29 de abril de 2010

EMGFA - FOTO DA SEMANA

Força Aérea vai transportar o Papa Bento XVI

Bento XVI vai ser transportado em Portugal nos helicópteros da Força Aérea Portuguesa (FAP), os Agusta-Westland EH-101 Merlin. Têm capacidade para 30 passageiros e estão equipados com radares anti-míssil e de protecção electrónica. A Força Aérea disponibilizou, para já, três destes 'helis', que vão levar o Papa nas viagens a Fátima e ao Porto: um, com mais 12 pessoas, transportará o Sumo Pontífice, os outros, levarão cada um 18 pessoas do séquito oficial. Por razões de segurança, o Papa será sempre o primeiro a descolar e o último a aterrar.

O DN apurou que o empenho da Força Aérea nesta missão é tão forte que vai até colocar bandeiras do Vaticano nos aparelhos. Será também a FAP a 'receber' no céu o avião do Bento XVI, com uma escolta dos seus caças F16, quando este entrar e até sair do espaço aéreo português. Outros dois 'helis', mais pequenos, os Allouette, serão utilizados na protecção da zona de exclusão aérea criada sobre as áreas onde Bento XVI se encontrar.

Embora a totalidade dos meios a empenhar ainda não esteja definida, fonte oficial do Estado- -Maior das Forças Armadas avançou que pelo menos o Creoula estará no Tejo quando se realizar a missa no Terreiro do Paço. Embora a sua função seja "decorativa", o porta-voz do EMFA garantiu que, a qualquer momento, podem ser accionados os seus equipamentos de defesa. O Exército, por sua vez, pode contribuir com uma bateria antiaérea da Brigada Mecanizada, a ser colocada em Fátima, para a protecção do espaço aéreo. No entanto, o gabinete coordenador da Segurança ainda não formalizou o pedido.(DN)

Primeiro navio de patrulha ocêanica «em fase final de testes»

O primeiro dos seis navios de patrulha oceânica (NPO) que a Marinha encomendou aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) «está em fase final de testes», informou esta quarta-feira à Lusa fonte do Ministério da Defesa Nacional.

A fonte não adiantou a data da entrega oficial do navio à Marinha, que chegou a estar anunciada para Janeiro.

O presidente da Comissão de Trabalhadores dos ENVC, António Barbosa, adiantou à Lusa que está prevista a participação daquele NPO, baptizado com o nome Viana do Castelo, nas comemorações do Dia da Marinha, que decorrerão a 22 e 23 de Maio, em Portimão, mas a fonte do Ministério da Defesa escusou-se a confirmar esta informação.

Em Março de 2009, a Marinha portuguesa assinou com os ENVC contratos para a construção, ao longo de cinco anos, de navios e lanchas, cujo valor ascende a 500 milhões de euros.

Na altura, foi anunciada para Janeiro de 2010 a entrega do primeiro NPO e para seis meses depois a do segundo. No entanto, de acordo com uma fonte da empresa o atraso deve-se a «alguma dificuldade» de adaptação à construção naval militar e das «exigências» da Marinha, que obrigaram a «várias alterações» ao projecto.

Patrulhar, vigiar e fiscalizar as águas costeiras e oceânicas de jurisdição nacional, e apoiar, proteger e controlar actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar, ao leito do mar e ao subsolo marinho são alguma das missões dos NPO.

Os navios estarão também disponíveis para operações de assistência a pessoas e embarcações em perigo, no âmbito da busca e salvamento no mar, e para operações de socorro e assistência em situações de catástrofe, calamidade ou acidente.(Iol)

II SEMINÁRIO DE SEGURANÇA INTERNA

ENTRADA LIVRE
Mais informações em Revista Segurança & Defesa

Esquadra 751 celebra 32º Aniversário

A Esquadra 751 "Pumas", comemorou no dia 28 de Abril o seu 32º Aniversário, numa Cerimónia presidida pelo Comandante da Logística da Força Aérea, Tenente-General Victor Morato.

Assinalando a ocasião e sublinhando as 2438 vidas salvas pela Esquadra foram, nesta Cerimónia, Louvados pelo Comandante da Base Aérea Nº6 (BA6), Coronel João Alves, os Militares envolvidos na complicada e bem sucedida missão de evacuação médica, realizada no passado dia 31 de Março, nos Açores.

A história da Esquadra 751 escreve-se, desde a década de 70, com as várias vidas salvas em missões de busca e salvamento e evacuação médica, mas também com o cumprimento das missões de transporte aéreo táctico e transporte aéreo geral.

A operar actualmente o helicóptero EH-101 MERLIN, esta Esquadra, sedeada na BA6, além de manter em permanência uma tripulação de alerta nesta Unidade, é responsável também pelas tripulações de alerta a operar a partir do Aeródromo de Manobra Nº3, em Porto Santo, e na Base Aérea Nº4, nos Açores. (FAP)

P3P já executou duas missões na operação Atalanta


O P3P português que integra a operação ATALANTA iniciou esta semana as operações tendo já executado 2 acções de patrulha. As patrulhas designadas por SSC (Surface, Search Counter-Piracy) têm áreas de cerca de 72.000 milhas quadradas e duram cerca de 8horas.

Está prevista para amanhã dia 30 de abril a terceira missão de patrulha com o objectivo de monitorizar as àguas ao largo da costa da Somália e efectuar recolha de informação essencial para o Comando da operação Atalanta sobre o movimento de navios naquela zona.(EMGFA)

Semana dos Adidos Militares

No âmbito do plano de actividades anual do EMGFA decorre esta semana uma acção de divulgação dirigida ao corpo de adidos militares estrangeiros acreditados em Portugal.

Esta acção inclui um vasto conjunto de actividades tendo em vista a aquisição directa de conhecimentos sobre as Forças Armadas Portuguesas. Com esse intuito teve lugar ontem dia 28 de Abril no auditório do EMGFA o Briefing sobre as Forças Armadas, estado actual e perspectivas futuras, que contou com a presença do General CEMGFA, Luís Vasco Valença Pinto. Após proferir as palavras de abertura o CEMGFA esteve disponível para responder a todas as questões colocadas pelos adidos em resultado dos assuntos abordados na apresentação.

A comitiva partiu hoje (29 Abril) para a Região Autónoma da Madeira, (RAM) onde permanecerá até ao próximo dia 2 de Maio. A visita à Madeira tem como objectivo o aprofundar dos conhecimentos sobre as realidades regionais, nomeadamente nos aspectos estratégico-militar, económico, social e político, cultural e turístico.

Durante a sua estadia na RAM, a comitiva manterá contactos com algumas das mais Altas Entidades da RAM e assistirá a apresentações de carácter civil e militar.(EMGFA)

Aeródromo de Manobra Nº3 recebe Estandarte Nacional

Realizou-se no dia 26 de Abril, a Cerimónia de Entrega do Estandarte Nacional ao Aeródromo de Manobra Nº3 (AM3), no Porto Santo.

Nesta Cerimónia entregou o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea ao Comandante do Aeródromo de Manobra Nº3, o Estandarte Nacional, dando cumprimento à alínea b) do Artº 1º do Decreto-Lei 46/92de 4 de Abril, que define que têm direito ao Estandarte Nacional os comandos, forças e unidades militares com carácter permanente, bem como os estabelecimentos militares.

O Aeródromo de Manobra Nº3 foi activado no dia 25 de Novembro de 2009. (FAP)

28 de abril de 2010

Exército Português vai ter a missão de defender o espaço aéreo durante a vista de Bento XVI a Portugal


O Exército Português tem a missão de defender o espaço aéreo durante a vista de Bento XVI a Portugal. Um eventual ataque lançado dos céus em Fátima contra o Santo Padre terá a resposta dos mísseis MIM-72.

O sistema ‘Chaparral’ será instalado em zonas estratégicas em redor do Santuário. Já o espaço aéreo próximo do Terreiro do Paço, em Lisboa, será protegido pelos sistemas mar-ar das fragatas da Marinha. O CM sabe que, no âmbito do plano de segurança, estão a ser preparados todos os meios de defesa para eventuais situações de alto risco, como atentados terroristas e ameaças aéreas. O Regimento de Artilharia Anti-Aérea nº 1 foi esta semana chamado à missão de protecção do Papa e defendeu a instalação de baterias de mísseis em áreas mais vulneráveis. Está ainda a estudar os locais onde poderá montar todo o sistema norte-americano ‘Chaparral’: criado nos anos 60 e ao serviço do exército português desde 1990, década em que deixou de ser usado nos EUA.

O ‘Chaparral’ utiliza mísseis autoguiados MIM-72 e está equipado com sistema de visão nocturna de infravermelhos. Para a sua operacionalidade conta com torres de radar que detectam qualquer ameaça numa área de cerca de 25 km2, em baixa e muito baixa altitude. Na prática, assim que é detectado um aparelho considerado suspeito, o sistema entra em posição de lançamento em cerca de dois minutos. Cada bateria está equipada com quatro mísseis. (CM)

CERIMÓNIAS COMEMORATIVAS DO DIA DA ARMA DE CAVALARIA E DO 120º ANIVERSÁRIO DA EPC

Em 16 de Abril de 2010, realizaram-se em Abrantes, na Escola Prática de Cavalaria (EPC), as Cerimónias Comemorativas do dia da Arma de Cavalaria e do 120.º Aniversário da EPC.

O evento foi presidido por S. Exª o General Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho e constou de uma Alvorada Festiva, Hastear da Bandeira Nacional, Missa na Capela da Unidade, Cerimónia Militar, Homenagem ao Brigadeiro Henrique Callado, uma Exposição de Equipamento de Vigilância do Campo de Batalha, Visita à Sala de Arreios e uma Apresentação do Carrossel da EPC. (Exército)

27 de abril de 2010

Exército recupera ‘sucata’ por falta de verbas

Corte nas verbas para a modernização das Forças Armadas. Mais de 1900 equipamentos, a maioria com mais de duas décadas, foram recuperados pelo Exército para garantir a operacionalidade do ramo.

O corte nas verbas para a modernização das Forças Armadas obrigou o Exército a recuperar material com mais de duas décadas de existência para garantir a sua operacionalidade. Em causa estão equipamentos como peças de artilharia (obuses), viaturas tácticas e blindadas, rádios e sistemas de míssil antiaéreo.

Perante os constrangimentos financeiros, o Exército decidiu recuperar uma extensa lista de material (mais de 1900 equipamentos) para serem 'reintroduzidos' nas suas brigadas e garantir maior protecção e segurança aos militares, 'principalmente aqueles que representam o País fora do território nacional'.

'O Exército está a levar os seus materiais e equipamentos ao limite máximo das suas capacidades operacionais', afirmou ao CM o porta-voz do ramo, tenente-coronel Hélder Perdigão, que alertou: 'Apesar deste esforço, haverá equipamentos que, com o passar do tempo, ficarão inoperacionais e a sua substituição no futuro será necessariamente muito mais onerosa.'

As viaturas blindadas de rodas 4x4 e os helicópteros ligeiros são, segundo o chefe do Estado-Maior do Exército, general Pinto Ramalho, dois dos programas mais importantes para a operacionalidade do ramo, mas o corte de 40 por cento nas verbas da Lei de Programação Militar vai deixá-los mais uma vez na gaveta.

Não resta assim outra alternativa ao Exército senão recuperar ou remodelar os equipamentos que possui, apesar de a maioria já ter mais de vinte anos ou até mesmo trinta anos de existência.

Parado ficará ainda o concurso para a aquisição da nova arma ligeira, o que significa que os militares continuarão a usar a velha espingarda G3 adquirida por Portugal há cerca de cinquenta anos.


Além do material de combate, o Exército remodelou ainda diversas infra-estruturas ao longo do País e recuperou também 109 viaturas administrativas.

CORTE DE 750 MILHÕES

O Programa de Estabilidade e Crescimento prevê um corte de cerca de 750 milhões de euros até 2013 na Lei de Programação Militar. Ou seja, nas verbas destinadas à modernização das Forças Armadas.

PROJECTOS PRIORITÁRIOS

Além das viaturas blindadas 4x4 e dos helicópteros ligeiros, o Exército considera fundamental a aquisição dos helicópteros médios NH90 e das PANDUR (8x8), os novos sistemas de armas antiaéreas e o upgrade das viaturas blindadas (M113). (C.M)

24 de abril de 2010

Exército Português precisa de mais carros de combate


Quando discute programas a adiar com os cortes do PEC, ramo terrestre quer mais carros de combate

O Exército defendeu ontem a compra de mais 18 carros de combate Leopard 2A6, apesar de estar a discutir quais os programas de reequipamento militar que tem de adiar devido à crise económica.

O anúncio do chefe do Estado--Maior do Exército (CEME), general Pinto Ramalho, foi feito no decorrer do exercício "Rosa Brava 2010", no Campo Militar de Santa Margarida, em que se realizou o primeiro teste de tiro real com alguns dos 37 Leopard 2A6 da Brigada Mecanizada.

O CEME, citado pela Lusa, justificou a medida com a necessidade de alienar 60 dos antigos carros de combate M60, para formar três esquadrões com os carros de combate de última geração e acabar com a existência simultânea de duas linhas de manutenção e duas linhas de fornecimento de materiais.

Curiosamente, os 37 Leopard em segunda mão foram comprados (por cerca de 80 milhões de euros) precisamente para substituir os M60 - quando Pinto Ramalho já era o CEME. Segundo nota do Ministério da Defesa, em Outubro de 2008, "Portugal adquiriu à Holanda 37 carros de combate Leopard 2A6, de origem alemã, para substituir os carros de combate M60 A3 TTS".

"É prioritário? É para enviar para onde?", questionou-se ontem uma fonte militar ouvida pelo DN, depois de lembrar que os militares destacados no Afeganistão usam viaturas Humvee emprestadas e continuam com a velha espingarda G3. Acresce, adiantou o mesmo oficial, que nem as dezenas de viaturas blindadas Pandur de oito rodas - compradas para equipar as forças no estrangeiro - servem para as missões assumidas.

O Exército vai ser o ramo das Forças Armadas mais afectado com a aplicação do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) à Lei de Programação Militar (LPM), à luz das regras assumidas pela tutela.

A par do corte de 40% das verbas da LPM até 2013, o Governo decidiu não autorizar a celebração de quaisquer novos contratos de modernização (tentando manter apenas os compromissos já assumidos).

Ao contrário da Marinha e da Força Aérea, os programas prioritários na modernização do Exército - helicópteros ligeiros, viaturas blindadas de quatro rodas, nova arma ligeira - estão por iniciar.

No caso das viaturas de quatro rodas, apontadas agora como as necessárias para equipar os militares no estrangeiro, recorde-se que o CEME disse há dias ter indicações da tutela que esse programa estava no mesmo nível de prioridades do relativo à modernização dos aviões de transporte Hércules C-130.

Porém, o Ministério da Defesa transmitiu ao DN uma posição diferente: a modernização dos aviões C-130 corresponde a um programa já iniciado, o que não sucede com o das viaturas de quatro rodas.

Acresce que, segundo fontes ouvidas pelo DN e citadas na edição de ontem, o próprio programa dos helicópteros médios NH90 (com chegada prevista para 2012) corre sérios riscos de ser adiado, pois isso evitaria o pagamento de novas rendas a partir desse ano (canalizando-se essas verbas para pagar outros equipamentos já recebidos).(DN)

23 de abril de 2010

DIA DO COMANDO DAS FORÇAS TERRESTRES

Na passada Sexta-Feira, 23 de Abril, Dia de S. Jorge, Santo Guerreiro e Padroeiro do Exército Português, tiveram lugar em Oeiras, as Cerimónias Comemorativas do Dia do Comando das Forças Terrestres (CFT).

Estiveram presentes várias altas individualidades militares e civis, destacando-se S. Exª o Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), General José Luís Pinto Ramalho que presidiu ao evento. (Exército)

EXERCÍCIO “ROSA BRAVA 10/EFICÁCIA 10/SHAMA 101”

Decorreu na Brigada Mecanizada (BrigMec) em Santa Margarida o Exercício “ROSA BRAVA10/EFICÁCIA10”, com a finalidade de treinar as capacidades das Unidades da BrigMec, testando o Planeamento e Controlo na conduta de Operações, no quadro de uma intervenção “Out of Área” de uma Força Multinacional/OTAN.

Em paralelo decorreu o Exercício Final de Aprontamento “SHAMA 101”, da Unidade de Engenharia 8 (UnEng8/BrigMec), que em Maio inicia Missão no Líbano.

Participaram no exercício, militares do Exército e de outros Ramos, com cerca de 1600 militares, 200 viaturas blindadas de rodas e de lagartas, o qual culminou no dia 22 de Abril com a realização de um Distinguished Visitor’s Day (DVD), onde se destacou na Sessão de Tiro Real o Carro de Combate Leopard 2A6 que pela primeira vez executou tiro na BrigMec e no Exército Português.

Estiveram presentes neste evento anual da BrigMec e do Exército, várias individualidades Militares e Civis, destacando-se o Chefe do Estado-Maior do Exército que presidiu ao Exercício. (Exército)

22 de abril de 2010

Concurso Jovem Marinheiro

A comissão da regata The Tall Ships Races Lisbon 2012 e a Aporvela acabaram de lançar o concurso Jovem Marinheiro para dar a oportunidade a 3 jovens portugueses, entre os 15 e 25 anos, de embarcarem num veleiro. Os candidatos têm apenas de gravar um vídeo criativo de 1 minuto a explicar porque razão serão o melhor marinheiro nas regatas de grandes veleiros de 2010.
As candidaturas terminam a 14 de Maio. (MDN)

Força Aérea realiza exercício "Vigiar e Actuar 2010"


A Força Aérea promove entre os dias 19 e 23 de Abril, na Base Aérea Nº11, em Beja, o exercício "Vigiar e Actuar 2010".

O "Vigiar e Actuar 2010" visa, fundamentalmente, testar e aferir a capacidade operacional das forças responsáveis pela segurança interna e defesa imediata das Unidades e Órgãos da Força Aérea, através da avaliação das suas capacidades físicas, técnicas e tácticas, bem como treinar procedimentos logísticos, administrativos e processuais, relativos à movimentação de significativos meios humanos e logísticos.

Neste exercício, organizado pelo Gabinete Coordenador de Segurança Militar da Força Aérea e constituído por 4 provas (Tiro, Orientação e Topografia, Combate Táctico e Pista de Obstáculos), participam todas as Unidades da Força Aérea, que organicamente dispõem de uma Esquadra/Esquadrilha de Policia Aérea.

Este exercício envolverá cerca de 112 militares, incluindo participantes, comissão organizadora, árbitros e pessoal de apoio logístico.

21 de abril de 2010

Exercício de Combate à Poluição “Olhão 2010”

A Marinha - Autoridade Marítima Nacional vai realizar amanhã, dia 22 de Abril de 2010, um exercício de combate à Poluição do mar por Hidrocarbonetos a decorrer no porto de pesca de Olhão entre as 09h30 e as 12h00.

Este exercício será conduzido pela Autoridade Marítima Regional, através do Departamento Marítimo do Sul, e tem como objectivo o treino e avaliação do desempenho das equipas de intervenção do Departamento Marítimo do Sul e da Capitania do Porto de Portimão.

O cenário a criar pretende simular a resposta a um derrame acidental como resultado da colisão entre um navio de pesca de arrasto de grandes dimensões com outro navio atracado. No momento desta ocorrência com o estofo da preia-mar, a urgência da contenção é fundamental para reter a mancha do hidrocarboneto médio no interior do porto evitando o seu espalhamento na ria formosa com a maré vazante. Em resposta ao acidente, é accionado o dispositivo do Plano Mar Limpo – Plano de acção de operação de combate à poluição no mar e na costa (definido em resolução do conselho de ministros nº25/93 de 15 de Abril), de acordo com o programa provisório em anexo.

Por forma a minimizar os danos ambientais no interior do porto de Olhão, serão colocadas barreiras para contenção do derrame em dois pontos opostos do porto de pesca: um no cais das lanchas da Marinha e outro no cais do reabastecimento, com dois tipos recuperadores e todo o sistema de trasfega do hidrocarboneto recolhido

De referir que já em 2009 ocorreram duas situações reais com embarcações de pequeno porte, nomeadamente o iate “CLAIRE DYC” no rio Guadiana em 3 de Fevereiro e o iate “ZIMBRO” na marina de Olhão em 18 de Abril, em que foi empenhado com sucesso o serviço de Combate à Poluição por Hidrocarbonetos no Mar do Departamento Marítimo do Sul.(Marinha Portuguesa)

CONFERÊNCIA "AS CONTRAPARTIDAS ASSOCIADAS ÀS AQUISIÇÕES MILITARES"

Em 16 de Abril de 2010, teve lugar no Comando da Logística uma conferência presidida pelo Exmo Tenente-General Quartel-Mestre-General, integrada no ciclo de conferências da Logística, subordinada ao tema “AS CONTRAPARTIDAS ASSOCIADAS ÀS AQUISIÇÕES MILITARES”, apresentada pelo Presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas, Exmo Sr. Embaixador Pedro Manuel dos Reis Alves Catarino. (Exército)

20 de abril de 2010

Força Aérea Portuguesa irá participar na "Operação Atalanta"

Parte esta terça-feira, 20, da Base Aérea de Beja para as Seychelles, a aeronave P3P Orion da Força Aérea Portuguesa que irá participar na "Operação Atalanta" da União Europeia, que prevê o combate à pirataria no golfo de Aden e Costa da Somália.
O destacamento, composto por um total de 42 militares, será comandado pelo tenente-coronel Luís Mendes.
A aeronave irá operar preferencialmente a partir do Aeroporto Nacional de Vitoria, na Ilha de Mahé (República das Seychelles) e permanecerá em missão durante um período de quatro meses.(Fonte)

PSP comemora 127º aniversário do Comando de Vila Real‏

Na próxima quarta, dia 21 de Abril, vai comemorar-se o 127º Aniversário do Comando Distrital de Vila Real da Polícia de Segurança Pública (PSP), cujas cerimónias formais terão lugar nos claustros do Governo Civil do Distrito de Vila Real, com início previsto para as 10.30h.

Data de 21 de Abril de 1883 a Ordem de Serviço nº 1 assinada pelo Primeiro Comissário de Polícia de Vila Real, Francisco Alberto Pereira Cabral, simultaneamente Administrador do Concelho. Em Fevereiro de 1930 é feito convite às praças para fazerem parte do Posto de Polícia que seria instalado em Chaves, com uma gratificação mensal de 75$00, que seria paga pela respectiva Câmara Municipal.

Em Agosto de 1936, marcharam em diligência para a cidade de Chaves os primeiros agentes a fim de ali constituírem um Posto de 2ª Classe. No ano de 1946, é criada a Secção Policial de Chaves, sendo o seu primeiro Comandante o Tenente Eurico Augusto da Silva.

Muito embora toda a documentação existente demonstre que já existia em Vila Real, àquela data, uma força de Polícia Cívica criada no reinado do rei D. Luís, só com a citada Ordem de Serviço é possível descortinar na Polícia de Vila Real um Comando e Direcção locais, de que o actual Comando da Polícia da PSP é o legitimo herdeiro.(Fonte)

19 de abril de 2010

Conferência sobre “Política de Defesa de Angola”

No dia 27 de Abril (Terça-Feira), pelas 11h30, terá lugar no IDN em Lisboa, uma conferência sobre “Política de Defesa de Angola”, que será proferida pelo Brigadeiro Armindo Bravo da Rosa (“Kamaka”), actual Director do Instituto de Defesa Nacional de Angola. Esta comunicação, que faz parte do Ciclo de Conferencias Internacionais “Visões Globais para a Defesa”, tem o apoio da Embaixada de Angola e é transmitida por video-conferência para o IDN Porto. A entrada é livre.(IDN)

Campeonato do mundo de cães de pista 2010

O cabo Júlio Silva do Grupo de Intervenção Cinotécnico, da Unidade de Intervenção, e o seu cão particular estão presentes no Campeonato do Mundo de Cães de Pista 2010, a decorrer, de 10 a 22 de Abril, em Grsuplje, na Eslovénia.

O militar é o actual campeão nacional de pistagem e foi convidado, pelo Clube Português de Canicultura, para representar Portugal no evento.

É a primeira vez que o nosso país se faz representar mundialmente num evento deste género.(GNR)

Cerimónia de Tomada de Posse do novo Director do IESM

Teve hoje lugar, no Salão Nobre do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), a cerimónia de Tomada de Posse do novo Director do IESM, Vice-almirante Luís Manuel Fourneaux Macieira Fragoso, que substitui no cargo o Vice-Almirante Álvaro Sabino Guerreiro que passa à situação de reserva.

A cerimónia foi presidida pelo General CEMGFA, Luís Valença Pinto.(EMGFA)

CONCURSO DE ADMISSÃO À ACADEMIA MILITAR 2010/2011

Estão abertas as inscrições para os cursos da Academia Militar: Ciências Militares, Administração, Engenharias e Medicina para acesso à carreira de Oficial do Exército e da Guarda Nacional Republicana.

Mais informações em www.academiamilitar.pt ou através do nº 808 200 211.



NRP Sagres "Subindo o Chile por mares do Pacífico"

Ultrapassado o extremo sul do continente Sul-americano, a elegância da ‘Sagres’ continua a impressionar o povo chileno em vários portos.

Após a estadia na capital Magallanica, Punta Arenas, embrenhámo-nos nos labirínticos canais chilenos em direcção à histórica cidade de Valparaíso. Durante esta navegação contámos com a preciosa ajuda de dois experientes oficiais chilenos. O seu auxílio garantiu uma segurança e tranquilidade adicional, o que permitiu desfrutar da beleza natural desta inóspita paisagem.

O fotógrafo chileno Roberto Santandreu, que reside em Portugal desde a Revolução dos Cravos, também realizou connosco esta tirada. O seu embarque na “barca” prendia-se com razões profissionais. Porém resolveu chamar a si, a responsabilidade de nos iniciar nas culturas e tradições chilenas. Por ter cumprido exemplarmente esta tarefa, estamos todos profundamente agradecidos.

A navegação pelos canais durou cinco dias, ao longo dos quais visitamos: comunidades índias isoladas, as proximidades do vulcão Chaitén e a Grande Ilha de Chiloé. Por fim, na Baía de Ancud, despedimo-nos dos pilotos chilenos e rumámos ao Pacifíco.

A largada para a Regata de La Solidaridad, que unia as cidades de Talcahuano e Valparaiso, foi sendo adiada pela ausência de vento. Iniciada na manhã de dia dez de Abril, permitiu um espectáculo de velas e manobra que durou até ao final da noite. A organização decidiu não atribuir classificações mas todos os navios se bateram da melhor forma e havia o sentimento geral de se ter tido uma boa prestação.

Ancorados na Baía de Cóncon, ao norte de Valparaiso, iniciámos as acções de manutenção, que sempre precedem a chegada a um porto. Na manhã do dia treze, a população da cidade construída na encosta da cordilheira acordou com a baía repleta de velas que saíam da bruma da madrugada. Era do desfile de entrada em que foram prestadas honras militares ao Chefe do Estado-Maior da Armada Chilena. Atracados no porto, terminámos os retoques e iniciámos o intenso programa protocolar. Uns retoques finais na pintura, “puxar o brilho aos dourados” e baldear o convés, antecederam a abertura do navio ao público. O navio rapidamente ficou repleto de visitas, sedentas desta viagem no tempo.

Apesar do recente sismo do Chile, a Marinha e a organização deste evento que comemora os 200 anos do país, não quiseram deixar de presentear a população com a presença destes onze navios que dificilmente se voltarão a reunir nos tempos mais próximos. Foram seis anos de preparativos. Como demonstração de solidariedade, um grupo de voluntários da Sagres participou em trabalhos de retoques numa escola local, reparando algumas marcas deixadas pelo terramoto. Foi entregue à organização humanitária da Marinha Chilena, Blanca Estrela, as ofertas solidárias da comunidade portuguesa da Argentina e vários souvenirs da Sagres para venda na sua loja de angariação de fundos para esta causa.

Hoje, largados do porto, desfilarão todos os navios prestando honras ao Presidente do Chile e demais autoridades e agradecendo o acolhimento recebido pelas gentes de Valparaíso, cidade que, com os seus ascensores nos lembra a nossa Lisboa de onde largámos há já três meses.

Antofagasta é o próximo porto, o ultimo que a “Sagres” irá visitar neste país…




Comandante Pedro Proença Mendes(Via Correio da Manhã)

18 de abril de 2010

Ministro da Defesa Nacional na implementação do destacamento do C-295 nos Açores



O Ministro da Defesa Nacional visitou, no dia 17 de Abril, a Base Aérea Nº4 (BA4), nas Lajes, Ilha Terceira, para assistir à implementação do destacamento da nova aeronave CASA C-295M na Região Autónoma dos Açores.

O novo sistema de armas substituiu assim o C-212 AVIOCAR, que durante 32 anos operou nos Açores servindo a população deste Arquipélago. O C-295 é um avião bimotor, turbo-hélice de transporte e integra a mais recente tecnologia existente no mundo aeronáutico.

O seu compartimento de carga pode transportar, montadas, até 24 macas para a evacuação de feridos ou doentes, tendo ainda capacidade para o transporte de até 70 pessoas, ou 45 pára-quedistas completamente equipados, ou 9250 kg de carga diversa, incluindo veículos ligeiros.

A nova aeronave mais do que triplica as capacidades de carga, alcance e autonomia do seu antecessor. (FAP)

16 de abril de 2010

Entrevista com o Almirante CEMA Fernando de Melo Gomes


Correio da Manhã - Como vê os cortes do OE para as Forças Armadas (FA's) e da Lei de Programação Militar (LPM), bem como as medidas previstas pelo PEC? A operacionalidade das FA's é posta em causa? Face à crise, a opinião pública tem tido dificuldade em entender a aquisição de equipamentos militares, concretamente os submarinos ...

Fernando de Melo Gomes - A questão que me colocam é se os recursos que os portugueses põem à disposição da Marinha são suficientes. Os recursos nunca são suficientes para corresponder ao nível da missão que temos. Mas precisamos de compreender que Portugal e o mundo atravessam graves dificuldades económicas e financeiras. É preciso tomar medidas no sentido de viabilizar a recuperação das finanças e da economia nacionais. A Marinha de há muitos anos tem vindo a tratar dessa questão, optimizar os seus recursos para os utilizar com eficácia.

- Está a falar do quadro de pessoal?

- Reduzimos cerca de 30 por cento dos nossos efectivos, desde 1995, continuando a fazer as missões. O orçamento de operação e de manutenção tem-se situado numa plataforma estável.

- Mas algumas missões têm sido cortadas, designadamente, este ano, a Marinha não participa na missão NATO...

- Já lá vamos...Onde se podem derrogar alguns investimentos é na LPM. Foi determinado um corte de 40 por cento. Mas há programas que são necessários como o navio polivalente logístico, e outros que espero que, face à sua necessidade para a Marinha, não serão cancelados. Quanto aos submarinos, estes são uma opção política, de afirmação da soberania nacional nas nossas áreas de interesse. Temos de controlar o nosso mar, porque se não o fizermos outros o farão. E o mar é absolutamente fundamental. Foi ele que nos individualizou no passado e é ele que nos centraliza hoje perante os interesses do ocidente

- Numa época de grande crise, Portugal tem dinheiro para comprar e manter dois submarinos? Trata-se de um investimento de quase mil milhões de euros...

- É um investimento que tem de ser visto com o retorno que os submarinos nos darão. Segundo os estudos actuais, 17 por cento dos impostos provêm do mar; 11 por cento do emprego; 12 por cento do PIB; 90 por cento das receitas de turismo, façam as contas. O hipercluster do mar (a economia do mar) em 2025, daqui a 15 anos, significará qualquer coisa como 20 a 25 mil milhões de euros. O que daria para comprar 40 submarinos. Para não desperdiçarmos o nosso factor físico, com maior potencial de desenvolvimento, não podemos desperdiçar oportunidades. Precisamos dos submarinos, ou corremos o risco de nos tornamos um país exíguo.

- Foram encomendados 3 submarinos inicialmente, depois foram contratados 2. Será que um não chegava? Não faria mais sentido aplicar o resto da verba noutros meios?

- Não. Para termos permanentemente um submarino no mar, deveríamos ter pelo menos três. Basicamente é o que indicam muitos estudos, desenvolvidos há muitos anos, por muitas nações. E não ignorando as dificuldades financeiras que o país atravessa e que são antigas. Por isso, reduziu-se o número de três para dois. Mas essa é uma solução de contingência. E o óptimo é sempre, na nossa óptica, o inimigo do bom. Foi o que foi possível. Portugal tem de perceber que nós temos um carácter marítimo, que existe não apenas por estarmos ligados à Madeira, aos Açores. É pelo carácter do nosso povo. É certo que perdemos a competitividade ao longo de muitos anos, mas despertámos em relação a isso.

- De que forma?

- Há uns anos, a nossa costa era a costa negra da Europa porque não tínhamos controlo, sobre o que se passava na nossa costa à superfície. Não tínhamos radares instalados, designadamente para o socorro e o salvamento marítimo. No ano passado, finalizámos esse investimento, que é estratégico, em cooperação com a Marinha e o ministério dos transportes. Também temos portos competitivos, designadamente a plataforma portuária mais desenvolvida da Península Ibérica, só comparável à de Barcelona. Tudo isto exige muito planeamento, trabalho persistente e organização, para que as potencialidades do mar possam ser exploradas.

- Mas pode dar-nos uma data sobre a chegada dos submarinos a Portugal? Fala-se na existência de muitos problemas técnicos que não conseguem ser resolvidos.

- O Estado português tem de cumprir, como tem cumprido, as suas obrigações. E é essencial que a outra parte as cumpra na mesma medida e na mesma relação. Neste momento, a minha obrigação como comandante da Marinha é assegurar que os submarinos correspondem por inteiro aos requisitos técnicos, operacionais e logísticos do contrato. Para isso, tenho uma guarnição e uma missão de acompanhamento e de fiscalização desde 2004 em Kiel. Os equipamentos dos submarinos passarão por testes de fábrica, depois na sua integração por testes a cais e de mar.

- Mas têm ocorrido testes que revelam algumas falhas?

- Não são falhas. Só receberei os submarinos quando houver uma correspondência absoluta entre as especificações do contrato e o desempenho dos sistemas.

- Mas os testes ainda estão demorados?

- Não. Os testes estão a decorrer como o previsto. Os sistemas têm tecnologias absolutamente inovadoras, designadamente a propulsão e os sistemas de combate. Um investimento destes tem de corresponder totalmente às necessidades que o país e a Marinha têm.

- O preço disparou bastante em relação ao preço inicialmente contratado.

-A Marinha definiu os requisitos operacionais, técnicos do contrato. Não conheço, nem tenho de conhecer, os contratos celebrados relativamente ao financiamento.

- Foram feitos pelo poder político, sem o conhecimento da Marinha?

- A Marinha não os conhece. Eu não os conheço. O que sei é que há etapas no contrato que têm de ser cumpridas e que têm reflexos nos preços e também, certamente, nas penalidades que, eventualmente, o estaleiro terá de pagar por não cumprir determinados requisitos. Os contratos de financiamento não os conheço em detalhe e não quero pronunciar-me sobre isso.

- A Marinha exigiu requisitos técnicos contidos no contrato. E que tivessem as suas especificações técnicas todas definidas. Falou em testes. Sabemos que os de mar já foram feitos com os dois submarinos. Estão previstos testes na barra do Tejo? Que ajustamentos é que têm pedido?

- Ajustamentos não há nenhuns. O que importa é garantir que os sistemas correspondam ao que está nas especificações e, para isso, empenhamos os nossos melhores técnicos in loco.

- Mas fala-se, por exemplo, de problemas de estanquicidade nos submarinos...

-Não tenho qualquer informação. Os submarinos já mergulharam. Não entro nesses pormenores. Isso presta-se a todas as especulações possíveis.

- Mas, pelo menos, não pode adiantar uma data mais ou menos concreta sobre a chegada dos submarinos a Portugal?

- Não lhes posso dizer. Posso garantir é que não receberei os submarinos enquanto eles não corresponderem às especificações.

- Isso quer dizer, que não tem nenhuma data prevista....

- Por exemplo, em relação aos patrulhões, que são navios muito menos sofisticados, os prazos têm vindo a dilatar-se. Neste momento também estamos em testes.

- Quando os submarinos chegarem, em dois momentos diferentes, como é expectável, a dragagem da base do Alfeite estará concluída? A escola submarinista estará formada?

- Este programa arrasta-se desde 2004. Neste momento, está em fase adiantada toda a reestruturação da base do Alfeite para pudermos receber os submarinos, o que implica ter pronto as pontes-cais, o edifício da esquadrilha de submarinos, a escola, os simuladores e toda a preparação para os sistemas de armas. É um projecto complexo, que não se esgota apenas no submarino. Inclui a dragagem da base naval, que não é só para receber os submarinos mas outros navios. Os trabalhos de assoreamento começarão para a semana.

- Então ainda há muitos problemas para resolver?

-Acho que há aqui um ruído à volta dos submarinos, que me parece extremamente excessivo.

- Porquê na sua opinião?

- Na física, o ruído gera calor e o calor desperdiça energia. O problema que temos de resolver, é como é que tratamos este programa, de maneira a que ele sirva os interesses dos portugueses no mar.

- Acha que os submarinos têm servido como ‘arma' de arremesso político?

- Não comento. Há órgãos de soberania próprios para fazer essa avaliação. Também não me pronuncio publicamente sobre todas as questões ligadas à justiça. Posso apenas afirmar, que a Marinha estará sempre, por obrigação e por convicção, disponível para esclarecer tudo o que tem a esclarecer.

- Relativamente aos contratos e ao dossier das contrapartidas directas, que implicam aquisição de tecnologia ou outras mais valias para a Marinha?

- A Marinha está a fazer o que sempre fez. Quanto às questões técnicas estou pronto para as esclarecer, na medida em que a Marinha tem directa responsabilidade e co-responsabilidade nas suas definições. Agora este ruído não nos conduz ao distanciamento necessário, para resolvermos a questão, que é estratégica, que foi pensada maduramente e que teve o sufrágio de vários governos.

- Disse que por obrigação e por convicção, a Marinha irá naturalmente colaborar com a justiça...

- Já está a colaborar. Temos enviado todos os elementos que nos são pedidos. A Marinha tem de os fornecer e fá-lo-à. Neste e noutros processos. O nosso primeiro dever militar é guardar e fazer guardar a Constituição e a Lei.

- Mesmo estando reformado, qual foi o impacto do envolvimento de um almirante no dossier das contrapartidas dos submarinos? A Marinha ficou numa posição difícil perante a opinião pública...

- Tentou-se colocar a Marinha numa posição difícil perante a opinião pública.

- Mas porquê?

-Também gostava de perceber e não sei. A Marinha, como já referi, está completamente disponível para esclarecer todas as questões, junto das instâncias judiciais. Para que se encontrem os culpados, mas não para que se julguem os inocentes na praça pública. Como comandante da Marinha tenho de defender esta instituição, que é necessária aos portugueses, na qual eles se revêem. Merecemos o respeito dos portugueses, como nos os respeitamos. Quanto ao Almirante Rogério de Oliveira, ele está reformado há mais de 20 anos. Mas é um engenheiro construtor naval, reputado internacionalmente.

- Mas, então qual a relação dele com a Marinha?


- Foi o homem que desenhou as nossas corvetas, que ainda estão aí a navegar. Mas está na reforma há mais de 20 anos. E na reserva ou na reforma, as pessoas são livres de tomarem as suas opções de trabalho. Alguns dos meus colegas, quando saem do posto que eu ocupo, nas marinhas estrangeiras, são consultores das suas próprias indústrias. E ninguém lhes aponta o dedo. Aqui em Portugal é que parece que isso é uma coisa estranha. Ele é inocente até ser considerado culpado e a sua sentença transitar em julgado. Além disso, é preciso frisar que ele trabalhou externamente à Marinha e de uma forma aberta, pelo que sei.

- Houve algum inquérito na Marinha no âmbito dos submarinos?

- A propósito de quê? Nós não temos nenhum poder investigatório na Marinha, estamos numa democracia.

- Estávamo-nos a referir à PJ Militar...

- Não tenho nenhum indício que me leve a que tenham decorrido essas acções. Porque a minha obrigação e convicção, é que se isso tivesse ocorrido, imediatamente seria o primeiro a ter de o comunicar ao MP. Como tenho feito

- Se por qualquer razão, os submarinos não vierem que repercussões é que isso terá dentro do cenário que o Senhor já descreveu da defesa e fiscalização da nossa ZEE?

- Se não vierem estes, terão de vir outros. As opções estratégicas são opções de fundo, que não têm a ver com esta ou aquela opção submarina mas com a capacidade submarina no seu todo. Às vezes não temos ideia de que os submarinos são uma arma muito importante para os países que têm responsabilidades e querem ter influência nos destinos que lhes são próprios no mar. Há 42 nações no mundo, algumas de de dimensão marítima inferior à nossa, que têm submarinos.

- Quais, por exemplo?


- A Argélia tem quatro, a Bulgária tem um, a Colômbia tem quatro, a Grécia tem 14, a Noruega tem seis, o Peru tem um, a Holanda tem quatro e os traficantes de droga também têm alguns...Temos de nos situar nestas realidades, não podemos pensar que os submarinos são de facto qualquer coisa de estranho em relação às necessidades que temos, para defender os nossos interesses e para preservar o maior potencial físico que o país tem.

- Mas as nossas obrigações com as alianças militares a que pertencemos, nomeadamente com a NATO, obrigam-nos a possuir um determinado número de equipamentos?

- Posso dizer, que a mais elevada prioridade no requisito da capacidade submarina está posta pela NATO em Portugal. De qualquer modo, a questão estratégica que nós temos é, de defender os nossos interesses. E para isso é que servem de facto os submarinos. As alianças são importantes, mas são supletivas em relação às nossas próprias necessidades.

- As tripulações que estão na Alemanha ficarão lá até quando? Trazem os submarinos para Portugal?

- A guarnição ficará o tempo que for preciso. Vai fazer os testes juntamente com os nossos técnicos sobre determinados sistemas muito sofisticados. A nossa missão de acompanhamento e fiscalização vai ser reforçada com as pessoas que têm maior qualificação, para fazer as análises que são necessárias. A tripulação está lá em treino e a acompanhar os testes. Trará os submarinos quando chegar a altura de trazer. Sabem há quanto tempo temos submarinos? Desde 1912. Passaram a Primeira República com todas as dificuldades então existentes, a Ditadura, e a Democracia.

- Falando de equipamento, o programa dos patrulhas não está muito atrasado? Também devido a responsabilidades da própria Marinha?

- Portugal tem de ter uma capacidade de construção naval militar residente no país.

- Privada ou pública?

- Como cidadão tenho as minhas ideias, mas não me vou pronunciar sobre o mérito das opções. Acredito é que temos de ter a nossa própria capacidade de construção e reparação naval e que estas têm de ter um mercado. Se sabemos construir navios militares, também saberemos fazer navios mercantes, etc. Desde o primeiro dia em que me sentei aqui, a 28 de Novembro de 2005, tudo tenho feito para que essa capacidade se mantivesse em Portugal. Temos um atraso grande na concretização de programas como os patrulhas, mas julgo que o primeiro sairá do estaleiro nos próximos meses.


"A NOSSA TAXA DE SUCESSO É DAS MELHORES DO MUNDO"

Ainda no capítulo dos meios, existe alguma razão especial, este ano, para explicar que estejam a ocorrer tantos acidentes no mar?

- As coisas têm a amplificação que têm. A nossa taxa de sucesso em termos de busca e salvamento marítimos é das melhores do mundo. No ano passado, a nossa percentagem de sucesso rondou os 96% e a da Guarda Costeira dos EUA foi da ordem dos 92 por cento. Em Portugal, não somos maus em tudo. Ninguém como eu, que sou um homem do mar, e passei 25 anos da minha vida no mar, lamenta mais esses acidentes. Ainda há um longo caminho a percorrer, mas já se adiantou alguma coisa.

- Mas não existe um número excessivo de entidades com responsabilidades no mar?

- Essa é uma norma de todos os países democráticos. Mas foi dado outro passo muito importante com o decreto lei 86 de 2007, que instituiu o Centro Nacional Coordenador Marítimo, junto ao nosso Comando Naval, e que procura conjugar os esforços de todas as entidades com responsabilidades no mar. Há alguns anos, pensou-se em criar um ministério do Mar, que nunca funcionou. É preciso planear a acção, fazer coordenação e rentabilizar os meios.

- Que conselhos pode dar aos homens do mar, aos pescadores, para evitar estes acidentes?

- Vamos fazer uma campanha com o ministério da Agricultura e Pescas e com os Pescadores, e muitas outras entidades - tal como fazemos para as praias -, para sensibilizar os pescadores e as restantes entidades para a necessidade da segurança no mar. Vamos editar um folheto com a participação de todos, em que daremos a nossa visão sobre a forma de minimizar os riscos. Andar no mar é uma profissão perigosa. O mar é um elemento estranho às pessoas. E não perdoa. É como as oportunidades e a palavra.

- Mas, por exemplo, os pescadores terem de recorrer a telemóveis para pedir socorro é no mínimo ridículo...

- No mar não há caminho para amadores e não existindo esse caminho as pessoas têm de, aos poucos, mesmo que tenham um grande conhecimento local do mar, de ser profissionais e ter a sensibilidade para adoptar novos métodos. que existem e salvaguardam as suas próprias vidas. É preciso fazer investimento. Mas nada paga a perda de uma vida.

- Comunga da ideia do ministro da Agricultura, que os nossos pescadores não sabem lidar, não têm formação adequada para manejar os novos instrumentos, nomeadamente os fatos de salvamento?

- Não quero comentar. Admiro profundamente as pessoas que andam no mar, conheço o ambiente. Deixava isso para as suas próprias associações, para os armadores, no sentido de se profissionalizarem, cada vez mais, e na modernidade.


"O MAR TEM UM GRANDE POTENCIAL POR EXPLORAR"

- Voltando à relevância da economia do mar. A nossa plataforma continental pode chegar às 350 milhas. A Marinha está preparada para os desafios que isso implica? Têm os meios suficientes nesse sentido?

- Quando falei sobre o principal potencial físico do país, refiro-me muito particularmente ao programa, que é estratégico, para o qual a Marinha tem contribuído com conhecimento, técnicos do Instituto Hidrográfico, com os navios hidrográficos empenhados em cerca de mil dias, equipados com o que existe de mais moderno em termos de material - o D. Carlos e o Gago Coutinho. Empenhámo-nos nesse apoio à Comissão para a Extensão da Plataforma Continental. Segundo algumas estimativas, a área que vamos acrescentar, situar-se-à em cerca de 40 vezes o nosso território nacional. E aí existe todo um potencial que ainda carece de análise e exploração. Mas, o mar não paga dividendos imediatos. Tem de se investir. Estamos a analisar também as repercurssões em termos de equipamento e de meios de fiscalização, etc, que teremos de dispor para assumir essa enorme responsabilidade.

- E é isso que o leva a defender a opção marítima para o País?

- Isto é um projecto que começa no conhecimento, temos de ter técnicos preparados. Para isso necessitamos de dar formação. Depois temos de ter meios para os técnicos utilizarem no mar, para assim conhecerem o que lá existe. É o que estamos a fazer agora. Depois temos de ter meios para impor a lei nessas áreas que estão na nossa jurisdição. Tudo isto é um trabalho para muitos anos. Não basta termos recursos se não os podermos utilizar. Isto é o futuro. As pessoas não têm a ideia sobre a nossa dependência do mar. A dependência energética: 100 por cento do petróleo que chega a Portugal vem por via marítima; 60 por cento do gás também. Vem para os portos de Leixões e Sines. Gastamos 350 mil barris de petróleo por dia, o que equivale a mil toneladas. Se não chegar todos os dias um petroleiro a Sines ou a Leixões, quando se esgotarem as nossas reservas, o país pára. 70 por cento do nosso comércio ainda hoje se faz por mar. A UE está empenhada nas auto-estradas marítimas para reduzir a poluição provocada pelo transporte terrestre.

- Mas também está empenhada nos TGV's e nas energias renováveis...

- Setenta por cento do comércio da UE passa pelas nossas águas. Como não há uma cultura de rigor estatístico e de divulgação, as pessoas não sabem. Sou um grande entusiasta do retorno de Portugal ao mar, numa visão democrática das coisas. O retorno não como um slogan político, mas como uma possibilidade de desenvolvimento do nosso País.

Paula Serra/Miguel Alexandre Ganhão (C.M)

Apresentação da Estratégia para a Base Tecnológica e Industrial de Defesa

No dia 15 de Abril, o Ministro da Defesa Nacional, Augusto Santos Silva, acompanhado pelo Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, pelo Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando Medina, pelo Director-Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa, Vice-Almirante Viegas Filipe e pelo Embaixador Pedro Catarino, Presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas, apresentou a Estratégia de Desenvolvimento da Base tecnológica e industrial de Defesa, em conferência de imprensa no Ministério da Defesa Nacional.(MDN)

»» Estratégia de Desenvolvimento da Base Tecnológica e Industrial de Defesa

Submarinos "são mais baratos" que fragatas

Submarinos como os que Portugal adquiriu custam 300 milhões de euros, metade de uma fragata da classe Vasco da Gama, informou ontem o comandante da esquadrilha de submarinos da Armada.

O capitão-de-mar-e-guerra Gouveia e Melo, que assistia a um debate organizado pelo Instituto Amaro da Costa sobre "Para que servem os submarinos?", adiantou que "uma fragata, em operação e manutenção, custa três vezes" mais que um submarino. "Se é pe-lo preço, então não teríamos fragatas", adiantou, aludindo às críticas a esse programa pelos valores envolvidos (cerca de mil milhões de euros por dois navios, parte dos quais resultantes do modelo de pagamento).

Gouveia e Melo precisou depois, ao DN, que um submarino como o Tridente ronda os 300 milhões de euros, enquanto uma fragata custa cerca de 600 milhões.

O almirante Vidal Abreu (antigo comandante da Armada) historiou os 17 anos de evolução do processo (em vez dos habituais 10, noutros países), enquanto o vice--almirante Reis Rodrigues (ex-n.º 2 do ramo) reafirmou o "papel único" dos sub no "controlo do mar" e na "defesa dos interesses" lusos.(DN)

50º aniversário do Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE)

Cinquenta anos após a sua criação, o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), em Lamego, continua a atrair muitos jovens que sonham pertencer a esta unidade de elite, mas muitos são também aqueles que acabam por desistir.

Numa entrevista à agência Lusa a propósito do 50º aniversário do CTOE, que hoje se comemora, o seu comandante, coronel de infantaria Diogo Sepúlveda Velloso, mostrou-se convicto de que 'é muito fácil ser das Operações Especiais, basta querer'.

Isto porque, explicou, além da capacidade física, são necessárias 'uma capacidade de discernimento e uma força de vontade que permitam ultrapassar as dificuldades da formação e depois do treino operacional'.

Muitos não as têm e, por isso, ainda que o CTOE reúna 'um capital de voluntários bastante elevado', tem também um grande número de desistências.

'Hoje a juventude não encaixa bem no perfil dos desafios, da vontade e do ultrapassar. Há um facilitismo quase militante na sociedade ocidental e essa é a grande dificuldade e o grande problema dos jovens', considerou.

Na opinião de Sepúlveda Velloso, os jovens 'quando enfrentam rigor, disciplina' demonstram dificuldades em perceber 'o que é o altruísmo, a entrega gratuita a um bem comum e a um objetivo comum da eficácia de um grupo'.

'Vê-se que as pessoas vivem isoladas e têm muita dificuldade em ultrapassar a barreira do individual para o coletivo', contou, acrescentando que isso leva a muitas desistências, nomeadamente logo nos primeiros períodos, em que a formação é idêntica em todo o Exército.

Segundo o comandante do CTOE, os jovens desistem 'por coisas tão simples como terem horários, estar frio, porque a namorada ligou' ou mesmo por terem de andar vestidos todos da mesma forma.

No ano passado, por exemplo, cerca de 600 jovens manifestaram vontade de integrar as Operações Especiais mas depois aparecerem pouco mais de cem à porta do quartel.

'Desses, eu diria que dos que vieram da vida civil chegam ao final e serão graduados em Operações Especiais cerca de 40', estimou.

Os que conseguem enfrentar as dificuldades iniciais, têm depois em Lamego uma vida 'longa e preenchida', garante Sepúlveda Velloso.

Isto porque a unidade faz por ano, em média, um total de 23 exercícios, 15 dos quais na área da formação e mais oito de dimensão nacional ou internacional.

O responsável explicou que o CTOE está 'em estado de prontidão para interesses nacionais relativamente elevado' e tem vindo a integrar todas as NATO Response Force (NRF) desde a sua origem.

Explicou que, neste momento, a unidade de Lamego tem vários militares espalhados pelo mundo, nomeadamente um na componente de Operações Especiais do Afeganistão, uma equipa sniper junto da Quick Reaction Force que foi para o Afeganistão com os Comandos e o destacamento de Operações Especiais junto da força que está no Kosovo.

O CTOE participa também em missões de cooperação técnico-militar em Moçambique, no Centro de Formação das Forças Especiais, e no projeto dos Comandos da Brigada de Forças Especiais de Angola, acrescentou.(Lusa)

14 de abril de 2010

Quartel do Carmo abre as portas ao público

A Guarda Nacional Republicana, no âmbito das comemorações do seu 99º aniversário, com o apoio da Comissão Nacional para as comemorações do centenário da Republica, abre pela quarta vez consecutiva as portas do Quartel do Carmo ao público, com uma exposição, patente entre os dias 17 de Abril e 4 de Maio das 10:00 às 18:00 horas, alusiva ao tema “ A Guarda e a Republica”.

Ao longo de um percurso que se inicia no período da crise de 1383-1385 e se prolonga até à actualidade, com particular destaque para a instauração da República (1910) e para a Revolução de 25 de Abril de 1974, os visitantes são convidados a realizar uma viagem que pretende dar a conhecer o edifício, a sua história e o seu património, podendo participar nas diversas actividades de carácter lúdico programadas, como por exemplo interacção com mascotes, cães e cavalos, passeios em charrete e volteios a cavalo.

Entre os pontos altos da exposição contam-se a circulação nos espaços conventuais criados por D. Nuno Álvares Pereira, nos espaços onde se negociou a rendição e transmissão do poder em Abril de 1974, a subida à varanda sobre o Rossio, onde se pode ver uma das melhores panorâmicas sobre o coração da capital e a descida à cisterna subterrânea.

Para o público escolar, em particular para alunos dos ensinos básico e secundário, a organização disponibiliza um circuito de visitas guiadas que podem ser agendadas através do endereço: exposição@gnr.pt

Aos sábados, domingos e feriados o horário é das 10:00 às 19:00 horas.(GNR)

COMEMORAÇÕES DO DIA DA BRIGADA MECANIZADA

No dia 09 de Abril de 2010, comemorou-se no Campo Militar de Santa Margarida o 32º Aniversário da criação da Brigada Mecanizada (BrigMec).

A Cerimónia militar foi presidida por S. Exa. o Chefe do Estado Maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, tendo sido as forças em parada constituídas por todas as Unidades da BrigMec, incluindo o 1º BIMec/KFOR que recentemente voltou ao Território Nacional, após ter cumprido a sua missão como Força Nacional Destacada, no Kosovo e também a UnEng 8/UNIFIL que se encontra em fase de aprontamento para desempenhar a sua missão no quadro das Nações Unidas no território do Líbano.

Todos os convidados, tiveram ainda oportunidade de assistir a uma demonstração de capacidades do Carro de Combate LEOPARD 2 A6, bem como visitar uma pequena exposição, no Ginásio da BrigMec, centrada no último ano de actividades da brigada e suas unidades.

Do programa ainda constou, no dia 20 de Março de 2010, a realização do IV Troféu Atoleiros em Golfe, que decorreu no Golden Eagle em Rio Maior e como é tradicional por esta altura, no dia 31 de Março de 2010, realizou-se a Prova de Estafeta “D. Nuno Álvares Pereira 10”, que tem uma extensão superior a 90Km e que se desenvolve entre a localidade de Atoleiros e a Brigada Mecanizada. (Exército)

COMEMORAÇÕES DOS 100 ANOS DO NASCIMENTO DO MARECHAL ANTÓNIO DE SPÍNOLA

O Regimento de Cavalaria Nº3 (RC 3) em Parceria com a Câmara Municipal de Estremoz, Homenageou no dia 13 de Abril de 2010, o Marechal António de Spínola.

Esta homenagem pública, pretendeu assinalar os 100 anos do seu nascimento em Estremoz, em 11 de Abril de 1910, o comando da primeira unidade de Escalão Batalhão mobilizada no RC 3 para a “Guerra do Ultramar”, o Grupo de Cavalaria 345 e lembrar o grande militar que foi o Marechal Spínola, durante o tempo em que serviu a Cavalaria, o Exército e as Forças Armadas.

Para além das Cerimónias Militares evidencia-se o desfraldar de uma lápide alusiva ao centenário, na casa onde nasceu e a inauguração de uma exposição temática alusiva à vida do Marechal no RC 3.

Estiveram presentes várias altas individualidades militares e civis, que muito dignificaram o evento, destacando-se o Chefe do Estado-Maior do Exército General José Luís Pinto Ramalho, que presidiu às Comemorações. (Exército)

Recolha de cartas portuguesas escritas em ambiente de guerra (1900-1974)

Se guarda em sua casa cartas particulares escritas em ambiente de guerra, emigração, prisão ou exílio e deseja que elas sejam dignificadas enquanto objecto de conhecimento, por favor contacte os investigadores do projecto FLY 1900-1974 (Cartas Esquecidas).

Este projecto pretende estudar e publicar uma amostra de 2.000 cartas pertencentes a esse universo. Assim nascerá um arquivo digital de correspondência privada do século XX cujos exemplares serão estudados nas perspectivas da linguística e da sociologia.

A equipa de investigadores pertence ao Centro de Linguística da Universidade de Lisboa (CLUL) e ao Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES/ISCTE/IUL) e garante todo o sigilo e confidencialidade exigíveis na utilização de dados pessoais.(Exército)

Contactos:

Centro de Linguística da Universidade de Lisboa

Avenida Professor Gama Pinto, 2, 1649-003 Lisboa

Telefone: 217904957

Fax: 217965622

Email: fly@clul.ul.pt

13 de abril de 2010

Lisboa acolhe exposição sobre a participação portuguesa em missões de paz da ONU

O Forte do Bom Sucesso e Museu do Combatente (junto à Torre de Belém, em Lisboa) acolhe até 18 de Julho, a exposição de fotografia interactiva «Missões de Paz, Um Olhar de Flash», organizada pela Liga dos Combatentes, em parceria com o CAVE (Centro de Audiovisuais do Exército), e o apoio do Comando de Logística do Exército Português, do Exército Português e da Novabase.

A mostra pretende dar a conhecer pormenores da participação de Portugal nas forças de implementação de Paz, desde a década de 90 e assume-se essencialmente como “um flash, fotográfico, com suporte audiovisual onde se pode ver e apreciar particularidades das realidades e operacionalidade das Forças Armadas Portuguesas, que de certeza estão preservadas na memória patriótica de cada português”.

O público tem a oportunidade de observar momentos das intervenções e participações de Portugal nas Missões de Paz e Humanitárias a cargo das Nações Unidas em Angola, Bósnia, Kosovo e Timor. “Esta exposição fotográfica demonstra não só a presença de Portugal nas Forças Internacionais sob a égide das Nações Unidas, como a integração e relacionamento das Forças Portuguesas com as populações locais”, refere uma nota divulgada pela Liga dos Combatentes.
(Fonte)

12 de abril de 2010

Ministério deixa cair as 33 'Pandur' com canhão 105

Pedido para adaptar 10 das 240 viaturas com um canhão de 105 mm 'mata' opção de compra avaliada em 140 milhões de euros.

O Ministério da Defesa requereu a adaptação de 10 das 240 viaturas blindadas de oito rodas (8x8) Pandur do Exército para receber um canhão de calibre 105 mm, soube o DN junto de fontes ligadas ao programa.

O pedido parece significar que o Ministério da Defesa desistiu da opção de compra das 33 Pandur 8x8 equipadas com canhão de 105 mm, a qual impunha um investimento adicional de 140 milhões de euros a um projecto de 260 viaturas (20 das quais anfíbias, para a Marinha) que custou 360 milhões de euros.

O Exército, aparentemente desconhecendo a instrução dada ao fabricante (a empresa austríaca Steyr), reafirmou há dias que o programa dessas viaturas blindadas de oito rodas é composto por "240 mais 33" Pandur .

O Ministério da Defesa escusou-se a responder às questões do DN sobre o assunto, limitando-se a dizer que "as questões relativas à execução dos programas militares em curso - que possam decorrer da decisão política de redução em 40% do valor projectado, no quadro da Lei de Programação Militar para o período 2010/2013 - serão consideradas também em sede de revisão" desse diploma.

A aquisição das Pandur 8x8, do fabricante austríaco Steyr (controlado pela norte-americana General Dynamics), foi assinado em 2004 pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas. O programa envolve contrapartidas de 516 milhões de euros para a economia portuguesa, cujo cumprimento está atrasado.

No total, o programa para o Exército inclui 240 Pandur 8x8 em 12 versões diferentes (transporte de pessoal, engenharia, ambulância, posto de comando, informações, etc). O ramo já recebeu 120 dessas viaturas, em sete versões diferentes. Porém, só 12 (e da mesma versão) o foram a título definitivo, pois todas as outras apresentam defeitos de origem que têm de ser corrigidos.

Voltando ao pedido feito à Steyr pela Direcção-Geral de Armamento: segundo as fontes do DN, o documento indicava especificamente a adaptação de 10 Pandur para uma torre com o canhão de 105 mm fornecido pela empresa italiana Oto Melara - a qual realizou, em meados de 2008, testes de fogo e estabilidade no Campo Militar de Santa Margarida.

Os mesmos testes, com a torre da empresa belga CMI Defense (na foto), foram feitos no mesmo local em Dezembro de 2007.

Segundo os dados disponíveis, a torre belga CT-CV é significativamente superior à italiana Hitfact em termos tecnológicos e operacionais (e mesmo de recursos humanos, pois só necessita de dois militares para operar contra três do modelo da Oto Melara). Além de ter um maior ângulo de tiro, também usa um carregador de munições automático, o que permite dispensar o terceiro atirador.

Face ao silêncio do Ministério da Defesa, admite-se que a opção tenha por base a diferença de preços entre um e outro modelos ou dos benefícios em matéria de contrapartidas propostas pelos concorrentes italiano e belga.

Neste capítulo, a hipótese de fabrico das torres em Portugal - visando o mercado de exportação - já esteve na mesa das negociações.(DN)

Qualifica - Feira de educação, formação, juventude e emprego

Realiza-se de 15 a 18 de Abril na Exponor – Feira Internacional do Porto, a “Qualifica - Feira de educação, formação, juventude e emprego", com o tema “O Universo Fantástico – Rumo ao Futuro”.


A “Qualifica” contará com a presença do Ministério da Defesa Nacional, através da Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar, e dos três ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), sendo esta uma excelente oportunidade para desenvolver actividades lúdicas com as Forças Armadas e conhecer as potencialidades da carreira militar.

Actividades:

. Marinha
Piscina de Mergulho, Tenda de Airsoft, material dos Fuzileiros e da Autoridade Marítima e Carrinha de Divulgação do Centro de Recrutamento

. Exército
Torre Multiactividades (Slide, Escalada e Rappel)

. Força Aérea
F-16
Demonstração cinófila

O horário da feira é das 10h00 às 19h00.

Se estiver interessado em visitar a "Qualifica", imprima o convite, dirija-se ao balcão de check-in na Exponor e troque-o por uma entrada gratuita na feira.

-Convite para a feira "Qualifica"
(Marinha Portuguesa)

Força Aérea Portuguesa - Imagem do Mês (Abril 2010)

Cerimónias Comemorativas do Dia do Combatente na Batalha


Comemorou-se, no dia 10 de Abril, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, o Dia do Combatente e 92º aniversário da Batalha de La Lys. Após as honras militares e o desfile das forças em parada foram colocadas coroas de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido na Sala do Capítulo.

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, presidiu às cerimónias, onde proferiu um discurso alusivo à efeméride. Estiveram também presentes o Ministro da Defesa Nacional, O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os Chefes dos Ramos.(MDN)

11 de abril de 2010

Exército Português “alicia” jovens para as suas fileiras

O Exército Português tem aberta inscrições até ao próximo dia 22 de Abril para o preenchimento de 395 vagas para Oficial e Sargento em regime de voluntariado e contrato.

Em declarações à Rádio Pax, o Coronel Fernando Figueiredo, Comandante do Regimento de Infantaria n.º 3 de Beja, disse à Rádio Pax que “têm havido muita procura nestas áreas, em particular de jovens com mais habilitações académicas, até porque o mercado de trabalho está difícil”. Ao mesmo tempo, Fernando Figueiredo espera que “venham a ser seleccionados os melhores” para que seja mantida “a eficácia do Exército”.

Recorde-se que, 173 destas vagas destinam-se a jovens com licenciatura e as restantes 222 para aqueles que detenham o nível de ensino secundário.

As inscrições estão abertas até ao dia 22 deste mês. Para obter mais informações pode consultar o site oficial do Exército Português, em www.exercito.pt , o Diário da República ou entrar em contacto directo com o R.I.3.(Pax)

10 de abril de 2010

Qualidade das Forças Armadas "não se compadece com soluções milagrosas"

O Presidente da República, nas cerimónias comemorativas do dia do Combatente e do 92.º aniversário da Batalha de La Lys, aproveitou o momento e os ensinamentos do passado para afirmar que a derrota na Flandres serviu "para retirar ilações que nos permitem melhorar e evitar futuros desaires".

Cavaco Silva disse que "o instrumento militar obriga a uma preparação complexa, prolongada e exigente em termos de qualidade dos seus quadros e de equipamentos que não se compadece com soluções milagrosas de curto prazo".
A participação portuguesa na I Grande Guerra, destacou Cavaco Silva, ficou marcada pela preparação em três meses de um corpo do exército e pelo abandono do Corpo Expedicionário Português no teatro de guerra.

Hoje, na Batalha, o Presidente da República lembrou os combatentes que morreram na I Grande Guerra.

"Importa pois lembrar La Lys como um sério alerta para que Portugal apoie sempre de forma coesa os seus soldados no cumprimento das missões que lhe são atribuídas".

"A responsabilidade de enviar militares para a guerra implica que lhes proporcione as melhores condições para o sucesso", disse Cavaco Silva, o que implica "uma unidade de esforço na acção política e uma retaguarda militar sólida, sem as quais o emprego das Forças Armadas não é eficaz nem democraticamente aceitável". (Rtp)

Dia do Combatente

A Liga dos Combatentes e as Associações de Combatentes vão comemorar o Dia do Combatente a 10 de Abril, evocando a data do dia do Combatente (09ABR), 92.º Aniversário da Batalha de La Lyz e o 74.ª Romagem ao Túmulo do Soldado Desconhecido, na Sala do Capítulo, no Mosteiro da Batalha.

9 de abril de 2010

Lembrar batalha de La Lys

A Batalha de La Lys aconteceu entre 9 e 29 de Abril de 1918, no vale da ribeira da La Lys, na região da Flandres. A batalha marcou a participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial. O exército alemão provocou uma pesada derrota às tropas portuguesas.

A frente de combate distribuía-se por 55 quilómetros, entre as localidades de Gravelle e Armentières, guarnecida pelo 11.° Corpo Britânico, com cerca de 84 mil homens, entre os quais a 2ª divisão do Corpo Expedicionário Português, constituída por cerca de 20 mil homens, comandados pelo general Gomes da Costa.


Encontraram na batalha oito divisões do 6.º Exército Alemão, com cerca de 55 000 homens comandados pelo general Ferdinand von Quast. As tropas portuguesas, em apenas quatro horas de batalha, perderam cerca de 7500 homens entre mortos, feridos, desaparecidos e prisioneiros. (RTP)

Força Aérea 'invade' Faro

Engenheiros de Aeródromos tomaram conta de terreno frente ao Teatro das Figuras. Objectivo: aprontar o espaço para receber as comemorações oficiais do Dia de Portugal.

As obras estão a ser efectuadas por máquinas e militares da Direcção Geral de Engenheiros de Aeródromos da Força Aérea Portuguesa (DGEAFA), apurou o Observatório do Algarve no local.

Os trabalhos destinam-se a nivelar os terrenos para que possam receber a parada militar do Dia de Portugal, que este ano será realizada em Faro, segundo indicação do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, que designou a capital algarvia como sede das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas”.

O chefe de Estado nomeou António Barreto como presidente da “Comissão Organizadora das Comemorações”.

Não é invulgar que seja a Força Aérea a realizar operações de nivelamento de terras, uma vez que os oficiais Engenheiros de Aeródromos da Força Aérea "realizam estudos técnicos, projectos e suas componentes, construção e manutenção na área de engenharia civil, das infra-estruturas aeroportuárias militares, incluindo a documentação inerente à realização de concursos e consultas para empreitadas e a sua fiscalização", pode ler-se no site da Força Aérea.

Segundo a Força Aérea, os mesmos militares "podem colaborar e desenvolver projectos de investigação autónomos ou em cooperação com entidades nacionais ou estrangeiras".

Recorde-se que a propósito da Comemoração do Dia de Portugal em Faro, o presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia, afirmou que "quer ter a cidade limpa e conta com o envolvimento da população e das entidades locais" nas comemorações oficiais, que contarão com dois banquetes envolvendo mais de 200 elementos do Corpo Diplomático (residente e não-residente), entre muitos outros convidados

Sublinhando que a cidade vai funcionar como "montra" durante os dias 9 e 10 de junho, o líder da autarquia lembrou que a realização daquele evento em Faro "impõe muito trabalho a todos".

"Quero lançar um desafio ao orgulho dos farenses e pedir-lhes para ter a cidade limpa, pintada e caiada", referiu, lembrando que as imagens da cidade vão ser altamente difundidas através da imprensa.

O presidente da Câmara de Faro disse querer envolver escolas, artistas e associações culturais no espírito das comemorações, adiantando que nos dias anteriores às comemorações terão lugar várias festas e eventos na cidade.(Fonte)