30 de novembro de 2010

“Quero Marinha robusta e pronta”

De manhã, foi a posse formal, em Belém. De tarde, a entrada com todas as honras militares e um discurso na Sala da Balança do quartel-general da Marinha, com o Tejo ao lado, para oficiais, sargentos e praças. Foi assim o dia de ontem do almirante José Saldanha Lopes, novo chefe do Estado-Maior da Armada.

A intervenção foi curta, um texto com sete páginas. Saldanha Lopes lembrou os cortes orçamentais, mas, mesmo assim , quer uma Marinha "robusta e pronta". Prometeu continuar o rumo do seu antecessor, almirante Melo Gomes, que não faltou à cerimónia, na rua do Arsenal, e lembrou os navios que a Armada espera há longos anos. "Devemos concentrar o maior esforço nos programas de construção dos navios de patrulha oceânicos, das lanchas de fiscalização costeiras e do navio polivalente logístico", precisou Saldanha Lopes.

Nem uma palavra para a polémica sobre os submarinos, as guerras com a GNR na fiscalização do mar e as discordâncias com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general Valença Pinto, sobre a nova estrutura de comando militar.

Saldanha Lopes fez várias promessas. Quer a Marinha eficaz e vai continuar a pôr de pé a Inspecção-Geral da Marinha, uma estrutura que visa "elevar o sentido de responsabilização da Armada perante os cidadãos".

Antigo comandante da fragata ‘Corte Real’, Saldanha Lopes teve um mimo no dia da posse. Ali ao lado, no Tejo, estava o navio no qual o agora almirante e chefe da Marinha esteve ao leme durante uns anos.(C.M)

Entrevista ao almirante Melo Gomes - "Estaleiros de Viana têm que se reformar"

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo acusaram a Marinha de ser responsável pelos problemas e arrastamento do projecto dos patrulhões. A Marinha nunca respondeu. Esse é um silêncio de quem consente?

Isso não tem qualquer verosimilhança. Digo sempre a mesma coisa.... eu, até admito que tenha culpa, eu!
Primeiro: temos que ter uma capacidade de construção militar no País. É absolutamente essencial, mesmo básica, porque aquelas funções mínimas que temos (de salvaguardar os nossos recursos), temos que ser capazes de fazer pelo menos [navios] patrulhas e isso só pode ser feito em Viana do Castelo, neste momento.
Segundo: um navio que saia de Viana do Castelo, para ter mercado (como estes parece que começam a ter) tem que ser um navio que tem que ter qualidade. E portanto tenho exigido quase tanto a Viana do Castelo como exigo em relação aos submarinos. E portanto, o que não está cumprido no contrato, as especificações, não aceito e foram essas as ordens que dei à minha gente. Julgo que, ao fim e ao cabo, estes anos todos, que para mim têm sido de prejuízo muito significativo porque tenho que manter navios que têm 40 anos e, além disso, gastei recursos que me fazem falta e muitas centenas de milhares de euros para comprar equipamentos que estavam em obsolescência logística e já não tinha sobressalentes, não se podia funcionar para as corvetas. Ninguém mais interessado em ter navios novos do que eu. Mas temos que ter navios que tenham qualidade e aqueles navios, que parecem simples, não o são. São navios que têm a dimensão de uma fragata antiga (como a João Belo, por exemplo) e têm 35 homens de guarnição, portanto têm um grande grau de automação. Mas julgo que, ainda antes de me ir embora, vou ter o primeiro navio em testes de mar.

Os atrasos têm sido recorrentes...

Está bem. Mas há cinco anos que estou à espera e a única maneira de fazer as coisas é fazê-las bem. Não podemos fazer as coisas mal e os estaleiros também têm que se reformar. Os estaleiros, num país como o nosso, têm que ter duas coisas essenciais, engenharia e gestão, porque a mão-de-obra, que é muito qualificada e os operários de Viana do Castelo são bons operários, sabem fazer as coisas. Mas a mão-de-obra, hoje, há a preços 10 vezes inferiores na Coreia, na China, na Tailândia. Portanto, essa evolução tem que ser feita.

Só com uma parceria internacional?

Um estaleiro internacional dá credibilidade à gestão de um estaleiro como aquele, que pouco evoluiu nos últimos 40 anos. Eu fui dos privilegiados que foi buscar a última construção militar que os Estaleiros de Viana do Castelo tinham feito e que foi a fragata Magalhães Correia. Há 45 anos que a fui buscar a Viana do Castelo e os métodos eram praticamente iguais aos que existem hoje! (DN)

Cerimónia e discurso de Tomada de Posse do Chefe do Estado-Maior da Armada

A cerimónia de tomada de posse do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante José Carlos Torrado Saldanha Lopes, decorreu hoje no Palácio de Belém. Decorreu ainda, pelas 15h30, a cerimónia de apresentação à Marinha, onde o Almirante Saldanha Lopes proferiu uma alocução.

» Discurso de tomada de posse do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada

Distintos convidados,
Senhor Vice-almirante Vice-CEMA,
Senhores Almirantes ex-Chefes do Estado-Maior da Armada,
Senhores Directores-Gerais do Ministério da Defesa Nacional,
Senhores Almirantes, Senhores Comandantes,
Senhores Oficiais, Sargentos, Praças, Militarizados e Civis da Marinha
Caros amigos e familiares,
Minhas Senhoras e Meus Senhores.

A presença de Vossas Excelências nesta cerimónia, em que inicio funções como Chefe do Estado-Maior da Armada e, por inerência, Autoridade Marítima Nacional, é um gesto de simpatia e de solidariedade que me sensibiliza. Por isso vos agradeço e saúdo fraternalmente.

Ao assumir os cargos em que agora me encontro empossado sinto-me, acima de tudo, honrado e lisonjeado. Honrado, pela escolha que em mim recaiu para tão elevada responsabilidade. Lisonjeado, por poder continuar a obra de tantos ilustres antecessores.
Permitam-me Vossas Excelências que dirija as minhas primeiras palavras ao senhor Almirante Melo Gomes.

Senhor Almirante, a Marinha muito deve à distinção com que exerceu o seu mandato. É, por isso, credor do nosso reconhecimento e são de homenagem as palavras que lhe dirijo. Mas também são de sã camaradagem, de profunda amizade e de agradecimento sentido pela forma cuidada como me passou o testemunho e pela sua presença na Casa da Balança, hoje, pelo que isso representa no domínio institucional e pessoal.

Dirijo-me, agora, a todos aqueles que, como eu, servem Portugal na Marinha, para vos transmitir o que penso sobre o rumo que devemos seguir, nos próximos anos, para continuarmos a honrar o botão de âncora.

As tarefas que nos esperam são, ao mesmo tempo, exigentes e aliciantes! Conto com o vosso esforço e com a dedicação que é típica dos marinheiros para encontrarmos forma de as cumprir com inteligência, rigor, oportunidade e serenidade.

Na impossibilidade de, nesta minha primeira intervenção, abarcar tudo o que é relevante para a Marinha, escolhi partilhar convosco algumas reflexões breves sobre a nossa missão e a minha visão para o exercício do mandato.

Portugal é – como o descreveu Miguel Torga – uma “nesga de terra debruada de mar”, um território terrestre relativamente modesto, mas com uma imensa área marítima, que importa proteger e explorar. A nossa história está recheada de momentos áureos em que os Portugueses se superaram. Em todos eles há um elemento comum: o mar, e dois vectores de acção indispensáveis: os navios e os marinheiros. Tudo me leva a crer que, no futuro, também assim será.

A importância do mar para o mundo globalizado é por todos reconhecida. Igualmente se reconhece a crescente necessidade de velar pela sua segurança face a ameaças e riscos, função que a Marinha desempenha desde há muitos séculos e que, hoje, é ainda mais essencial para o aproveitamento integral de todas as possibilidades que a maritimidade nos oferece. Para isso, o País precisa de uma Marinha robusta e pronta.

Contudo, numa época de grande rigor orçamental, a nossa instituição não é, nem poderia ser, uma excepção, pelo que considero indispensável que nos adaptemos às circunstâncias, para podermos continuar a servir o País da melhor forma, sem nunca olvidarmos a nossa nobre missão: a de contribuir para que os Portugueses usem o mar no seu interesse. E vamos desempenhá-la numa linha de continuidade, que é tanto um tributo às nossas mais honrosas tradições, como um reconhecimento da valia do percurso trilhado no passado recente.

O rumo será, pois, mantido, ajustando-se sempre que necessário for. Sabemos para onde queremos ir e possuímos uma doutrina estratégica sólida, que tem fundamentado e continuará a fundamentar a construção da Marinha do futuro.

Nesta rota não antevejo facilidades, nem considero que esteja isenta de escolhos. Mas tenho a certeza que dispomos da capacidade, da coragem e da tenacidade para compensar a escassez de recursos com empenhamento e dedicação, com soluções inovadoras e com o aprofundamento da cooperação com entidades externas, de modo a que possamos maximizar o produto do nosso trabalho, concretizando aquela que é a minha visão para a Marinha: a de uma instituição indispensável à acção do Estado no mar.

Isto é, uma Marinha actuante, mesmo quando os ventos não estão de feição.
Uma Marinha cooperante com todos os departamentos públicos e a comunidade civil.

E uma Marinha que utilize bem os recursos humanos, materiais, financeiros e da informação colocados à sua disposição, maximizando as funções que desempenha ao serviço dos Portugueses: a defesa militar e o apoio à política externa do Estado; a segurança e a autoridade do Estado no mar; e o apoio ao desenvolvimento económico, científico e cultural do País.

Em síntese, uma Marinha insubstituível para o aproveitamento das possibilidades do mar que é nosso.

Para isso, precisamos de desenvolver uma percepção realista e rigorosa do ambiente em que nos inserimos e que nos condiciona, assumindo uma atitude confiante, buscando a eficácia nas nossas acções e a consecução dos objectivos que nos forem determinados.

Neste trabalho, sendo impossível abordar, simultaneamente e com igual intensidade, todas as questões, devemos concentrar o maior esforço naquela cuja solução, tida em conta a interdependência de causas e efeitos, mais favoreça a solução das restantes. Neste particular, destaco os programas de construção dos Navios de Patrulha Oceânicos, das Lanchas de Fiscalização Costeiras e do Navio Polivalente Logístico.

Assim é porque, para a Marinha cumprir a missão que lhe foi atribuída, não basta ter uma organização optimizada, uma doutrina coerente com as exigências do duplo uso e a vontade de bem-fazer que nos caracteriza! É incontornável possuir um sistema de forças equilibrado, dotado de navios capazes!

Marinheiros,
A Marinha de hoje tem que ser uma instituição moderna, integrada na sociedade, que serve e donde provém, e reconhecida como uma referência pelos valores, um modelo na gestão e um exemplo no desempenho.

Nesse sentido, é minha intenção continuar a aprofundar o respeito pelos valores militares que nos distinguem, que são apanágio da profissão militar e dos homens do mar, reconhecidos pela comunidade civil como características ímpares daqueles que servem a Pátria na Marinha.

Granjear o reconhecimento e mantê-lo não é obra pequena! Exige a nossa firme vontade de servir o País onde for preciso, com competência, abnegação e coragem, com sacrifício se necessário.

Requer, também, disciplina, que considero o alicerce da instituição militar. Ser disciplinado implica, para cada um de nós, a obediência aos preceitos legais e regulamentares do serviço e aos superiores hierárquicos. Implica, igualmente, justiça e equidade, bem como o reconhecimento da especificidade da função social dos militares. Estes são princípios e deveres que terei sempre presentes na minha acção quotidiana.

No que respeita à gestão, a menos recursos humanos e financeiros não deve corresponder, necessariamente, um menor desempenho. A Marinha tem sabido incrementar a sua eficiência e eficácia, atingindo níveis de actividade assinaláveis face aos recursos disponíveis. Importa reforçar esta tendência, para que sejamos um modelo na gestão dos recursos humanos e dos bens públicos colocados à nossa disposição para servir o País. Para tal, tenciono promover a valorização do pessoal, apostando na qualidade dos homens e mulheres que aqui servem Portugal.

Também tenciono elevar o sentido de responsabilização da Marinha perante os cidadãos e darei elevada prioridade ao reforço dos mecanismos de controlo que permitam avaliar os resultados das acções e interpretar as causas que as determinaram. Para isso, reforçarei a capacidade inspectiva interna, completando a edificação da nova Inspecção-Geral da Marinha, e aprofundarei a implementação de metodologias e ferramentas de gestão estratégica e de controlo centralizado.

Mas a eficácia e eficiência na gestão não poderão ser vistas de forma isolada. Necessitam de estar em perfeita comunhão com padrões de desempenho individuais e colectivos que sirvam de exemplo. Para tal, importa examinar, com as melhores ferramentas de análise operacional e apurado espírito crítico, todas as tarefas que desempenhamos e como as desempenhamos, comparando com instituições de referência, de modo a executá-las da forma mais adequada para criar valor para o País.

Com estes propósitos fundamentais, com os olhos abertos sobre o mundo e o coração voltado para a Marinha, seremos capazes de continuar a construir o futuro desta instituição, valorizando o que somos no País e nas alianças, tendo consciência que do nosso progresso resultará uma contribuição valiosa para a Nação que servimos com orgulho e dedicação.

Distintos convidados, Marinheiros,
A Marinha é uma instituição multi-secular que desempenha um leque alargado de funções, quer no âmbito da acção militar, quer da acção não militar, de grande relevo para a sociedade e indispensáveis ao progresso.

Estaremos disponíveis a apoiar, colaborar e cooperar, de forma solidária, com todos os que connosco têm o mar em comum.

Continuaremos imbuídos de um estado de espírito positivo e adaptados às exigências conjunturais.

Procuraremos ser não apenas úteis, mas relevantes pela realização daquilo que o País espera da sua Marinha.

Para isso, no firme cumprimento dos meus deveres, dedicarei às funções que agora inicio todas as minhas capacidades marinheiras e toda a dedicação da minha alma de português.

Com o apoio de todos e com a cultura de serviço que sempre nos norteou, continuaremos a construir uma Marinha que manterá, em permanência, uma postura firme na defesa, empenhada na segurança e parceira no desenvolvimento, ao serviço dos Portugueses e de Portugal.

Viva a Marinha!
Viva Portugal!

José Saldanha Lopes,
Almirante

Contigente Nacional no Afeganistão homenageia Caídos em Combate

No dia 21 de Novembro de 2010, o Contingente Português em Missão no Teatro de Operações (TO) do Afeganistão realizou uma cerimónia Homenagem ao Mortos pela Pátria, tendo sido recordados de uma forma particular, os dois militares falecidos no TO do Afeganistão, 1SAR INF "CMD" João Paulo Roma Pereira (18NOV05) e o SOLD PARA Sérgio Miguel Vidal Oliveira Pedrosa (24NOV07).

Este dia muito especial foi recordado por todos os militares portugueses no aquartelamento de Camp Warehouse, tendo os mesmos assistido à cerimónia que decorreu defronte ao memorial erigido em sua memória.

A cerimónia foi presidida pelo comandante do Contingente Nacional, coronel António Salgueiro que, em nome de Portugal, assinalou o acto solene com a deposição de uma coroa de flores no monumento. No final do dia foi realizada na Capela Portuguesa de Camp Warehouse uma missa em sua memória.(EMGFA)

29 de novembro de 2010

Tomada de posse do Chefe do Estado-Maior da Armada

O Almirante José Carlos Torrado Saldanha Lopes vai ser empossado no cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada na próxima terça-feira, dia 30 de Novembro, no Palácio de Belém, pelas 11h30, numa cerimónia presidida por Sua Excelência o Presidente da República.

Pelas 15h30, do mesmo dia, será levada a efeito, na Casa da Balança, nas Instalações Centrais de Marinha, a cerimónia de apresentação do novo Chefe do Estado-Maior da Armada à Marinha, onde o Almirante Saldanha Lopes proferirá uma alocução.(Marinha)

VISITA DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO FRANCÊS, AO EXÉRCITO PORTUGUÊS

Nos dias 29 e 30 de Novembro de 2010, S. Exa. o Chefe do Estado-Maior do Exército Francês (CEME FR), General Elrick Irastorza, visita oficialmente o Exército Português.

A visita iniciou-se com a chegada ao Estado-Maior do Exército, onde foram prestadas as honras militares regulamentares, a que se seguiu um brifingue sobre o Exército Português e a assinatura do Livro de Honra do Exército. Da parte da tarde foi realizada uma visita à Brigada de Reacção Rápida (BRR), em Tancos.

O programa da visita inclui, ainda, uma visita à Academia Militar (AM), na Amadora. (Exército)

Despedida do Chefe do Estado-Maior da Armada

A cerimónia de despedida do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Fernando José Ribeiro de Melo Gomes, decorreu hoje nas Instalações Centrais da Marinha, na Praça do Comércio.

Numa cerimónia carregada de simbolismo na qual o Almirante Melo Gomes dirigiu-se pela última vez, enquanto CEMA, aos militares, militarizados e civis da Marinha. (Marinha)

"Marcha Militar 2010" do Corpo de Fuzileiros

A 28 de Outubro de 2010, realizou-se a prova do corrente ano. Inserida nas actividades que compõem o calendário desportivo de Marinha, esta Marcha principiou e terminou na Base de Fuzileiros, estendendo-se pelas estradas e caminhos da Base Naval de Lisboa e pelo areal da Ponta dos Corvos, numa distância de 16 quilómetros.

É costume dizer-se que "de pequenino se torce o pepino". Pois bem, desde cedo, todos os pretendentes a Fuzileiro, que se apresentam na nossa Escola para lutarem por vir a ser um de nós para o resto da sua vida (Fuzileiro uma vez, Fuzileiro para sempre), ficam a saber que a Marcha Militar é uma das actividades de eleição existentes no nosso Corpo. No final de um qualquer curso de Fuzileiro, todos têm “registadas” nas suas pernas, seguramente, muitas centenas de quilómetros percorridos. O nosso odor vai sendo espalhado por esta nobre pátria. Muitas plantas agradecem o suor por nós derramado

De forma a manter um forte espírito de grupo entre os Fuzileiros, e com o objectivo de ajudar alguns de nós a “matar saudades” destas caminhadas, o Corpo de Fuzileiros, através dos seus serviços de educação física, organiza uma vez por ano uma Marcha Militar, que serve também para fortalecer laços de união com outros militares de Marinha.

Como particularidade, este ano as equipas tiveram de marchar com os “olhos bem abertos”, na ânsia de encontrarem, no percurso traçado numa fotografia aérea, alguns pontos de orientação e passagem obrigatória.

Este ano, apresentaram-se à partida um total de 252 participantes, representando a Escola Naval, com uma equipa de cadetes, Escola de Fuzileiros com 8 equipas, das quais 7 eram formadas por alunos e seus formadores e 19 equipas de Unidades sedeadas na Base de Fuzileiros (12 do Batalhão de Fuzileiros nº 2, 02 do Batalhão de Fuzileiros nº 1, 01 da Companhia de Polícia Naval, 01 da Companhia de Apoio de Transportes Tácticos, 01 da Companhia de Apoio de Fogos, 01 da Base de Fuzileiros e 01 do Destacamento de Acções Especiais).

Quem melhor soube aproveitar as condições existentes e fazer uso das suas capacidades, terminando a prova com o melhor tempo, foi a equipa BRAVO que representou o BF2 (em particular a Companhia de Fuzileiros n.º 21), liderada pelo respectivo comandante, primeiro-tenente FZ Macedo Alves, tendo registado um tempo final de 1:46:49. Ainda do BF2, a equipa HOTEL pertencente à Companhia de Fuzileiros n.º 22, liderada pelo subtenente FZ Delgado, ficou-se pelo segundo lugar com 1:47:31. A equipa que representou o Curso de Formação de Sargentos, liderada pelo cabo FZ Lopes e a equipa que representou a CAF, liderada pelo aspirante FZ Bica, obtiveram o terceiro lugar exéquo, com um registo de 1:49:47.

Apesar de existirem algumas desclassificações, no final, como é apanágio neste Corpo, reinou o espírito de grupo, de união e de sã camaradagem.

A cerimónia que serviu para entregar os merecidos prémios aos dignos vencedores e realçar a importância que a Marcha tem para os Fuzileiros, foi presidida pelo contra-almirante, digníssimo Comandante do Corpo de Fuzileiros.

A cerimónia que serviu para entregar os merecidos prémios aos dignos vencedores e realçar a importância que a Marcha tem para os Fuzileiros, foi presidida pelo contra-almirante, digníssimo Comandante do Corpo de Fuzileiros.

Por fim, resta destacar o refrão da Marcha da Associação de Fuzileiros, da autoria de Diogo Pacheco de Amorim:

Como sempre gritemos presente!
Como sempre marchemos a par
Só tem Pátria quem sabe morrer
Só tem Pátria quem sabe lutar.

Fonte: Fuzileiros

26 de novembro de 2010

Radar do Aeeiro já funciona e AM3 com novas instalações

O radar militar do Pico do Areeiro já está a rodar e em fase de testes de aceitação. A revelação foi ontem feita pelo chefe de Estado Maior da Força Aérea (CEMFA), Luís Araújo, à margem da cerimónia que assinalou, ontem, no Aeródromo de Manobra N.º 3 (AM3) do Porto Santo, o 1.º aniversário e, em simultâneo, a rendição do comandante daquela instituição. A explicação aos jornalistas sobre a forma como vai operar aquele equipamento, coube ao general Tareco que frisou que, em simultâneo, decorre uma alteração do sistema operativo do comando e controle ao nível das comunicações de voz e dados.

«Se tudo correr como planeado, entre o primeiro trimestre e até final do segundo trimestre teremos o radar aceite provisoriamente e pronto para ser integrado no nosso sistema de defesa aéreo», afirmou, acrescentando que os primeiros testes ainda decorrem de forma parcelar.
Durante a cerimónia, o CEMFA havia destacado que a implementação do AM3, associada à instalação do radar de vigilância do Pico do Areeiro e à substituição das aeronaves em destacamento permanente - o EH101 e o C295 – permitirá «uma resposta completa e adequada à totalidade das preocupações e necessidades há muito expressas pelas autoridades locais».

Sublinhou, mesmo, que o AM3, apesar da sua reduzida dimensão, e de apenas ter sido constituído há um ano, é hoje uma unidade muito importante no actual dispositivo da Força Aérea. «Se é certo que há 34 anos se vem prestado serviço público relevante e reconhecido no âmbito das acções de preservação da vida humana, a partir de agora estas podem ser executadas em melhores condições, mas tornou-se também possível cumprir com rapidez e eficácia todas as outras missões no exercício da soberania e de protecção dos recursos», complementou.

Alojamento é prioridade

Ao longo da cerimónia, tanto Luís Araújo como o coronel Telmo Reis, o novo comandante do AM3 que substitui no cargo o coronel Joaquim Ferreira, também falaram dos novos desafios por concretizar.

«Espera-se para breve a construção da parada, peça fundamental e icónica de uma unidade militar, à qual se seguirá a construção da porta de armas. Os passos seguintes envolverão a construção da messe e área social e no horizonte um pouco mais distante, os alojamentos que abrigarão a guarnição», disse Telmo Reis.

Ora, em jeito de resposta, Luís Araújo destacou que o AM3 tem sido um «exemplo de boas práticas de gestão, encontrando soluções de grande eficácia operacional a custos comportáveis e compatíveis com a actual situação financeira e orçamental».

Mas, foi à margem da cerimónia que explicou aos jornalistas que as obras devem iniciar-se, de forma faseada, já no início do próximo ano. «Temos de ter capacidade para alojar e alimentar, diria, entre 100 e 150 homens - não mais do que isso», informou. O aeródromo conta com 46 elementos, sendo que a maioria está distribuída por alojamentos hoteleiros fora da unidade. Contudo, o general nega que a construção vise apenas a contenção de despesas. «É uma questão de princípio.

Os militares quando estão de alerta, ou em operações, em princípio, têm de estar no quartel, na unidade. Não faz sentido que estejam noutro local», justificou. «Temos de começar pelo alojamento, depois pela alimentação e, depois, naturalmente, pelos espaços de descanso e repouso. É uma obra cuja primeira fase vai começar no princípio do próximo ano», concluiu.

Ex-comandante distinguido por serviços distintos

Luís Araújo condecorou com a medalha de serviços distintos, grau prata, o ex-comandante do AM3, Joaquim da Silva Ferreira. A medalha é destinada a galardoar serviços de carácter militar, relevantes e extraordinários ou actos notáveis de qualquer natureza ligados à vida da instituição militar. De salientar que o anterior comandante, vai agora para novas funções, agora no IDN, no Porto.

Portas estandartes Nacional e Unidade rendidos ontem

Um dos momentos simbólicos da cerimónia foi o da rendição dos portas estandartes Nacional e da Unidade. Assim, no primeiro, a tenente técnico de operações de meteorologia, Catarina Cerqueira foi substituída pelo tenente técnico de operações de detecção e conduta de intercepção, Jorge Durão. O porta estandarte da Unidade, o sargento ajudante mecânico de electrónica, Manuel Mendes, foi substituído pelo sargento ajudante polícia Aérea Raúl Azevedo.

C-295 já realizou quase uma dezena de evacuações

A cerimónia de ontem implicou a vinda do continente de um um total de 90 homens e três meios áereos, entre os quais, um C-130, cuja viagem serviu para testes de qualificação a três pilotos. Questionado sobre a prestação do novo C-295, o coronel Gaspar diz que «está a ser muito bem aceite, de modo a que até já houve um baptismo particular», avançou. O avião já foi usado numa evacuação directa para o continente e a primeira para a Região aconteceu uma semana depois de ter chegado. Até ao momento, já foram efectuadas perto de uma dezena, a última das quais ontem.(JM)

Governo atrasa contrato de compra de Navio Polivalente Logístico

O contrato base do Navio Polivalente Logístico (NPL) encomendado pela Marinha Portuguesa aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) foi prolongado pelo Governo, devido à falta de condições para avançar com o projecto.

Segundo um despacho do ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, publicado em Diário da República, face à «complexidade técnica associada ao desenvolvimento do projecto e construção do NPL» e de a parceria com o grupo holandês Damen ainda não estar devidamente formalizada, e porque «se aproxima o limite de vigência do contrato base e a caducidade deste é inconveniente para o interesse público», foi prorrogada até 31 de Dezembro de 2011 a vigência do contrato base. (Diário do Minho)

Jornadas do Mar 2010 (Vídeo)



Desde 1998 e de dois em dois anos as Jornadas do Mar têm-se constituído como um Colóquio de Estudantes para Estudantes, para dinamizar a Comunidade Universitária em torno dos saberes relacionados com o Mar.
A VII Edição das Jornadas do Mar decorreu na Escola Naval, na semana de 08 a 12 de Novembro de 2010, subordinada ao tema "A Nova Era dos Descobrimentos

I Jornada de Ambiente da Força Aérea

A Força Aérea Portuguesa, face às evidências mundiais da degradação do ambiente, reconhece o seu papel na sociedade actual enquanto exemplo de uma Organização ambientalmente responsável que procura dar o seu contributo na preservação de um bem que é de todos.

A integração de requisitos ambientais nas actividades militares, quer na presença de conflitos, quer em tempo de paz, representa um desafio único para as Forças Armadas e em particular para a Força Aérea que, sem descurar a sua missão, tem investido recursos para responder às necessidades da gestão ambiental das suas actividades.

A Força Aérea reconhece também, que são as pessoas o principal veículo de mudança no que respeita à protecção ambiental e por isso considera imperativo que os militares e colaboradores da Organização estejam sensibilizados para esta problemática.

É neste contexto que surge a iniciativa de organizar a “I Jornada de Ambiente da Força Aérea” no dia 10 de Dezembro, onde se pretende alargar o conhecimento sobre a protecção ambiental no campo da aeronáutica assim como dar a conhecer outras realidades e práticas ambientais dentro e fora da Organização.(FAP)

Lançamento do livro “História Concisa de como se faz a Guerra" da autoria General Loureiro dos Santos

Os três ramos das Forças Armadas rejeitam proposta de Saúde Militar

A Armada, o Exército e a Força Aérea recusaram assinar a proposta do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), concluída há dias, sobre a definição do modelo de gestão do hospital único das Forças Armadas (HFA), soube ontem o DN.

O porta-voz do EMGFA, comandante Ramos de Oliveira, respondeu que o processo continua em aberto porque os trabalhos "só terminam a 31 de Dezembro".

Segundo as fontes do DN, ouvidas sob anonimato por não estarem autorizadas a falar sobre a matéria, a proposta do EMGFA propõe a existência de uma direcção com três subdirectores (um por cada ramo) e a sua instalação "fora das unidades hospitalares" militares em Lisboa.

No caso específico do Exército, a comissão sugere incluir a sua unidade de apoio sanitário (em acções de campanha) no HFA.

De acordo com diferentes fontes, o Exército foi o único dos ramos que entendeu explicar por escrito a sua posição ao EMGFA, defendendo que a proposta em causa fosse "remetida aos ramos para análise, discussão e elaboração de contributos".

A chamada "Comissão para a Definição do Modelo de Gestão do Futuro Hospital das Forças Armadas" foi criada em Agosto, na sequência do despacho ministerial de Junho que definia os calendários de implementação de duas dezenas de serviços hospitalares conjuntos nos hospitais da Estrela e do Lumiar.

A par dessa comissão estritamente militar, há um outro grupo de trabalho criado no Ministério da Defesa para elaborar o programa funcional do HFA num único edifício, o tipo de urgência ou de especialidades necessárias, entre outros aspectos, cujos trabalhos também só terminam no final do ano.

A comissão do EMGFA visava, especificamente, definir a natureza, organização, financiamento e modelos de gestão e funcionamento do futuro HFA. A missão deste hospital único, as suas regras de funcionamento e a sua calendarização foram também consideradas.

No final do mandato, de acordo com uma das fontes, o trabalho dessa comissão "deverá culminar com a apresentação de uma proposta de decreto-lei de criação do Hospital das Forças Armadas, bem como de um relatório de suporte que irá conter a fundamentação do projecto de diploma" atrás referido.

Entre as muitas questões em aberto nesta reforma que se arrasta há anos, pela sua delicadeza e complexidade (a par das resistências e interesses específicos de cada ramo), está a separação entre a componente assistencial e a de natureza operacional.

Com o ministro a voltar as atenções para essa área, falando ontem sobre a reforma na Comissão Parlamentar de Defesa e visitando quinta-feira o Hospital Militar do Porto, a situação dos enfermeiros - e o seu papel específico dentro do HFA - é outra que gera preocupação.

Por um lado, há problemas de carreira: muitos são sargentos (apesar de terem licenciatura, não têm acesso à carreira de oficial); por outro, enquanto sargentos, não têm poderes de gestão.(DN)

Lançamento do livro “A última missão"

Manecas dos Santos, comandante dos mísseis do PAIGC e da sua frente norte, esteve na batalha de Guidage contra os páras de Moura Calheiros

O coronel Moura Calheiros, que em Maio de 1973 comandou a operação de ajuda aos militares cercados pelo PAIGC no norte da Guiné, convidou o chefe dos seus inimigos naquela batalha para o lançamento do livro "A última missão".

"O livro é todo baseado em documentos ou depoimentos. É a história real de uma missão", em 2008, para recuperar os corpos de três jovens pára-quedistas mortos nesses combates em Guidaje e que lá ficaram enterrados, "onde fui recordando factos que aconteceram" durante a guerra colonial, conta Moura Calheiros ao DN.

O livro "A última missão", que é lançado segunda-feira na Academia Militar (Amadora), contará com a presença do comandante da frente norte do PAIGC - e responsável pela artilharia, incluíndo mísseis - que liderava o cerco à guarnição portuguesa de Guidage.

Nessa operação morreram quatro pára-quedistas, três dos quais foram recuperados em 2008 pela Liga dos Combatentes e trasladados para Portugal.

A obra, com cerca de 600 páginas, visa "homenagear os soldados que combateram na guerra colonial em África, prestada na figura dos três rapazes que fui buscar a Guidage" há dois anos, adianta o coronel reformado.

No livro "chamo a atenção para o papel de muitos militares (os sapadores que picavam as minas, os tripulantes das lanchas, condutores dos rebenta-minas) cujo trabalho tem sido ignorado e que também tem direito a ficar na história", enfatiza ainda Moura Calheiros.

A par dessa atenção "aos heróis desconhecidos" da guerra colonial, são feitas algumas "correcções na história" dominante sobre essa época, refere o militar, admitindo que "A última missão" possa causar polémica em função das "diferentes formas de interpretar" os factos registados. (DN)

24 de novembro de 2010

LANÇAMENTO DO LIVRO HINOS PATRIÓTICOS E MILITARES PORTUGUESES

No dia 22 de Novembro de 2010, teve lugar nas Caves Manuelinas do Museu Militar em Lisboa, a Cerimónia de Apresentação do Livro: “Hinos Patrióticos e Militares Portugueses”, da autoria do Coronel Alberto Ribeiro Soares, do Tenente-Coronel Pedro Alexandre Marcelino Marquês de Sousa e do Major Manuel Joaquim Ferreira da Costa.

É um livro de prestígio com 352 páginas, ilustrado com as partituras de 300 Hinos, editado pela Maisimagem, Lda e o Prefácio é de João Soeiro de Carvalho, da Universidade Nova de Lisboa. (Exército)

SEMANA DO AMBIENTE 2010

Com o intuito de divulgar, incentivar, sensibilizar e alertar os Oficiais, Sargentos, Praças e Civis para a implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e da política ambiental instituída, decorreram no Campo Militar de Santa Margarida, de 9 a 11 de Novembro de 2010, um conjunto de actividades no âmbito da “Semana do Ambiente 2010”. Das actividades fizeram parte, entre outras, acções de desmatação de espécies infestantes, plantação de árvores, manutenção de espaços verdes e recolha de resíduos, bem como um conjunto de painéis com a participação de vários conferencistas militares e civis. Decorreram também várias visitas, das quais se destacam, a ETAR, o depósito de armazenamento temporário de resíduos perigosos, inertes e os separadores de hidrocarbonetos, infra-estruturas localizadas na Brigada Mecanizada, e ainda, o Eco-Parque do Relvão (RESITEJO). Todas estas acções, que se inserem na Política Ambiental instituída na Brigada Mecanizada, pretendem assegurar que o Sistema de Gestão Ambiental do Campo Militar de Santa Margarida, continue a ser certificado de acordo a Norma Portuguesa ISO 14001, atribuída pela APCER.(Exército)

APOIO DO EXÉRCITO NA CIMEIRA DA NATO EM LISBOA

No âmbito da Cimeira da NATO, que decorreu em Lisboa, nos dias 19 e 20Nov10, o Exército foi solicitado a prestar um vasto conjunto de apoios. Destes destacam-se as acções do Regimento de Transportes (RTransp) que, pela sua proximidade ao Aeroporto de Lisboa e à especificidade da sua actividade operacional, em muito contribuíram para o sucesso da Cimeira.

Do vasto leque de apoios efectuados pelo RTransp, importa destacar:

- A cedência de vários espaços para o estacionamento e movimentação de viaturas destinadas às várias delegações participantes na Cimeira;

- A disponibilização de um espaço destinado à formação das “cápsulas de segurança” e ponto de partida em direcção ao AT1, das diversas comitivas, tendo movimentado entre viaturas da PSP, das delegações e da responsabilidade das embaixadas um número estimado de cerca de 1.100 viaturas, e de cerca de 2.000 pessoas (militares e civis), 170 Oficiais de ligação, 340 condutores, 90 da organização, 200 polícias de trânsito, 300 elementos das comitivas, seguranças e polícias UEP;

- Alojamento e alimentação de cerca de 200 condutores das Forças Armadas e Forças de Segurança;

- Disponibilização de diversas infra-estruturas da Unidade para apoio dos recursos humanos referidos e da Organização da Cimeira.

Para que tal fosse possível, o RTransp foi reforçado com meios humanos e materiais, para apoio à mobilidade e contra-mobilidade, elementos de Defesa BQ, de Intervenção e de Intendência (banhos e latrinas).(Exército)

23 de novembro de 2010

Força Aérea nas redes sociais

A partir de hoje qualquer visitante vai poder partilhar, instantaneamente, a informação produzida pela Força Aérea nas principais redes sociais.

As exigências do futuro da comunicação/ informação passam pelas novas tecnologias e pelas novas aplicações da Internet, pelo que a Força Aérea não poderia ficar arredada desta realidade crescente.

A introdução desta nova facilidade, outras se seguirão, pretende responder à necessidade de instantaneidade na produção e nas respostas, procurada por muitos dos que pretendem saber ou conhecer notícias da Força Aérea. (FAP)

22 de novembro de 2010

Condecoração da Guarda Nacional Republicana com a Medalha da Ordem de Timor-Leste

A Guarda Nacional Republicana é agraciada com a Medalha da Ordem de Timor-Leste, no próximo dia 28 de Novembro, em Díli.

É a mais importante condecoração que a República Democrática de Timor-Leste confere a organizações, com contributo significativo em benefício do país, tendo sido atribuída pela primeira vez à Guarda Nacional Republicana.

A convite do Presidente de Timor – Leste, Dr. Ramos Horta, o Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana desloca-se àquele país para receber a Medalha que reflecte o prestígio de que a Instituição goza entre os timorenses. É entregue durante a cerimónia do 35º aniversário da Proclamação da Independência.(GNR)

Um dos blindados para a PSP já está em Portugal


Um dos blindados adquiridos pelo Ministério da Administração Interna, para a operação de segurança da Cimeira da NATO, que se realizou entre 19 e 20 de Novembro, chegou este domingo ao aeroporto da Portela. Um dia depois de terminado o encontro de chefes de Estado na capital.

Segundo foi confirmado ao tvi24.pt por funcionários do aeroporto, a viatura, que ficará na posse da PSP, chegou domingo ao terminal de carga da Portela, entre as 11h00 e o 12h00.

No local, para levantar os blindados estava o Grupo de Operações Especiais (GOE).

Chegou a ser avançado que tinham chegado dois blindados a Lisboa, mas tal não se verificou.

O porta-voz da PSP, Paulo Flor, garantiu ao tvi24.pt que foi entregue apenas um blindado. «Foi entregue uma viatura de transportes blindada à PSP ontem (domingo) à tarde».

Paulo Flor explicou ainda, em declarações à Lusa, que o «blindado civil» é da categoria BR6 e tem capacidade para transportar 11 polícias.

Segundo informações avançadas esta segunda-feira pelo Diário de Notícias (DN), 90% do material de segurança comprado para a cimeira da NATO, não chegou a tempo do encontro.(TVI)

Exército disponível para reforçar contingente no Afeganistão

O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) disse que o seu ramo está totalmente disponível para contribuir para o reforço do contingente português no Afeganistão, mas adiantou ainda não ter recebido qualquer pedido nesse sentido.

«Não recebi nada, mas a nossa abertura para participar nas Forças Nacionais Destacadas é total, sempre», afirmou o general Pinto Ramalho à agência Lusa, à margem da apresentação do livro «Hinos Patrióticos e Militares Portugueses», no Museu Militar, em Santa Apolónia.

O CEME adiantou ainda não ter conhecimento do número de elementos necessários, mas sublinhou que o ramo que lidera está «sempre disponível para avançar».

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou na sexta-feira passada, após um encontro no Palácio de São Bento com o secretário-geral da NATO, a disponibilidade de Portugal para reforçar o seu contingente na missão da ISAF com mais formadores.

No mesmo dia, o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, adiantou que esse reforço passará pelo envio de mais 40 formadores na Primavera de 2011, entre os quais se incluem, pela primeira vez, 15 militares da GNR. (IOL)

21 de novembro de 2010

Batalha ganha Núcleo da 1ª Posição do Exército Português

O que se passou antes e depois da Batalha de Aljubarrota? O Núcleo da 1ª Posição do Exército Português quer contar essas duas histórias: a do local que as tropas portuguesas ocuparam na manhã de 14 de Agosto de 1385, e que pode ter tido um papel decisivo no desfecho do confronto; e a da construção do Mosteiro da Batalha, que nasceu da promessa de D. João I em caso de vitória.

O novo projecto da Fundação Batalha de Aljubarrota está em fase de conclusão e é um novo trunfo cultural e turístico para a região, quer pela riqueza dos conteúdos, quer pela localização com uma vista privilegiada sobre o Mosteiro da Batalha.

A abertura ao público deve acontecer nos próximos meses, mas o Núcleo da 1ª Posição do Exército Português já recebe visitantes, em grupos superiores a 20 pessoas (preferencialmente escolas, cursos de artes, militares e arquitectura). As marcações pode ser feitas pelo telefone 244 480 062. (Jornal de Leiria)

EMGFA - Foto da Semana

Afeganistão - Curso de Combate Lifesaver

Decorreu durante o período de 2 a 5 de Novembro de 2010 em Camp Phoenix, no "Tactical Training Center", a formação de "COMBAT LIFESAVER COURSE ".
A finalidade do "COMBAT LIFESAVER COURSE" é fazer a ponte entre os primeiros socorros prestados no campo de batalha e os cuidados prestados por médicos em local próprio.

O militar com esta formação continua a ter como missão principal combater, e como missão secundária prestar os primeiros socorros à vítima.

A formação foi frequentada por dezoito militares do Elemento de Segurança do 6º Módulo de Apoio do Contingente Nacional para a ISAF (International Security Assistance Force) destacado no Afeganistão.

A formação em questão baseou-se essencialmente nos primeiros socorros a prestar a vítimas em combate e como reagir a uma situação deste género. Mais especificamente, os formandos abordaram as seguintes áreas: Cuidados a ter com uma vítima em combate e após a supressão da ameaça; Controlo de hemorragias; Desobstrução de uma via aérea; Tratamento de um trauma torácico; Requisitar um MEDEVAC; Utilização das macas de campanha.

De salientar que toda a formação é baseada na experiência e lições apreendidas por parte, das Forças Armadas Norte Americanas, nos vários conflitos que têm vindo a travar ao longo dos anos.

Através dessas experiências, retiradas em combate, chegou-se a um novo conceito de primeiros socorros em combate, que tem vindo a ser ministrado através deste Centro de Treino Táctico, para os vários contingentes da ISAF, representados no Teatro de Operações do Afeganistão.

Este Centro encontra-se extremamente bem equipado quer para socorrismo em combate quer na componente dos IED (Improvised Explosive Device) utilizados no Teatro de Operações ou ainda na situação de capotamento de viaturas. Para tal têm à disposição dos instruendos um simulador de capotamentos designado por HEAT (HMMWV Egress Assistance Trainer), sendo que qualquer uma das componentes deste Centro de Treino Táctico, é útil para os instruendos poderem retirar vários ensinamentos necessários para o teatro de operações em que nos encontramos.
Para além de extremamente bem equipado, releva-se a excelência dos formadores nas várias áreas abordadas.

"Se durante o próximo conflito os militares souberem colocar um torniquete ou aliviar uma tensão pneumotorácica, provavelmente, conseguirá salvar-se setenta a noventa por cento das mortes no campo de batalha"

CAPT Frank Butler US Army(EMGFA)

Navios de patrulha com entrega adiada

O primeiro dos seis navios de patrulha oceânica (NPO) encomendados pela Marinha portuguesa aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) entra em provas de mar na próxima semana, mas a data de entrega ainda não está definida.

A informação foi ontem avançada à Lusa pelo presidente do Conselho de Administração dos ENVC, Carlos Veiga Anjos, que adiantou que a data de entrega só poderá ser definida após conhecidos os resultados das provas de mar.

Depois de vários adiamentos, o Ministério da Defesa Nacional tinha anunciado para Janeiro de 2010 a entrega do primeiro NPO e para seis meses mais tarde a do segundo, mas ambos ainda continuam nos ENVC.

Em finais de Setembro, o coordenador da Comissão de Trabalhadores dos ENVC, António Barbosa, anunciou que o primeiro NPO seria entregue até ao final deste ano. Ontem, Veiga Anjos apenas disse à Lusa que "a data ainda não está definida, tudo vai depender dos resultados das provas de mar". Em Março de 2009, a Marinha portuguesa assinou com os ENVC contratos para a construção, ao longo de cinco anos, de navios e lanchas, cujo valor ascende a 500 milhões de euros.

Os contratos dizem respeito à construção de seis NPO, dois navios de combate à poluição e cinco lanchas de fiscalização costeira, com possibilidade de opção por mais três. Os NPO vão substituir as corvetas da classe João Coutinho, já com 40 anos de vida.

Ontem também foi notícia que o presidente executivo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, almirante Victor Gonçalves de Brito, que estava em funções há menos de cinco meses, pediu a demissão do cargo, informou o presidente do Conselho de Administração daquela empresa.

Carlos Veiga Anjos disse à agência Lusa que a demissão de Victor Gonçalves de Brito foi comunicada através de uma carta, na qual "não aponta qualquer razão" para a saída, que se consumará no último dia deste mês.

O almirante Victor Gonçalves de Brito, ex-administrador do Arsenal do Alfeite, foi eleito a 5 de Julho presidente executivo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC). Pela sua experiência, era considerado um elemento muito importante para estabelecer a ligação entre os ENVC e a Marinha portuguesa, neste momento a principal cliente daquela empresa.(DN.M)

20 de novembro de 2010

APRESENTAÇÃO DE MOEDA COMEMORATIVA DO BICENTENÁRIO DAS LINHAS DE TORRES

No dia 17 de Novembro de 2010 decorreu, nas Caves Manuelinas do Museu Militar em Lisboa, a “Apresentação da Moeda de Colecção Comemorativa do Bicentenário das Linhas de Torres e do Livro Invasões Francesas – 200 anos. Mitos, Histórias e Protagonistas”.(Exército)

Novo Conceito Estratégico da NATO ( PDF versão inglesa)



21 de Novembro de 2010 - Render Solene da Guarda ao Palácio de Belém

A Guarda Nacional Republicana promove, ao terceiro domingo de cada mês, pelas 11:00 horas, no exterior do Palácio Nacional de Belém, a cerimónia de Rendição Solene da Guarda.

Pela já longa tradição, a cerimónia realizada pela Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE) já entrou no roteiro turístico da cidade de Lisboa, tendo como significado a rendição simbólica do efectivo da Guarda responsável pela segurança do Palácio. Da sequência de acções destacam-se momentos como o cumprimento das duas Forças (a Guarda rendida passa em frente à que assume o serviço e cumprimenta com olhar à direita), a saudação entre comandantes de ambas as forças (simbólica passagem de testemunho), a escolta ao "Santo e Senha" e o "Brinco da Banda", momento em que a Banda de Música executa trechos musicais enquanto evolui, desenhando figuras em marcha pelo recinto.

Após este cerimonial pode assistir-se a uma exibição da Charanga a Cavalo da USHE, no Jardim Vieira Portuense. Esta Charanga é a única no mundo que executa peças musicais em evoluções a galope.

A Guarda Nacional Republicana convida-o a assistir à próxima rendição que se realizará no dia 21 de Novembro(GNR)

19 de novembro de 2010

Colóquio "Demografia: Importância no Quadro de Segurança e Defesa"

No âmbito do ciclo de colóquios sobre os “Pilares da Estratégia Nacional”, irá decorrer no Instituto da Defesa Nacional, em 23 de Novembro, pelas 10h00, um colóquio subordinado ao tema “Demografia: Importância no Quadro da Segurança e Defesa”. Serão Conferencistas a Prof. Doutora Teresa Rodrigues, o Prof. Doutor Joaquim Manuel Nazareth e o Dr. Jarmela Palos."(IDN)

Presidente dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo demite-se

O presidente executivo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, almirante Victor Gonçalves de Brito, que estava em funções há menos de cinco meses, pediu a demissão do cargo, informou hoje o presidente do Conselho de Administração daquela empresa.

Carlos Veiga Anjos disse à agência Lusa que a demissão de Victor Gonçalves de Brito foi comunicada através de uma carta, na qual "não aponta qualquer razão" para a saída, que se consumará no último dia deste mês.

O almirante Victor Gonçalves de Brito, ex-administrador do Arsenal do Alfeite, foi eleito a 5 de Julho presidente executivo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo(ENVC).

Pela sua experiência, era considerado um elemento muito importante para estabelecer a ligação entre os ENVC e a Marinha portuguesa, neste momento a principal cliente daquela empresa.

Em 2009, a Marinha assinou com os ENVC um contrato no valor de 500 milhões de euros, para a construção de seis navios de patrulha oceânica, dois navios de combate à poluição e cinco lanchas de fiscalização costeira.

O economista José Luís Serra, ex-presidente da Câmara de Valença, e o engenheiro naval Francisco Gallardo Duran são os outros membros executivos do Conselho de Administração da empresa.

Sem funções executivas, Carlos Veiga Anjos, antigo administrador da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, Moçambique, e o engenheiro naval Óscar Mota completam o Conselho de Administração.

A nova administração definiu como primeira tarefa a apresentação, até ao final do ano, de um plano de viabilização dos ENVC, que fecharam as contas de 2009 com um prejuízo de 22,2 milhões de euros, sendo o passivo então acumulado da empresa de 137 milhões de euros.

Outra fonte da empresa admitiu que as razões da saída de Victor de Brito poderão ter a ver com uma eventual discordância com o rumo deste plano de viabilização, que, como Veiga Anjos já admitiu, poderá implicar redução de postos de trabalho.

Os ENVC têm actualmente cerca de 760 trabalhadores.(Oje)

18 de novembro de 2010

Seminário "O contexto estratégico mundial e os desafios de defesa nacional"

A Revista Segurança e Defesa organiza em parceria com o IESM, um Seminário subordinado ao tema: "O contexto estratégico mundial e os desafios de defesa nacional", cujo programa reproduzimos abaixo.

17 de novembro de 2010

Protecção Civil mobiliza 700 operacionais para a cimeira da NATO

A Protecção Civil mobilizou para a Cimeira da NATO 700 operacionais, apoiados por 200 viaturas, que, entre quinta-feira e sábado, tem posicionado no Parque das Nações, em Lisboa, um posto de comando operacional conjunto.

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) refere que a estratégia operacional estabelecida visa «garantir a máxima eficácia, rapidez e coordenação nas acções de resposta a qualquer ocorrência de protecção civil e socorro» que venha a surgir durante a Cimeira da NATO, que se realiza em Lisboa na sexta-feira e no sábado.

O Regimento de Sapadores Bombeiros e o Serviço Municipal de Protecção Civil de Lisboa, Forças Armadas, INEM, Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, Força Especial de Bombeiros «Canarinhos», Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, EDP, Portugal Telecom e a Direcção-Geral da Autoridade Marítima são as entidades na área da protecção civil e socorro que compõem o dispositivo mobilizado para o evento.

A Protecção Civil adianta que, em situação de reserva táctica, vão estar diversos corpos de bombeiros dos distritos de Lisboa e Setúbal, além de todos os comandos distritais da ANPC e os corpos de bombeiros do país.

O dispositivo conta com valências nas áreas do reconhecimento e avaliação, coordenação aérea, busca e salvamento em ambiente terrestre e aquático, salvamento em estruturas, emergência pré-hospitalar e evacuação sanitária, busca e resgate aéreo, monitorização, detecção avaliação e descontaminação nuclear, radiológica, biológica e química.(IOL)

16 de novembro de 2010

Ciclo de “Conferências do Castelo” 2010-2011

No próximo dia 24 de Novembro, pelas 21h30, vai ter lugar na cidade do Porto, no auditório da Fundação Eng. António de Almeida, uma conferência subordinada ao tema” Prioridades da Defesa Nacional”, que será proferida por Sua Excelência o Ministro da Defesa Nacional, Professor Doutor Augusto Santos Silva.(IDN)

Secretário de Estado da Defesa Nacional em Timor

O Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, estará, entre os dias 19 e 20 de Novembro, em visita oficial a Timor. Do programa da visita constam a assinatura do novo programa quadro de cooperação técnico-militar e vários encontros com as autoridades timorenses. (MDN)

GNR - Cabo Sérgio Parreira recebe prémio internacional de melhor instrutor de Defesa Pessoal Policial

Sérgio Coelho Parreira, cabo da Guarda Nacional Republicana foi galardoado, no passado mês de Outubro, com o prémio de melhor instrutor de Defesa Pessoal Policial.

O galardão foi recebido na cidade espanhola de Valência onde este ano se realizou o “Hall of Fame” das artes marciais. O atleta estava nomeado na categoria de instrutor de Defesa Pessoal Policial do ano de 2010, pela revista Cinturão Negro e pela International School of Martial Arts, acabando por ser o vencedor.

Para além da atribuição de diversos prémios durante os três dias que durou o evento, houve lugar a conferências e a demonstrações com os diversos intervenientes, tendo sido considerado pelo Mestre Sérgio Parreira uma experiência única e enriquecedora.

O cabo do Serviço de Saúde, Sérgio Parreira, presta serviço na Unidade de Segurança e Honras de Estado, dedicando-se de corpo e alma às artes marciais nos tempos livres, tendo um vasto currículo podendo ser visualizado no anexo que se segue. (GNR)

Anexo: Curriculum Marcial.

GNR - 3º Esquadrão em peças de lego

Uma réplica, em peças de lego, do quartel do 3º Esquadrão da Unidade de Segurança e Honras de Estado está patente no espaço comercial “El Corte Inglês” em Lisboa, numa exposição a decorrer até 10 de Dezembro.

O autor, Pedro Nascimento, pai de uma aluna das escolas de equitação da Guarda Nacional Republicana, construiu a fachada do quartel em peças de lego, pomposa e abrilhantada com guardas a cavalo e veículos motorizados. A mostra abre diariamente entre as 10:00 e as 22:00 horas (23:30 horas às sextas-feiras e sábados). (GNR)

EMA dá prejuízo de 7,6 milhões de euros

Criada para gerir a frota do Estado, a Empresa de Meios Aéreos (EMA) não conseguiu descolar das dificuldades financeiras. Em 2008 teve 7,6 milhões de euros de prejuízo e só uma injecção de 12 milhões, para reforço do capital social, evitou maiores sobressaltos. As contas de 2009 não estão ainda aprovadas, justificação dada pela empresa e pela tutela para não revelarem qualquer pormenor sobre os resultados do ano passado.

O relatório de 2008, a que o i teve acesso depois de pedidos insistentes, é claro quanto à inviabilidade da empresa pública, se não aumentar o investimento por parte do Ministério da Administração Interna (MAI). O Estado, accionista único da EMA, "tem a obrigação de assegurar os meios financeiros correspondentes aos encargos a suportar com as missões atribuídas à empresa, para que não seja comprometida a sua sustentabilidade, situação que não se conseguiu atingir no ano transacto".

Como a única fonte de receitas da empresa é a prestação de serviços a organismos tutelados pelo MAI, foram contratualizadas horas de voo utilizadas em missões de segurança e protecção civil. Esta semana, na cimeira da NATO, serão operados aparelhos desta frota. GNR, PSP, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) têm de suportar todas as despesas dos helicópteros e da própria EMA, englobando a manutenção programada e não programada das nove aeronaves, o combustível para as missões e exercícios de treino, os encargos com o pessoal e os restantes custos de estrutura.

GNR e PSP pagaram, nos termos do acordo de prestação de serviços de 2008, um milhão de euros (a que acresce IVA) por um total de 185 horas de voo, enquanto o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras contratualizou um milhão e meio de euros e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária dois milhões. Horas adicionais de voo são pagas à parte e, deste pacote, horas não voadas não podem ser deduzidas. Em 2008, apenas a GNR atingiu uma percentagem elevada do potencial de voo (71,4%), enquanto a ANSR utilizou apenas uma hora e 20 minutos de serviços. Quarenta e quatro por cento do total de tempo de serviço aéreo da empresa foi destinado a treino.

No que respeita à missão prioritária da empresa, a gestão do dispositivo de combate a incêndios, é todos os anos aprovado em Conselho de Ministros um montante para garantir as verbas necessárias. Um dos argumentos para a compra de helicópteros, quando António Costa era ministro da Administração Interna, foi tornar mais barata a operação nos incêndios. O que acabou por não acontecer. Em 2008, primeiro ano de utilização dos meios próprios, foi batido o recorde de gastos com aeronaves - 44 milhões de euros, 16 dos quais para pagar aos nove helis do Estado e os restantes para suportar o aluguer de 47 aeronaves. Um custo que o relatório e contas reconhece como "custo de oportunidade" a suportar pela disponibilidade permanente de um dispositivo mínimo que garanta resposta a todo o momento.

Para 2009, o contrato-quadro da empresa com o Estado previa uma subida de 22,8 para 28,6 milhões de euros. Mesmo assim, a administração encarava o ano de 2009 "com alguma reserva de que, no médio prazo, a EMA reúna as condições para garantir a sustentabilidade económica e financeira".

Além dos custos com pessoal, a manutenção dos helicópteros absorve uma fatia significativa - 12,8 milhões de euros em 2008. Outras transacções relevantes dizem respeito à aquisição de seguros (1,7 milhões) e à compra de combustível, que no mesmo ano atingiu 1,1 milhões. (I)

As missões portuguesas no âmbito da NATO

Membro fundador da Aliança Atlântica, Portugal, acompanhou e participou em todo o processo que trouxe a organização da “Guerra Fria” até aos nossos dias. 61 anos depois da assinatura do tratado de Washington, a participação portuguesa em missões da NATO é de 484 militares, repartidos por dois principais teatros: Afeganistão e Kosovo.

Portugal acompanhou e participou em todo o processo que trouxe a organização até aos nossos dias, o que implicou reformas a vários níveis, que se traduziram em novas missões da NATO, definidas a partir do Conceito Estratégico de 1991.

É precisamente neste quadro das novas missões da aliança que se materializa a participação portuguesa nas forças da NATO na Bósnia. A participação portuguesa revela-se com o envio de um batalhão da Brigada Aerotransportada Independente, no total cerca de 935 elementos.

Afeganistão, missão de alto risco

Nesta altura, a contribuição portuguesa que mais se destaca é no Afeganistão, não pelo número de militares, já que no Kosovo é maior, mas pela perigosa situação do país e o risco que isso implica para as tropas estrangeiras.

As capacidades e valências no Afeganistão passaram, a partir de Outubro deste ano, a representar um efectivo mais pequeno, dividido por equipas de formadores/instrutores, por uma OMLT (“Operational Mentor and Liaison Team”) de Guarnição, a OMLT da Cabul Capital Division; o Módulo de Apoio, entre outros.

A contribuição portuguesa na Força Internacional de Segurança (ISAF) é de 182 homens e mulheres, contingente que por decisão política mudou de forma e de objectivo, refere o coronel António Salgueiro, comandante do contingente português no Afeganistão.

A missão é de treinar, ensinar e tutorar as unidades do Exército Nacional Afegão, servir como elo de ligação e de comando e controlo entre a ISAF e as forças armadas afegãs.

A missão nacional no Afeganistão começou em 2002. Nesse ano Portugal contribuiu com uma equipa sanitária, composta por elementos dos três ramos das Forças Armadas, e com um destacamento de C-130 durante quatro meses.

Já sob comando da NATO, Portugal retoma a sua participação na ISAF em 2004. Em 2005 Portugal foi líder do Grupo de Comando do Aeroporto de Cabul durante quatro meses, enviou um grupo de controladores aéreos avançados da Força Aérea e deu início à contribuição de uma força de reacção rápida constituída por uma companhia de infantaria do Exército, que viriam a operar continuamente no Afeganistão durante três anos.

No ano de 2009 o contingente volta a ser reforçado com uma nova OMLT mas de Divisão, para assessorar o exército afegão depois, em Julho, com o envio de uma equipa médica para o Hospital militar em Kaia e, finalmente, com um C-130 em apoio ao processo eleitoral que decorreu naquele país. Já em 2010 Portugal voltou a colocar no Afeganistão uma força de reacção rápida, que deu depois a vez a um grupo de formadores/instrutores.

Ao longo dos anos Portugal ganhou prestigio, refere o coronel António Salgueiro.

Portugal tem participado regularmente com militares dos três ramos das Forças Armadas para o esforço internacional no Afeganistão, tendo já passado por aquele teatro de operações mais de 2000 homens e mulheres.

Missão portuguesa no Kosovo desde 1999

A pedido da NATO, alterou a sua participação naquele território, mas no Kosovo também se avizinham mudanças. Para já é uma missão de reserva preparada para intervir em caso de instabilidade no território, refere o tenente-coronel Abreu, comandante do contingente português no Kosovo.

Portugal participa na KFOR desde 1999, funcionando há vários anos como reserva táctica do comandante da missão, com um batalhão de cerca de 300 militares.

A missão genérica do agrupamento português era a de estabelecer uma presença permanente em toda a área de responsabilidade e, se necessário, impor o acordo com a Jugoslávia para a retirada das suas forças do Kosovo. Em Abril de 2001, o agrupamento português retira definitivamente do Kosovo seguindo-se em Agosto o destacamento de operações especiais.

Entre Fevereiro de 2003 e Abril de 2004, as Forças Armadas Portuguesas participaram na KFOR com duas ambulâncias e cinco militares, actuando no aeroporto de Pristina.

A presença portuguesa tem sido bastante elogiada. A atitude e profissionalismo dos portugueses é apreciada pelos comandantes militares, mas a missão é sempre de garantir a estabilidade, refere o comandante do contingente português.

Recentemente o ministro da Defesa disse que na próxima Primavera Portugal irá reduzir, substancialmente, o seu contingente na missão da NATO no Kosovo, acompanhando a decisão tomada recentemente pela organização. Augusto Santos Silva não quis dizer qual será a forma que irá assumir a participação portuguesa na missão da KFOR, refere apenas que haverá uma redução muito significativa.(RR)

Sismo de 1755 vai ser simulado

Assim que o simulador for accionado, os efeitos do sismo de magnitude 8.75 na Escala de Richter, seguido de tsunami, (igual ao de 1755), começam a ser sentidos em todo o Algarve. Os cenários de catástrofe recriados vão servir de base a um megaexercício, no dia 29, que vai envolver estruturas de socorro e Protecção Civil a nível municipal e distrital.

O teste de âmbito CPX, ou seja, realizado em salas de operações, vai avaliar as coordenadas do novo Plano de Risco Sísmico do Algarve.

De acordo com dados prévios, um sismo igual ao de 1755 causaria nos dias de hoje, no Algarve, cerca de três mil mortos e 27 mil desalojados. O tsunami provocaria uma onda de vinte metros de altura.

Com estes dados, as autoridades querem agilizar o nível de prontidão e a capacidade de mobilização de meios das entidades envolvidas nas operações de resgate e emergência . "O simulador vai revelar o grau de destruição do sismo, que servirá para testar a reacção a nível de direcção, coordenação e comando de operações", explicou ao CM Vaz Pinto, comandante operacional distrital.

Todas as estruturas de socorro e Protecção Civil municipais vão participar, assim como INEM e hospitais. Em 2011, segundo o mesmo responsável, "será realizado um exercício LIVEX, em que poderão vir a estar envolvidos no terreno meios internacionais". (CM)

13 de novembro de 2010

Lançamento do 2º livro da colecção "Fim do Império"

O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Dr. Isaltino Morais, o Presidente da Liga dos Combatentes, ten.-general Chito Rodrigues e o Presidente da Comissão Portuguesa de História Militar, ten.-general Sousa Pinto, têm a honra de convidar V. Exª a participar no lançamento do 2º livro da colecção Fim do Império, Tempo Africano, no dia 16 de Novembro de 2010, às 15h00, na Livraria-Galeria Municipal Verney/Colecção Neves e Sousa.(LC)

Forças Armadas activam meios para a Cimeira da NATO

As Forças Armadas Portuguesas vão ter vários meios empenhados na segurança da Cimeira da NATO em Lisboa, nos próximos dioas 19 e 20 de Novembro, incluindo uma fragata, caças F-16 para policiamento aéreo e meios de guerra de informação.

Para a cimeira de chefes de Estado e de Governo, que reunirá em Lisboa mais de cinco mil pessoas e trará pela primeira vez a Portugal o presidente norte-americano, Barack Obama, partiram do gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, várias solicitações para os três ramos.

Fonte ligada à organização da cimeira citada pela Agência Lusa que as bases da Força Aérea Portuguesa estarão disponíveis para receber delegações oficiais e para ter estacionadas várias aeronaves já que "o aeroporto da Portela não tem capacidade para todas estas aeronaves".

O ramo assegurará também a segurança do espaço aéreo português com caças F-16, em conjugação com o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

Já a Marinha Portuguesa terá, à semelhança de outros eventos deste tipo, um dispositivo com meios da Autoridade Marítima e da esquadra, prevendo-se a utilização de uma fragata - um navio com grande capacidade de comando e controlo (para além de possuírem helicópteros Lynx) -, de mergulhadores, para fiscalização e buscas no rio Tejo, e de lanchas.

Por seu lado, o Exército tem já no terreno vários militares de Engenharia a assegurar terraplanagens para a construção de um heliporto junto à FIL e de um parque para viaturas oficiais da cimeira.

O dispositivo de guerra da informação, proveniente do Regimento de Transmissões, será também "essencial para bloqueio e pesquisa" de eventuais ameaças, disse à agência Lusa o presidente do Observatório para a Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes.

Esta unidade do Exército terá como uma das responsabilidades travar a activação de engenhos explosivos por telefone no perímetro da cimeira.

Apesar de identificar os "grupos anarquistas violentos vindos do estrangeiro" como principal factor de instabilidade durante a cimeira da Aliança Atlântica, José Manuel Anes considerou que a maior ameaça potencial num evento deste tipo e com altas individualidades mundiais provém da "ameaça islamita que tem aumentado nos últimos anos".

Este especialista em questões ligadas ao terrorismo referiu que a articulação entre Forças Armadas e forças de Segurança Interna será um dos desafios colocados à organização portuguesa e, embora reconhecendo resistências na cooperação em determinados casos, Anes sublinhou que "nas situações-limite" os responsáveis portugueses se "portam bem".(JN)

Marinha comemora Dia Nacional do Mar

No próximo dia 16 de Novembro assinala-se o Dia Nacional do Mar e a Marinha comemora a efeméride com uma série de actividades ligadas ao mar.

Estas actividades, que pretendem destacar a importância do mar para o desenvolvimento nacional, consistem na abertura ao público de vários faróis e dos órgãos de natureza cultural da Marinha no Dia Nacional do Mar.

O Museu de Marinha, o Aquário Vasco da Gama, o Planetário Calouste Gulbenkian e o Pólo Museológico do Farol do Cabo de S. Vicente encontram-se abertos ao público a título gratuito no dia 16 de Novembro, bem como, das 14h00 às 16h30, os seguintes faróis:

Montedor, Leça, Aveiro, Cabo Mondego, Penedo da Saudade, Espichel, Sardão, Alfanzina e Vila Real de Santo António, em Portugal continental, o Farol da Ponta do Pargo, na Madeira e os Faróis Gonçalo Velho (Ilha de Santa Maria), Farol do Arnel e Farol da Ferraria (Ilha de S. Miguel), Farol das Contendas (Ilha Terceira), Farol Ponta da Barca e Farol do Carapacho (Ilha Graciosa), Farol da Ponta do Topo (Ilha de São Jorge), Farol Ponta da Ilha (Ilha do Pico), Farol das Lajes e Farol do Albarnaz (Ilha das Flores), nos Açores.(Marinha Portuguesa)

Chefe do Estado-Maior da Armada deslocou-se ao Afeganistão

O Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Fernando Melo Gomes, deslocou-se ao Teatro de Operações no Afeganistão, no período de 03 a 05 de Novembro, acompanhado pelo Comandante do Corpo de Fuzileiros, Contra-Almirante Cortes Picciochi.


Nesta deslocação, foi apresentado um briefing ao Chefe do Estado-Maior da Armada pelo Comandante do Contingente Nacional, Coronel Silva Salgueiro, seguindo-se um encontro com todos os militares Portugueses em missão no Afeganistão.

No período em que esteve no Afeganistão o Sr. Almirante Fernando Melo Gomes apresentou cumprimentos ao Commander of International Security Assistance Force (COMISAF), GEN David H. Petraeus e encontrou-se com o Comandante do Corpo 201, MGEN Abdullah, e com o Comandante da Unidade Afegã de Pol-e-Charki COR Abdul Hadi Fahim. Teve ainda, oportunidade para visitar a Unidade Afegã de Pol-e-Charki (PeC) e consequentemente os locais onde os militares da Marinha estão a assessorar os militares Afegãos que constituem a guarnição da mesma unidade.

Actualmente encontram-se destacados no Afeganistão 53 militares da Marinha, designadamente um Oficial no Quartel General da ISAF e os restantes estão integrados no Contingente Nacional, nomeadamente na Operational Mentor and Liaison Team (OMLT) de Guarnição, no Módulo de Apoio e na Force Protection. (Marinha)

Tripulação da Força Aérea Portuguesa recebe prestigiado prémio espanhol


Uma tripulação do Helicóptero EH-101 MERLIN, pertencente à Esquadra 751, sedeada na Base Aérea Nº6, no Montijo, foi agraciada, no dia 11 de Novembro, no “Salão Náutico Internacional de Barcelona”, com o prémio “Ancla de Plata 2010”, atribuído pela Rádio Nacional de Espanha e pela Direcção-Geral da Marinha Mercante e Sociedade de Salvamento e Segurança Marítima espanhola.

Este prestigioso prémio homenageia anualmente as organizações, associações ou indivíduos que mais se destacaram, durante o ano, no salvamento de vidas no mar e na luta contra a poluição marítima.

Para receber a “Ancla de Plata 2010” estiveram presentes, na Cerimónia, o Piloto Comandante, Capitão João Correia, o Co-Piloto, Tenente Ricardo Nunes, o Operador de Cabine, Primeiro-Sargento José Beça e o Técnico de Saúde, Capitão José Dias.

A tripulação do helicóptero da Força Aérea Portuguesa recebeu este prémio como reconhecimento do valor e experiência profissional demonstrada no dia 30 de Março, quando resgataram cinco tripulantes, em condições meteorológicas adversas, da embarcação “KEA” que se afundava nas águas do Oceano Atlântico, a cerca de 350 Km de Santiago de Compostela.

Para além da tripulação do helicóptero EH-101 MERLIN, foi também entregue a “Ancla de Plata 2010”, como reconhecimento do seu valor, aos quatro tripulantes do helicóptero de salvamento marítimo “Helimer 207”, que sofreram um acidente em missão, no início do ano, e do qual apenas resultou um sobrevivente. (FAP)

Ministro da Defesa Nacional no Aniversário do Armistício e da Liga dos Combatentes

O Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, preside este sábado, 13 de Novembro, pelas 14h45m, no Forte do Bom Sucesso, em Belém (Lisboa), às comemorações do 92º Aniversário do Armistício e do 87º Aniversário da Liga dos Combatentes. (MDN)

Programa “Azeitona Segura” da GNR foi distinguido

A GNR ganhou um prémio de boas práticas no sector público, na categoria de cooperação, por causa do programa “Azeitona Segura”, sobretudo a região do Alentejo, para evitar o roubo do fruto.

A operação “Azeitona Segura” é um projecto de policiamento de proximidade da Guarda Nacional Republicana adaptado à actividade agrícola da olivicultura. Desenvolve-se desde 2005 no destacamento territorial de Moura, que é a sua zona de acção.

O seu propósito é prevenir a criminalidade associada ao furto de azeitona, explica o capitão Eduardo Lérias, do destacamento da GNR em Moura, no Alentejo.

O sucesso desta campanha foi totalmente alcançado, mas apesar de agora não se registarem roubos, há cinco anos não era bem assim.

“Em 2005, na primeira campanha onde intervimos, registámos umas dezenas largas de toneladas de azeitonas furtadas. Com o evoluir da actividade e do projecto, não temos qualquer registo de azeitona furtada. Em termos económicos, tem uma importância muito grande nesta região”, explica o capitão Eduardo Lérias.

No âmbito do programa “Azeitona Segura”, já foram traçados novos objectivos, que passam por fazer com que os próprios olivicultores sigam práticas seguras.

O capitão Eduardo Lérias foi o mentor deste projecto, que teve o apoio dos 110 militares que trabalham no destacamento da GNR em Moura.(RR)

12 de novembro de 2010

Navio Escola Sagres atracou hoje em Goa para assinalar 500 anos da chegada dos portugueses

O Navio Escola Sagres chegou hoje a Goa, Índia, no âmbito da viagem ao mundo que iniciou em janeiro, paragem que serve também para assinalar os 500 anos da chegada dos portugueses àquele Estado indiano.

“Goa teria de estar incluída neste périplo, dado o excelente relacionamento entre os dois países”, disse hoje o cônsul de Portugal em Goa.

António Sabido Costa disse ainda que a visita coincide com os 500 anos da chegada dos portugueses a Goa, pelo que serve também para assinalar a data.

O navio escola vai estar atracado até terça-feira no porto de Mormugão e estará aberto ao público para visitas.

No domingo será oferecido um almoço a bordo ao Embaixador de Portugal em Nova Deli, Luís Castro Mendes, e ao Governador de Goa, Shivinder Singh Sidhu.

Estarão também presentes o chefe do Governo, Digambar Kamat, o Presidente da Assembleia Parlamentar, Pratapsingh Raoji Rane, e o Comandante Naval de Goa, Sudhir Pillai.

Ainda no domingo, serão entregues prémios a alunos de português em Goa e haverá um espetáculo de fado e mandos (música goesa) a bordo.

Na segunda-feira, o navio escola vai ser visitado por elementos da Marinha indiana.

A visita do navio escola Sagres a Goa, que termina na terça-feira, está envolta em polémica.

Hoje, alguns jornais goeses noticiaram que o partido da oposição Bharatiya Janata (BJP) criticou fortemente a presença do Governador e do chefe do Governo no almoço a bordo do navio escola.

Para os membros do partido, essa presença demonstra que o Governo “está a celebrar a conquista de Goa há 500 anos”, lê-se no site do “Herald”.

“Houve pessoas torturadas e feitas prisioneiras durante o regime português”, lembrou Laxmikant Parsekar, presidente do BJP.

O Navio Escola Sagres zarpou a 19 de janeiro de Lisboa para uma viagem de onze meses à volta do mundo, para "preparar futuros oficiais de Marinha e levar Portugal às comunidades nacionais", explicou o comandante da Sagres, Proença Mendes.

A Sagres deslocou-se primeiro ao Brasil, seguindo-se o Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Equador, México e Estados Unidos.

Dirigiu-se depois ao Japão, Coreia do Sul, Indonésia, Timor, Singapura, Tailândia e Malásia.

Depois de Goa, o navio escola visita ainda Egipto e Argélia.

O Sagres esteve também em Macau, mas foi impedido de atracar porque o território não permite a visita de navios de guerra.

O Navio Escola Sagres tem 70 metros de comprimento e foi construído em 1937, tem três mastros que suportam 23 velas, com 1971 metros quadrados de pano, e que lhe conferem uma velocidade de 17 nós às 1893 toneladas de peso.(Lusa)

Visões Globais para a Defesa - Ciclo de Conferências Internacionais 2009/2010

No âmbito do Ciclo de Conferências “Visões Globais para a Defesa”, vai decorrer no Instituto de Defesa Nacional, no dia 15 de Novembro de 2010, pelas 16h30, no Auditório 1, uma conferência proferida pelo Doutor Raúl Garré, Chefe do Gabinete de Assessores da Ministra de Defesa Nacional da Argentina, subordinada ao tema “A Política e a Estrutura de Defesa da Argentina”. (IDN)

11 de novembro de 2010

Empresas de segurança privada querem trabalhar com as polícias, em articulação e sem atropelos!

As empresas de segurança privada querem trabalhar em "estreita colaboração" com as polícias, numa coexistência "complementar" e "sem atropelos", afirmou hoje o novo presidente da associação que representa o setor, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves.

Numa apresentação à imprensa, em Lisboa, dos principais desafios que a Associação de Empresas de Segurança se coloca neste novo mandato, Rogério Alves destacou uma articulação eficaz com as forças de segurança públicas (PJ, PSP e GNR).

"Pretendemos garantir a coexistência com outras forças de segurança sem atropelos, mas antes em complementaridade", afirmou Rogério Alves. (DN)

Prestigiada publicação internacional destaca Marinha Portuguesa


A prestigiada revista Internacional de Defesa “Naval Forces” dedica uma edição especial à Marinha Portuguesa onde ao longo de 55 páginas é feito o retrato geral à actualidade da Marinha, sem nunca esquecer a sua importante história bem como as perspectivas de futuro.

Na publicação, que pode ser consultada aqui, constam as diversas áreas que contribuíram e que fazem a Marinha actual - uma Marinha firme na Defesa, empenhada na Segurança e parceira no Desenvolvimento.

Na edição especial é feita uma viagem pela Marinha com especial destaque desde logo para o facto de Portugal ser uma Nação Marítima, a vocação para o Mar como prova a sua História com mais de 9 séculos, mas ainda a organização, as missões e a especificidade de ser uma Marinha de Duplo Uso. Também os compromissos ao nível cultural, científico e de apoio à política externa do Estado, entre muitos outros aspectos merecem destaque nesta edição especial da “Naval Forces”.

A publicação “Naval Forces” foi fundada em 1980 e é especializada em assuntos navais e de tecnologia de defesa no mar, com uma periodicidade bimestral esta revista constitui-se como um importante e moderno fórum do conhecimento naval.(Marinha Portuguesa)

MISSÕES NO EXTERIOR - SOMÁLIA - CAMPO DO UGANDA

A 26 de Maio de 2009, o Conselho de Segurança das Nações Unidas adoptou a resolução 1872, sobre a situação na Somália, em que reforça a importância de retomar os planos de treino e de reequipamento, salientando a importância dos Estados membros das Nações Unidas em disponibilizar assistência técnica na formação de forças de segurança da Somália.

Num quadro de instabilidade e de violência e urgindo a necessidade de viabilizar a consolidação de um processo de restabelecimento de um ambiente de segurança e desenvolvimento, no caminho da paz e estabilidade na Somália, o Conselho de Segurança da União Europeia, através da decisão 2010/96/CFSP de 15 de Fevereiro de 2010, em estreita cooperação e coordenação com a União Africana, aprovou o estabelecimento de uma missão para contribuir para o treino das forças de segurança da Somália com a designação EU Training Mission (EUTM) Somália, no Uganda.

Neste contexto e após parecer favorável do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), Portugal, como estado membro da União Europeia e participante activo nos compromissos assumidos por esta, decidiu participar nesta missão com elementos do Exército, nomeadamente uma equipa de Instrutores de Combate em Áreas Edificadas (FIBUA) em Bihanga e elementos das Estrutura de Comando da Força: um oficial como Comandante do Campo de Treino de Bihanga e um sargento como adjunto, um oficial na célula de planeamento em Bruxelas e um Oficial de Informações no Comando da Força em Kampala.

Esta missão tem como objectivo formar 2000 somalis, em dois “intakes” de 6 meses cada, com a participação de elementos de vários países europeus. Iniciou-se em Maio de 2010 tendo terminado já o 1ºIntake em Outubro de 2010. O 2ºIntake inicia-se em Dezembro de 2010 e está prevista a conclusão para Maio de 2011. (Exército)

ABERTURA SOLENE ANO LECTIVO 2010/2011 NA ACADEMIA MILITAR

No dia 04 de Novembro de 2010 realizou-se, na Academia Militar (AM), Aquartelamento da Amadora, a Cerimónia de Abertura Solene do Ano Lectivo 2010/2011.


A Cerimónia foi presidida por S. Exa. o Ministro da Defesa Nacional (MDN), Professor Doutor Augusto Santos Silva, destacando-se também a presença do Ministro da Administração Interna (MAI) Dr Rui Pereira, do Chefe do Estado-Maior do Exército, General (CEME) José Luís Pinto Ramalho e várias altas individualidades civis e militares, que muito dignificaram o evento.(Exército)