28 de abril de 2012

Seminário “Olhares sobre a Evolução do Poder Naval Português”

O Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e a Academia de Marinha promovem o Seminário “OLHARES SOBRE A EVOLUÇÃO DO PODER NAVAL PORTUGUÊS”.

Este Seminário irá decorrer no IESM, nos dias 2 e 3 de Maio, no Anfiteatro “General Ivens Ferraz”. (IESM)

Comando de Oeiras encerra definitivamente a 1 de Julho de 2013

O comando da NATO em Oeiras encerra definitivamente a 01 de julho de 2013, ao fim de mais de 40 anos em actividade permanente, revelou em entrevista à agência Lusa o contra-almirante Pires da Cunha.

"Vamos fechar e está tudo previsto para desativarmos em janeiro de 2013 e depois fecharmos finalmente em 01 de julho de 2013", declarou o chefe do Estado-Maior do Comando de Forças Conjunto (JFCL, em inglês) da Aliança Atlântica, situado em Oeiras.

De acordo com a nova reforma da NATO, aprovada na cimeira de Lisboa, em 2010, o JFCL desaparece da estrutura militar da organização e será colocada em Oeiras a "STRIKFORNATO", a sua força naval de reação rápida que até agora estava em Nápoles, Itália.

O comando da Aliança foi inaugurado em outubro de 1972, ainda no Estado Novo, no Reduto Gomes Freire (uma estrutura da Marinha do século XIX), tendo passado ao longo das décadas por diversas transformações.

O almirante Fernando Pires da Cunha, "número três" na hierarquia do JFCL e nestas funções desde 2009, adiantou que o processo de instalação da nova força militar em Oeiras será feito "muito rapidamente" e que "vai tudo decorrer este ano". "Até ao final deste ano eles estarão prontos e instalados cá", precisou.

"Nós trabalhamos sempre com planeamento, já estamos a diminuir o nosso dispositivo [do JFCL] e a libertar áreas para eles poderem vir, neste momento já temos uma ala pronta para poderem chegar cá", acrescentou.

O militar português referiu que este é um movimento com exigências e que a STRIKFORNATO - comandada por um almirante norte-americano que também chefia a VI Esquadra da Marinha dos EUA, na zona do Atlântico - pode a qualquer momento ser chamada para uma missão.

"Eles fazem parte da força de reação rápida deste ano, portanto vai ser uma transição enquanto estão prontos para serem empregues em qualquer atividade da NATO que seja necessária, é sensível, é um movimento sensível, eles têm de mudar-se e ao mesmo tempo estar operacionais", observou.

As diferenças desta força para o JFCL são "bastante grandes", disse Pires da Cunha, assinalando que esta é formada por um memorando assinado entre onze países da NATO, assim como o seu financiamento, e não por todos os Estados-membros como acontecia até agora.

O objetivo da reforma da organização é, assinalou o almirante português, tornar a estrutura militar "mais flexível, mais ágil e com menores dimensões" para enfrentar os desafios: "Para esse efeito a NATO vai diminuir o seu efetivo de 13 mil homens para 8800 e isso implica o fecho deste comando".

Da cimeira de Lisboa saiu também um novo conceito de projeção de forças militares, que o JFCL vai testar na próxima semana, juntamente com várias estruturas da NATO, num exercício militar na Noruega.

"Este comando, porque foi o que esteve mais envolvido nas forças de prontidão imediata da NATO e como tinha essa experiência mais recente, foi escolhido para fazer o estudo com os outros dois comandos que iam restar neste nível, Brunssum, na Holanda, e Nápoles, na Itália", declarou Pires da Cunha.

Até ao final de 2012, o JFCL irá também passar para o comando de Nápoles a responsabilidade pela missão de apoio à União Africana, que pretende "estabelecer em África um comando do género da estrutura da NATO para controlar e poder coordenar as Forças Armadas".

"Estamos a dar apoio [à União Africana] ao nível do planeamento, temos uma equipa colocada na Etiópia e essa operação vamos mantê-la até ao final do ano, nessa altura vamos passar essa atividade, que não vai desaparecer, é uma atividade que a NATO pretende manter", adiantou o português, que irá permanecer no JFCL até ao seu encerramento. (IOL)

EMGFA - Foto da Semana

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ESTREMOZ HOMENAGEIAM O REGIMENTO DE CAVALARIA Nº 3

No passado dia 21 de Abril de 2012, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Estremoz (AHBVE) homenageou o Regimento de Cavalaria Nº 3 (RC3), atribuindo-lhe a distinção de “Sócio Honorário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Estremoz”.

Os laços de bom relacionamento entre a AHBVE e o RC 3 são já antigos, estando ligados desde 1933, data da fundação da AHBVE, uma vez que o Comandante do primeiro Corpo Activo foi ele próprio Capitão de Cavalaria do RC 3, tendo, posteriormente, outros militares ocupado cargos de relevo na Corporação.

Os inúmeros apoios prestados de parte a parte, fruto das ligações privilegiadas entre as duas instituições, levaram a que, no passado dia 30 de Março de 2012, tenha sido aprovada por unanimidade a distinção de “Sócio Honorário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Estremoz” ao RC 3.

A distinção destina-se a galardoar individualidades ou entidades colectivas, públicas ou privadas, que tenham prestado à AHBVE, serviços, benfeitorias, apoios e outras atividades que mereçam o reconhecimento condigno por parte da Associação.

Durante a cerimónia, que contou com a presença de várias entidades militarizadas e civis da cidade, o Presidente da Câmara de Estremoz, Luís Filipe Pereira Mourinha, fez a entrega ao Comandante do Regimento de Cavalaria Nº 3, Coronel de Cavalaria Paulo Renato Faro Geada, do diploma referente à distinção atribuída.(Exército)

Fragata Corte-Real efectua escolta a navio do World Food Program

A fragata Corte-Real concluiu em 26 de abril a escolta a dois navios mercantes no âmbito do esforço do Programa Mundial Alimentar (World Food Program), na Somália.

Efectuando uma das tarefas mais importantes da Operação ATALANTA, a proteção contra ataques de piratas dos navios que transportam ajuda humanitária para a Somália, a fragata Corte-Real efetuou uma escolta entre Berbera e Bossaso, na costa norte da Somália.

A escolta aos navios mercantes “Roba Star” e “Mary Ann Hudson” garantiu a sua segurança durante o trânsito junto às perigosas águas da Somália, tendo decorrido em segurança e sem incidentes.

A fragata Corte-Real integra a Força Naval da União Europeia (EU NAV-FOR), é comandada pelo Capitão-de-fragata João Paulo Silva Pereira, tem 196 homens e mulheres a bordo, incluindo um destacamento de helicópteros e duas equipas de fuzileiros do pelotão de abordagem. (MGP)

PITVANT - os primeiros voos de UAV sobre o mar

No âmbito do projeto PITVANT (Projeto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não-Tripulados), desenvolvido em parceria pela Academia da Força Aérea (AFA) e pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), foi dado recentemente um passo significativo, no sentido de se operacionalizar tecnologia nele desenvolvida em voos de UAV (Veículo Aéreo Não-Tripulado) sobre o mar.

Após a recente realização de testes de operacionalidade dos links de comunicação, em termos de distância, em voos sobre o mar, a partir do Aeródromo de Santa-Cruz, foi possível efectuar, no dia 24 de Abril, um voo UAV entre aquele Aeródromo e a ilha da Berlenga, distando entre si cerca de 40 quilómetros.

O voo foi realizado à altitude de cerca de 1500 pés. A sua duração, no percurso de ida e volta, foi de cerca de 01H15, tendo durante o mesmo sido recolhidas diversas imagens a partir de uma câmara instalada a bordo

Face aos resultados obtidos, o PITVANT continuará a efetuar voos de UAV, a partir do Aeródromo de Santa-Cruz (o mais ocidental da Europa) que, pela sua localização junto ao mar, pela sua relativa proximidade (cerca de 30 milhas) à rota de navegação, paralela à costa portuguesa, seguida pelos transportes marítimos, reúne melhores condições para a realização de testes de voo sobre o mar, tendo em vista o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de técnicas de recolha de imagens, com o objetivo de detetar, localizar, identificar e seguir alvos sobre o mar, e futura utilização em missões de Busca e Salvamento (SAR) e de Vigilância Marítima (VIMAR).

Estes testes constituem um passo significativo no sentido de estudar a exequibilidade relativamente à integração de sistemas UAV no dispositivo da Força Aérea que efetua as missões SAR e de VIMAR e, simultaneamente, dar satisfação aos compromissos assumidos pela Força Aérea no âmbito do projeto PERSEUS (PERSEUS - Protection of EuRopean borders and SEas through the intelligent Use of Surveillance), financiado pelo 7º Programa Quadro Comunitário de Apoio (FP7). (FAP)

27 de abril de 2012

COMEMORAÇÕES DO 150º ANIVERSÁRIO DO HOSPITAL MILITAR REGIONAL Nº 1

Decorreram no dia 26 de Abril de 2012, as Cerimónias Comemorativas do 150º Aniversário no Hospital Militar Regional Nº 1, no Porto.

Este ano as comemorações contaram com a presença de S.Exª o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Paulo Braga Lino, que presidiu ao evento.

O programa festivo iniciou-se com a Sessão Solene no Salão Nobre, com as intervenções de S.Exª o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, de S.Exª o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Artur Pina Monteiro, bem como do Diretor de Saúde e do Diretor do HMR1.

Seguiu-se a cerimónia de Imposição de Condecorações, após a qual se realizou a palestra a cargo do Professor Dr. Rui Nunes intitulada “Testamento Vital”.

O programa das comemorações terminou com o descerramento da placa alusiva aos 150 anos do Hospital Militar Regional Nº 1.(Exército)

Visita do ministro da Segurança Social ao Subagrupamento Bravo em Timor-Leste

O Subagrupamento Bravo da Guarda Nacional Republicana em Timor-Leste foi visitado, dia 24 de Abril, pelo ministro da Segurança Social, Dr. Pedro Mota Soares.

A visita contou com a presença do embaixador de Portugal em Timor-Leste e de uma representação da comunidade portuguesa no país. Aquando da sua chegada, as forças em parada prestaram honras militares, seguindo-se um briefing e uma demonstração estática das valências do Subagrupamento.

A visita contou ainda com um convívio entre todos os presentes no Telheiro do aquartelamento, onde o ministro proferiu um discurso. A cerimónia terminou com um “porto de honra” e com a assinatura do livro de honra, o ministro da Segurança Social deixou a seguinte mensagem:

“É para mim uma honra poder visitar as instalações e conviver com o contingente português colocado em Timor-Leste. Sei da importância do vosso trabalho, tal como milhões de portugueses sabem e partilham convosco a estima e amizade que o Povo Timorense tem pelo vosso trabalho. Bem Hajam! Nunca baixem os braços perante as adversidades. Como é, alias, uma característica do Povo Português. Com um forte abraço, Pedro Mota Soares (GNR)

COMEMORAÇÕES DO 628º ANIVERSÁRIO DA BATALHA DOS ATOLEIROS

No passado dia 22 de Abril de 2012, comemorou-se na Vila de Fronteira, o 628º Aniversário da Batalha dos Atoleiros.

As comemorações foram presididas por S.Exª o Ministro da Defesa Nacional, Dr José Pedro Aguiar-Branco, e contou também com a presença de várias altas individualidades civis e militares, evidenciando-se S. Exª o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Artur Pina Monteiro, e o Presidente da Câmara Municipal de Fronteira, Dr. Pedro Namorado Lancha.

Do programa oficial das comemorações, destacam-se as Honras Militares prestadas à chegada de S. Exª o Ministro da Defesa Nacional, as alocuções do Coronel de Infantaria Américo Henriques e do Presidente da Câmara Municipal de Fronteira e o desfile das Forças em Parada.

Após a cerimónia militar, decorreu a inauguração do Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros, com breve alocução do Presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota, Dr. Alexandre Patrício Gouveia e um discurso de S. Exª o Ministro da Defesa Nacional. Durante a tarde os convidados e a população assistiram uma Recriação Histórica da Batalha dos Atoleiros.(Exército)

Força Aérea marca presença na 82ª Feira do Livro de Lisboa

Entre os dias 24 de abril e 13 de maio poderá encontrar na 82ª Feira do Livro de Lisboa, que decorre no Parque Eduardo VII, obras literárias sobre a aeronáutica militar.

No Stand "Segurança e Defesa", da Editora Diário de Bordo, localizado no pavilhão 35, poderão ser adquiridos vários livros pertencentes ao acervo da Força Aérea Portuguesa, que também estão disponíveis ao público na Loja do Museu do Ar, em Sintra.

Estarão igualmente no Stand "Segurança e Defesa" obras literárias dos outros Ramos das Forças Armadas e das Forças de Segurança. (FAP)

Força Aérea Portuguesa - Missões de interesse público

Uma aeronave da Esquadra 502, o C-295M, efetuou no dia 25 de Abril duas evacuações médicas na Madeira.

Ao início da tarde, uma aeronave do destacamento aéreo, no Aeródromo de Manobra Nº3, descolou do Porto Santo para o Funchal, a fim de realizar a evacuação médica de um doente, com diagnóstico reservado. De madrugada, a Esquadra 502 já havia efetuado o transporte urgente de um outro doente, para o mesmo local.

Também um ALOUETTE III da Esquadra 552, em destacamento no Aeródromo de Manobra Nº1, em Ovar, esteve empenhado numa missão de busca e salvamento na Praia da Memória, em Leça da Palmeira. O helicóptero esteve empenhado cerca de duas horas, voltando a participar nas buscas na manhã do dia seguinte, com mais duas horas de voo.

Nestas missões de interesse público, a Força Aérea empenhou dois meios aéreos que estiveram em operação cerca de seis horas. (FAP)

26 de abril de 2012

Marinha participa na Qualifica - Feira de educação, formação, juventude e emprego

A Marinha está presente na edição deste ano da “Qualifica - Feira de educação, formação, juventude e emprego”, entre os dias 26 e 29 de abril, na Exponor.

Esta participação é coordenada pelo Ministério da Defesa Nacional, através da Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar, e conta ainda com a presença do Exército e da Força Aérea Portuguesa. Quem visitar a feira terá uma excelente oportunidade para desenvolver atividades lúdicas com as Forças Armadas e conhecer as potencialidades da carreira militar.

Actividades:


- Marinha
Piscina de Mergulho, Tenda de Airsoft, material em exposição dos Fuzileiros e da Autoridade Marítima.

- Exército
Torre Multiatividades (Slide e Escalada).

- Força Aérea
Simuladores e um F16.

Horários da feira:

26 e 27 de Abril das 10h00 às 19h00
28 e 29 de Abril das 10h00 às 20h00 (Marinha)

25 de abril de 2012

Portugal integra STRIKFORNATO

Decorreu ontem, dia 24 abril de 2012, no Supreme Headquarters Allied Powers Europe (SHAPE) a cerimónia de integração de Portugal na Naval Striking and Support Forces NATO (STRIKFORNATO).Esta cerimónia foi presidida pelo General Manfred Lange, SHAPE Chief of Staff (COS), e consistiu na assinatura dos documentos legais que permitem alterar o Memorandum of Understanding, acrescentando Portugal aos 10 países que já dele fazem parte. O General Lange começou por agradecer a presença de todos os signatários e convidados, relevando posteriormente o significado do ato como sendo uma das primeiras pedras no caminho definido e aprovado o ano passado em Junho para a reforma das estruturas da NATO.

Após a assinatura o Contra-Almirante Russell Harding, GBR N, Deputy Commander da STRIKFORNATO, referiu que o processo embora complexo e não isento de dificuldades tinha chegado a bom termo fruto não só pela boa vontade permanentemente demonstrada por todos os envolvidos bem como pela celeridade colocada no processo.De seguida o Portuguese National Military Representative no SHAPE e signatário do documento, MGen Revez, referiu que este momento era apenas um passo natural para uma nação como Portugal, com uma longa história de ligação ao mar e com uma velha tradição naval. Mencionou ainda que a presença do Representante permanente de Portugal no Conselho do Atlântico Norte, Embaixador João Mira Gomes, era indiciador da importância que o nosso país atribuia ao acto.

A STRIKFORNATO é o Rapidly Deployable Battlestaff Naval da NAT, e a porta de entrada para as forças navais americanas nas operações NATO, capaz de providenciar à Aliança uma capacidade de comando e controlo escalável para um vasto conjunto de tarefas de segurança fundamentais para a NATO. (EMGFA)

24 de abril de 2012

90 anos da travessia de avião do Atlântico sul

Três toques de corneta assinalaram o começo da cerimónia: um de silêncio, outro de homenagem aos mortos e outro de alvorada. Duas coroas de flores foram então depositadas na réplica em aço do Santa Cruz, perto da Torre de Belém, avião que descolou a 30 de março de 1922 com Sacadura Cabral e Gago Coutinho para a primeira travessia aérea do Atlântico sul. A cerimónia celebrou os 90 anos da viagem e também o reconhecimento, pela UNESCO, da necessidade de preservação dos diários de bordo dos dois aviadores.

Junto à réplica do avião juntaram-se vários militares, de entre os quais se destacavam o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, General piloto-aviador Luís Araújo, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Araújo Pinheiro e o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Saldanha Lopes, assim como antigos Comandantes de Estado Maior das Forças Armadas.

Também no local para a homenagem estiveram familiares de Artur Sacadura Cabral, como o ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas e a sua mãe, Helena de Sacadura Cabral, sobrinha do piloto.

Faltavam os cigarros
O caminho do monumento para o Museu da Marinha fez-se rapidamente e foi no Pavilhão das Galeotas que decorreu o «evento de justificada relevância, pelo patriotismo dos seus intervenientes», disse o comandante Cirne de Castro, antigo Secretário-Geral da Academia de Marinha, que aproveitou para contar um pouco mais a história deste feito de cariz mundial.

«Foi um acontecimento excecional de duas pessoas memoráveis. Em 1922, Artur de Sacadura Cabral falou com Gago Coutinho para que tentassem atravessar o Atlântico sul de avião, usando técnicas da navegação em avião, tendo em conta a velocidade do meio de transporte e a influência do vento», começou por dizer o comandante. «Na altura ofereceram-se 20 conto para quem conseguisse o feito de atravessar de avião entre Lisboa e o Rio de Janeiro. Os brasileiros desistiram da ideia e sobraram os portugueses. Por em Fernando de Noronha, no Brasil, não haver local para aterrar, escolheu-se um hidroavião... monomotor, porque os fundos da tutela não davam para mais», continuou.

Até que 60 horas após a partida de Lisboa, no Cais do Bom Sucesso, o Santa Cruz aterrou na Baía de Guanabara. «Sacadura Cabral previra 60 horas de voo. Mas foram 60 horas e 14 minutos. Era realmente um homem genial», sentenciou Cirne de Castro. Sacadura Cabral só se queixou de uma coisa: «da falta de cigarros».

UNESCO protege diários

Na cerimónia foi também entregue uma placa que simboliza o compromisso da UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura na proteção dos diários de bordo de Sacadura Cabral e Gago Coutinho. Estes serão mantidos no registo de memória da organização de forma a perdurar o feito de ambos os pilotos.(A Bola)

23 de abril de 2012

Ministro da Defesa Naconal - «CONTINUAMOS A CUMPRIR A NOSSA MISSÃO DENTRO DO QUADRO QUE ESTAVA PREVISTO NA CIMEIRA DA NATO»

O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou que Portugal continua a cumprir a sua missão «dentro do quadro que estava previsto da Cimeira da NATO em Lisboa» e que o número de militares portugueses no Afeganistão irá manter-se, naquela que considera ser «a missão mais difícil das Forças Armadas» e que muito tem contribuído para «o prestígio de Portugal no contexto das nações».

Na chegada de um grupo de 126 militares do 3.º Contingente da ISAF (International Security Assistance Force), que terminou a sua missão de seis meses naquele teatro de operações, Aguiar-Branco explicou que o número de militares portugueses atualmente em território afegão «é da mesma ordem de grandeza [em relação aos que chegaram]», realçando que «a perspetiva é de manter o mesmo número».

«Continuamos a cumprir a nossa missão dentro do quadro que estava previsto da cimeira da NATO em Lisboa», explicou o Ministro da Defesa, no Aeroporto Militar de Figo Maduro, Lisboa, onde os militares eram esperados pelas famílias.

Aguiar-Branco aproveitou a ocasião para agradecer aos militares «o contributo que deram para a segurança mundial e para o reforço do prestígio de Portugal no contexto das nações», referindo que «todos os portugueses podem estar orgulhosos, porque contribuímos para uma missão que tem caraterísticas especiais de salvaguarda da segurança mundial bem como contribui para o prestígio da intervenção das Forças Armadas portuguesas o que é reconhecido internacionalmente».

Recorde-se que, em território afegão, ficaram cerca de 150 militares portugueses dos três ramos das Forças Armadas, tendo já passado por aquele teatro de operações mais de 2 100 militares portugueses, desde 2002. (MDN)

Ministro da Defesa Nacional - "É PRECISO «CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO» PARA ULTRAPASSAR DIFICULDADES"

O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou que para ultrapassar as dificuldades é preciso «criatividade e inovação», tal como foi apanágio da Batalha dos Atoleiros, para se «fazer o que nunca foi feito».

Durante as comemorações dos 628 anos da Batalha dos Atoleiros, entre Fronteira e Sousel, que teve como ponto alto a inauguração do Centro de Interpretação no local, Aguiar-Branco pediu aos portugueses a mesma «determinação» para combater as dificuldades atuais.

«É importante para nós hoje acreditarmos que é possível vencer as dificuldades por mais complicadas elas se coloquem», explicou o Ministro da Defesa Nacional, acrescentando que é fundamental que os portugueses possuam a «vontade e o caráter de acreditar» e coloquem de parte uma visão «miserabilista» da situação.

A Batalha dos Atoleiros ocorreu a 06 de abril de 1384, no sítio pantanoso de Atoleiros, entre Fronteira e Sousel. Nessa batalha, Nuno Álvares Pereira venceu a cavalaria castelhana, apesar de esta ser em maior número, utilizando pela primeira vez a tática do quadrado. Da parte portuguesa não se registaram mortos, nem feridos, ao contrário dos invasores que sofreram pesadas baixas.

Questionado sobre a situação na Guiné-Bissau, Aguiar-Branco referiu que o Governo continua a acompanhar os desenvolvimentos e que os militares portugueses estão preparados para executar uma operações de evacuação, caso seja necessário.

«É uma situação que nós acompanhamos a par e passo, com o cuidado de ter as condições para, se for necessário, fazermos a operação de evacuação que esperamos não aconteça», disse o Ministro da Defesa. (MDN)

Afeganistão é «missão mais difícil das Forças Armadas»

O ministro da Defesa, Aguiar Branco, afirmou hoje que Portugal vai manter o número de militares no Afeganistão, considerando que «a missão mais difícil das Forças Armadas» contribuiu para «o prestígio de Portugal no contexto das nações».À chegada de um grupo de 126 militares, do 3.º contingente da ISAF (International Security Assistance Force), que terminou uma missão de seis meses, no Afeganistão, Aguiar Branco explicou que o número de militares portugueses actualmente em território afegão «é da mesma ordem de grandeza [em relação aos que chegaram]», realçando que «a perspectiva é de manter o mesmo número».

«Continuamos a cumprir a nossa missão dentro do quadro que estava previsto da cimeira da NATO em Lisboa», afirmou o ministro da Defesa, no Aeroporto Militar de Figo Maduro, Lisboa, onde os militares eram esperados pelas famílias.

Aguiar Branco agradeceu aos militares, comandados pelo Coronel Pára-quedista Frederico Almendra, «o contributo que deram para a segurança mundial e para o reforço do prestígio de Portugal no contexto das nações».

«Todos os portugueses podem estar orgulhosos, porque contribuímos para uma missão que tem características especiais de salvaguarda da segurança mundial bem como contribui para o prestígio da intervenção das Forças Armadas portuguesas o que é reconhecido internacionalmente», declarou.

Em território afegão, ficaram cerca de 150 militares portugueses, dos três ramos das Forças Armadas, tendo já passado por aquele teatro de operações mais de 2.100 militares portugueses desde 2002.

Diário Digital com Lusa

19 de abril de 2012

Esquadra 751, «Para que outros vivam»

2731. O número cresce a cada dia que passa. Poderá não dizer muito ao público, mas representa prontidão, agilidade, competência e dedicação dos militares que fazem parte da Esquadra 751 da Base Aérea n.º 6 do Montijo.

A consciência corajosa, a pronta disponibilidade para o sacrifício traduz o lema da unidade: «Para que os outros vivam». Pois bem, é isto mesmo que o número representa. As vidas salvas por este efetivo que faz parte das Forças Armadas Portuguesas.

A BOLA foi conhecer um dos muitos heróis da unidade vocacionada exclusivamente para a busca e salvamento de pessoas. Antes desse encontro, passagem obrigatória pela sede da esquadra 751. Um local de culto onde se guardam todas as memórias, todas as imagens de quem arriscou uma vida para salvar outra.

As paredes estão quase todas forradas com coletes salva-vidas. Todos eles devidamente identificados. Num deles pode ler-se: «Miss Matilda», 27 de Julho 2010, Tenente Ramalho, primeiros Sargentos Casimiro e Dinis e Sargento Dias. Todas as peças, objetos, têm uma história, quase sempre final feliz. O espaço, qual local de culto exibe recortes de jornais, fotografias, camisolas, medalhas... tudo o que é exposto salta ao olhar mais atento.

Minutos depois surge o tenente Igor Ramalho. Sorriso tímido, postura firme e passo apressado. Apesar dos 27 anos de idade é um dos rostos mais conhecidos da esquadra. A história da sua ainda curta vida militar ajudou ao reconhecimento. Salvou a primeira vida ainda no estágio de comando. Naquele que seria o seu exame decisivo, num treino de voo, o comando aéreo informou-o de uma embarcação que se encontrava perdida ao Largo de Troia. Para poupar tempo, e como o treino decorria perto da zona onde havia desaparecido o barco, Igor Ramalho, que pilotava um EH-101 Merlin, foi nesse mesmo instante promovido a... comandante.

«É uma história que nunca esquecerei. Acabei por desempenhar funções mais cedo que o previsto e felizmente conseguimos ter sucesso. Era um senhor de 60 anos, que tinha construído o seu barco e estava numa regata de recreio. Mais algum tempo e poderia não aguentar. Foi o melhor estágio possível e um sentimento que nunca se apagará», começou por contar Igor Ramalho, que não consegue esconder o brilho no olhar em cada palavra:

«O meu sonho em pequeno era pilotar aviões. Nunca tinha imaginado helicópteros, mas assim que entrei num não quis outra coisa [risos]. O meu pai também é piloto mas não na força militar. Não me vejo a fazer outra coisa. Salvar vidas não é para todos...».

Voltemos ao número inicial: 2731. Os militares desta esquadra estão a 20 de cumprir uma das missões de maior orgulho e reconhecimento. Atingir as 2751 vidas salvas, um número simbólico, é certo, mas que será assinalado com uma grande festa na unidade.

«É uma meta que pretendemos alcançar. Todos estes militares dedicam as suas vidas a este esforço. Pede muito empenho, passamos muito tempo fora de casa, mas tudo é compensado quando recebemos um agradecimento... A nossa ‘guerra’ é outra. Todos os dias ganhamos batalhas», desabafou.

Batalhas que valem vidas. As 20 que faltam para a esquadra 751 completar as 2751 vidas salvas podem ser cumpridas a qualquer momento. O número, esse, irá certamente ultrapassar essa marca. Porque essa é a função desta esquadra que tanto trabalha para assegurar a segurança da população portuguesa.

O que é a Esquadra 751?

A Esquadra 751, sediada na Base Aérea do Montijo é a fiel depositária das tradições de busca e salvamento em Portugal e na Força Aérea Portuguesa, contando já com mais de 2500 vidas salvas na sua história.

A Esquadra 751 "Pumas" foi criada em 29 de Abril de 1978. Após o período de descolonização, os SA-330 PUMA sofreram ligeiras modificações e foram aplicados na execução de missões de busca e salvamento nas áreas de responsabilidade atribuídas a Portugal no âmbito dos seus compromissos internacionais.

Em 2005 esta unidade passou a contar com o moderno EH-101 Merlin, dando, assim, um importante e decisivo passo para uma tecnologia de ponta e um aumento de capacidade de operação que traduziu um maior número de vidas salvas.

Ao longo de mais de 30 anos de história, a Esquadra 751 já executou mais de 40.000 horas de voo (mais de 10000 das quais com a aeronave EH-101 Merlin) continuando no seu dia-a-dia a honrar o seu lema: «Para que os outros vivam». (A Bola)

Centro de Tropas de Operações Especiais celebra 52 anos

Aqui,” aprende-se o significado da palavra Pátria, a terra dos nossos pais”, disse o Comandante do Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), sedeado na cidade de Lamego, no discurso que dirigiu às tropas em parada, na cerimónia que teve lugar no dia desta unidade militar.

O Coronel Gomes Teixeira, no seu discurso, começou por realçar a presença de diversas entidades, destacando o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, a deputada Teresa Costa Santos, o representante do bispo da diocese, o adido militar do Brasil, o Cte da Brigada de Reacção Rápida, Major General Santos Serafino, para além de outros militares, incluindo antigos comandantes do CTOE e oito oficiais generais.

Em seguida destacou as actividades de cooperação com diversos países, nomeando o Brasil, a Argélia, Marrocos, França, Chile e a presença de militares da unidade no Kosovo e no Afeganistão.

A certa altura agradeceu a colaboração que tem recebido dos seus subordinados, no cumprimento dos seus deveres, “com respeito e dedicação à causa militar, à unidade e à Pátria que juraram defender”. Salientou ainda que esta cerimónia representa um encontro fraterno entre os militares e a cidade que os acolhe.

O Cte da Brigada, Major General Santos Serafino realçou a importância dos serviços prestados nos diferentes teatros de operações, mas de um modo especial o estado de prontidão da unidade, como exige o interesse nacional. Referiu-se ainda à dedicação, trabalho e empenho do CTOE, em termos de recursos humanos altamente qualificados e preparados. Terminou dizendo que esse estado de prontidão se consegue com treino exigente e com “rigor na formação dos militares e na vivência dos mais altos valores morais que todos os dias lhes são incutidos e que são a chave do vosso sucesso.”

A cerimónia prosseguiu com a imposição de diversas condecorações e o desfile das forças em parada.

O CTOE
O Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), (antigo Centro de Instrução de Operações Especiais até 2006), sediado na Cidade de Lamego, é uma unidade territorial do Exército Português destinada a formar tropas na área das Operações Não Convencionais. Contêm uma unidade operacional chamada Força de Operações Especiais (FOE), com um tamanho de duas companhias, que são popularmente chamados de Rangers, pois o primeiro instrutor do CTOE tinha tirado o curso de Ranger nos EUA. Algumas das suas missões são por exemplo: confronto de alvos de grande importância; destruição de defesas aéreas e terrestres inimigas, Resgate e Salvamento em Combate (CSAR), patrulhas em território inimigo, etc. A unidade pode ser infiltrada através de barco, helicoptero, pára-quedas ou mesmo a pé.

O CTOE engloba como sua sub-unidade operacional, a Força de Operações Especiais (FOpEsp), composta por elementos de operações especiais especializados em ações diretas e indiretas.

O CIOE foi criado em 16 de Abril de 1960, a partir do Regimento de Infantaria Nº 9 - que havia sido transferido para Lamego em 1839 - com o objectivo de formar unidades especializadas em contra-guerrilha, operações psicológicas e montanhismo. Para lá são enviadas companhias especialmente seleccionadas de vários regimentos que, depois de instruídas, são transformadas em Companhias de Caçadores Especiais. Essas companhias foram a principal força de intervenção do Exército Português, no início da Guerra do Ultramar.


O CTOE tem como divisa “QUE OS MUITOS, POR SER POUCOS, NÃO TEMAMOS” . (N. Vila Real)

18 de abril de 2012

O ministro da Defesa português reafirma exército está preparado para evacuação na Guiné-Bissau

O ministro da Defesa português disse hoje em Bruxelas que o Governo avalia «a par e passo» a situação na Guiné-Bissau e garantiu que as Forças Armadas estão preparadas para uma eventual operação de evacuação de cidadãos portugueses.

«Estamos a acompanhar (a situação) desde o primeiro momento, com todo o cuidado, a fazer uma avaliação a par e passo, de modo a que, se for necessário, estejamos em condições de poder fazer qualquer operação de evacuação», disse José Pedro Aguiar-Branco, escusando-se a fazer mais comentários, alegando que «este tipo de operação merece um recato comunicacional também».

Falando à margem de uma reunião de ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da NATO, Aguiar-Branco sublinhou que «aquilo que os portugueses todos podem estar tranquilos é que, mais uma vez, as Forças Armadas estarão em condições de responder a esse desafio (de proceder a uma operação de evacuação), caso ele se venha a revelar necessário».

Questionado sobre os custos financeiros da operação, o ministro da Defesa respondeu que «há um momento de agir e há um momento de prestar contas».

«O momento de agir é este, e depois, com certeza, serão prestadas as contas da operação, quer quanto à sua natureza, quer quanto ao seu resultado, quer quanto ao seu custo», finalizou. Lusa/SOL

EMGFA - Foto da Semana

Navios enviados para Guiné limitam meios da Marinha

A Marinha portuguesa tem apenas disponíveis cinco navios para operações de busca e salvamento que sejam necessárias em alto mar, depois do envio de meios para a Guiné-Bissau.

De acordo com a agência Lusa, estão actualmente ao serviço da Marinha, quatro corvetas e o além do novo navio patrulha «Viana do Castelo».

A situação deve-se ao facto da corveta «Baptista de Andrade» ter sido mobilizada, no domingo, para integrar a Força de Reação Imediata (FRI) que partiu para a Guiné-Bissau, e ainda devido à necessidade de reparação de outros navios.

À agência Lusa, o porta-voz da Marinha, Santos Fernandes, explicou: «Obviamente que esta situação obriga a uma taxa de esforço maior dos navios e das guarnições. Se houver avarias pode limitar a saída para o mar e reduzir a flexibilidade de emprego dos meios.»

Contudo o porta-voz considera que a atribuição de uma das cinco corvetas que estavam disponíveis para a FRI foi «devidamente ponderada».

É de salientar que a Marinha assegura operações de busca e salvamento num espaço de ordem dos 5.792.740 quilómetros quadrados, sensivelmente 63 vezes a superfície do território nacional, com meios que por várias fontes são considerados «obsoletos». (Tvi24)

17 de abril de 2012

Governo não paga viagens de Falcon

Os membros do Governo têm ao seu dispor três aviões a jacto da Força Aérea – os Falcon – para deslocações oficiais. Os pagamentos, contudo, vão-se acumulando e este ramo tem a receber do Governo cerca de 450 mil euros por viagens já realizadas.

A dívida mais antiga ainda é de 2006, do tempo do governo de José Sócrates, sendo que a maior parte dos pagamentos em atraso se refere ao ano de 2011, incluindo já os governantes de Passos Coelho.

Ao todo, são 444.265 euros, segundo a declaração de recebimentos em atrasos da Força Aérea, a que o SOL teve acesso.

Segundo soube o SOL, uma hora de voo em Falcon custa ao erário público cerca de 2600 euros. Isto significa, por exemplo, que uma viagem de ida e volta a Bruxelas pode custar 7.800 euros.

Nos primeiros seis meses da governação, o primeiro-ministro e os titulares dos Negócios Estrangeiros e da Defesa foram os únicos que recorreram ao Falcon.

No entanto, os preços destas viagens nos aviões a jacto não parecem constar na resposta a um requerimento do PS sobre o custo de deslocações ao estrangeiro do Executivo no primeiro semestre de governação. O gabinete do primeiro-ministro (que reuniu informação de todos os gabinetes ministeriais) indicou terem sido gastos apenas 1,1 milhões de euros em viagens entre Junho e Dezembro de 2011.

Visita de dois dias custa 20 mil euros

Mas veja-se, por exemplo, o caso das viagens do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco. Em seis meses, fez seis viagens, três em voo comercial (a Bruxelas e Cabo Verde) e três em Falcon (à Polónia, Mauritânia e um périplo, no Natal, ao Líbano, Afeganistão e Kosovo para visitar as tropas portuguesas).

Ora, todas estas viagens, segundo informação dada à Assembleia da República, custaram 20.320 euros – um valor manifestamente pequeno para aquelas deslocações. Segundo fonte militar, «só a visita de dois dias às forças nacionais destacadas custa mais de 20 mil euros».

A diferença de valores, por causa dos Falcon, poderá dever-se ao facto de ainda não ter sido paga a respectiva ‘factura’ à Força Aérea.

Na resposta ao requerimento do PS, assinada pelo chefe de gabinete de Passos Coelho, Francisco Ribeiro de Menezes, o Governo apenas diz que «o recurso aos aparelhos da Força Aérea Portuguesa deu-se apenas em circunstâncias excepcionais, em função das exigências de articulação dos calendários doméstico e externo».

Top dos mais viajados

No que se refere ao total de viagens realizadas (em voos comerciais e Falcon), o mais gastador foi o próprio Passos Coelho, 367 mil euros, seguido do ministério dos Negócios Estrangeiros, de Paulo Portas, com 291 mil euros, e do mega-ministério da Economia, de Álvaro Santos Pereira, com 180 mil euros.

A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e a sua equipa são os mais poupados: apenas 4.175 euros. Em comparação, o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, sozinho, gastou 35 mil euros no mesmo período. Esteve, por exemplo, no Paraguai numa conferência ibero-americana da Cultura, no Rio de Janeiro, na preparação do Ano de Portugal 2013, na Feira do Livro de Frankfurt.

Compreensivelmente, a conta do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, aparece a zero: é presença obrigatória todas as semanas na Teixeira Gomes.

O gabinete do primeiro-ministro explica que as delegações do Governo em missão ao estrangeiro foram «limitadas ao mínimo indispensável» e que não é possível fazer comparações com governos anteriores por «não dispor de dados definitivos de encargos de deslocações de anteriores Governos».

Os membros do Governo viajaram ainda em classe económica em voos com duração inferior a quatro horas. Essa norma foi imposta logo no início por Passos Coelho. A poupança, contudo, não é muito grande uma vez que a TAP (companhia mais frequentemente utilizada) tem por hábito não cobrar os bilhetes aos titulares do Governo (apenas cobra aos membros do gabinete). (SOL)

Primeiro-Ministro visita a Força Aérea

No dia 16 de Abril a Força Aérea recebeu a visita do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, que conheceu de perto e em pormenor, na Base Aérea Nº6 (BA6) e no Comando Aéreo, a organização, capacidades e funcionamento deste Ramo no cumprimento das missões atribuídas.

Na BA6 o Primeiro-Ministro assistiu a uma apresentação sobre o ambiente de operação, o dispositivo, os recursos e as actividades efetuadas pela Força Aérea e visitou as aeronaves C-130, C-295 (versão Vigilância Marítima) e EH-101. De seguida, e uma vez que as instalações da BA6 se encontram junto ao rio Tejo, o Primeiro-Ministro e comitiva observaram uma missão de treino de Busca e Salvamento, efetuada pela Esquadra 751.

Já no Comando Aéreo, localizado em Monsanto, foi feita a visita ao sistema de defesa aérea nacional.

Acompanharam a visita do Primeiro-Ministro o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Luís Araújo, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro e a estrutura superior da Força Aérea. (FAP)

A corveta 'Baptista de Andrade' e a fragata 'Vasco da Gama' já estão a caminho da Guiné-Bissau

A corveta 'Baptista de Andrade' deixou a Madeira às 19 horas, após reabastecimento, e dirige-se com a fragata 'Vasco da Gama' para uma missão de eventual resgate de portugueses da Guiné-Bissau.


A corveta, que integra a Força de Reacção Imediata (FRI), atracou no porto do Caniçal, no concelho de Machico, às 12h10, constatou a Lusa no local. Uma hora mais tarde chegou o navio balizador 'Shultz Xavier', que saiu pelas 17h45.

«A corveta aproveitou a passagem ao largo da Madeira para reabastecer de víveres e água potável, de forma a recompletar a sua capacidade em termos logísticos, dado desconhecer-se o período de duração da missão», informou o capitão de fragata e relações públicas da Estado-Maior General das Forças Armadas, Ramos de Oliveira.

Ramos de Oliveira esclareceu que, durante o período do reabastecimento logístico da corveta, a fragata 'Vasco da Gama' que integra também a FRI »manteve-se ao largo da Madeira», explicando que «ambas vão prosseguir a missão juntas».

A FRI, que inclui ainda um avião P-3 Orion, partiu ao início da tarde de domingo para Cabo Verde, com o objectivo de, caso seja necessário, apoiar as operações de retirada de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau, país que foi alvo de um golpe de Estado na quinta-feira.

Neste dia, fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou à Lusa que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que esta decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI.

«O objectivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de retirada de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades», referiu esta fonte.

A decisão de aumentar o nível de prontidão da FRI foi conhecida na sexta-feira, um dia depois do golpe de Estado de um auto denominado Comando Militar na Guiné-Bissau.

A FRI tem meios dos três ramos das Forças Armadas que variam consoante o tipo de missão, pode ser deslocada em 72 horas e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Na quinta-feira à noite um grupo de militares guineenses atacou a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e ocupou vários pontos estratégicos da capital da Guiné-Bissau.

Desde esse dia que se desconhece o paradeiro de Carlos Gomes Júnior e do Presidente interino, Raimundo Pereira.

A acção foi justificada por um auto denominado Comando Militar, cuja composição se desconhece, como visando defender as Forças Armadas de uma alegada agressão de militares angolanos, que teria sido autorizada pelos chefes do Estado interino e do Governo. Lusa/SOL

P3 Orion e C-130 portugueses já estão estacionados na ilha cabo-verdiana do Sal

Os aviões militares portugueses "P3 Orion" e "C-130" estão estacionados desde domingo à noite no aeroporto da ilha cabo-verdiana do Sal para apoiar eventuais operações de retirada de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau.

Fontes oficiais confirmaram hoje à Agência Lusa que os dois aparelhos aterraram no aeroporto internacional Amílcar Cabral, devendo o "C-130", após descarregar material diverso, regressar a Lisboa.

As fontes, que solicitaram anonimato, confirmaram que Portugal solicitou também às autoridades cabo-verdianas a respetiva autorização para a corveta e a fragata portuguesas, que partiram também no domingo, utilizarem as águas territoriais do arquipélago.

Até agora, ninguém do Governo cabo-verdiano se mostrou disponível para comentar, quer a presença militar portuguesa no arquipélago, quer a evolução da situação político-militar na Guiné-Bissau.

Os dois navios e o avião, após o "C-130" regressar a Lisboa, integram a Força de Reação Rápida (FRI) que partiu no domingo de Portugal com o objetivo de, caso necessário, apoiar as operações de retirada de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau, país que foi alvo de um golpe de Estado na quinta-feira.

No domingo, fonte oficial do Ministério da Defesa português disse à Lusa que os militares não têm, para já, qualquer operação definida, sublinhando que a decisão foi tomada na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI.

A decisão de aumentar o nível de prontidão da FRI foi conhecida na sexta-feira, um dia depois do golpe militar de um autodenominado Comando Militar.

A FRI tem meios dos três ramos das Forças Armadas que variam consoante o tipo de missão, pode ser deslocada em 72 horas e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).

Na quinta-feira à noite um grupo de militares guineenses atacou a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e ocupou vários pontos estratégicos da capital da Guiné-Bissau.

Desde quinta-feira que se desconhece o paradeiro de Carlos Gomes Júnior e do Presidente interino, Raimundo Pereira.

A ação foi justificada por um autodenominado Comando Militar, cuja composição se desconhece, como visando defender as Forças Armadas de uma alegada agressão de militares angolanos, que teria sido autorizada pelos chefes do Estado interino e do Governo.

No sábado, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) decidiu "tomar a iniciativa" de propor "uma força de interposição para a Guiné-Bissau, com mandato definido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas". (I)

Primeiro-Ministro visita Base Aérea Nº 6

Confirmar diretamente o profissionalismo e qualidade do serviço desempenhado na Base Aérea n.º 6 do Montijo. Esta uma das principais justificações para a visita do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho a esta unidade da Força Aérea Portuguesa.

Numa comitiva que também contou com José Pedro Aguiar Branco, ministro da Defesa, tudo foi observado ao pormenor. Manifestando o apreço pela consciência corajosa e disponibilidade para o sacrifício de todos os efetivos da unidade, Pedro Passos Coelho não hesitou em perguntar sempre que surgia alguma dúvida ou curiosidade.

As respostas, essas, foram dadas quase sempre por José Pinheiro, chefe de Estado-Maior da Força Aérea, que acompanhou toda a visita. O momento alto deste encontro viveu-se na sede da Esquadra 751, uma unidade vocacionada em missões de busca e salvamento. Pedro Passos Coelho, sempre com um sorriso no rosto, conheceu alguns militares, trocou algumas impressões, elogiando a competência e dedicação de alguns efetivos que têm como lema «Para que os outros vivam».

Seguiu-se uma passagem pelas aeronaves que operam nesta Unidade: C-130, C-295 (versão Vigilância Marítima) e EH-101. Não se ficou pela visualização exterior. Em todos meios aéreos fez questão de entrar e observar no interior todos os recursos que envolvem os equipamentos da defesa nacional.

E quais foram as razões para esta visita especial guiada a uma das Bases Aéreas que mais vidas salvaram em território nacional? Uma delas está centrada na Cimeira da Aliança Atlântica que terá lugar em Chicago (EUA) nos próximos dias 20 e 21 de Maio no qual o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho irá marcar presença. Nesta Cimeira o PM pretende valorizar o papel das Forças Armadas nas várias missões internacionais e em projetos inovadores que envolvem capacidades de defesa. Nesta visita foram retiradas algumas dúvidas numa unidade dotada de cerca de mil hectares de terra plana, situada na margem Sul do Tejo.

O encontro estava perto do fim. Faltava ver os militares em ação. E tudo haveria de terminar com um simulacro a uma missão de treino de Busca e Salvamento, pela Esquadra 751, de um náufrago no Rio Tejo. Nesta simulação, no qual Pedro Passos Coelho teve a oportunidade de observar no ar a aeronave EH-101, deu para se ter ideia de como tudo se processa. Apenas um exercício, é certo, mas que os militares levaram a sério, constituindo um importante treino para o sucesso nas missões reais.

A qualquer momento surge uma emergência de socorro às populações, de apoio em desastres, de fiscalização de atividades marítimas ou de combate aos tráficos ilegais e todos têm de estar preparados. Esta segunda-feira todos receberam uma palavra de apoio do Governo português e em especial de Pedro Passos Coelho que apelou à fidelidade das virtudes que os militares possuem: coragem, honra, sacralidade do dever, patriotismo, o serviço aos bens comuns do povo português.(ABola)

16 de abril de 2012

CERIMÓNIA COMEMORATIVA DO DIA DO CENTRO DE TROPAS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

REALIZOU-SE NO PASSADO DIA 16 DE ABRIL DE 2012, NO CENTRO DE TROPAS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS, A CERIMÓNIA DO DIA DA UNIDADE, E CUMULATIVAMENTE A COMEMORAÇÃO DO 52º ANIVERSÁRIO DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS E DOS 173 ANOS DE PRESENÇA MILITAR ININTERRUPTA EM LAMEGO.

A CERIMÓNIA MILITAR FOI PRESIDIDA PELO EXMO. MAJOR-GENERAL FERNANDO CELSO VICENTE DE CAMPOS SERAFINO, COMANDANTE DA BRIGADA DE REAÇÃO RÁPIDA E ESTIVERAM PRESENTES ALTAS ENTIDADES MILITARES, CIVIS, ECLESIÁSTICAS, E AINDA, ANTIGOS COMANDANTES E FUNDADORES DO CIOE/CTOE, NUMA DEMONSTRAÇÃO CLARA DOS VALORES E MÍSTICA QUE ENVOLVEM ESTA UNIDADE. (OE)

A Segurança Privada no combate à pirataria marítima


O aumento de ataques de piratas a embarcações abriu portas às empresas privadas de segurança especializadas em navios.

A zona de Bab-el-Mandeb, é uma das zonas marítimas mais perigosa do Mundo, e estende-se do Iémen ao Djibouti. Os piratas utilizam, por norma, pequenas lanchas rápidas e por isso fáceis de esconder . O seu principal objectivo é sequestrar a tripulação, ou efectuar  roubo de carga valiosa.

Dos 493 ataques a embarcações, registados pelo IMB – a Comissão Marítima Internacional - em 2011, 275 tiveram lugar ao largo da Somália e no golfo da Guiné.

Apesar deste aumento considerável no número de ataques, registou-se um decréscimo nos ataques bem sucedidos de sequestro às tripulações das embarcações. A mudança nestes números deve-se a Euromarfor , que tem tido a responsabilidade de patrulhar e combater a pirataria marítima nesta zona de globo. Ainda assim, as empresas de navegação preferem não correr riscos e começam agora a contratar empresas de segurança privada para protecção extra aos seu navios.

Dia do Centro de Tropas de Operações Especiais


16 de Abril
Dia do Centro de Tropas de Operações Especiais

Operação “Floresta Protegida 2012”

A Guarda Nacional Republicana através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente realiza, entre 2 de Abril e 14 de Maio, em todo o território nacional, ações de sensibilização no sentido de prevenir incêndios florestais.

As ações são dirigidas a toda a população em geral e aos estudantes em particular com a intenção de alertar para a importância da adoção de procedimentos preventivos sobre o uso do fogo, a limpeza e remoção de matos e a manutenção das faixas de proteção. Portugal é um dos países da europa mais afetado pelos incêndios florestais nos últimos anos: as áreas ardidas e o número de ignições assumem valores avassaladores e que constituem uma verdadeira calamidade. Neste contexto importa despertar a atenção de todos para a importância da prevenção e defesa da floresta, salvaguardando a sua sustentabilidade e futuro. (GNR)

Forças Armadas Portuguesas com um corte imprevisto de 40% por imposição do Orçamento do Estado

De acordo com o relatório de execução da Lei de Programação Militar (LPM) relativo ao ano de 2011, a que o SOLteve acesso, o Ministério da Defesa usou 85% das verbas que tinha disponíveis para esse efeito (que, por sua vez, já tinham sofrido um corte imprevisto de 40% por imposição do Orçamento do Estado).

Numa análise aos três ramos das Forças Armadas, a Força Aérea gastou 57 milhões, o Exército 70 e a Marinha 84 milhões de euros.

A verba total foi essencialmente consumida, nas capacidades conjuntas, pela compra dos helicópteros EH101 e na participação no projecto cooperativo de construção dos helicópteros NH90.

Já a Marinha gastou a maior parte do dinheiro na capacidade oceânica de superfície: modernização das fragatas Vasco da Gama, manutenção dos hélis Lynx e novas fragatas da Classe M.

O Exército, por seu lado, deu prioridade às viaturas blindadas de rodas Pandur (36 milhões de euros). O fabricante, no entanto, emitiu duas facturas de mais de 192 milhões de euros de juros de mora, que não foram ainda pagos. O Exército remeteu-as para o Ministério, que está renegociar o contrato das Pandur. Já foram entregues 166 viaturas (das 240 inicialmente previstas), sendo que 99 entraram ao serviço e 67 ainda estão em reparações finais.

A prioridade da Força Aérea são os aviões C295M, que vieram substituir os Aviocar e que obrigaram a obras em várias bases áreas.

Interessados nos F16

Se o Estado tem feito compras, também está interessado em vender equipamentos usados para juntar algum dinheiro. A lista de vendas inclui oito helicópteros Puma, 10 caças F16 e 10 aviões Aviocar – embora alguns deles já estejam desmontados, incompletos ou mesmo em estado de sucata.

Relativamente aos F16, houve vários países a pedir informações mais detalhadas ao Ministério da Defesa sobre o estado destes aviões, mas ainda não foi concretizada nenhuma proposta de compra. O Governo tenciona ainda agendar com os interessados «datas de visitas às OGMA» (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico).

Em 2011, o Estado ainda recebeu mais uma tranche de 2,2 milhões de euros pela venda de duas fragatas ao Uruguai, em 2008. O pagamento integral terminará no próximo ano.

O relatório termina alertando para que a futura revisão da LPM vai ser «um exercício de responsabilidade no contexto dos constrangimentos orçamentais que o país atravessa». (SOL)

Há risco de despedimentos na Força Especial de Bombeiros

“Os bombeiros da Força Especial de Bombeiros (FEB) sofrem os mesmos problemas que todos os bombeiros deste País, profissionais e voluntários: O risco de serem despedidos”, sublinhou ontem Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) que ontem reuniu em congresso, em Santarém.

Uma parte do problema tem sido resolvida com a assinatura de acordos colectivos de trabalho, que têm sido pontuais, em relação aos outros profissionais, "mas a FEB [primeira linha no combate aos fogos florestais] congrega profissionais e voluntários. O que tem que ser negociado com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), até porque estes bombeiros não têm carreira", explica ao CM Fernando Curto.

Dos vários pontos em debate - envolvendo os problemas que atingem os bombeiros profissionais - estiveram os seguros de acidentes pessoais e os seguros de trabalho, que continuam a não contemplar as queimaduras sofridas em cumprimento do socorro às populações, "com a agravante, ainda maior, de todos os tratamentos terem de ser pagos pelos próprios bombeiros", diz Fernando Curto.

Tendo, por isso, uma das conclusões do congresso "a urgência do reconhecimento oficial de que a profissão de bombeiro é de desgaste rápido e que essa especificidade deve estar contemplada nas apólices de seguros", defendida pela ANBP.

Boa parte dos problemas financeiros, falta de meios humanos e optimização dos meios "passa pela organização intermunicipal das corporações", ou seja, a criação de Áreas Metropolitanas - como as de Lisboa e Porto - , que têm planos de emergência articulados com todas as entidades de Protecção Civil que envolve as autarquias. "Mas nós não defendemos a extinção dos bombeiros voluntários. Defendemos é uma maior coordenação entre voluntários e profissionais", diz Fernando Curto, numa posição que foi defendida por todos os representantes dos bombeiros profissionais do País.

Uma posição que é secundado por Sérgio Carvalho, presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, que reafirmou a necessidade da criação de um cartão de identificação para todos os bombeiros do País e a regulamentação dos horários de trabalho, explicando que "ao abrigo do Regime Geral da Função Pública têm sido praticados horários que não são compatíveis com a profissão de bombeiro".

Os representantes dos bombeiros profissionais, presentes no congresso, foram unanimes em defender "que deve ser diminuído o número de comandantes por município, criando uma organização intermunicipal, que tenha como referencia as cartas de risco para a qualificação das áreas urbana". Esta medida, a ser implementada, levaria à junção de voluntários e profissionais num único comando metropolitano, sendo certo de em todos os distritos poderem ser criadas Áreas Metropolitanas.

Ainda por fazer está o cumprimento de um decreto-lei de 2007, que determina que "os bombeiros profissionais detidos e mantidos na dependência de uma câmara municipal e exclusivamente integrados por profissionais, designam-se bombeiros sapadores", ou seja, os bombeiros municipais ainda não passaram a ser designados unicamente como bombeiros sapadores. "O que não implica mais custos. É apenas uma uniformização das categorias", sublinham a ANBP e o SNBP.

"ESTAMOS NUM ANO COMPLETAMENTE ATÍPICO"
Filipe Lobo D'Ávila, secretário de Estado da Administração Interna, destacou que em três meses de Inverno já foram registados 9159 fogos florestais, em mais de 500% de ocorrências - em comparação com igual período do ano passado - com mais de 80 mil operacionais no terreno e cerca de 145 intervenções de meios aéreos.

"Estamos num ano completamente atípico, em termos meteorológicos e temos mantido um acompanhamento operacional para tomar as medidas que se mostrem necessárias", sublinhou o secretário de Estado, destacando "o diálogo estabelecido, e de que não abdicaremos, com a ANBP, com uma cooperação com um grupo de trabalho, que nos tem permitido conhecer muitos dos problemas e expectativas dos bombeiros.

Ainda assim, Filipe Lobo D'Ávila chamou a atenção para o papel "primordial" dos bombeiros na sociedade, na "formação e criação de uma cultura de segurança".
Não esquecendo o período de crise que o País atravessa, o secretário de Estado lançou o desafio: "Temos todos de trabalhar junto das populações para a prevenção e sensibilização para os comportamentos de risco". (CM)

15 de abril de 2012

Força Aérea vai recolher informação na Guiné

A situação politica e militar na Guiné-Bissau obriga a cuidados. A instabilidade continua a ser nota dominante, pelo que uma força de reação imediata das Forças Armadas Portuguesas vai partir ainda este domingo para Cabo Verde.

Um avião da Força Aérea Portuguesa, P3-Orion, irá descolar da Base Aérea de Beja tendo como principal missão a recolha de informações fidedignas quanto à atual situação que se vive na Guiné-Bissau. De resto, ao que foi possível apurar, trata-se de uma operação normal neste tipo de conflitos.

O P3-Orion é uma aeronave com tecnologia que lhe permite agir como um avião espião capaz de detetar vários tipos de ameaças. De resto, nesta primeira fase, está colocado de parte qualquer tipo de recolha de pessoas ou de ajuda humanitária. Trata-se, apenas, de uma medida de precaução caso seja necessário avançar com outro tipo de missões.

Assim, se o conflito se agravar, as Forças Armadas Portugesas ganharão algum tempo, dado se encontrarem no local e poderem agir com prontidão.

Além desta aeronave P3-Orion, A BOLA sabe que seguirá também para Cabo Verde um avião complementar, que terá como missão a sustentabilidade deste primeiro, no que respeita a apoio logistíco. (A Bola)

Marinha Portuguesa parte hoje para a Guiné-Bissau

A corveta António Enes faz parte do regimento enviado para o território.

A Marinha portuguesa deverá partir hoje para a Guiné-Bissau. Além deste, está prevista a ida do NRP Bérrio - um navio de apoio logístico -, a fragata Vasco da Gama e um submarino.

Ao que o Diário Económico conseguiu apurar, a decisão surge no âmbito da reunião entre o ministro da Defesa Nacional e quatro outros chefes militares que estão a avaliar a eventual deslocação de trocas portuguesas ao país. Em causa está o golpe de Estado da Guiné-Bissau, que irrompeu ontem.

Contactado pelo Diário Económico, fonte do gabinete do ministério da Defesa admite que a "força de reacção imediata se encontra num estado de prontidão considerado adequado para a situação em curso", não sendo possível, no entanto, confirmar se a força naval parte já dentro de dois dias.
A mesma fonte esclareceu que o objectivo desta movimentação é apenas para o eventual resgate de cidadãos portugueses e não há qualquer projecto de intervenção militar. "Está a ser feito um acompanhamento normal de uma situação deste género", garantiu. (DE)

Steyr exige 192 milhões de euros em juros de mora ao Estado português

"Por via do atraso no pagamento das facturas relativas ao fornecimento das viaturas blindadas de rodas foram cobrados, conforme previsto no contrato celebrado em 2005, juros de mora no montante global de 192,4 mil euros", aponta o relatório de execução da Lei de Programação Militar (LPM) relativo ao ano de 2011, a que a agência Lusa teve acesso.

Segundo o documento, o atraso do lado português deveu-se à "falta de liquidez financeira decorrente da não disponibilização dos saldos transitados de 2010" e à "aplicação do regime duodecimal na libertação de verbas da LPM", tendo chegado ao Exército "duas facturas no montante de 131 mil e 61 mil euros".

"Das 240 viaturas contratualizadas foram entregues 166, das quais 99 entraram no período de garantia por não possuírem quaisquer restrições", pode ler-se.

O relatório de execução refere ainda que este contrato "está em fase de renegociação pelo MDN, aguardando-se definição quanto à sua aceitação pelo adjudicatário".

Há duas semanas, o semanário Sol adiantava que o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, estava a renegociar o contrato das Pandur e contava "com um parecer jurídico do escritório de advogados Sérvulo Correia & Associados para defender a posição do Estado e evitar pagar penalizações por alterações do contrato original". (Lusa)

Dez caças F-16 e oito 'helis' PUMA estão à venda há anos

Os dez caças F-16 e oito helicópteros PUMA da Força Aérea, inscritos como alienáveis na Lei de Programação Militar (LPM), continuam sem compradores interessados, revela o relatório de execução de 2011 a que a agência Lusa teve acesso.

No relatório de execução da LPM relativo a 2011 já não existe qualquer referência ao interesse do Paquistão nos caças portugueses, ao contrário do que acontecia no documento relativo a 2010.
De resto, dos equipamentos inscritos para alienar na LPM para o sexénio 2006-2011 regista-se apenas a venda das duas fragatas da classe João Belo ao Uruguai, em 2008, cuja última tranche (de 2,25 milhões de euros) é paga a Portugal em 2013. (Sapo)

14 de abril de 2012

Forças Armadas Portuguesas prontas para cenário de evacuação na Guiné-Bissau, diz ministro da Defesa

O ministro português da Defesa garante que está a acompanhar o golpe de Estado na Guiné-Bissau ,juntamente com as chefias militares. O cenário de retirada de portugueses está a ser ponderado, mas Aguiar Branco não avança detalhes das medidas que estão em cima da mesa.

O ministro da Defesa Nacional, Aguiar Branco, disse hoje que as Forças Armadas estão preparadas para retirar cidadãos portugueses da Guiné- Bissau, país no qual se registou um golpe militar na quinta-feira à noite.

"A nossa responsabilidade e o nosso trabalho é garantir a prontidão adequada para o caso de ser necessário proceder à evacuação" na Guiné-Bissau, explicou o governante, sublinhando que esta situação "deve merecer recato operacional".

O ministro sustenta que aquilo que "é importante que se saiba" é que o caso está ser acompanhado e que isso deve "dar tranquilidade aos portugueses".

José Aguiar Branco salientou que a situação está a ser acompanhada a par e passo pelo Ministério da Defesa e garantiu que as Forças Armadas serão "mais uma vez capazes de responder a qualquer operação que seja necessária".

Hoje, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa reúne-se na sua sede em Lisboa para debater a situação na Guiné-Bissau, cuja capital vivia esta manhã um ambiente aparentemente normal, dois dias depois do levantamento militar que culminou na detenção do Presidente da República interino e do primeiro-ministro.

As declarações do Ministro da Defesa Nacional foram feitas no final da cerimónia do Dia do Combatente, que decorreu na Batalha.

Na sua intervenção, Aguiar Branco voltou a garantir que "este Governo não quer desinvestir nas Forças Armadas", mas sim aumentar a sua operacionalidade.

"Não me conformo com um país que olha para as Forças Armadas como um custo para o contribuinte" e que "não percebe a importância da participação em acções militares internacionais como afirmação da nossa pátria e orgulho de ser português", enfatizou.

Antes, o presidente da Liga dos Combatentes lembrou as palavras de Mouzinho de Albuquerque, quando "disse que Portugal é obra de soldados".

Chito Rodrigues criticou ainda o discurso de alguns comentadores políticos e alguma opinião pública que têm colocado em causa a existência das Forças Armadas.

"Seria como discutir a existência do próprio país como o conhecemos", defendeu.

Com Lusa

Liga dos Combatentes - IRS SOLIDÁRIO



13 de abril de 2012

Portugal prepara intervenção militar na Guiné-Bissau

A Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas portuguesas está a elevar o seu nível de prontidão devido ao agravamento da situação na Guiné-Bissau, disseram à agência Lusa fontes militares.

Segundo as fontes, forças especiais, pára-quedistas e fuzileiros receberam ordens nas últimas horas para aumentar a velocidade de resposta para «acautelar» qualquer eventualidade.

A FRI, que tem meios dos três ramos das Forças Armadas que variam consoante o tipo de missão, pode ser deslocada em 72 horas e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).

Contactado pela Lusa, nem o gabinete do ministro da Defesa Nacional nem o porta-voz do EMGFA quiseram fazer qualquer comentário sobre este assunto.

Na quinta-feira à noite um grupo de militares guineenses atacou a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e ocupou vários pontos estratégicos da capital da Guiné-Bissau. A acção foi justificada hoje, em comunicado, por um auto-denominado Comando Militar, cuja composição se desconhece, como visando defender as Forças Armadas de uma alegada agressão de militares angolanos, que teria sido autorizada pelos chefes do Estado interino e do Governo.

A mulher de Carlos Gomes Júnior disse hoje que ele foi levado por militares na noite do ataque e encontra-se em parte incerta, bem como o Presidente interino, Raimundo Pereira.

Os acontecimentos militares na Guiné-Bissau, descritos como um «golpe de estado» pelo Presidente da República português e pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, antecederam o início da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais previstas para dia 29 de Abril. Lusa/SOL

EMGFA - Foto da Semana

UGANDA - Treino de FIBUA aos Somalis

Recuperação do TA-7P Corsair para o Museu do Ar

O Pólo do Museu do Ar localizado no Aeródromo de Manobra Nº1 (AM1), em Ovar, apresentou, no início do mês de abril do presente ano, a aeronave TA-7P Corsair totalmente recuperada.

Os trabalhos de restauro desta aeronave, com o nº de cauda 5545, iniciaram-se a 19 de janeiro de 2012 e foram efectuados por uma equipa de militares e civis do AM1, supervisionados pela Secção de Apoio à Prontidão Operacional da Esquadra Operacional, com a colaboração de elementos das Oficinas Gerais e do Centro Coordenador de Segurança e Defesa.

A recuperação do TA-7P contou também com a participação de elementos da Associação de Especialistas da Força Aérea que, regularmente e de uma forma voluntária, colaboram com o Museu do Ar.

Os trabalhos no TA-7P foram concluídos no dia 2 de abril, a tempo de ser exibido nas comemorações do 47º aniversário da Unidade, que decorreram no dia 4 de abril. (F.A.P)

Dia Mundial da Astronomia

Hoje, 13 de abril, pelas 21h30, o Planetário Calouste Gulbenkian vai organizar uma palestra para comemorar o Dia Mundial da Astronomia, com o título "Viagens na Terra e saltos no tempo", pelo Dr. Guilherme de Almeida.

Esta sessão no Planetário Calouste Gulbenkian é para toda a família e a entrada é gratuita. (M.G.P

GNR - Partida do 3º Contingente para o Afeganistão

Partiram para o Afeganistão, às 22:00 horas do dia 10, do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, o 3º Contingente Guarda Nacional Republicana que integrará o contingente militar nacional naquele país.

Os militares (dois oficiais, 12 sargentos e um guarda), que asseguram a participação da GNR numa missão da NATO, serão destacados para Wardak, a 75 quilómetros de Cabul. Ao início da tarde do mesmo dia, presidida pelo Comandante-Geral da Guarda Nacional Republica, tenente-general Newton Parreira, realizou-se, no comando da Unidade de Intervenção, a cerimónia de entrega da carta da missão e dos diplomas de aprontamento a estes militares, O contingente da GNR integra um corpo de 89 formadores que inclui efetivos da República Checa, da Gendarmerie Romena e da Gendarmerie Nationele Francesa, e que, sob coordenação funcional da EUROGENDFOR, tem como missão a monitorização e a assessoria do funcionamento do Centro de Treino da Polícia Nacional Afegã, localizado em Wardak, província da região centro-leste do país. O aprontamento decorreu ao longo de nove semanas e visou habilitar os militares com o treino e as competências distintivas inerentes ao cumprimento de uma missão de reconhecida sensibilidade e risco, tendo contado, a par da componente de treino, com a participação de palestrantes de diversas proveniências (Ministério dos Negócios Estrangeiros, Exército, Força Aérea, Serviço de Informações Estratégicas de Defesa e Mesquita de Lisboa).

A missão, iniciada em março de 2011, decorre dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado português e tem a duração de seis meses, prorrogável por igual período desde que se verifiquem as condições que lhe deram origem, conforme decorre da Resolução 13/2011 do Conselho de Ministros, de 27 de janeiro. Na sua alocução, o tenente-general Newton Parreira reiterou a sua confiança nas competências dos militares selecionados e no seu espírito de missão, exortando-os a honrarem as tradições da Guarda e a fazerem uso da tradicional apetência para promoverem um relacionamento baseado na cordialidade, no respeito pelas diferenças e na sã camaradagem, fatores essenciais a uma coabitação limitada, em permanência, pelo perímetro do aquartelamento em Wardak. (GNR)

12 de abril de 2012

Seminário IESM - Guerra de África – Actividade Militar (1961-1974)

O CEMGFA, General Luis Esteves Araújo, participou hoje, 12 de abril, num Seminário no IESM, efectuando uma intervenção nas notas de abertura do evento.

O Seminário foi organizado pelo Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e o Núcleo Impulsionador das Conferências da Cooperativa Militar (NICC) e estende-se até ao dia 13 de abril .

Para além da intervenção do General CEMGFA, participaram na abertura do evento, o Director do IESM, Tenente-General Mimoso e Carvalho e o Coronel (Ref) Rogério Taborda e Silva Presidente da Direção do NICC. (EMGFA)

11 de abril de 2012

COMEMORAÇÕES DO DIA DO REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 10

No passado dia 30 de março de 2012, por antecipação ao dia 01 de abril (domingo), decorreram no Regimento de Infantaria Nº 10 (RI10), as comemorações do 94º Aniversário da Presença Militar na Península de S. Jacinto.

A data de 01 de abril está intimamente historicamente relacionada com a chegada à Península de S. Jacinto, em 1918, dos hidroaviões que faziam parte da base aeronaval francesa, cujo objectivo era combater a acção submarina da Marinha alemã ao longo da costa portuguesa.

A cerimónia foi presidida pelo Exmo Major-General Fernando Celso Vicente de Campos Serafino, Comandante da Brigada de Reação Rápida, tendo marcado presença diversas entidades civis e militares, das quais se destacam o Presidente da Câmara municipal de Aveiro, Dr. Élio Maia, e o Monsenhor João Gaspar, em representação de Sua Excelência Reverendíssima o Bispo de Aveiro.

O dia terminou com a atuação da Banda Militar do Porto e do Orfeão de Águeda, no Parque de Exposições de Aveiro, num concerto aberto à comunidade. Ainda no âmbito das comemorações do aniversário do RI10, foi inaugurado no dia anterior o Espaço-Memória do RI10, exposição que retrata os 94 anos de história do Regimento.(Exército)

6 de abril de 2012

Marinha promete mais fiscalização nos Açores

A Marinha Portuguesa nos Açores dispõe de uma nova embarcação em Santa Maria que vai permitir intensificar as acções de fiscalização naquela zona.

Segundo o comandante do Porto de Ponta Delgada, João Gonçalves, o barco vai não só possibilitar uma maior proteção à Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas, onde foram recentemente detectadas embarcações de pesca, como apoiar as missões de salvamento. (RTP)

EXERCÍCIO “PRIOLO 121” DA ZONA MILITAR DOS AÇORES

No âmbito do programa de Treino Operacional para o ano de 2012, o Regimento de Guarnição Nº 2 (RG2) da Zona Militar dos Açores (ZMA) realizou durante o período de 26 a 30 de Março de 2012, o Exercício “PRIOLO 121”, com a finalidade de praticar o planeamento e execução de tarefas no âmbito de uma Operação de Estabilização, tendo em conta o conceito de Three Block War.

Para o efeito, foi criado um cenário, em que, decorrente de um conflito entre a comunidade internacional e um país radical, este infiltrou um grupo de 20 elementos na ilha de São Miguel, com a intenção de realizar acções de desestabilização e dificultar a passagem de forças pela Zona de Comunicações do Teatro de Guerra.

Com base neste cenário, foram criados incidentes que visaram o aumento gradual da escalada da violência, permitindo o treino dos elementos de reconhecimento e mais tarde das restantes forças, culminando em acções com a população.

O 2º Batalhão de Infantaria (2BI/RG2) recebeu a missão de garantir uma passagem segura às forças multinacionais que passassem no Arquipélago dos Açores, tendo o Comandante da Força, definido como tarefas chave “identificar a localização do In, influenciar as suas actividades e garantir um ambiente seguro e estável, bem como liberdade de movimentos às forças da comunidade internacional”.

Por sua vez, a Bateria de Artilharia Antiaérea (BtrAAA/RG2) elaborou o planeamento da defesa antiaérea da Ilha de São Miguel, de forma a proteger as forças contra aeronaves voando a baixa e muita baixa altitude.

O exercício contou com participação de 185 militares, do 2BI e BtrAAA do RG2/ZMA.(Exército)

5 de abril de 2012

OPERAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS

No âmbito das Operações de Combate a Incêndios Florestais o Comandante Operacional Nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil, enviou a Sua Excelência o General Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas um agradecimento aos militares das Forças Armadas reconhecendo o papel determinante que estes tiveram no apoio logístico e operacional às operações de combate aos incêndios florestais.

No que ao Exército diz respeito realçou as missões desempenhadas pelos pelotões empregues nas operações de rescaldo e vigilância.

Sua Excelência o General Chefe de Estado-Maior do Exército congratula e felicita todos os militares que estiveram empenhados nestas missões e que dignificaram a Instituição Militar em geral e o Exército em particular. (Exército)

Marinha participa nas Comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

A Marinha participa nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, assinalado a 18 de abril com a temática “Do Património Mundial ao Património Local – proteger e gerir a mudança”, através da realização de várias atividades de índole cultural e da abertura gratuita ao público dos seus organismos culturais.

O tema proposto para este ano – “Do Património Mundial ao Património Local: proteger e gerir a mudança” - assinala o 40º aniversário da Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural da UNESCO. Para assinalar a efeméride, a Marinha, para além de facultar, no dia 18 de abril, várias visitas guiadas e/ou entradas gratuitas no Museu de Marinha, na Sala Museu do Fuzileiro, na Fragata D. Fernando II e Glória, no Aquário Vasco da Gama, na Biblioteca Central de Marinha e no seu Arquivo Histórico, disponibiliza ao público visitas guiadas a faróis.

O Museu de Marinha, no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, estará aberto gratuitamente ao público das 09h30 às 17h00 e proporcionará uma visita guiada aos seus visitantes que terá início às 14h00. Após a visita guiada, por volta das 15h30, será palco o Pavilhão das Galeotas para um Concerto do Quinteto de Sopros da Banda da Armada, também de entrada livre.

No dia 18 de abril, a Sala Museu do Fuzileiro, localizada na Escola de Fuzileiros em Vale do Zebro, também terá entrada livre para quem a quiser visitar. O horário de abertura é das 09h30 às 12h00 e das 13h30 às 16h00.

A Fragata D. Fernando II e Glória que se encontra em Cacilhas, para além de abrir gratuitamente ao público das 10h00 às 16h30 no dia 18 de abril, realizará duas visitas guiadas seguidas de uma palestra onde se abordará a vida a bordo dos navios nos séculos XVIII e XIX. Para as visitas guiadas é necessário efetuar inscrição prévia (Comandante Rocha e Abreu tlm. 919 985 190 ou rocha.abreu@marinha.pt).

O Aquário Vasco da Gama também se associa à efeméride e realiza nesse dia uma visita guiada com entrada gratuita que terá início às 10h30 e que terminará às 12h00. É necessária inscrição prévia através do número 214 196 336 ou do email aquariovgama@mail.telepac.pt (Dra. Paula Leandro).

Em Belém, a Biblioteca Central de Marinha apresentará uma exposição bibliográfica e documental que terá visitas guiadas, com início às 10h00, às 11h00, às 14h00 e às 15h00, no dia 18 de abril. Na Cordoaria Nacional, na Junqueira, o Arquivo Histórico da Marinha também proporcionará, nesse dia, visitas guiadas à exposição documental, que terão início às 10h30 e às 14h30.

Quanto aos Faróis de Portugal Continental, Açores e Madeira que nesse dia disponibilizam visitas guiadas, com início às 14h00, às 15h00 e às 16h00 (sem necessidade de marcação prévia), conforme lista que se segue: Farol de Montedor, Farol de Leça da Palmeira, Farol de Aveiro, Farol do Cabo Mondego (Quiaios), Farol do Penedo da Saudade (São Pedro de Moel), Farol do Cabo Carvoeiro (Peniche), Farol do Cabo da Roca (Cascais), Farol do Cabo Espichel (Azóia), Farol do Cabo de São Vicente (Vila do Bispo), Farol da Alfanzina (Carvoeiro), Farol do Cabo de Santa Maria (Ilha Culatra), Farol de Vila Real de Santo António, Farol da Ferraria (Açores - São Miguel), Farol do Arnel (Açores - São Miguel), Farol de Gonçalo Velho (Açores - Santa Maria), Farol das Contendas (Açores – Terceira), Farol da Ponta da Barca (Açores – Graciosa), Farol da Ponta da Ilha (Açores – Pico), Farol da Ponta do Topo (Açores - São Jorge) e Farol do Albarnaz (Açores – Flores). (M.G.P)

PARTICIPAÇÃO DO RC6 NO PLANO LIRA

Com a activação no fim-de-semana de 24 e 25 de março, do Plano Lira Minho, os militares do Esquadrão de Reconhecimento (ERec) do Regimento de Cavalaria N.º 6 foram chamados a intervir na área de Quintiães – Barcelos.

Em virtude dos valores de temperatura terem superado os valores médios para a época do ano, o norte do país viu-se assolada pelos incêndios, originando a intervenção em massa dos Bombeiros e dos Militares. Do RC6, um pelotão constituído por um Oficial, três Sargentos e 16 Praças, apoiados por três viaturas e material diversificado, foi mobilizado para cumprir as tarefas de vigiar, efectuar operações de rescaldo e prestar todo o auxílio necessário à população civil.

No dia 28 de março, o RC6 preparou mais um Pelotão para intervir no âmbito do mesmo Plano. 1 Oficial, 3 Sargentos e 18 Praças rumaram a Barcelos, a fim de colaborar nas operações de combate aos incêndios na região de Tamel/Santa Leocádia. Em virtude dos vários incêndios que assolaram aquela região, o Pelotão foi sucessivamente recolocado em Palme, Reta de Feitos e Vila Chã, numa missão que durou cerca de 48 horas. (Exército)

LANÇAMENTO DO LIVRO "CAOS URBANO"

Decorreu no passado dia 20 de março de 2012, no Instituto de Estudos Superiores Militares, em Pedrouços, o lançamento do livro “Caos Urbano”.

O livro, da autoria e coordenação do Professor Doutor António de Sousa Lara, reúne o pensamento de vários co-autores, nomeadamente o Tenente-Coronel da Guarda Nacional Republicana Carlos Carreira, o Professor Doutor Heitor Romana, o Subintendente José Antunes Fernandes, o Superintendente Pedro Clemente, o Major de Artilharia Pedro Ferreira da Silva, o Inspetor Rogério Jóia e a Professora Doutora Teresa de Almeida e Silva, sobre a necessidade e a importância do Estado, e em especial das Forças Armadas, no desenvolvimento de mecanismos preventivos e reativos face a cenários de crise e de caos urbano, por forma a minorar os seus impactos.

A apresentação da obra ficou a cargo do General José Luís Pinto Ramalho.(Exército)