a excelência e elevado profissionalismo de todos quanto nela participaram. (Exército)

DIA DO REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 10 E ENTREGA DO ESTANDARTE NACIONAL AO 2BIPARA/FND/KFOR

No passado dia 15 de março de 2013 comemorou-se o dia festivo do Regimento de Infantaria Nº 10 (RI 10), em Aveiro.

A comemoração foi este ano antecipada em relação à sua data oficial (01 de Abril) de forma a coincidir com a cerimónia de entrega do Estandarte Nacional ao 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista da Brigada de Reação Rápida (2BIPara/BrigRR) que se constitui como Força Nacional Destacada (FND) no Teatro de Operações do Kosovo.

O programa das comemorações incluiu diversas actividades ao longo da semana antecedente, culminando com a realização da cerimónia militar, presidida por S.Exª o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General Artur Pina Monteiro, e que contou também com a presença do Exmo Tenente-General Comandante das Forças Terrestres (CFT), TGen Carlos Jerónimo, e do Exmo Major-General Comandante da Brigada de Reacção Rápida, MGen Fernando Serafino.

O ponto alto da cerimónia militar ocorreu com a entrega do Estandarte Nacional ao 2BIPara/FND/KFOR, realizada pelo Exmo Tenente-General CFT ao Comandante do 2º Batalhão de Infantaria Paraquedista, Tenente-Coronel de Infantaria Paraquedista Paulo Cordeiro, materializando assim a entrega à guarda da Força Nacional Destacada no Kosovo, nos próximos seis meses, do mais alto símbolo nacional.(Exército)

Conselho Superior de Defesa Nacional reúne-se hoje ao final da tarde

O Conselho Superior de Defesa Nacional reúne-se  hoje pelas 18:00 no Palácio de Belém, num encontro que será presidido pelo chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, que é também o comandante supremo  das Forças Armadas. 


A reunião deverá debater a nova proposta de Conceito Estratégico de Defesa Nacional, documento que já foi discutido no Parlamento mas que não tem gerado consenso.

Durante o debate parlamentar, a 8 de março, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, sublinhou que o novo Conceito Estratégico constitui "uma visão para a próxima década", respondendo a novos desafios que "obrigam a uma capacidade de resposta diferente das Forças Armadas".

Aguiar-Branco notou ainda que se trata do documento "mais importante da política de Defesa nacional, a partir do qual todos emanam".

"O novo ambiente de segurança, as novas condições financeiras e as exigências das alianças obrigam a uma capacidade de resposta diferente das Forças Armadas", afirmou então.

Contudo, anteriormente, o Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) já tinha defendido que a proposta precisava de ser melhorada e resumida e disse estar "cansado" de ouvir falar de racionalização em áreas onde não é possível fazê-lo.

Segundo o ministro da Defesa, a reestruturação das Forças Armadas pretende reduzir os custos em 218 milhões de euros a partir de 2014, podendo ainda ser cortados mais 40 milhões este ano "se necessário".

Cortes que o CEMGFA também já disse que gostaria de não ter que fazer, advertindo que "há uma linha a partir da qual as Forças Armadas deixam de funcionar".

"Isto é, desarticulam-se ou passam a funcionar mal, passar a funcionar mal para quem voa, navega ou usa armas quer dizer morrer, e isso é sagrado, a proteção dos nossos homens", referiu o general Luís Araújo.

Na semana passada, o Presidente da República recebeu em audiência o CEMGFA, mas o encontro apenas foi divulgado no 'site' da Presidência da República após o início da reunião.

O último Conselho Superior de Defesa Nacional realizou-se há apenas mês e meio, a 6 de fevereiro.

Na última reunião, o Conselho deu parecer favorável à proposta do Governo para as Forças Nacionais Destacadas (FND) em 2013, que inclui o envio de sete militares para a missão da União Europeia no Mali.

Lusa

19 de março de 2013

Guarda Nacional Republicana recebe 36 novas viaturas

O ministro da Administração Interna entregou hoje à Guarda Nacional Republicana (GNR) 36 novas viaturas, considerando tratar-se da "primeira etapa" de outras a realizar este ano para dotar as duas forças de segurança de "condições operacionais".


Miguel Macedo falava na cerimónia de entrega daquelas viaturas destinadas à fiscalização, ordenamento e disciplina do trânsito, realizada hoje nas instalações da Unidade de Segurança e Honras de Estado, à Ajuda, em Lisboa.

No final de um pequeno discurso em que referiu a importância de dotar as forças de segurança com meios adequados às funções que desempenha ao nível da segurança rodoviária, Miguel Macedo disse que a iniciativa de hoje faz parte de um investimento a realizar este ano pelo Governo com as duas forças de segurança, num montante de "11/12 milhões de euros".

Em declarações aos jornalistas, recordou que estão em curso procedimentos que "são verdadeiramente morosos", nomeadamente a compra de mais viaturas como as entregues hoje.

Ao referir que, ao longo das últimas décadas, Portugal tem feito investimentos "intermitentes" nas forças de segurança que sem um "planeamento adequado " tem provocado a "degradação de algumas capacidades operacionais" daquelas forças, lembrou que Portugal continua a ser um país seguro "com as mais baixas taxas de criminalidade da Europa", o que constitui uma "vantagem estratégica para o país".

Lembrou ainda que ao longo dos últimos dez anos Portugal tem tido um percurso "muito positivo" ao nível da sinistralidade rodoviária -- "menos acidentes, menos vítimas mortais, menos vítimas graves e menos feridos ligeiros, sublinhando, porém, tratar-se de "um trabalho de todas as horas e de todos os dias".

E acrescentou que a fiscalização em Portugal muitas vezes é mal interpretada.

"Confunde-se muitas vezes fiscalização com caça à multa", disse, argumentando que atualmente se fazem muitas ações de fiscalização do domínio público e com conhecimento antecipado dos cidadãos.

"É uma determinação do poder político que o país através da fiscalização, diria melhor, também através da fiscalização, possa progredir", concluiu.

A acção de hoje contou com a participação do comandante geral da GNR, tenente-general Luís Newton Parreira, e do secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, Juvenal da Silva Peneda.

As viaturas hoje entregues destinam-se aos seguintes comandos territoriais: Braga (três), Bragança (três), Vila Real (dois), Viana do Castelo (uma), Porto (cinco), Aveiro (oito), Viseu (quatro), Beja (três), Santarém (três), Évora (uma) e Faro (três). (DN)

Portugal comanda Força Naval da União Europeia

A fragata Álvares Cabral, da Marinha Portuguesa larga, no próximo dia 21 de Março, da Base Naval de Lisboa (BNL) rumo ao Oceano Índico, por um período de 5 meses, para participar, como navio-almirante, na Operação Atalanta da União Europeia.

Na próxima 5ª feira, o navio receberá a bordo o Ministro da Defesa Nacional, Dr. José Pedro Aguiar-Branco, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Esteves de Araújo e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante José Saldanha Lopes.

Iniciada em 2008, a Operação Atalanta tem como principais objectivos assegurar a protecção dos navios que transportam ajuda humanitária para a Somália, no âmbito do Programa Alimentar Mundial da ONU e, simultaneamente, combater a pirataria no Mar Vermelho, Golfo de Áden, Golfo de Omã e em toda a Bacia da Somália, incluindo a parte norte do Canal de Moçambique, contribuindo para a segurança marítima na região.

Com o empenhamento da fragata Álvares Cabral como navio-almirante, Portugal assume, pela segunda vez, o comando da Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR) naquela área do globo.

O Comodoro Jorge Novo Palma, oficial português que comanda a Força Naval, irá permanecer embarcado a bordo da Álvares Cabral com um Estado-Maior multinacional constituído por 24 militares de Portugal, Bélgica, Alemanha, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Letónia, Holanda e Suécia.

A Álvares Cabral, comandada pelo Capitão-de-mar-e-guerra Nuno Sobral Domingues, dispõe de um helicóptero Lynx e a sua guarnição é constituída por 188 militares. No total, incluindo o Comandante da Força Naval, o Estado-Maior e a guarnição do navio, a fragata irá cumprir a missão com 211 militares a bordo, dos quais 22 são militares femininos.(M.G.P)

Vigília contra o Encerramento do Instituto de Odivelas

Vamos todos apoiar o Instituto de Odivelas !

18 de março de 2013

GNR vai formar regimento de Cavalaria na Jordânia

O rei Abdullah da Jordânia vai comprar a Portugal um regimento inteiro de cavalaria, de raiz, à imagem do que existe na GNR. São 300 cavalos de pura raça Lusitana, num investimento está estimado em 1 milhão de euros.

O rei Abdullah II bin al-Hussein impôs duas condições directamente ao comandante-geral da guarda, Newton Parreira, num encontro privado em Amã: os cavalos têm de ser de raça lusitana e a formação dos futuros membros do regimento tem de ser feita pela GNR.

O desejo do Rei, casado com a rainha Rania Al Abdullah, um ícone mundial do jet set, está agora a começar a concretizar-se e implica um investimento significativo na economia portuguesa. No mínimo, cerca de um milhão de euros é a estimativa feita para a aquisição de cerca de 300 cavalos, o seu treino, a formação dos militares, a compra dos veículos de transporte e todo o equipamento necessário à criação de raiz de uma unidade de cavalaria.

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, considerou de "grande interesse para a GNR e para o País" este projecto, segundo garantiu ao DN fonte oficial. Tudo está a ser planeado em estreita colaboração com o ministério dos Negócios Estrangeiros, no âmbito da política de diplomacia económica, protagonizada pelo ministro Paulo Portas.

No encontro com Newton Parreira, o Rei Abdullah expressou a sua necessidade de reforçar as capacidades da Gendarmerie jordana. Esta é uma força, idêntica à GNR, recentemente criada, muito bem equipada e treinada, responsável, entre outras missões, pela manutenção da ordem pública, pela luta antiterrorista, pela segurança de grandes eventos, pela segurança das embaixadas e do corpo diplomático acreditado em Amã, pela segurança dos órgãos de soberania e outras instalações críticas, pela segurança nos campos de refugiados e pela segurança de altas entidades, quer nacionais quer outras em visita ao País.

Desde Setembro que se têm deslocado a Portugal oficiais jordanos e à Jordânia oficiais da GNR para executarem o plano. Numa primeira fase vão ser comprados os cavalos em Portugal, a seguir será formados, no nosso país, os formadores jordanos e depois será realizada na Jordânia a formação de guardas de cavalaria pela GNR.

Numa fase inicial, a Gendarmerie Jordana ficará apta a desenvolver missões de patrulhamento e de manutenção da ordem pública, constituindo, ainda, um dos objectivos possíveis, a futura utilização da unidade de cavalaria em serviços de honras de estado, como acontece em Portugal.

Paralelamente, encontra-se em curso um plano mais abrangente de cooperação, envolvendo as diferentes áreas policiais, com especial incidência para as operações especiais, a ordem pública, a inactivação de engenhos explosivos e as missões internacionais. (DN)

Multibeam Sonar Training Course

No período de 11 a 16 de Março de 2013, o Instituto Hidrográfico acolheu a 62ª edição do UNB-OMG/UNH-CCOM Multibeam Sonar Training Course. Este curso, leccionado em língua inglesa, é ministrado em parceria por formadores que são referências mundiais nas áreas da geomática e da hidrografia oriundos do Ocean Mapping Group da Universidade de New Brunswick no Canadá, e do Center for Coastal & Ocean Mapping da Universidade de New Hampshire no EUA e destinou-se a hidrógrafos experientes com o objectivo de lhes proporcionar um aprofundamento dos conhecimentos na área dos sistemas sondadores multifeixe.

A presente edição, que esgotou com antecedência as quarenta vagas disponíveis, foi frequentada por alunos oriundos de dezasseis países.(MGP)

Visita a Navios - Gorch Fock

O navio-escola alemão Gorch Fock, irmão da Sagres, vai estar aberto a visitas no dia 24 de Março, entre as 14h00 e as 18h00, em Alcântara.

NRP João Roby - 38º Aniversário ao serviço da Marinha Guerra Portuguesa

A 18 de Março de 1975, era entregue à Marinha de Guerra Portuguesa, a Corveta NRP João Roby.

Força Aérea esteve presente na Futurália

A Força Aérea (FAP) esteve presente em mais uma edição da Futurália que terminou no dia 16 de Março.

Nos quatro dias em que esteve aberta ao público, a maior Feira de Educação, Formação e Orientação Educativa, em Portugal, recebeu 50.332 visitantes.

Os participantes que visitaram o espaço da FAP tiveram a oportunidade de entrar num F-16, de conhecer as missões da viatura de comunicações aéreas avançadas - HUMVEE e da viatura de combate a incêndios - Protec Fire, bem como esclarecer algumas dúvidas sobre o ingresso na FAP, através do Centro de Recrutamento.

Para aqueles que não puderam visitar e conhecer alguns dos meios operacionais e as missões da FAP, poderão fazê-lo de 26 a 29 de abril na Qualifica, na EXPONOR - Porto. (FAP)

15 de março de 2013

Miguel Macedo garante aprovação em breve da Lei Orgânica da Protecção Civil

Miguel Macedo referiu que a proposta de Lei Orgânica mereceu «a concordância do Conselho de Protecção Civil», reunido hoje para aprovar o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2013, e sublinhou que o novo quadro legislativo deverá estar aprovado antes do início da fase Charlie, que vai de 01 de Julho a 30 de Setembro.

«Não tínhamos de trazer a lei à ANPC. Entendo que é bom recolher o máximo de opiniões possíveis e, justamente por isso, pedimos opiniões de entidades. De uma forma geral, [a proposta] recebeu a concordância das entidades representadas», disse o ministro.

Miguel Macedo prosseguiu afirmando que, «agora, se farão ajustamentos em função dos contributos que recebemos, mas a ideia é que, logo de que sejam integradas e validadas as propostas hoje recebidas, a lei possa seguir para Conselho de Ministros».

O ministro ressalvou, no entanto, que «a aprovação da nova Lei Orgânica não introduz, do ponto de vista operacional, nenhuma descontinuidade que faça perigar a capacidade de reacção aos perigos, sobretudo na fase Charlie».

«Essa foi a grande preocupação», referiu o governante, que revelou não constar da nova proposta a extinção dos comandos distritais no dispositivo operacional de combate aos incêndios florestais.

O governante referiu que a questão «foi muito debatida» na proposta de Lei Orgânica e anunciou que «se assiste a uma redução de cargos na ordem de 25 por cento», nos comandos distritais.

O ministro da Administração Interna afirmou que serão gastos 78,5 milhões de euros no combate aos incêndios florestais, mais quatro milhões de euros do que em 2012.

Como novidades, Miguel Macedo revelou a cooperação com a Força Aérea, a possibilidade de se usarem presos em acções de prevenção e vigilância, a utilização de novas tecnologias para detetar fumos e a formação especializada.

Diário Digital com Lusa

Música reforça ligação do Exército à sociedade

Participar no desenvolvimento cultural e musical da juventude da Madeira é a principal razão que leva a Banda Militar a colaborar com as escolas da Região, promovendo concertos e recitais, acções de sensibilização para os instrumentos. Esta manhã teve lugar mais um ‘Educação para o Som’, com quase 30 instrumentistas no Auditório da Escola Dr. Horácio Bento Gouveia.

Há vários anos que a parceria vem sendo desenvolvida com sucesso. A Banda é importante na projecção da imagem do Exército, disse o Comandante da Zona Militar da Madeira Marco Serronha, presente na ocasião. Mas mais importante, referiu o dirigente, “é o produto cultural que sai deste apoio que a Banda dá à formação musical dos nossos jovens”.

Em média a formação musical dá mais de um concerto didáctico por mês, em colaboração com as escolas. Há outros vocacionados para o público em geral, sendo o próximo no Dia da Zona Militar da Madeira, em Maio.

A Banda está actualmente sob a direcção do sargento-chefe Emídio Costa, que quer aproximar as crianças da música. Os encontros podem ser mais formais como o desta manhã, com a formação completa, ou mais descontraídos quando com grupos de música de câmara. Nestas acções de sensibilização, os militares falam das características do som, apresentam os instrumentos individualmente e depois tocam um reportório feito de peças eruditas para se habituarem e de sucessos do momento, como Lady Gaga e Adele para se sentirem à vontade, contou o maestro.

A logística nem sempre é fácil, sobretudo com as restrições financeiras. “Estamos a passar um período um pouco difícil, mas com muito esforço e imaginação conseguimos pôr as coisas a funcionar”. Este ano contam realizar 13 concertos pedagógicos.

Jaime Freitas, secretário regional de Educação e Recursos Humanos, esteve presente. Elogiou o trabalho da Banda Militar e a preocupação do Exército de através desta se dar a conhecer à sociedade. As escolas e os concertos pedagógicos funcionam precisamente como elementos de ligação de um "caminho de dois sentidos" em que a instituição militar, as instituições de ensino e os alunos saem beneficiados.(DNM)

Arquivo Histórico Militar disponibiliza conteúdos online

Quem desejar efectuar uma pesquisa sobre a presença militar portuguesa na primeira Grande Guerra, em breve o poderá fazer a partir de casa, através de uma simples consulta na Internet. Para tal, o Exército Português iniciou a criação de uma base de dados contendo toda a informação disponível relativa à Guerra de 1914-1918.

Este arquivo, cujo comprimento total das pastas alinhadas tem cerca de 500 metros, guarda as fichas individuais de todos os militares que participaram no Corpo Expedicionário Português (CEP), bem como documentos relativos a aspectos logísticos, administrativos, operacionais, etc.

Este projecto, agora a ser implementado, surge no âmbito da evocação do centenário da primeira Grande Guerra, cujas celebrações terão início brevemente.

Além deste espólio, o Arquivo Histórico Militar já tem disponíveis online (através do sítio do exército) duas vertentes de pesquisa, uma compreendendo os Fundos e Colecções do arquivo, e a outra vocacionada para a pesquisa genealógica em registos militares, denominada GERMIL (Genealogia em Registos Militares).(DN)

13 de março de 2013

Seminário “Organização da saúde naval, capacidade hiperbárica e endemismos nos países da CPLP”


Venha assistir ao seminário “Organização da saúde naval, capacidade hiperbárica e endemismos nos países da CPLP”, no dia 15 de Março, na Escola Naval.

Este seminário tem como objectivo contribuir para a visão operacional-naval da Medicina e gerar discussão proveitosa para elaborar um documento, com eventual utilidade na preparação médica de missões em países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

A entrada é livre mediante inscrição prévia.(Marinha)

COOPERAÇÃO ENTRE AS TROPAS PARAQUEDISTAS PORTUGUESAS E BELGAS

No contexto do Memorando de Entendimento assinado entre o Exército Português e o Ministério da Defesa do Reino da Bélgica, teve início no dia 1 de março de 2013, a cooperação bilateral conjunta e combinada entre Portugal e a Bélgica, com especial incidência nos âmbitos da formação e do treino operacional e particular relevo na área aeroterrestre, envolvendo a Brigada Pára-Comando das Forças Armadas Belgas e a Escola de Tropas Pára-quedistas (ETP), da Brigada de Reacção Rápida (BrigRR).

Esta cooperação bilateral conta com a participação de 900 militares belgas e 600 militares da BrigRR e irá decorrer nos concelhos de Vila Nova da Barquinha, Constância, Chamusca, Abrantes, Tomar, Entroncamento, Alcochete e Portalegre, no período entre 1 e 28 de março, incluindo no seu programa a realização de diversas actividades de treino cruzado de natureza operacional e aeroterrestre entre as duas Brigadas.

Este tipo de actividade de cooperação bilateral entre forças pertencentes a países aliados e amigos constitui-se como uma mais-valia, pela obtenção de múltiplas sinergias que resultam do intercâmbio e da experimentação de novas capacidades, equipamentos e procedimentos que se constituem como um retorno valioso em termos operacionais, técnico-tácticos e doutrinários.

A advance party da Brigada Pára-Comando Belga aterrou no Aeródromo Militar de Tancos (AMT) no dia 28 de fevereiro e foi recebida por uma delegação da ETP, liderada pelo seu Comandante, o Coronel de Infantaria Paraquedista Duarte da Costa.

Para além da ETP, estão empenhadas na Cooperação Técnico Militar Luso-Belga, a Unidade de Aviação Ligeira do Exército (UALE), o Campo de Tiro de Alcochete, os meios aéreos das Esquadras 502 e 751 da Força Aérea Portuguesa, bem como o Campo Militar de Santa Margarida.

Base Aérea Nº1 Agraciada

A Base Aérea Nº1 da Força Aérea Portuguesa, foi ontem, dia 11 de Março, distinguida pelo Presidente da Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro, em Sintra, por ocasião do 25º aniversário desta freguesia.

A sessão solene, presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Prof. Dr. Fernando Seara, teve o intuito de atribuir 24 títulos honoríficos - medalhas de mérito e gratidão, a que corresponde um emblema de prata, e títulos de Cidadão Honorário da Vila de Pêro Pinheiro, a que corresponde um emblema de ouro a todos os que meritoriamente se destacaram para o desenvolvimento da freguesia.

A Base Aérea n.º 1, foi agraciada com o título de Cidadão Honorário da Vila de Pêro Pinheiro - emblema de ouro, como forma de reconhecimento e apreço pela acção desenvolvida por esta Unidade da Força Aérea Portuguesa, aqui representada pelo seu Comandante, Coronel Piloto Aviador António José de Matos Branco.

Entregaram o título de Cidadão Honorário da Vila de Pêro Pinheiro - emblema de ouro, o Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Dr. Fernando Seara, e o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Piloto-Aviador José Pinheiro.

A cerimónia realizou-se na sede da Sociedade Filarmónica Recreativa de Pêro Pinheiro, na vila de Pêro Pinheiro, em Sintra, pelas 19 horas. (F.A.P)

HERÓIS DE PEDRA | Forte de S. Lourenço do Bugio (Vídeo)

As suas origens remontam ao Século XVI. Inspirado num Castelo Romano, foi construído por portugueses e italianos.

Ficou destruído pelo terramoto de 1755, tendo sido mandado reconstruir pelo Marquês de Pombal.
No início do Século XX perdeu a sua vocação defensiva, funcionando apenas como Farol.

Venha descobrir estas e outras curiosidades da história do Forte de S. Lourenço do Bugio.(D.N)

EMGFA - FOTO DA SEMANA

9 de março de 2013

Defesa dispensa 13 mil pessoas

O ministro da Defesa prepara-se para, no âmbito da reforma do Estado, dispensar cerca de 13 mil militares, civis e militarizados do Ministério da Defesa, Forças Armadas e Polícia Marítima. A medida consta de uma directiva de José Pedro Aguiar- -Branco, que está a servir de documento de trabalho, e terá de ser concluída até Março de 2015. O ministro quer ainda reduzir o período da reserva de cinco para dois ou três anos.

A directiva ministerial, a que o CM teve acesso, revela que "não haverá lugar a admissões de pessoal nem renovações de contratos em todos os organismos tutelados pelo Ministério da Defesa em 2013 e 2014", salvo excepções que têm de ser aprovadas pelo ministro. E determina que o efectivo global de militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea "deve ser reduzido para cerca de 30 mil, incluindo os militares na situação de reserva."

É neste contexto, marcado pela necessidade de reduzir a despesa do Estado, que o número de reservistas terá de sofrer uma redução de quatro mil militares até 31 de Dezembro de 2015, sendo os restantes distribuídos de forma progressiva até 31 de Dezembro de 2020.

O ministro da Defesa quer ainda diminuir em 30% o quadro do pessoal civil, assim como pretende aplicar um corte de 30% no dispositivo territorial de estruturas físicas. Como medidas transitórias, Aguiar--Branco quer suspender a realização do Dia da Defesa Nacional e cativar 3% das verbas disponíveis do orçamento de todos os organismos dependentes do Mistério da Defesa.

Já a alteração do conceito de reserva militar vai implicar, além da redução do período de duração, a criação de uma reserva operacional, que será servida por militares que terminem os regimes e contrato ou voluntariado com as Forças Armadas. Os militares seleccionados ficarão nesta situação até aos 35 anos. Como prémio, receberão por ano um salário mínimo (485 euros).

Passos confirma que os cortes serão analisados

O primeiro-ministro confirmou ontem que a análise do corte de 4 mil milhões de euros vai estar em cima da mesa do Conselho de Ministros de hoje, mas negou que a reunião ministerial seja especial para debater este assunto. Aliás, acrescentou que o debate continuará para a semana. Segundo Pedro Passos Coelho, o corte permanente na despesa terá de ser efectuado até 2014, conforme ficou estipulado com a troika, mas alguns desses cortes "poderão vigorar já em 2013". (C.M)

Farol do Cabo de São Vicente encerra temporariamente a visitas

O Farol do Cabo de São Vicente estará encerrado a visitas, de 11 a 22 de Março, devido a obras de manutenção, para intervenção na limpeza da cuba e mercúrio.

Informamos ainda que o Farol da Ponta da Piedade, que encerrou para obras de manutenção no dia 31 de agosto de 2012, ainda não reabriu a visitas, o que acontecerá logo que concluídos os trabalhos.(M.G.P)

CONCEITO ESTRATÉGICO DE DEFESA NACIONAL VAI «MUITO PARA ALÉM DOS CICLOS GOVERNATIVOS»

O Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN) vai «muito para além dos ciclos governativos» afirmou o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, durante o debate na Assembleia da República, sobre as grandes opções do mesmo.

Considerando que o novo CEDN, actualmente em discussão no Parlamento, constitui «uma visão para a próxima década», Aguiar-Branco frisou que o documento dá também resposta a novos desafios que «obrigam a uma capacidade de resposta diferente das Forças Armadas».

O Governo tem sido «chamado vezes demais a discutir medidas de urgência e emergência» devido á conjuntura actual, mas este CEDN, que revê o conceito de 2003, vai «muito para além dos ciclos governativos», referiu o Ministro.

Para Aguiar-Branco, o «novo ambiente de segurança, as novas condições financeiras e as exigências das alianças obrigam a uma capacidade de resposta diferente das Forças Armadas».

Em resposta aos deputados, o Ministro da Defesa Nacional reiterou que as Forças Armadas «precisam de mais operacionalidade», pelo que «não podem consumir-se em matérias de natureza administrativa». Uma «readequação» que, conforme refere, não pode ficar condicionada «por quem se amarra às memórias do passado». (MDN)

INAUGURAÇÃO DO CENTRO DE ESTUDOS E INVESTIGAÇÃO DE SEGURANÇA E DEFESA DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Nasceu em Sabrosa, no passado dia 04 de Março, o Centro de Estudos e Investigação de Segurança e Defesa de Trás-os-Montes e Alto Douro (CEISDTAD). O centro resulta de um desafio lançado pelo General Loureiro dos Santos ao qual o Município de Sabrosa, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e o Exército Português se aliaram com o objectivo primeiro de fomentar o estudo de conflitos armados e oferecer pós-graduações, numa fase inicial e, posteriormente, mestrados e doutoramentos.

A cerimónia de assinatura do Protocolo, que decorreu no Auditório da Câmara Municipal de Sabrosa, contou com a presença dos representantes das três entidades fundadoras do CEISDTAD bem como dos seus membros constituintes e comunidade civil. Nos discursos de abertura focaram-se temas como a pertinência da criação do centro; de que forma a realidade mundial põe em causa os actuais mecanismos de defesa e segurança vigentes; as novas ameaças e como podemos combate-las e, principalmente, quais serão os contributos desta parceria para a sociedade civil. Assim, o CEISDTAD constitui-se precisamente como um centro de investigação inter e transdisciplinar que terá como principais temas de estudo os eventos e fenómenos relacionados com as alterações decorrentes das implicações do desenvolvimento científico e tecnológico em conflitos de diversos tipos, nomeadamente nos conflitos em que se verifica a intervenção directa ou indirecta de forças militares.

Nesse mesmo dia realizou-se, também no campus da UTAD em Vila Real, o primeiro seminário público promovido pelo CEISDTAD, subordinado ao tema “A Guerra Irregular em ambiente tecnológico avançado” onde palestraram o General Loureiro dos Santos, o Tenente-Coronel Proença Garcia e o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Dr Paulo Braga Lino.

Estudar em Trás-os-Montes os conflitos armados, e em particular a chamada guerra irregular em ambiente tecnológico avançado, é de todo pertinente porque do ponto de vista histórico e geográfico a região foi berço de guerrilhas desde os alvores da nacionalidade e, por outro lado, é também na região que se encontra o Regimento de Infantaria Nº 13 e Centro de Tropas de Operações Especiais, com formação em contra-subversão, ao mesmo tempo que existe uma Universidade, com áreas de Humanidades, Ciência Política, Ciências da Comunicação e Engenharia.

O seminário terminou com a apresentação da obra “Da História Militar e da Estratégia – Estudos de homenagem ao General Loureiro dos Santos”, uma surpresa para o próprio General.

Em suma, desenvolver novos produtos e novas técnicas, nova tecnologia para colocar ao serviço do Exército Português, bem como assegurar as actividades de arquivo e consulta do mesmo, são os principais compromissos do CEISTAD.

Espera-se que futuramente possa vir a ser referência nacional na área da investigação em segurança e defesa. (Exército)

8 de março de 2013

Revista de Ciências Militares - Pedido de Artigos

A Revista de Ciências Militares convida estudantes, docentes, militares e a comunidade em geral a enviar artigos científicos, artigos de opinião e recensões de livros relacionados com a Segurança e Defesa, para serem publicados nos seus dois números anuais, Maio e Novembro.

Os artigos devem ser recebidos até: 28/29 de Fevereiro – para os números de Maio;31 de Agosto – para os números de Novembro; Os artigos devem ser enviados para o seguinte email: revistacienciasmilitares@iesm.pt.

Não serão aceites documentos que não sejam originais e/ou que já tenham sido publicados. (IESM)

BRIEFING ANUAL DO EXÉRCITO AOS ADIDOS MILITARES ACREDITADOS EM PORTUGAL

No passado dia 27 de Fevereiro, sob coordenação do Estado-Maior do Exército, decorreu o Briefing Anual do Exército ao Grupo de Adidos Acreditados em Portugal.

O evento permitiu promover potenciais acções de cooperação bilateral e estreitar os laços de amizade entre o Exército Português e os Países representados em Portugal pelos seus Adidos Militares.(Exército)

Parlamento debate novo conceito estratégico de Defesa Nacional


Quase um ano e meio depois do início da discussão, o novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional vai hoje a debate na Assembleia da República. O documento, que vai substituir o conceito de 2003, define a estratégia do Estado em matéria de política de defesa nacional para a próxima década.
A discussão chega numa altura de grande agitação nas forças armadas e dá o mote para a reforma que está em marcha, e que tem vindo a gerar forte contestação no sector.
Ninguém contesta a necessidade da revisão do Conceito Estratégico de Defesa Nacional, muito por causa das alterações geopolíticas, mas o seu conteúdo não gera consenso e muitas já foram as críticas manifestadas durante os últimos meses, nomeadamente no que toca à intenção de cortar nas estruturas e nos efectivos das forças armadas.
Depois dos contributos recebidos de uma comissão de peritos e do Instituto de Defesa Nacional, o Governo avança com as grandes opções do conceito estratégico.
O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, tem reforçado o que está no documento, ou seja, quer umas forças armadas com uma melhor estrutura e capacidade de resposta. Para isso, propõe um rácio mais equilibrado entre o produto operacional e o funcionamento da instituição.
Advertindo sempre para os problemas económicos e financeiros do país, o novo conceito defende um maior equilíbrio nos gastos e a partilha de recursos. E se dúvidas houvesse, está bem claro que devem ser maximizadas as práticas do duplo uso,  a racionalização e o redimensionamento dos efectivos.

Reforço dos serviços de informaçõesEstas linhas mestras entregues em Janeiro, no Parlamento, apontam ainda para um reforço dos serviços de informações e para a criação de sistemas de protecção de infra-estruturas, além de uma estratégia de cibersegurança e um plano de articulação operacional entre militares e serviços de segurança.
De acordo com o texto, Portugal deve ainda “atribuir especial atenção à vigilância e controlo das acessibilidades marítima, aérea e terrestre ao território nacional através de um Programa Nacional de Protecção das Infra-estruturas Críticas".
Já quanto à ameaça das redes terroristas, Portugal deve desenvolver uma estratégia nacional e integrada que articule medidas diplomáticas, de controlo financeiro, judiciais, de informações policiais e militares.
Depois das contribuições saídas do  debate no Parlamento, o documento vai ser levado ao Conselho de Chefes Militares e ao Conselho Superior de Defesa Nacional. Só depois será aprovado em conselho de ministros.
Nessa altura será dado o passo seguinte: a aprovação da reforma das forças armadas, essa sim, mais especifica e, como a Renascença avançou no mês passado, com a referência ao corte de 8 mil efectivos, perda de competências dos chefe militares e extinção de estruturas e, como tal, mais geradora de discórdia.(RR)

60 anos dos "Caracóis"



Os “Caracóis”, esquadra de voo que tem por lema “…Se Vai ao Longe”, completou 60 anos no passado dia 28 de Fevereiro, na Base Aérea Nº11 em Beja.

A tradição de reunir todos aqueles que passam pela esquadra de voo, faz com que a mensagem perdure no tempo, carregada de simbolismo, emoção e orgulho por envergar as asas da Força Aérea.. (FAP)

7 de março de 2013

Luís Fontoura defende que Conceito Estratégico da Defesa Nacional é a sobrevivência do país


Luís Fontoura afirma que não há polémica que resista quando o Conceito Estratégico da Defesa Nacional deve ser a sobrevivência do país. O professor universitário é o homem que foi convidado para coordenar a comissão que elaborou o estudo para a revisão desse conceito.

A revisão do Conceito Estratégico da Defesa Nacional foi trazida para a ribalta com a polémica criada à volta da especialização das polícias.

Em entrevista à Antena 1, Luís Fontoura considera que há outras questões mais importantes para discutir, como por exemplo a falta de comunicação entre polícias devido ao uso de diferentes empresas de rede de telemóvel. A coesão nacional é um dos temas caros a este professor universitário e político. (RTP)

COMEMORAÇÃO DO 210º ANIVERSÁRIO DO COLÉGIO MILITAR

As comemorações do 210º aniversário do Colégio Militar tiveram início no dia 02 de Março com uma cerimónia relativa à sua fundação na Feitoria, em Oeiras, pelo então Coronel António Teixeira Rebello. A “Chama Colegial”, depois de acesa, foi transportada para as actuais instalações na Luz, onde o Exmo. Presidente da Associação dos Antigos Alunos, Dr. António de Reffóios, após leitura de uma mensagem ao Batalhão Colegial, acompanhou o Aluno “Batalhãozinho” e o Aluno Comandante de Batalhão na transferência do “símbolo vivo e eloquente do espírito colegial”. S.Exª o General Vice-Chefe de Estado-Maior do Exército, Tenente-General António Carlos de Sá Campos Gil, presidiu, nos Claustros, à cerimónia comemorativa que incluiu a alocução alusiva à efeméride proferida pelo Exmo. Major-General Diretor do Colégio Militar, Major-General Fernando Joaquim Alves Cóias Ferreira.

No domingo, 03 de Março, e também integrado no programa das comemorações, decorreu o tradicional desfile na Avenida da Liberdade, desde o Marquês de Pombal até ao Rossio, ao que se seguiu a celebração litúrgica na Igreja de São Domingos, em memória de todos os Servidores deste Estabelecimento Militar de Ensino que já partiram e em acção de graças por mais um aniversário.(Exército)

6 de março de 2013

Militares portugueses discutem hoje crise no país

As associações representativas dos militares portuguesas reúnem-se nesta quarta-feira (6) para discutir a crise em que o país está mergulhado e as medidas que têm sido impostas pelo governo da coligação PSD-CDS, liderada pelo primeiro-ministro Passos Coelho (PSD).

Os militares questionam o governo a quem acusam de "querer dar cabo das Forças Armadas" e de estar "a levar Portugal para o abismo".

Em declarações feitas nos últimos dias vários oficiais-generais acusaram o governo de subserviência a interesses estrangeiros e de estar a colocar em causa a soberania nacional.

O ministro da Defesa anunciou que o governo pretende reduzir as despesas em 200 milhões de euros e diminuir oito mil efectivos.

O general Leandro Garcia, em entrevista à rádio TSF, afirmou que o governo está a procurar desmantelar as Forças Armadas. (Portugal Digital)

Criado Centro de Estudos e Investigação de Segurança e Defesa de Trás-os-Montes

No passado dia 4 de Março, decorreu no Auditório Municipal de Sabrosa e na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a apresentação do recém-criado Centro de Estudos e Investigação de Segurança e Defesa de Trás-os-Montes e Alto Douro (CEISDTAD).

Durante a manhã, em Sabrosa, foi assinado um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Sabrosa, o Exército Português e a UTAD, representados respectivamente pelo Presidente da Câmara Municipal de Sabrosa, pelo Chefe do Estado-maior do Exército e pelo Reitor da UTAD. Da parte da tarde realizou-se uma palestra e debate subordinados ao tema: “A guerra irregular”, cujos oradores foram: General Loureiro dos Santos, Tenente-Coronel Proença Garcia e o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional Paulo Braga Lino.

De portas abertas ao público, este evento contou também com a presença de vários membros fundadores do CEISDTAD, destacando-se altas patentes das Forças Armadas Portuguesas, personalidades da Sociedade Civil e do mundo Académico.

A região do interior norte desfavorecida, devido à sua localização geográfica, necessita de inverter a situação actual, contando para isso com a criação deste centro de estudos.

O Tenente-Coronel Francisco Proença Garcia define os principais objectivos do CEISDTAD: “permitir uma forte ligação à sociedade, sustentar os conhecimentos existentes no Exército, transmiti-los e potenciá-los, desenvolvendo-os conjuntamente com a UTAD, fomentar a investigação na área da segurança e defesa, publicar resultados dessa investigação, promover e desenvolver sobretudo, com base na informação que for efectuada, os conhecimentos sobre as guerras irregulares e a importância das novas tecnologias, levando esse conhecimento ao grande público”.

Tais objectivos serão cumpridos em duas fases, como disse ao NVR General Loureiro dos Santos. A primeira aplicar-se-á ao estudo e investigação de possíveis conflitos, desde a sua vertente histórica até à actualidade, assim como à realização de cursos de pós-graduação que poderão abranger domínios diversificados, como a Informação de Conflitos e os Conflitos na Era da Informação, salientando o papel dos media. Quanto à segunda fase, o General refere que poderão ocorrer ofertas educacionais de grau académico equivalente a Mestrados e/ou Doutoramentos.

Ainda na voz do General Loureiro dos Santos “é importante promover e apostar no poder da comunicação, pois ganhará a guerra quem comandar as plataformas da informação.”

Referindo-se à importância das Forças Armadas, o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa, Paulo Braga Lino, afirmou que “por muita sofisticada tecnologia que exista nos teatros de operação, há sempre um militar que se impõe e a sua acção se torna imprescindível”, daí ser essencial preparar “militares coesos, empenhados e determinados”.

Galvão Meirinhos, um dos colaboradores representantes da UTAD neste projecto, menciona que esta assinatura é “estruturante, pois uma universidade vive momentos de aflição e penso que é por esta via que nós conseguimos ultrapassar algumas das dificuldades que a UTAD está a sentir e vai sentir, uma vez que o horizonte implica uma nova forma de pensar.” Referindo ainda que o objectivo tanto da UTAD como do Centro de Estudos “é estar obviamente ao serviço da comunidade.”

A ideia deste projecto só foi possível através da agregação de vários factores, nomeadamente da existência da UTAD como centro de investigação, divulgação científica, formação e respectiva certificação, assim como a própria localização de Sabrosa. Esta região, facilmente palco de guerra, conta também com importantes unidades do Exército, tais como o Regimento de Infantaria nº13 em Vila Real e nº19 em Chaves assim como o centro de Tropas de Operações Especiais em Lamego. As condições para o futuro deste centro estão reunidas.(N. Vila Real)

5 de março de 2013

BOTE "FUZOS" Tipo III

No dia 09 de Janeiro de 2013, decorreu na Unidade de Meios de Desembarque (UMD) a prova de mar do evoluído bote “FUZOS” tipo III, projectado e construído na mesma unidade.

Os testes em água decorreram na bacia de manobra do cais “Guilherme Alpoim Calvão” (cais da UMD) e no canal do Coina, contando com a presença do Comandante do Corpo de Fuzileiros, CALM Cortes Picciochi.

O bote testado representa a natural evolução de um projecto dinâmico e permanentemente em actualização em busca de melhorias que o permitam rentabilizar operacionalmente, incrementando, ao mesmo tempo, os parâmetros de segurança.

Assim, esta versão melhorada do tradicional “bote dos fuzileiros” incorpora uma série de alterações e adaptações, umas mais visíveis do que outras, que resultaram das lições identificadas e apreendidas do permanente empenhamento operacional do Grupo de Botes e da constante interacção entre este e a Secção de Construção de Botes (fábrica de botes).

No caso concreto apresentado, a primeira imagem que sai do “restyling” do “FUZOS” tipo III rompe com a tradicional pelo fato de deixar de existir a protecção de proa conhecida por avental. Esta mudança, ao deixar exposta a proa do bote permite, com um ganho de espaço, uma redistribuição das equipas no seu interior, assim como da carga embarcada.

A inexistência de uma barreira física permite, ainda, o transporte de maior volume de carga na proa. Esta solução terá também reflexos na vertente táctica das operações com botes em águas interiores por possibilitar a colocação na proa de um militar em condições de fazer fogo.

Outros aspectos relevantes passam pela nova disposição das pegas de transporte que permitem um distribuição de pesos mais equilibrada, colocação pontual de reforços nos locais identificados como de maior desgaste, criação de zonas antiderrapantes à proa, criação de um sistema de olhais para reboque e colocação de linhas salva-vidas interiores e exteriores mais ergonómicas.

Este foi um projecto desenvolvido ao longo do último semestre e, além do Grupo de Botes e da Secção de Construção de Botes, contou com a colaboração de outros grupos e serviços da unidade e da Escola de Fuzileiros.(CCF)