30 de janeiro de 2012

Esquadra 502 comemora 57º aniversário

A Esquadra 502 "Elefantes" comemorou, no dia 28 de janeiro, na Base Aérea Nº6 , no Montijo, o seu 57º Aniversário.

A efeméride foi assinalada com um convívio entre gerações de militares ligados à história desta Esquadra, outrora com a designação de "Esquadra 32", quando operava as aeronaves Nord "Noratlas" e os JUNKER JU52 e, mais tarde, já como Esquadra 502, aos comandos do CASA C-212 Aviocar, substituído recentemente pela aeronave CASA C-295M .

Actualmente com doze aeronaves CASA C-295M, sete destas configuradas para Transporte Aéreo Tático e as restantes cinco para Vigilância Marítima, a Esquadra 502 tem demonstrado todas as suas valências, capacidade operacional, adaptação e preparação dos seus militares, para o cumprimento de um leque variado de missões, quer em Portugal (a partir da Base Aérea Nº6, no Montijo, onde está sediada, e nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, onde efetua Destacamentos Aéreos permanentes, na Base Aérea Nº4 , nas Lajes, e no Aeródromo de Manobra Nº3 , em Porto Santo), na salvaguarda da vida humana e apoio às populações, quer no estrangeiro, onde efetuou, no âmbito da Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional das Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia (FRONTEX), missões de reconhecimento e vigilância marítima, com vista à prevenção da imigração ilegal e a repressão das redes criminosas.

Ao longo do ano em que completou 57 anos, a Esquadra 502 realizou cerca de 700 horas de voo, no âmbito da FRONTEX, e cerca de 360 horas de voo, entre missões de Busca e Salvamento e Evacuações Aero-Médicas, com 199 doentes evacuados. Efetuou ainda, em colaboração com as Forças de Segurança, várias operações de combate ao narcotráfico, através de missões de vigilância, deteção, identificação e seguimento de alvos suspeitos.

Os resultados alcançados pela Esquadra 502 nas missões que executou, demonstram o elevado estado de prontidão, eficiência e eficácia do C-295M e dos militares que trabalham diariamente sob o lema "Sobre as Asas Ínclitas da Fama", em mais um ano em operação ao serviço da Força Aérea Portuguesa. (F.A.P)

O último pombal militar

No amplo jardim do Quartel de Sapadores, em Lisboa, 25 pombos-correios enchem o recém-renovado pombal militar. É o único activo em Portugal e, por agora, apenas funciona por "razões históricas", explica o comandante do regimento de transmissões Bento Soares. No entanto, quem lida com estas aves garante que, "apesar de numa situação normal não terem valor operacional, em situação de catástrofe podem ser utilizados como mensageiros". Em Novembro de 2011 a China anunciou a criação do maior contingente militar do género, com dez mil pombos-correios em fase de treino, e outros países seguem o exemplo.

"Estes pombos têm capacidade para percorrer grandes distâncias e até de serem mais rápidos do que as actuais transmissões sem fios, sujeitas a interferências, em que 512 gigabytes demoram 20 horas a chegar ao destino. Os pombos-correios podem levar um chip na anilha, com mensagem encriptada, só acessível a quem saiba ler o código", diz.

Foi em Dezembro último que o pombal dos Sapadores voltou às funções para as quais nasceu em finais do séc. XIX. "Esta é a única unidade do exército português responsável pelos sistema de comunicações e transmissões e no historial das nossas instalações estava o antigo pombal militar de Lisboa, que desde 1959 deixou de funcionar para fins operacionais", frisa o comandante Bento Soares.

Neste momento, e porque o pombal é mantido sem orçamentos extras, são os cabos quarteleiros do regimento que asseguram a limpeza, alimentação e vacinação dos animais. Mas tempos houve em que o treino de pombos-correios para missões militares era intenso.

RESISTÊNCIA À FADIGA

Mais garbosos do que os pombos comuns, os que são destinados a ‘correio’ distinguem--se pela cor viva, porte garboso, resistência à fadiga e forte musculatura, que lhes permite percorrer distâncias de 120 quilómetros em apenas uma hora. Não espanta por isso que a sua utilização para fins militares tenha crescido em tempos de conflito, com especial incidência no século XIX, com as guerras franco-prussianas, e no início do séc. XX, durante as duas guerras mundiais.

Em Portugal, a utilização destas "mensagens aladas" para serviço de guerra surgiu em 1875, quando o columbófilo belga La Perre de Roo doou 40 pombos-correios. "O exército português preparou-se, organizou pombais militares, publicou doutrina, como o livro do capitão de Infantaria Bom de Sousa ‘Serviços dos Pombos-correios nos Exércitos em Campanha e seu Emprego no Recreio e Indústria Militar’, mas a sua utilização operacional foi reduzida, pois Portugal como país continental já estava formado", recorda o comandante Bento Soares.

A única vez que no País foram usados pombos-correios para fins de guerra foi durante a 1ª Guerra Mundial, para informar da detecção de submarinos alemães entre as ilhas da Madeira e Porto Santo, nota a Federação Portuguesa de Columbofilia.

Ainda assim, o investimento foi grande, dos vários pombais militares instalados pelo País. A criação de uma rede "era obrigatória para assegurar que a mensagem seguia. Pois os pombos têm de ser ‘aduzidos’ ao pombal de origem e aos outros onde vão entregar a mensagem", adianta o tenente-coronel Afonso, um dos responsáveis, a par do capitão Mateus, pela reinstalação do pombal no Quartel de Sapadores.

Columbófilo dedicado, o capitão Mateus lida com pombos-correios desde sempre. Na zona de Santarém, onde cresceu, este desporto "é comum e uma forma de ajudar a passar o tempo. Participava em concursos, dedicava cerca de duas horas por dia à limpeza, tratamentos e alimentação e apliquei esses conhecimentos aqui", diz, enquanto mostra os espaços diferenciados do Pombal Militar de Lisboa: um para casais e outro para os borrachos, mais novos.

Os 25 pombos-correios estão em fase de ‘adução’, ou seja de habituação ao espaço para depois serem largados. A falta de outro pombal militar pode dificultar a missão, mas a requisição civil a pombais privados – em Portugal há cerca de dois milhões de pombos-correios recenseados – é alternativa.

Tratar destes mensageiros exige saber e dedicação, diz o capitão Mateus. "Com o tempo alguns ficam de fora porque não chegam ao destino ou não cumprem a missão. É necessário ir seleccionando e cruzando com os que têm características ideais para pombo-correio".

REGRESSO AOS CÉUS

Aos 77 anos, Octávio Mesquita, engenheiro de telecomunicações reformado, mantém como passatempo a missão que nos anos de 1950 assumiu enquanto sargento miliciano. Era a época áurea da contra-espionagem e Portugal queria evitar que muita informação fosse "captada" por agentes infiltrados.

"Tive a sorte de ir para o batalhão de telegrafia e mantive a funcionar o pombal de Lisboa entre 1955-57. Fazíamos transmissões com ‘pombogramas’, em linha com os pombais militares de Évora, Coimbra e Viseu. Havia comunicações todas as semanas e treinávamos pombos que chegavam a percorrer 70 quilómetros. Depois, por ordens superiores e com mágoa, desactivei os pombais. Mas acredito que vamos voltar ao mesmo sistema", frisa. Portugal não possui um satélite, tem de alugar o serviço, e "ao primeiro entrave basta tirar energia aos satélites para ficarmos sem comunicações. Nesse caso", explica, "teremos de voltar aos sistemas antigos, pombos-correios, cães e estafetas".

Especialista em pombos-correios desde que o pai lhe ofereceu "o primeiro casal de raça belga", Octávio Mesquita mantém na sua casa de Coimbra pombais e criação de raças puras. "Possuo estirpes únicas, com registo e árvore genealógica. Só para ter uma ideia do que valem estes pombos, os primeiros da raça George Frabry comprados pelo Exército entre 1951 e 1954 custaram três mil escudos (cerca de mil euros). Mas, recentemente, um japonês pagou por um pombo desta estirpe o seu peso (cerca de 400 gramas) em ouro".

NOTAS

GUERRA

Em 1918, Portugal usou pombos-correios para informar a detecção de submarinos alemães entre a Madeira e o Porto Santo.

EXÉRCITO

Em 1957 foram extintos os pombais militares de Coimbra, Évora e Porto.

POMBAIS

Em 1889, a rede de pombais militares em Portugal tinha nove estabelecidos, e 13 em projecto. (Correio da Manhã)

VISITA DE DELEGAÇÃO ESPANHOLA

Nos passados dias 18 e 19 de Janeiro de 2012, uma Delegação do Exército Espanhol, constituída por 4 elementos, visitou a Brigada de Intervenção (BrigInt).

A visita teve início no Comando da BrigInt pelas 15H15 do dia 18, onde a Delegação, após a sessão de boas vindas, assistiu a um brífingue detalhado sobre a Viatura VBR 8x8 PANDUR II. Após o brífingue, foi efetuada a visita acompanhada ao Centro de Postos de Comando e à Coleção Visitável da BrigInt.

No dia 19 de Janeiro, os visitantes foram recebidos no Regimento de Infantaria Nº 13, onde contactaram in loco com as viaturas PANDUR II e com todas as infraestruturas que apoiam estes veículos, designadamente, arrecadações de material, simulador PANDUR e parque de viaturas.

A Delegação pôde ainda assistir a um teste de prontidão e a uma demonstração das capacidades da PANDUR, no Centro de Instrução e Treino da Fraga da Almotolia. (Exército)

26 de janeiro de 2012

Visita Trabalho da Comissão Defesa ao EMGFA

No âmbito do seu programa anual de actividades a Comissão de Defesa da Assembleia da Républica efetuou hoje, dia 24 de Janeiro, uma visita de trabalho ao EMGFA.

Os deputados foram recebidos pelo General CEMGFA, Luís Araújo, no auditório onde decorreu uma pequena introdução de boas-vindas seguida de uma apresentação pelo Comandante Operacional Conjunto (COCONJ), General Quesada Pastor. Ainda no auditório os Deputados tiveram oportunidade colocar questões sobre um conjunto alargado de assuntos.

A actividade terminou com uma visita ao Centro de Situação e Operações Conjunto (CSOC) onde os deputados tiveram a oportunidade de contactar com os diversos sistemas e facilidades disponiveis, utilizadas diariamente no acompanhamento das missões sob responsabilidade do CEMGFA, nomeadamente as que decorrem no âmbito da NATO, UE e ONU. (EMGFA)

24 de janeiro de 2012

“D. Rodrigo de Sousa Coutinho” na Biblioteca Central da Marinha

A Biblioteca Central da Marinha, no Mosteiro dos Jerónimos, expõe de 26 de janeiro a 10 de fevereiro, das 10h00 às 16h30, uma mostra documental e iconográfica intitulada “D. Rodrigo de Sousa Coutinho”, com entrada gratuita.


Primeiro Conde de Linhares, diplomata, ministro e secretário de estado da Marinha e dos domínios ultramarinos, D. Rodrigo de Sousa Coutinho acompanhou a família Real no Brasil e criou o Observatório Real da Marinha. Faleceu há cerca de 200 anos, em 28 de Janeiro de 1812. (Marinha)

PITVANT: configuração da plataforma Antex como plataforma UAV

No âmbito do Projeto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não-Tripulados (PITVANT) a Academia da Força Aérea (AFA) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) têm, desde Outubro de 2011, concentrado grande parte das suas actividades na configuração de uma das plataformas Antex de 150 kg de peso máximo à descolagem, como plataforma para voo autónomo (UAV). Com este objetivo tem-se procedido, desde então, a todo um conjunto de testes de voo radio-comandado (RC) no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea , na Ota, no sentido de avaliar a fiabilidade e qualidades de voo desta plataforma.Os testes realizados até ao momento excederam as expetativas relativamente ao desempenho desta plataforma prevendo-se, em face dos bons resultados obtidos, realizar o primeiro voo UAV a partir do segundo trimestre deste ano. No segundo semestre prevê-se a realização dos primeiros voos autónomos fora de linha de vista, sobre o mar. A partir de 2013 a realização destes voos UAV sobre o mar terá como objectivo, entre outros, avaliar a exequibilidade da integração deste tipo de plataformas UAV em missões de vigilância marítima e busca e salvamento.

Muito recentemente foram ainda desenvolvidos e testados procedimentos para descolagem por catapulta de plataformas UAV com peso máximo à descolagem até 20 kg.

O projeto PITVANT ultrapassou, recentemente, a realização de 400 voos autónomos, com um total acumulado de mais de 160 horas de voo, sendo considerado o grupo de investigação europeu, na área dos UAV, que desenvolve maior actividade neste domínio. (FAP)

Características operacionais da plataforma Antex


Peso máximo à descolagem: 150kg

Envergadura: 5.5m

Carga útil: 35kg

Autonomia expectável: 5h - 8h

Velocidade máxima: 70kts

Altitude máxima: 13000ft

Motor combustão interna

Descolagem autónoma

Voo autónomo

Aterragem autónoma

Transmissão vídeo em tempo real

Sistema computacional

Payload configurável

Reunião do Comité Militar da NATO 2012

O CEMGFA, General Luis Araújo, esteve em Bruxelas na Primeira Reunião do Comité Militar da NATO sob a presidência do General Knud Bartels (CMC) que decorreu entre 18 e 19 de janeiro.

Na reunião estiveram presentes para além dos representantes de 67 países, entre Membros da NATO e parceiros, os dois Comandantes Estratégicos da NATO, Almirante Jim Stavridis (SACEUR) e o General Stéphane Abrial (SACT) e o Chairman do comité militar da UE, General Hakan Syren.

A reunião serviu de preparação para a reunião de Ministros de defesa a ter lugar nos dias 2 e 3 de fevereiro que terá como pano de fundo o Chicago Summit em Maio. Os assuntos em discussão focaram-se nas Parcerias , Smart Defence e nas Operações NATO no Afeganistão e no Kosovo.

No período dedicado à operação no Afeganistão o General John R. Allen (COMISAF) e o Embaixador Simon Gass (Alto Representante Civil NATO) efectuaram um brifingue de situação que incluiu uma abordagem aos progressos no processo de transição.

Posteriormente, juntamente com os parceiros para o Diálogo do Mediterrânico (Algeria, Egypt, Israel, Jordan, Mauritania, Morocco, Tunisia), os membros do Conselho discutiram as implicações das recentes alterações politicas na região do Mediterrâneo e do Médio Oriente na cooperação militar no âmbito do Diálogo do Mediterrâneo.

O segundo dia começou com a operação no Kosovo. O Comité Militar na presença do Major-general Erhard Drews (COMKFOR) e o Sr. Xavier Bout de Marnhac (Chefe da EULEX) foi informado pelo SACEUR da atual situação na região. Na sua intervenção, avaliou a situação como calma mas volátil e enfatizou a necessidade de serem levadas a cabo mais iniciativas ao nível politico que possibilitem uma paz sustentável. A redução do contingente da KFOR continuará condicionada à avaliação de indicadores de condição.

O resto do dia foi utilizado para discussões sobre os Desafios Operacionais bem como sobre a transformação e a implementação da Nova Estrutura de Comandos. Na abertura deste periodo o CMC destacou a importancia vital que a interligação entre os processos de Transformação, de Contingency Planning e da implementação da nova estrutura de comandos tem para a segurança da Zona Euro-Atlântica.(EMGFA)

Carlos César diz que país tem que compreender melhor importância da instituição militar

O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, destacou hoje a "relação irrepreensível" que as autoridades regionais têm com as Forças Armadas, defendendo a necessidade de o país "compreender" a importância da instituição militar.

"O país não considera sempre as suas Forças Armadas e não entende que o investimento no seu reequipamento e credibilização é também um investimento na soberania do país e na sua credibilidade externa", afirmou Carlos César em declarações à Lusa no final de uma audiência com o Comandante Operacional dos Açores, que está em fim de missão.

Para o presidente do executivo regional, "é importante que se compreenda em Portugal que o investimento nas Forças Armadas não é um desperdício, mas um investimento nas capacidades nacionais".

"Nesta fase em que o país tem muitas fragilidades, é bom que conserve as suas instituições com carácter mais histórico sólidas e com as capacidades requeridas para o seu bom desempenho", defendeu.

Carlos César frisou que o Governo dos Açores "tem uma relação irrepreensível e exemplar no contexto nacional" com as Forças Armadas, destacando a colaboração existente "especialmente em ocasiões críticas".

Por seu lado, o tenente-general Alfredo Cruz, que está a terminar a sua missão como comandante do Comando Operacional dos Açores, assegurou que a estrutura militar no arquipélago "está bem oleada" e tem capacidade para responder sempre que for necessário.

"A função principal das Forças Armadas nos Açores é a defesa do arquipélago, mas, como felizmente não há ameaças significativas, a grande preocupação é a salvaguarda das vidas humanas, nomeadamente no apoio à Protecção Civil", afirmou.

Segundo este responsável militar, a modernização de meios que foi feita permite que as Forças Armadas "consigam em 24 horas colocar 300 efetivos em qualquer ilha dos Açores".

O tenente-general Alfredo Cruz destacou o facto de acabar a carreira profissional nos Açores, onde serviu durante cerca de um terço dos 42 anos de serviço efetivo, tendo desempenhado funções na Base das Lajes, no Comando da Zona Aérea e no Comando Operacional dos Açores.

(Lusa)

23 de janeiro de 2012

Cerimónia de Fim de Missão na Bósnia

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Luís Evangelista Esteves de Araújo, presidiu hoje, dia 23 de Janeiro, pelas 11 horas, no Salão Nobre do edifício, à Cerimónia de encerramento da Missão na Bósnia-Herzegovina.

Estiveram presentes na referida Cerimónia, para além do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Saldanha Lopes, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Araújo Pinheiro, o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pina Monteiro e os Comandantes Operacionais dos três Ramos das Forças Armadas.

O General CEMGFA recebeu das mãos do TCOR Santos Martins, último Comandante das LOT (Liason and Observation Team) a Bandeira Nacional.

"Esta missão, que considero extraordinariamente bem sucedida, no cômputo geral, ficou, também, marcada por provações, especialmente de risco operacional, das quais resultaram a inestimável perda de 5 vidas humanas e 13 feridos, alguns deles com perda definitiva de capacidades", disse o General CEMGFA no seu discurso aos militares presentes na cerimónia.

A Terminar o discurso o CEMGFA referiu que: "Como chefe do Estado-maior-general das forças armadas, quero terminar a minha intervenção nesta simples, mas digna cerimónia, cumprimentando os militares aqui presentes, assinalando que, ao fazê-lo, pretendo simbolicamente cumprimentar não só a todos aqueles que convosco serviram Portugal no teatro de operações da Bósnia-herzegovina, mas todos os homens e mulheres dos três ramos das forças armadas que, no exercício da condição militar, cumprem, diariamente, com vincado espírito de bem servir, as suas missões em prol da segurança, da estabilidade, do progresso e do bem-estar de populações carenciadas, exaltando Portugal e as suas Forças Armadas." (EMGFA)

"Exemplar" a participação dos portugueses na Bósnia

O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) considerou hoje "exemplar" a participação dos militares portugueses ao longo de quinze anos na Bósnia-Herzegovina, enaltecendo o "sacrificio e o exemplo" dos vários mortos e feridos.

"Foram anos de cumprimento diligente da missão, com elevados padrões de profissionalismo e motivação que permitiram que cedo se instalasse um clima de confiança, respeito e empatia entre as nossas Forças Armadas e as comunidades locais", afirmou o general Luís Araújo.

O CEMGFA discursava numa cerimónia no ministério da Defesa de homenagem à participação portuguesa em missões na Bósnia-Herzegovina, ao serviço de várias organizações internacionais.

No Salão Nobre do ministério da Defesa estiveram também presentes o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Saldanha Lopes, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General José Pinheiro, o chefe do Estado-Maior do Exército, general Pina Monteiro e os comandantes operacionais dos três ramos das Forças Armadas.

"Esta missão, que considero bem sucedida no cômputo geral, ficou marcada pela dolorosa perda de camaradas e por feridos, alguns deles com perdas definitivas de algumas capacidades. A estes homens, que no exercício do seu dever, ao serviço dos superiores interesses nacionais, perderam a vida ou ficaram incapacitados, prestamos justa e sentida homenagem", referiu o CEMGFA, na sua curta intervenção.

"O seu sacrifício e exemplo não podem ter sido em vão e incentivam-nos a prosseguir com redobrado afinco as nossas missões", acrescentou.

Luís Araújo destacou ainda os "quinze anos de empenhamento exemplar" dos militares portugueses naquela região dos Balcãs, "em prol da segurança, da estabilidade, do progresso e do bem estar de populações carenciadas".

Nas missões militares na Bósnia-Herzegovina morreram 4 militares portugueses e 13 ficaram feridos. No final, o CEMGFA rejeitou falar aos jornalistas sobre outros temas que não a participação portuguesa na Bósnia. (DN)

Força Aérea Portuguesa - Real Thaw 12

As zonas de Penamacor e Monfortinho recebem entre 23 de Janeiro e 3 de Fevereiro o exercício Real Thaw 12, promovido pela Força Aérea Portuguesa.

As instalações da Força Aérea em Penamacor servem de base aérea táctica a esta iniciativa, apoiando as operações aéreas que se realizam na zona de Monfortinho (Idanha-a-Nova) mas também de Seia, Pinhel e Aguiar da Beira, no distrito da Guarda.
Segundo a Força Aérea o Real Thaw "é um exercício da Força Aérea planeado e conduzido sob a égide do Comando Aéreo, órgão da Força Aérea responsável pelo treino e aprontamento das unidades operacionais que possam vir a participar em operações militares nos mais diversos quadros de cooperação internacional", como é o caso da NATO.

Os militares criaram um cenário fictício "que pretende criar situações realistas e complexas que desafiem as forças participantes a executar as acções adequadas".(R)

20 de janeiro de 2012

COMEMORAÇÕES DO 353º ANIVERSÁRIO DA BATALHA DAS LINHAS DE ELVAS

Comemorou-se no passado dia 14 de Janeiro de 2012, na cidade de Elvas, o 353º aniversário da Batalha das Linhas de Elvas, constituindo-se a mesma como uma etapa importante e decisiva para a afirmação de Portugal como Povo soberano.

Durante as comemorações foram homenageados os Portugueses que, com alto valor e dignidade, amor pela Pátria e mesmo com o sacrifício da própria vida, lutaram pela independência de Portugal. Do programa do evento constou a realização da “Cerimónia de Homenagem aos Mortos”, junto ao Padrão dos Murtais, tendo sido executada uma salva de 19 tiros; posteriormente, na Igreja de Sº Francisco, foi prestada homenagem junto do túmulo do General André de Albuquerque de Ribafria, então Comandante das forças. No final das comemorações, decorreu a Parada Militar na Praça da República.

Presidiu à Cerimónia o Exmo Major-General Hugo Eugénio dos Reis Borges, Diretor de História e Cultura Militar, em representação de S.Exª o General Chefe de Estado-Maior do Exército, e o Presidente da Câmara Municipal de Elvas. Estiveram presentes na Parada Militar, a Banda do Exército, o Esquadrão de Reconhecimento do Regimento de Cavalaria Nº 3, uma Bateria de Artilharia da Escola Prática de Artilharia, um Pelotão de Infantaria da GNR, e delegações dos Bombeiros Voluntários de Elvas e da Cruz Vermelha Portuguesa. (Exército)

Exército Português regista 333 saídas de militares em 2011

O Exército Português registou 333 passagens à reserva em 2011, o número mais elevado desde 2007, e no conjunto dos três ramos houve 1193 militares a abandonar as Forças Armadas, segundo dados enviados à agência Lusa.

As 333 passagens à situação de reserva distribuíram-se por 116 oficiais, 216 sargentos e 1 praça.

De acordo com os mesmos números, em 2011 verificaram-se mais 8 passagens à reserva no Exército do que em 2010 (325 saídas).

Diário Digital / Lusa

18 de janeiro de 2012

Último contingente português partiu para o Líbano

Os militares portugueses da Unidade de Engenharia 11 partiram esta segunda-feira do aeroporto militar de Figo Maduro para a última participação na missão das Nações Unidas no Líbano, integrando pela primeira vez no seu contingente onze militares timorenses.

«Espero cumprir a missão na totalidade, prosseguir o bom nome de Portugal que as missões antecedentes deixaram, esse é um dos objectivos, e se assim for, depois, fazer a retração e acabar, se Deus quiser, com chave de ouro», afirmou à agência Lusa o comandante do contingente português, tenente-coronel Martins Costa, pouco antes da partida para o Líbano.

Esta Unidade de Engenharia será a última a participar na missão da ONU (UNIFIL) no sul do Líbano, fechando quase seis anos de contribuição por parte de Portugal.

O tenente-coronel Martins Costa, que irá liderar um contingente de 131 militares, admitiu «algum significado» em ser o responsável pelo último grupo de militares portugueses ao serviço da UNIFIL, mas afirmou que os objetivos da missão são os habituais. «Apoiar as forças da ONU, as forças armadas libanesas, a população, as organizações internacionais. Todas as missões que nos atribuírem lá tencionamos cumpri-las».

O militar, com experiência de missões internacionais no Kosovo, disse que actualmente se vive no sul do Líbano «uma situação calma, mas volátil».

O comandante da Unidade de Engenharia 11 referiu que os seus militares foram preparados para os riscos típicos daquela região e salienta que «a boa relação que os portugueses têm tido com a população local é muito importante» neste domínio.

Questionado pela agência Lusa sobre o futuro da base portuguesa em Shama, no sul do Líbano, o tenente-coronel Costa afirmou que o material português deverá ser trazido de volta, mas que cabe à ONU decidir sobre a outra parte, já que o aquartelamento lhe pertence.

«O que me informaram é que a companhia de engenharia ao sair não será substituída por outra, de outra nacionalidade», respondeu ainda.

Já sobre os 11 militares de Timor-Leste integrados na Unidade de Engenharia, o comandante da força afirmou que estão completamente integrados após seis meses de treino conjunto em Santa Margarida, Santarém.

«Estes seis meses correram bem, foram interessantes, os militares timorenses chegaram em Julho de 2011, começaram-se a integrar com os nossos militares, tiveram alguma formação particular para se adaptarem ao nosso material, ao material do Exército português, e depois, a partir de um determinado ponto, começaram a aprontar e a treinar com o resto da força, em igualdade de circunstâncias», adiantou.
Por seu lado, o comandante das forças timorenses, tenente José Costa, disse que os seus homens vão «trabalhar principalmente com construções» no Líbano e que na sua equipa há «carpinteiros, pedreiros e operadores de máquinas».

«Nós somos onze, eu sou o comandante, tenente, e depois temos um primeiro-sargento, um cabo e oito praças. Estamos prontos para fazer construções conjuntas com os portugueses», disse.

José Costa referiu que a língua foi uma dificuldade inicial na convivência com os militares portugueses, mas que depois de um curso de dois meses e mais seis de treino diário conjunto a comunicação já se faz com facilidade.

«No início falávamos pouco, mas compreendíamos sempre tudo», explicou, sorridente.(TVI24)

14 de janeiro de 2012

14 de Janeiro - Dia do Instituto de Odivelas

Força Aérea e Marinha registaram saída de 860 militares em 2011

A Força Aérea e a Marinha portuguesas registaram no ano passado 860 saídas dos seus quadros, tendo a maior parte acontecido no último trimestre de 2011, com 410 militares a abandonarem este dois ramos.

“Tem sido estatisticamente comprovado que as passagens à reserva por declaração dos próprios se registam em maior número no último trimestre de cada ano (66 por cento do total em 2010 e 59 por cento em 2011)”, referiu à agência Lusa o chefe do gabinete de Relações Públicas da Força Aérea, tenente-coronel Rui Roque.

Na Força Aérea, das 237 saídas de militares em 2011, 140 militares (59 por cento) deixaram as fileiras entre Outubro e Dezembro.

Também na Armada Portuguesa se verificou uma maior incidência no final do ano, particularmente em Dezembro, com 155 militares a saírem, mais do triplo do que, por exemplo, em Novembro, onde se verificaram 48 saídas. (C.M)

13 de janeiro de 2012

Lançamento do livro Estratégia Pura

O Contra-almirante António Silva Ribeiro publicou recentemente o livro “Estratégia Pura – fundamentos teóricos” em Luanda, Angola.

A obra, editada pelo Instituto de Informações e Segurança de Angola, tem particular interesse para apoiar a formação académica de estrategas e estrategistas, bem como a operacionalização e sustentação teórica dos processos de planeamento estratégico ou de gestão estratégica das forças armadas, dos serviços de informações, das organizações públicas e das empresas.

O Contra-almirante Silva Ribeiro, actual Subchefe do Estado-Maior da Armada, tem já várias obras publicadas na área da estratégia tais como a “Teoria Geral da Estratégia” e “Teoria Geral de Estratégia – o essencial do processo estratégico”. (M.G.P)

Academia Militar celebra 175 anos

Foi há 175 anos. Mais precisamente a 12 de Janeiro de 1837. Nesse dia, a actual Academia Militar, antiga Escola do Exército, foi fundada pelo Marquês de Sá da Bandeira.

A cerimónia de celebração, dividida em três actos distintos, iniciou com a apresentação do livro «História da Academia Militar; História-Organização-Funcionamento-Ensino no período de 1890-1911» , do antigo Coronel de Infantaria António Ribeiro Gaspar.

De seguida, no salão nobre, foi apresentada uma nova emissão filatélica alusiva ao aniversário, em parceria com os CTT, composta por dois selos e um bloco. O primeiro selo reproduz o fundador da escola, Marquês Sá da Bandeira, e em segundo plano vê-se o edifício do Paço da Bemposta, enquanto o segundo apresenta o brasão de armas da Academia Militar e os logótipos da Escola do Exército e da Academia.

Para finalizar a cerimónia, foi tempo de condecorar militares e civis que de alguma forma honraram e ajudaram a instituição.

Na sua primeira intervenção pública desde a tomada de posse, em dezembro, o novo chefe do Estado Maior do Exército, General Pina Monteiro salientou «que a carreira militar não se encontra imune às dificuldades nacionais e que em era de austeridade, a prioridade será procurar novas respostas para os problemas que se colocam, sejam eles organizacionais, hierárquicos ou orçamentais». (A bola)

DESMONTAGEM DE PONTE MILITAR SOBRE O RIO MIRA

A Escola Práctica de Engenharia, através da sua Companhia de Pontes, efectuou, no período entre 12 e 20 de Dezembro de 2011, a desmontagem da ponte militar tipo Mabey, que se encontrava sobre o Rio Mira, em Odemira.

A ponte, montada desde 15 de Março de 2011, constituiu-se como via alternativa da Estrada Nacional Nº 120, período durante o qual se procedeu a trabalhos de reabilitação e reforço da ponte de arcos metálicos existente naquela estrada.

A ponte agora desmontada tinha um vão livre entre apoios de 57,91m e possibilitava a transposição em segurança de viaturas até 40 toneladas, tendo sido a maior ponte militar lançada até hoje em Portugal. (Exército)

12 de janeiro de 2012

Esquadra 504 comemora 27º Aniversário

A Esquadra 504 "Linces" completou, no dia 12 de janeiro, 27 anos ao serviço da Força Aérea Portuguesa (FAP).

A efeméride assinala mais um aniversário desta esquadra, criada em 1985, na Base Aérea Nº6 , no Montijo. Atualmente a operar a aeronave Marcel-Dassault FALCON 50 , em destacamento permanente no Aeródromo de Trânsito Nº1 , em Figo Maduro, os "Linces" nasceram da necessidade de apoiar missões com um caráter de âmbito civil, distinguindo-a da generalidade das Esquadras de Voo da FAP.

A Esquadra 504 tem como missão principal executar operações de transporte aéreo especial, geralmente associada ao transporte de Altas Individualidades, e como missão secundária executar ações de verificação de rádio-ajudas à navegação.

Paralelamente a estas missões, a Esquadra 504 executa missões de transporte de órgãos humanos para transplante e evacuações sanitárias, quando existe necessidade de percorrer longas distâncias num curto espaço de tempo, sendo o FALCON 50 uma aeronave de excelência para a sua execução, com as características e capacidades essenciais para o cumprimento destas missões de interesse público.

Ao longo de quase três décadas ao serviço da FAP, estas aeronaves bem como os membros da Esquadra 504 "Linces" que as operam, têm efetuado, com elevado grau de proficiência e operacionalidade, as missões que lhe estão incumbidas, tendo realizado neste último ano 31 missões de transporte de órgãos humanos e 5 evacuações sanitárias, num total de 28 horas de voo. (FAP)

Nova lei da videovigilância aprovada

A nova lei da videovigilância, que atribuiu ao ministro da Administração Interna o poder de decidir sobre a autorização da instalação de câmaras de vídeo em espaços públicos, foi hoje aprovada na especialidade.

A Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais de Direitos, Liberdades e Garantias aprovou a nova lei com alterações feitas por todos os partidos, mas a maior parte das mudanças foram aprovadas pelos deputados da maioria governamental.

Uma das alterações aprovadas, e que não constava na proposta do Ministério da Administração Interna (MAI), é a de que a instalação de câmaras de vídeo para proteger bens e pessoas se deve restringir aos locais em que haja "razoável risco" de ocorrência de crimes, adiantou à Lusa o deputado social-democrata Hugo Velosa.

Eliminação do parecer vinculativo da CNPD suscita reservas

Outra das alterações passa pelo alargamento das competências da CNPD, mas o parecer continua a não ser vinculativo. Em declarações à agência Lusa, o deputado Hugo Velosa considerou que as alterações feitas não foram substanciais relativamente à proposta apresentada pelo Governo. reservas

A nova Lei da Videovigilância atribui ao ministro da Administração Interna o poder absoluto de decidir sobre a instalação e adequação das câmaras de vídeo em espaços públicos, mediante apenas o pedido formulado pela PSP e GNR, e elimina o parecer vinculativo da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), além de alargar de um para dois anos o prazo da duração da autorização.

As maiores reservas da nova legislação manifestadas pelos partidos da oposição, CNPD e Conselho Superior do Ministério Público relacionam-se com a eliminação do parecer vinculativo da CNPD.

Num parecer, o Conselho Superior do Ministério Público considerou que a proposta de lei do Governo suscita "reservas" ao alterar o processo de autorização e alargar o leque de finalidades.

Também a CNPD, num parecer, considera inconstitucional a proposta do Governo, afirmando que não garante os direitos fundamentais dos cidadãos quanto ao tratamento de dados pessoais.

Prevenção de terrorismo e proteção florestal nos novos critérios


Além das questões relacionadas com a segurança interna, um dos novos critérios é o recurso à videovigilância no âmbito da prevenção de actos terroristas, proteção florestal e deteção de incêndios florestais.

Segundo o MAI, estão instaladas atualmente em Portugal 25 câmaras em espaços públicos e existem mais de 23 mil autorizações de instalações de câmaras em locais de acesso público e que são operadas por empresas de segurança privada em aeroportos, hospitais, centros comerciais e bancos.

O MAI refere que a criminalidade baixou 29 por cento na baixa de Coimbra desde a instalação das câmaras de videovigilância. A votação final e global da nova lei está marcada para o plenário da próxima sexta-feira. (Expresso)

10 de janeiro de 2012

EMGFA - Foto da Semana

Seminário “Portugal e o Norte de África”

Vai decorrer a 9 de fevereiro de 2012, no Instituto de Estudos Superiores Militares, o Seminário “Portugal e o Norte de África”, iniciativa conjunta entre o IESM e o IPRI.
O Seminário contempla três espaços de debate: “A África do Norte – Tensões, disputas e fatores de instabilidade”, “A Segurança no Mediterrâneo” e “Visões sobre Portugal e a África do Norte”. (IESM)

Video da Cerimónia de Homenagem aos Militares da Armada mortos na India

8 de janeiro de 2012

Mostra Documental e Iconográfica – Transporte “Índia”



A mostra estará patente no átrio da Biblioteca Central de Marinha, aos Jerónimos, do dia 10 ao dia 24 de Janeiro 2012, com entrada livre, todos os dias úteis, das 10h00 às 16h30.

O transporte “Índia” foi adquirido em Inglaterra em 10 de Dezembro de 1871 e chegou a Lisboa há 140 anos. Fora lançado à agua em 01 de Dezembro, como navio mercante inglês. Fez transporte de tropas e de material. Integrou a Divisão Naval do Índico. (M.G.P)

Novo espaço dedicado às missões nacionais e internacionais da GNR

Abriu ao público, no final do ano de 2011, um espaço dedicado às missões nacionais e internacionais de cooperação e paz em que participaram militares da Guarda Nacional Republicana.

Situado no Museu do Combatente – Forte do Bom Sucesso, junto à Torre de Belém, coordenado pela Liga dos Combatentes, está integrado no espaço dedicado a todos os portugueses que combateram durante as duas guerras mundiais e na guerra colonial. Aqui retrata-se a história das missões nacionais e internacionais da GNR, e está patente uma exposição com diversos elementos identificativos da história da GNR, como por exemplo, fotografias, guiões dos Subagrupamentos Alfa (Iraque) e Bravo (Timor), uma boina da ONU e outra da EUROGENDFOR. Também, neste local são homenageados dois militares da GNR que perderam a vida em duas missões das Nações Unidas: o capitão Álvaro Costa (1998), na missão MONUA, Costa do Marfim; o sargento-ajudante Hermenegildo Marques (2010) na missão da UNMIT, Timor-Leste. Até à data a Guarda Nacional Republicana já participou em diversas missões internacionais sendo, no entanto, a sua presença no Iraque e a de Timor-Leste, onde ainda se mantém, aquelas onde a sua participação teve maior impacto. Este local poderá ser visitado de segunda a sexta-feira das 10:00 às 18:00 horas; para visitas guiadas ao monumento e acervo museológico, que decorrem das 10:00 às 17:00 horas, deverá ser efetuada uma marcação prévia. (GNR)

Guarda Nacional Republicana é membro da AQUAPOL

Após cerca de um ano e meio com o estatuto de observador, a Guarda Nacional Republicana foi, no final do passado mês de outubro de 2011, formalmente admitida como membro da AQUAPOL.
A AQUAPOL é uma associação de forças de polícia com competências nos domínios marítimo e fluvial, que conta com um forte apoio por parte da União Europeia, sendo financiada pela Comissão Europeia. Esta rede, que visa genericamente melhorar a cooperação entre as forças policiais europeias nos domínios referidos numa base prática e diária, promove a realização de operações conjuntas de controlo e fiscalização, a partilha de boas práticas, a troca de informações, a harmonização de procedimentos e a participação em projetos da União Europeia. A representação da Guarda na AQUAPOL é assegurada pela sua Unidade de Controlo Costeiro. (GNR)

6 de janeiro de 2012

14 de Janeiro 2012 -Concerto de Ano Novo com Banda Sinfónica da PSP

A Sociedade Democrática União Barreirense “Os Franceses” recebe, no dia 14 de Janeiro, pelas 21h30, o Concerto de Ano Novo, com a Banda Sinfónica da PSP. Este espectáculo gratuito, dirigido pelo Maestro José Manuel Ferreira Brito, conta com o apoio da Câmara Municipal do Barreiro.

A Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública teve origem num agrupamento de elementos policiais com conhecimentos de música que pertenciam ao Comando Distrital da PSP de Lisboa (actual Comando Metropolitano). Já actuou em vários auditórios nacionais, tais como Teatro Nacional de S. Carlos, Fundação Calouste Gulbenkian, Centro Cultural de Belém, Casa da Música, entre muitos outros, para além de ter participado em programas de Rádio e Televisão.

Tem, actualmente, como Chefe da Banda em Exercício e Director Artístico o Comissário Ferreira Brito. (Barreiro)

Resultados do desafio para a criação do logótipo dos 50/75 anos da Sagres

É já conhecido o logótipo que este ano irá representar as comemorações do Navio-Escola Sagres, para assinalar os 75 anos do lançamento à água do navio e os 50 anos ao serviço da Marinha Portuguesa e que resultou de um desafio lançado ao público, no dia 24 de Outubro de 2011.

Da apreciação feita aos mais de 70 logótipos recebidos damos conhecimento dos resultados apurados pelo Júri de Marinha e agradecemos a todos os que participaram com os excelentes trabalhos apresentados, uma vez mais o nosso bem-haja.

O logótipo que foi seleccionado irá ser utilizado pela Marinha e pelo navio em todas as actividades comemorativas e protocolares em que esteja envolvido, incluindo as comemorações dos 50/75 anos, a participação do navio na regata Tall Ships Race e na viagem de instrução dos Cadetes da Escola Naval programada para 2012 (em portos nacionais e estrangeiros). (Marinha)





Resultados:
1º lugar - Logótipo apresentado pelo Sr. Miguel António da Rocha e Silva Menção Honrosa - Logótipo apresentado pelo Sr. Carlos Bruno Saramago Santos Menção Honrosa - Logótipo apresentado pelo Sr. Bruno Miguel Marques Martins



4 de janeiro de 2012

Portugal terminou missão militar na Bósnia

As Forças Armadas retiraram, na véspera de Natal, a quase totalidade dos militares estacionados na Bósnia-Herzegovina e que estavam ao serviço da UE, disse fonte militar ao DN.

O fim dessa missão militar - em curso desde dezembro de 2004 sob a bandeira da UE, mas iniciada em janeiro de 1996 e ao serviço da NATO - estava anunciado há semanas, como consequência do corte orçamental nas verbas afectas às forças nacionais destacadas.

Os três militares portugueses que ainda estão na Bósnia regressam a Lisboa até ao próximo dia 15, pondo fim a uma presença ininterrupta de 16 anos naquele território balcânico - a mais longa das chamadas missões de paz das Forças Armadas no exterior.

Oficialmente, não foi dada qualquer informação sobre o regresso (num avião C-130 da Força Aérea) dos 11 efectivos no passado dia 21 de dezembro.

Portugal teve 14 militares destacados na Bósnia-Herzegovina em 2011: seis na equipa de ligação (LOT) de Derventa e seis na de Modriga, além de dois oficiais colocados em quartéis-generais da missão Althea.

No total, segundo dados do Estado-Maior General das Forças Armadas publicados na Net, Portugal empenhou 928 militares na missão europeia Althea - que já era residual (inferior a duas dezenas de efectivos) desde 2007.

No conjunto dos 16 anos das missões NATO e UE na Bósnia, Portugal perdeu cinco militares (quatro logo no primeiro ano, 1996, e o quinto em 2004). (DN)

1 de janeiro de 2012

Braço-de-ferro no Governo sobre helicópteros

Os estudos estão feitos, as possíveis poupanças de recursos e prazos para implementação estão definidos. Mas tarda a decisão sobre a transferência para a Força Aérea da responsabilidade do transporte médico e combate aos fogos florestais com os helicópteros Puma.

Há meses que, após a entrega do estudo da Força Aérea Portuguesa (FAP) que admitia até executar o plano a tempo da época de fogos de 2012, os ministérios da Defesa, Administração Interna e Saúde discutem a aplicação do plano. Mas ainda sem fumo branco.

Ao que o PÚBLICO apurou, por trás do atraso está a relutância do MAI em abdicar da permanência dos meios aéreos sob a sua tutela. O ministério da Saúde já deu o seu aval ao plano, embora com a ressalva de que só o considera exequível no caso de ser levado a cabo pelos três ministérios. A próxima semana deverá assistir a mais uma reunião entre técnicos dos ministérios da Defesa e MAI.

Do lado do Governo impera a prudência. O Ministério da Defesa, através do gabinete do ministro José Pedro Aguiar-Branco, apenas confirma a reunião entre os técnicos. O MAI prefere não comentar. Ninguém adianta uma data para o acordo.

A demora na tomada de decisão está a gerar preocupação. Ainda esta semana, Paulo Macedo, ministro da Saúde, comentou o assunto para classificar como "benéfico para o país" que a partilha avançasse. Actualmente a Saúde gasta cerca de 10 milhões de euros na locação de helicópteros a uma empresa espanhola.

Mas já se começam a ouvir sinais de alerta na FAP sobre a aplicação do plano para 2012. Há quem considere que já não se vai a tempo de tornar operacionais os Puma para o Verão de 2012 devido ao atraso.

O plano apresentado ao Governo pela Força Aérea propunha a reconversão dos helicópteros Puma - já desactivados do serviço da FAP - para missões de transporte médico e combate aos fogos florestais. Numa primeira fase, a FAP prontificou-se a pôr no ar três Puma, a que se poderiam acrescentar outros dois nos anos seguintes. Defendia ainda a venda dos helicópteros Kamov - que faziam parte dos activos da entretanto extinta Empresa de Meios Aéreos - por serem de manutenção cara e permitir assim meios financeiros para financiar a remodelação dos Puma. E sustentavam ainda a possibilidade da utilização dos Ecureil - também da EMA - para outras missões no âmbito da FAP.

Mas há quem tenha sérias reticências em relação ao papel que se pode dar à Força Aérea. O emprego de forças militares está balizado na Constituição para garantir a "liberdade e a segurança das populações contra qualquer agressão ou ameaça externas".

Mas a Lei Fundamental admite o recurso às Forças Armadas "em missões de protecção civil, em tarefas relacionadas com a satisfação de necessidades básicas e a melhoria da qualidade de vida das populações"

A tutela destes equipamentos é apenas mais um episódio de uma disputa que já vem de trás. E que teve, em Novembro, mais um momento a propósito da patrulha da costa. A Marinha havia apresentado um estudo que propunha a transferência da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) da GNR para a dependência da Marinha e consequente fusão com a Polícia Marítima. Mas no mês passado acabou por ficar decidido que a UCC se mantinha na GNR e, portanto, no MAI. (Público)